Belle e Emma vão para fora Emma chama Belle para dentro do carro de policia pois a neve estava ficando mais intensa.

– Agora você pode me dizer o que foi – Emma fala ligando o aquecedor.

– Como é a vida agora fora de Storybrooke ? – Belle faz uma pergunta sem noção.

– Não está muito diferente,você sabe, mas por que você quer saber ? – Emma já fica com o pé atrás.

– Por nada, eu apenas cansei de viver aqui.

– Belle você está com algum problema ? Eu posso te ajudar.

– Desculpe Emma, mas ninguém pode me ajudar, mas obrigado por se preocupar – Belle disse saindo do carro.

– Belle !.. – Emma a chama antes que ela bata a porta do carro – Não faça nenhuma besteira, seja qual for o problema sempre tem uma segunda chance.

– Acho que nem todos os problemas tem solução.

– Pense bem no que você irá fazer Belle .

– Tudo bem Emma, adeus.

– Você quis dizer até logo, não é ? – Emma queria escutar isso, mas já sabia a resposta.

Belle apenas sorri e sai no meio da tempestade, ela não vai para casa, ela vai até a biblioteca, pega alguns pertences coloca na bolse que ela encontra guardada em uma caixa nos fundos da biblioteca, junto com a bolsa tinha o número de seu antigo emprego, a agencia de limpeza, ela se recorda do dia em que foi mandada para a casa de Gold, uma lagrima cai de seu grande olho azul, um aperto no peito, um suspiro e uma erguida na cabeça, ela sai da biblioteca a tranca e vai para casa. Chegando lá, ela não encontra Gold.

– Com certeza está na loja, ótimo, terei tempo para arrumar as minhas coisas.

Sim é isso Belle vai embora de Storybooke, sem ao menos se despedir de Gold, ela tomara essa difícil decisão ao caminhar até a biblioteca e ver uma pequena família pela janela, está perto do natal, todos colocam os enfeites em suas casa, uma cena chamou a atenção de Belle, o pai suspende sua filha para que a pequena consiga colocar o ultimo enfeite de natal na árvore, Belle se sentiu mal ao presenciar tal cena, ao pensar que nunca poderá dar um filho para seu amado marido a fez se sentir uma inútil, como uma tarefa tão simples poderia se tornar uma coisa tão difícil e complicada de se fazer, ela não queria partir e deixar Gold mal, então tomara a difícil decisão de fugir sem olhar para trás. Mas antes ela deixa uma carta, nessa carta ela tenta de todas as formas dizer o que a motivou a sair da vida de Gold.

Querido, por circunstâncias que escapam ao meu controle, estou me despedindo. tenho a certeza de que o amor que eu sinto por você não vai mudar de qualidade: vai permanecer sempre ardente e intenso como devem ser os amores verdadeiros.
É por demais doloroso aceitar esta situação. Mas quero que você tenha a consciência de que nunca, em toda a minha vida, amei tanto alguém como eu amo você e que nunca dediquei tanto carinho, afeição e dedicação a ninguém.
Qualquer processo de separação é traumático e deixa cicatrizes. Todo adeus é triste e se torna mais dramático quando se deve dizer adeus a alguém que se ama tanto quanto eu amo você.
O tempo não será suficiente para destruir este meu sentimento em relação a você, pois você está e estará sempre em meu pensamento, aconteça o que acontecer, pois eu sentirei muito a sua falta, e continuarei a precisar de você, de sua atenção, de seu carinho, de seu abraços e beijos.
Sabe, prefiro pensar que esta não é uma carta de despedida, porque desejo que esta cartinha toque o seu nobre coração como uma mensagem de que você conseguiu mudar, você deu o melhor de si e eu aplaudo isso de pé. Você deve estar se perguntando porque eu estou partindo, bom como eu te disse não poderei te dar um filho, e eu não... eu nunca usarei magia para que uma vida nasça, não se culpe, você não tem culpa alguma, mas essas ultimas circunstancias me fizeram acreditar que seria melhor partir antes que nosso amor acabe, apenas viva a sua vida com felicidade, pense em mim algumas vezes, pois pensarei em você a cada dia da minha vida. Adeus meu amor.

Belle.

Depois de escrever esta cara, Belle terminou de arrumar as suas malas, ela deixa a carta em cima da mesa do escritório de Gold, Belle pega as suas malas e sai pela porta da frente, mas antes ela dá uma ultima olhada para a sala, ela deixa umas três lagrimas caírem, ela tranca a porta e deixa a chave debaixo do tapete, a noite já caia e estava muito frio, Belle vai até a rodoviária, a passagem já está em mãos, um “faça uma boa viagem” é escutado do gerente, uma pausa para dar um telefonema.

– Alô ? – a voz de um homem é escutada do outro lado da linha.

– David ? …

– Sim, que é ? – a voz é doce.

– Eu posso fala com a Regina por favor ? .

– Sim só um segundo.

– Alô ? – a voz e da melhor amiga ou melhor irmã mais velha de Belle.

– Regina ?

– Sim ? Quem gostaria ?

– Sou eu a Belle.

– Ah, oi Belle, você foi embora sem dar tchau.

– Bom estou ligando para isso.

– Não intendi.

Ouve-se apenas o barulho do vento passando entre o telefone de orelhão e a boca de Belle, alguns segundos depois Regina escuta um barulho como se fosse choro.

– Belle ?

– Regina, eu vou sentir a sua falta – a voz está arranhada.

– Belle onde você vai ? O que vai fazer ? – Regina está confusa.

– Adeus Regina...

– Belle ! Belle !! não ouse fazer isso, não atrevesse a linha por favor ! – Regina finalmente intendi.

– Adeus Regina ! – Belle chora.

– Belle ! Não ! Pense no Gold, pense n nossa amizade.

– Eu mando lembranças.

– Se você fizer isso eu não vou te perdoar ! – Regina começa a chorar.

Belle fica quieta.

– Belle ? – Regina não quer aceitar a despedida de Belle.

Ela desliga o telefone – adeus Storybrooke – secando as lagrimas ela entra no ônibus que dá a partida.