Reencontro Versão Emma escrita por AP


Capítulo 1
Unico




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Quando Emma abriu a porta e deparou-se com Archie soube que havia cometido um grande erro. Acusara Regina injustamente. Respirou fundo antes que o pânico tomasse conta de si, precisava encontrar Regina. Logo. Já se preparava para sair quando seu telefone tocou. Um dos anões que estava de guarda próximo às fronteiras havia visto Gold e Bella próximo dos limites da cidade e que Gold havia cruzado a linha que separava StoryBrook do resto do mundo. Temendo que algo ruim pudesse acontecer resolveu ir até lá, fazendo uma parada para apanhar David e Mary Margareth.

Quando chegou ao local a cena era caótica. Bella havia sido baleada e Hook, ela reconheceu o pirata de Fairy Tale, atropelado. Seu atropelador jazia inconsciente dentro do carro.

“Merda!” pensou.

Providenciou o socorro para os três feridos e seguiu para o Hospital, tendo seus planos de procurar por Regina cancelados por hora. Quando os ânimos esfriaram Emma usou sua maior expressão de impassibilidade e foi interrogar Hook. Se ele soubesse de Cora talvez soubesse algo de Regina. Saiu de lá frustrada e aborrecida. Além de não saber onde estava Cora ainda fizera graça com a cara dela.

“Minhas costelas estão quebradas, mas outras partes do meu corpo permanecem intactas, amor.”

“Idiota!” Emma pensou e não resistiu em causar-lhe um pouco de dor.

Como ela poderia querer outro corpo sob o seu quando havia conhecido o paraíso nos braços de Regina? Suspirou desolada talvez nunca mais voltasse para lá.

“Onde esta você Regina?” suspirou desolada.

Algumas horas depois da festa de comemoração ao seu retorno terminar, Emma caminhava pelas ruas de StoryBrook sem rumo certo. O sono não havia chegado e ela decidira fazer uma ronda a pé mesmo. Seus pensamentos voltaram-se par Regina. Ela estava linda naquela noite. Linda, porém solitária. Ninguém havia acreditando que ela estava realmente disposta a se redimir. Emma acreditava. Ela soube no momento em que saíra daquele poço que algo havia mudado. Quando seus olhos encontraram os olhos chocolates soube que sentira falta dela. Mais do que gostaria de admitir. E quando ela soltou um singelo:

“Bem vinda de volta”

Teve que agarrar-se mais a Henry. Tudo para não agarra-la ali mesmo e roubar-lhe a boca em um beijo apaixonado.

Não resistiu em convida-la para a festa. Sua desculpa era a que ela tinha sido a responsável por trazê-las de volta, mas no fundo Ema sabia que era simplesmente para desfrutar de sua companhia. Mesmo que de longe. Seu coração encheu-se de alegria quando os olhos de Regina iluminaram-se e o sorriso que ela havia lhe dirigido foi o mais lindo e sincero que ela já havia visto, e faria tudo para vê-lo outra novamente.

Ao deixar a mansão Emma encontrou Henry para juntos escolherem o prato que levariam a festa. Emma decidiu fazer a sua especialidade.

“Tacos.”

“Tacos? Minha mãe adora tacos.”

“Regina?”

“Sim.”

 Por alguma estranha razão Emma esforçou-se mais do que o necessário para prepara-los. Tinham que estar perfeitos.

Quando Regina adentrou o Granny’s aquela noite, Emma teve vontade de colocar-se a frente dela e receber os olhares fulminantes que lhe era dirigido, e fez um esforço quase sobre humano para não demonstrar irritação ao ser questionada sob a presença da rainha por David e Mary. Defendeu-a firmemente. e a defenderia com unhas e dentes se fosse preciso.

Regina estava de saída quando Emma percebeu sua solidão e foi até ela no intuito de fazê-la ficar mais um pouco, mas não consegui e quase discutiram por causa de Henry. O menino ainda era um assunto delicado para elas. Mentiu descaradamente para ela quando disse que havia convidado-a por causa de Henry. Percebeu o desapontamento nos seus olhos e quis desmentir-se. Mas seu orgulho era maior. Da janela da lanchonete viu-a ir-se embora.

Suas pernas traiçoeiras a levaram para frente da mansão naquela madrugada. Parou observando que a luz do quarto de Regina estava ligada e podia ver a silhueta da mulher andando de um lado a outro no quarto. Sem saber como se viu tocando a campainha. Não sabia o que diria o que faria, sabia apenas que precisava vê-la.

Quando a porta se abriu deparou-se com uma Regina vestida em um curto baby-doll de seda. As pernas bem torneadas a mostra e o colo com seios fartos pedindo para serem tocados e finalmente a boca carnuda aberta em surpresa. Qualquer resquício de razão evaporou de sua mente ao presenciar esse quadro. Só pode então roubar-lhe a boca num ardente beijo.

“Eu não posso mais resistir Regina!”

 Esperou que a mulher a rejeitasse e a colocasse para fora dali a ponta pés, mas quando percebeu que nada disso aconteceria tomou-lhe a boca novamente. Desceu as mãos para o bumbum bem feito e apertou-lhe com vontade. Regina afastou-se por milésimos de segundos apenas para tomar impulso e com um saltito passar as pernas sob a cintura de Emma ficando “montada” sob a loira e voltando a beija-la. Emma a levou para o quarto e amaram-se a noite toda.

Já era dia quando seu celular tocou despertando-a. atendeu o mais rápido que pode para não despertar a sua morena. Era Henry. Tinha que leva-lo até o ponto de ônibus da escola. Vestiu-se e antes de sair depositou um beijo cálido nos lábios de Regina.

“Eu te amo” sussurrou ao sair.

Se Emma soubesse que sua vida se transformaria num inferno quando deixou o quarto da sua Rainha teria ficado ali para sempre.

Archie havia sido morto durante a noite e a culpa recaíra sob Regina. Durante o interrogatório fez tudo oque estava ao seu alcance para defendê-la. Viu a tristeza em seu olhar ao ouvir a acusação e seu coração se apertou e ela odiou-se por isso. Daria tudo para tirar a tristeza daqueles olhos e enche-los com o brilho da noite passada.

Horas depois seu mundo ruiu. Investigando o assassinato de Archie, Emma foi sugestionada por Gold a usar a magia dentro de si para capturar a ultima lembrança de Pongo naquela noite. Um abismo abriu-se aos seus pés ao ver Regina no apanhador de sonhos. Saiu furiosa em direção à mansão, mas foi detida por Mary e David. Segundo eles era perigoso confronta-las diretamente, mas tudo oque Emma queria era olha-la nos olhos e ver que tudo aquilo era mentira.

Momentos depois a confrontava em frente à mansão.

“Nós sabemos quem você é! E quem sempre vai ser!”

Emma proferiu as duras palavras para magoa-la, feri-las. Queria que ela se sentisse como Emma se sentiu. Arrasada.

Emma foi despertada dos seus devaneios pelo barulho estridente do seu celular. Era um dos guardas das fronteiras avisando que Regina estava à beira de um precipício e com ela uma arma. Seu coração falhou uma batida. Saiu do hospital em disparada sem dar explicações a ninguém e pisou o mais fundo que pode no acelerador da viatura.

As lágrimas juntamente com a chuva que caia lhe turvavam a visão e o desespero começava a se apoderar dela. Se algo acontecesse a Regina nunca iria se perdoar. Nunca!

Quando a encontrou, Regina olhava para o céu provavelmente perdida em pensamentos. Aproximou-se lentamente para não assusta-la e quando Regina erguia o braço Emma a abraçou por trás e prendeu a mão que empunhava a arma entre as suas.

- Não faça isso Regina!- Sussurrou com a voz estrangulada e colou seu queixo no ombro de Regina.

- Emma? Como me achou?

- Você esta próxima dos limites da cidade, mais um passo e você perderia a memoria. Temos guarda fazendo ronda. Um deles me avisou - Respondeu apertando o abraço, como se assim pudesse acalmar seu ainda descompassado coração.

- Você não deveria ter vindo! Acha que sou culpada! É quem eu sempre vou ser não é mesmo?- O coração de Emma apertou-se ao sentir a dor na voz de Regina.

- Eu...- Não prosseguiu pois fora interrompida.

- Você sabe o que mais me dói? - Interrompeu. - É que eu passei a noite com você! E você não acreditou em mim! Por um instante eu achei que você pudesse... – Sentiu-a hesitar. - Esqueça.

- Eu quis acreditar Regina! Deus, como eu quis! Mas a evidencia era forte demais! Eu fui até a sua casa arrasada!- Tentou se explicar.

- Claro! Você preferiu acreditar em um cachorro do que em mim! O que vai fazer agora? Prender-me?- Regina estava realmente magoada.

- Archie esta vivo. Cora o sequestrou.- Contou.

- Eu sei.- Sentiu-a relaxar um pouco.

- Como?- perguntou surpresa

- Minha mãe me procurou. Consegui despista-la para chegar até aqui e acabar com esse calvário. Ela matou meu primeiro amor e eu não posso permitir que ela machuque mais alguém que eu amo. Eu não suportaria.

Emma estremeceu ao ouvir essas palavras.

- E você acha realmente que isso resolveria tudo? Cora irá atrás de Henry, você estando viva ou morta! Tem ideia de como Henry ficaria? De como EU ficaria? – Apavorava-se só de pensar na ideia de ficar sem ela.

- Henry não se importaria e você teria o caminho livre pra ele e o protegeria de Cora!

- Henry ama você! Eu não poderia protegê-lo sem você! Não tenho magia o suficiente! Eu preciso de você para fazer magia assim como você precisou de mim, por que o verdadeiro amor produz magia! Eu amo você Regina! Me perdoa! Larga essa arma e volta para o nosso filho. Volta para mim! - Disse beijando o pescoço de Regina.

A amava droga! Era tão difícil assim de perceber? A amou da primeira vez que a viu, a amou em cada briga que tiveram e continuou a ama-la mesmo com a duvida pairando sob ela.

- Emma... – Ouviu-a a chamar e largar a arma. Regina virou-se para ela e a cariciou o seu rosto. Deus, como amava aquelas mãos! Logo em seguida um casto beijo em seus lábios.

- Eu amo você – seu coração encheu-se de alegria e sua boca foi tomada novamente, mas desta vez com mais urgência.

Sentiu sua magia misturar-se com a de Regina e juntas emanarem uma grande onda de poder a longas distancias.

Sentiu-se forte. Invencível.

- Vamos meu amor. Vamos fazer nosso final feliz!

Finalmente estava completa. Estavam juntas, e ninguém poderia vencê-las.

  


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Notas finais do capítulo

Eu achei que essa One ficou melhor, mais trabalhada. oque vcs acharam?



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