Protect Me escrita por Anny Taisho


Capítulo 18
Cap. XVIII – No fim, um novo começo


Notas iniciais do capítulo

Notas iniciais: Olá minhas queridas e pacientes leitoras, depois de tanto tempo aqui está o último capítulo da fic!!! Sim, sim... Essa aventura chegou ao fim. O final não tem grandes emoções, mas a fic não foi de grandes aventuras, na verdade minha intenção era trabalhar o emocional. E acho que consegui fazê-lo. Muito obrigada a todos que leram e a todos que ainda podem ler. Foi uma aventura deliciosa de escrever.

Um grande abraço e beijo para Akane Schiifer. Eu tive um monte de leitoras muito especiais, mas durante muito tempo ela foi muito paciente comigo. Teve A re-chan minha dyvaaaaaa, nos falamos sempre. Tem a Taiga-nee-chan que agora não tem mais tempo para fics. A Sophi-chan que faz aniversário por esses dias minha adoradinha! A Pituchuca-chan que sumiu do mapa... Oh kami... Tantas mais tantas leitoras especiais que me desculpe se esqueci de citar alguém.

Obrigada mesmo, cada pessoa que comentou tem um espaço no meu coraçãozinho!!

Boa leitura!



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Cap. XVIII – No fim, um novo começo

A recuperação de Cana foi bem tranquila. Aos poucos a morena reintegrou-se aos dias na guilda e missões, não foi algo sem percalços, entretanto, estava muito bem sustentada. Naquele momento estava sentada no telhado da guilda admirando um belo pôr-do-sol de Magnólia. Bebeu um gole de sua bebida... Finalmente Polyusca havia liberado o álcool. Era tão bom sentir a magia fluido novamente em seu corpo, para um mago, não poder usar magia era quase como lhe amputar um membro.

Espreguiçou-se e abraçou os joelhos, apoiando o queixo ali e sorriu. Nem se lembrava da última vez que tinha se sentido tão bem consigo mesma e com o mundo. Foram tantos anos presa num segredo que lhe pesou o peito, sem dizer que levou a ser uma pessoa desconfiada e difícil. Realmente era muito mais fácil interagir com o mundo quando não precisava esconder-se dele.

Estava feliz. E não era a felicidade de uma vida de comercial de margarina, pelo contrário, pautada em coisas simples como ter uma auto-estima razoável, não espantar pessoas que lhe queriam bem, beber menos, sorrir sinceramente, usar sua capacidade de observação para fazer parte do grupo, não para apenas olhar... Sem dizer que tinha Laxus. Um sorriso muito idiota formou-se nos lábios femininos.

O loiro foi perfeito em todo processo de recuperação. Teve paciência, foi compreensivo, a obrigou a tomar todos os remédios horríveis, ficou acordado em todas as noites de pesadelos, ajudou na volta a guilda e estava até meio que mediando a relação com o pai. Nunca imaginou, nem em seus sonhos mais loucos e utópicos que um dia alguém gostaria dela daquele jeito e que teria um relacionamento estável, pautado em carinho, respeito, mútua compreensão e amor.

Uma vida de auto-depreciação não mudava assim do dia para noite. É preciso aprender a se gostar, antes de querer que outras pessoas lhe queiram bem e estava indo por um bom caminho... Amava o mago do raio, só que precisava de mais tempo. Ás vezes ainda tinha aquele medo absurdo de ser trocada por alguma outra garota melhor e por isso ainda não conseguia contar isso a ele. Mas tentava deixar claro com pequenos gestos que tudo o que ele fazia era amplamente agradecido.

Ouviu som de passos na escada que dava para o telhado e olhou para a portinha e qual não foi sua surpresa ao ver seu velho e bobo pai surgindo. Com o fato da filha já estar plenamente recuperada e muito bem amparada, o velho Clive já pensava em ir numa missão. Nada muito longo para ficar anos longe, mas não aguentava ficar tanto tempo parado. O mundo era tão grande e ele tão solitário... Não tinha mais idade para ficar cozinhando no balcão da guilda, se quer haviam pessoas de sua geração, aquilo era para os jovens. Seu lugar era fazendo o que sempre fez, viajando e conhecendo, afinal, não foi por isso que deixou todo resto para trás?

Gostou do discreto sorriso que ela lhe direcionou, Cana ainda era muito discreta e receosa com seus sentimentos. Sentou-se ao seu lado e ficou olhando a vista alguns instantes até que ela lhe fitou com um meio sorriso.

– Quando você vai embora?

O velho Clive riu. Ela era tão esperta quanto Cornelia.

– Já está bem, Cana-chan, não precisa mais de mim... Sem dizer que tem o bobão do Laxus e agora sua vida é com ele.

Cana abraçou mais os joelhos. Realmente o pai tinha razão, atualmente era uma mulher adulta e mesmo que aos trancos e barrancos, tinha chegado bem até ali. Um pouquinho de sorte e algumas pegadinhas do destino.

– Quando vou te ver outra vez?

– Quando quiser, é só usar a carta Call Gildarts que eu volto correndo...

– E vai para onde?

– Não sei exatamente, em missões SS não existe um lugar fixo, muitas vezes já tive que correr o reino todo. Um dia aqui, outro ali... O mundo é tão grande...

– E você conhece grande parte dele. – ela sorriu e o velho olhou para o sol terminando de se pôr –

– Sim, eu conheço...

E somente ele sabia o quanto aquilo havia lhe custado.

– Estava pensando em te chamar para ir a um lugar, será que pode abortar seus planos por alguns dias?

– Hum?? – o mago piscou algumas vezes – Ir onde, filha?

– Vai ter que confiar em mim, mas eu acho que pode gostar.

– O que quiser, mas não pode me dizer nada? Sei lá... Fiquei curioso agora...

– Digamos que é um lugar triste, mas necessário e que no final torna-se um lugar para relembrar bons momentos.

– Não faço ideia do que quer dizer, mas eu vou onde quiser me levar!

Cana sorriu levemente e fitou o horizonte alguns minutos mais em silêncio antes de sair com um gesto inesperado de beijo estalado na bochecha do Clive que assustou-se e ficou corado. Sem dúvida, Cornelia havia sido o que de melhor apareceu em sua vida.

***

Laxus franziu as sobrancelhas algumas vezes e fez expressões que arrancaram risadas de Cana que estava sentada ao seu lado.

– E aonde exatamente você vai levar o velho?

– Segredo! Mas se quiser ir com a gente, não me importo, na verdade, eu gostaria que fosse junto.

– Okay, eu tenho uma missão com a tribo, mas eles podem fazer sozinhos... Só que onde é que vamos e por quê?

– Não seja curioso, Laxus! Não confia em mim?

– Eu confio em você, só não estou entendendo droga nenhuma! Por que não posso saber onde vamos? Você sabe que odeio trens!

A morena fez um bico e cruzou os braços mostrando que não falaria muita coisa mais, Laxus suspirou, bufou e por fim afirmou que ia ganhando um belo sorriso e um abraço. O que ele não fazia por aquela mulher?

– Sem esse bico enorme, okay! São só algumas horinhas...

– Quantas ‘horinhas’? – disse mordendo os dentes –

– Cinco.

Falou singela vendo os olhos dele ficarem do tamanho de pratos.

– Cinco horas?? Olha, Alberona, espero que isso fique guardado em suas lembranças para sempre como prova de amor!

– Pode deixar! Isso está te dando uns cem pontos!

– Cem pontos…? Que tipo de tabela de pontuação é essa? Não tem uma tabela escrita para eu saber quanto isso representa e uma relação dos que já tenho?

– Não seja tonto! Força de expressão!

Ele riu e passou um dos braços pelos ombros dela, trazendo-a para mais perto e beijando sua têmpora.

– Vou lá contar para tribo que não vou poder ir na missão! Agorinha eu volto e a gente vai para casa arrumar as coisas!

– Tanto faz... – a morena deu os ombros e se levantou indo para o balcão – Sabe onde me achar, garotão!

***

O trio saiu do trem dando de cara com uma estação muito simples, entregando que o lugar que estavam era muito simplório. Uma cidadezinha de interior. Laxus ainda estava um pouco mareado e olhou para o Clive numa esperança de que ele soubesse onde estavam, mas ele lhe deu os ombros e ambos passaram a caminhar atrás de Cana que parecia bastante tranquila e com conhecimento do lugar.

– Oe, filhinha... Onde estamos?

– Alberion. – disse olhando para trás e vendo o conhecimento nos olhos do Clive –

– Al-Alberion? – ele parou de caminhar –

Com essa reação, o loiro notou que agora aparentemente ele era o único que não sabia do que se tratava. Ela parou e se virou.

– Sim, eu morei aqui com a mamãe até ela morrer!

O Clive sentiu-se um idiota, quando voltou para Kreuz, cidade onde moravam e que ficava a guilda da qual a esposa fazia parte, e não a encontrou nunca pensou em procura-la na cidade na qual ela disse que morava antes de perder os pais e ir embora com os saltimbancos.

– Vo-vocês moraram aqui? Co-mo não pensei nisso antes! Hum... Mas então... Então...

– Sim, ela foi enterrada aqui.

Um silêncio tranquilo se instalou enquanto parados no meio da pequena praça. Laxus estava sentindo-se estranho e deslocado, mas Cana havia pedido que viesse, então sua presença era importante para ela. Apesar de ainda não estar entendendo nada. Gildarts aparentemente caiu numa onda de pensamentos longínquos. Ela de repente saiu correndo até uma pequena banca onde comprou flores.

Seguiram com um Clive meio aéreo até o pequeno cemitério e pararam diante de uma lápide simples onde estava escrito Cornelia Alberona. A morena colocou um pequeno buquê de flores do campo e sorriu, já o pai estava com o nariz escorrendo e lágrimas caindo sem que pudesse controlar.

Soubera da morte da esposa somente muitos anos após o acontecimento, mas nunca soube onde fora enterrada para poder prestar sua última homenagem. E sinceramente, nunca procurou tanto assim, afinal, tinha medo de descobrir que ela havia refeito a vida. Não saberia como reagir se encontrasse outro homem e talvez até filhos chorando por sua morte. Era um grande covarde e sabia disso.

Poderia tê-la encontrado se realmente quisesse, mas a mais pura verdade é que não quis fazê-lo. Não esperava que ela cumprisse a promessa de deixá-lo, por isso mesmo partiu naquela madrugada, esperando apenas ter de lidar com sua fúria quando retornasse. Só que isso não aconteceu. Meses se passaram e ao voltar, a casa estava vazia e ninguém na guilda sabia dela. Ou melhor, Blair Wood sabia e se realmente tivesse visto que valia a pena, teria lhe contado. Só que ele não era um homem que valia a pena.

Esperou por semanas na casa empoeirada sua volta, mas Cornelia jamais retornou.

E no dia que deixou tudo para trás, colocou na cabeça que a culpa era dela, mesmo sabendo que não era. Não passava de um moleque imaturo que foi brincar de casar e acabou destruindo aquilo que poderia ter sido perfeito. Ver aquele túmulo mexeu com uma coisa muito profunda que nem imaginava existir mais em si mesmo. Aquela lápide era a prova concreta de que o sonho acabou.

Tantas vezes desejou que a informação que teve fosse falsa e que um dia a encontrasse, jogando cartões explosivos em sua direção e gritando o quanto era idiota por gostar dele.

– Minha mãe nasceu no reino vizinho, quando a família dela chegou a cidade, trocaram o sobrenome cigano... – Laxus entendeu que ela estava falando aquilo para ele se situar – Meus avós não foram lá muito criativos... Alberion e Alberona... – ela riu – Mas houve uma doença e eles morreram poucos anos depois, por sorte um grupo de saltimbancos passou e quando souberam que ela tinha o sangue a levaram. Foi assim que conheceu a mestra da guilda dela muitos anos depois...

O loiro deu um passo a frente e abraçou a namorada, estava realmente tocado pelo fato dela tê-lo trazido até ali. Cana nunca falou muito da vida que teve antes de entrar para guilda, mas após se envolver com ela, descobriu o quanto aquela figura enigmática de sua mãe representava. Trazê-lo junto para visitar o túmulo, para outra pessoa podia ser algo bobo ou mórbido, mas para o Dreyar significava que ela estava se abrindo.

– Boa tarde, Cornelia-san. Sou Laxus Dreyar, o namorado da sua filha e espero que aprove nossa relação. – disse e beijou o topo da testa da namorada –

– Eu acho que você é melhor do que qualquer expectativa... – sussurrou a morena –Já faz bastante tempo, não é, mãe? E quando venho trago esse tanto de gente... Desculpe a demora, é só que... Só que eu não estava sendo uma pessoa da qual se orgulharia, então resolvi não vir... – mordeu o lábio – Mas parece que agora as coisas estão se acertando... E até o velhote está aqui... Sabe, ele é um idiota, mas no fundo é um cara legal e estamos tentando.

Cana olhou para o pai que estava chorando o mais silenciosamente que conseguia e sentiu pena. Aquela era a primeira vez que via o Clive triste em tantos anos de observação, ele realmente parecia tocado por estar ali. Bem, não podia dizer que a mãe foi tão importante para ele, quanto o contrário, mas aquilo indicava que ela pelo menos não havia sido mais uma.

Podia ser um pensamento idiota, mas a Alberona preferia pensar que era fruto de um amor sincero e não de um caso qualquer. Laxus lhe apertou a cintura e sussurrou ao pé do ouvido.

– Por que a gente não dá um tempo para eles? Eu acho que o velho tem algumas coisas para falar.

Assentiu com a cabeça e saíram deixado Gildarts sozinho com a esposa.

***

O casal se afastou até os limites do lugar onde havia um muro de pedra não muito alto e rústico. Sem muito esforço, o Dreyar levantou a namorada colocando-a sentada ali e escorou o corpo ao seu lado. Ficaram num silêncio cômodo até que o homem se pronunciou, falando baixinho, porque a tranquilidade era tanta que não parecia correto falar alto.

– Do que sua mãe faleceu?

– Ela foi envenenada numa missão, durante uma luta... Se ela tivesse procurado ajuda e não voltado correndo para casa por minha causa, talvez não tivesse morrido. Sabe... – um vento bateu brincando com os cabelos castanhos – Eu costumava pensar, quando estava no orfanato e depois quando já era da guilda, como seria minha vida se a mamãe não tivesse morrido... Eu provavelmente seria maga outra guilda ou não... Porque a guilda da Blair-baa-chan fechou...

– Eu acho que teria sido uma vida mais tranquila, mas tenho certeza de que acabaria na Fairy Tail. Mas mesmo que não fosse, a gente ia se cruzar por aí...

– Ou talvez eu já fosse uma senhora muito bem casada, afinal, sem Tenrou eu teria uns vinte e cinco. E criada com a mamãe, quem sabe eu não fosse uma boa moça?

– Então eu causaria um divórcio, Alberona.

Ele sorriu e Cana riu.

– Por mais que eu tenha vivido as maiores aventuras e conhecido pessoas ótimas, gostaria de ter tido minha mãe comigo, ela morreu tão jovem... Merecia ter sido mais feliz.

– A vida não é muito justa, mas quem sabe a gente não possa ser feliz por ela?

– Podemos tentar, garotão...

Laxus puxou a namorada para o chão e lhe deu um beijo.

***

Cana, Laxus e Gildarts estavam almoçando na pensão em que se hospedaram, um lugar simples, mas muito agradável. O velho mago contou algumas histórias de quando vinha a cidade cortejar a futura e esposa e era expulso a vassouradas... Bons tempos! Olhava para o casal a sua frente e sentia-se feliz.

O loiro havia passado o braço na parte de trás da cadeira dela tranquilamente e no momento mexia em seu lácrima phone. Os dois tinham uma boa sintonia, já havia se acostumado as provocações bobas e aos silêncios. Eram tão jovens. Esperava de coração que ficassem juntos tempo suficiente para relembrarem esses dias. Queria uma história diferente da sua para a filha, gostaria dela ter a oportunidade de ter família, um bom relacionamento... A vida de um mago andante podia ser muito solitária.

Apesar dos pesares ela tinha se tornado uma boa pessoa. Gostaria profundamente de ter participado mais do processo, mas nem sempre temos o que queremos. Olhou ao redor e respirou fundo, aquele era um bom lugar, quando se aposentasse moraria ali, de preferência na casa que foi da esposa.

– Oe, pai... – chamou a morena – Eu e o Laxus vamos dar uma volta, vai ficar aqui?

– Acho que vou dar uma assuntada sobre para que lugares dão as estradas daqui.

– Okay, a gente se vê mais tarde então.

Gildarts viu Laxus pegar na mão pequena de Cana e puxá-la para caminhar mais para próximo de si.

– Oe... Pirralho! – chamou –

– Hum?

– Cuidado com a minha filhinha!

O mago do raio deu um meio sorriso e abraçou a namorada de lado.

– Relaxa, velhote, ela está segura comigo!

Cana virou o rosto fazendo uma careta e empurrando o Dreyar.

– Hey, parem de falar de mim como se eu fosse uma garotinha indefesa!

Os dois riram e o casal seguiu seu curso.

***

Cana e Laxus estavam na cabine do trem voltando para Magnólia, o loiro estava com a cabeça sobre o colo da namorada tentando dormir para evitar aquela doença de movimento. Sentia as mãos pequenas dela acariciando seu cabelo louro e podia ouvir pequenos risos.

– Calma, spark, só mais um pouco.

– Hum... – gemeu o Dreyar –

– É tão engraçado te ver assim, você parece auto-confiante até dormindo e agora está aqui...

– Fico feliz pela minha desgraça te fazer feliz! – resmungou –

– Não seja dramático, você me entendeu. Obrigada por vir comigo!

Laxus levou a mão até o pulso da namorada.

– Obrigado por me deixar vir!

E assim eles voltaram a vida, obviamente que as coisas não foram fáceis e que ainda por muito tempo os velhos fantasmas os atormentariam, mas uma vida sem percalços é tão sem graça.

E agora eles tinham um ao outro para se proteger e lutar.

Owari...


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Notas finais do capítulo

Bua... Bua... Bua... Acabou. Mas é importante coisas que acabem, porque então podemos começar novas coisas, projetos e aventuras. Estou com alguns projetos pendentes que pretendo terminar logo que possível. Se tiver alguém aí, me conte o que achou.

Kisskiss e nos vemos em outra aventura!



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