Gostaria de saber como eu iria morrer, eu não haveria medo da minha própria tristeza, ainda mais quando se quer sofrer. Na escola, o preconceito era indescritível! Eu era considerada uma emo, sempre sozinha e com pena de min mesmo. Preconceito Enfático e infantil.Eu sentava na última classe da sala c/ 80 pessoas, numa escola pública,vendo anarquias perante meus olhos.Eu nunca olhava,tentava fechar os olhos p/ esquecer tudo aquilo que passava sobre a minha volta.Eu lia muito e sempre na minha,não queria mais um problema pra min,uns me chamavam de bruxa e outros não se enganavam de dizer que eu desejava a morte como parte de minha vida indesejável.Na verdade eu havia muitos problemas mas, nem metade deles eu saberia resolver,tudo era questão de tempo e dependente de outras pessoas que compartilhavam comigo esse sentimento desprezível que agora que acabara de revelar: o amor.Eu tinha depressão,meu pai me odiava,era emo ou nem queria ser mais já eu me chamava assim por costume, me cortava e eu sentia uma saudade, um sofrimento que nem eu sabia de onde vinha,na verdade eu achava que no meu

   jogo de cartas havia uma carta faltando,só não sabia qual era, será que eu guardava alguma na manga e não sabia?

Eu chegava em casa antes de todos e me trancava no quarto e saía de casa antes de todos de manhã, se eu não sumisse, meu pai sumia com a minha alma.Eu não sei mais o que sentia: saudade,tristeza,ódio, solidão, na verdade eu sentia um pouco de todos.