Tulipas. escrita por Misty_love


Capítulo 1
Tulipas.


Notas iniciais do capítulo

Cara, eu sei... Meus temas são estranhos... Posso fazer nada se tulipas roxas vieram na minha cabeça do nada, deem um credito quanto a isso... --'
Eu acho que quero agradecer principalmente a minha amiga, Winry Haruno, que graças a entrevista que ele deu ao Math-Senpai, eu percebi que estava na hora de voltar para os héteros e deixar os yaois de lado. Eu realmente admiro vocês dois!
E, sim, eu sei... Casal estranho... Não tenho culpa gente, aquela gif me encantou... *__*
Ela é mais sortuda do que o Tenma, pelo simples fato de acontecer a aproximação...
Yaoistas são um perigo... Pelo menos, eu posso ser feliz, já que minhas esperanças com a Kinako voltaram a ativa! ^^'
Enfim.... Qualquer duplo sentido é pura coincidência. (Como a parte em que o Tsurugi está sendo irônico com a flor amarela dando o nome de Tenma. A flor significa Amor Impossível. Juro que foi sem querer! u.u)
MELANCIAS NÃO!! AHHHH! *corre*
Boa leitura! ^^



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Tulipas.


Capítulo Único – Tulipas.


Kyousuke abriu os olhos vagamente, sua visão estava turva. Esfregou os olhos para pode ver com mais clareza.

Olhou para a janela, certa luz amarela atravessava as cortinas.

O azulado pôs-se de pé e caminhou até as cortinas, assim as abrindo.

Imediatamente, o Sol ofuscou o quarto todo.

“Nha!” Tsurugi reclamou da claridade.

O céu estava azul claríssimo, os pássaros voavam felizes, e as arvores balançavam gentilmente em sintonia com a pequena brisa.

Tsurugi foi a sua higiene matinal. Não demorou muito, embora não precisasse de pressa, já que não haveria escola este dia.

“Sabádo.” Pensou consigo mesmo e soltou uma gargalhada rápida.

Lembrou-se de seu melhor amigo, Matsukaze Tenma, que neste momento estava na casa dos pais, com certeza reclamando por não poder jogar futebol. O tempo não ficaria bom em Okinawa.

Desceu a escada lentamente, e dirigiu-se a cozinha, pegando uma apetitosa pera.

“Onde está Yuiichi?” Perguntou-se o azulado.

Em meio à porta transparente, o azulado observou seu irmão mais velho no jardim. Cultivando flores com Dark, o cachorro mensageiro da morte.

“Bom dia.” Tsurugi saiu, respirando o ar fresco.

“Ei, Dark! Olha só quem acordou, é Kyousuke, o preguiçoso da morte!” Yuiichi brincou.

O pequeno cachorro sacudiu-se por inteiro e correu ao encontrou do dono, que abaixou para fazer um pequeno carinho na cabeça do animal.

“Rá-rá. Não tem graça. Eu acordei tão tarde assim?”

“Tarde? Kyousuke são onze horas da manhã!”

“Eu sei, mas... Ei, Dark! Pare com isso!” Tsurugi reclamou da lambida que havia recebido nos lábios. “Aqui, um graveto. Vai pegar, vai!”

O cachorro correr um busca do graveto.

“Você é muito mal com este cachorro.”

“Não sou não. Ele gosta de mim.” Tsurugi sorriu. “O que está fazendo?”

“Cuidando das minhas florzinhas!” Yuiichi respondeu com a face em animação total.

“Fala sério.” Tsurugi revirou os olhos. “Você cuida dessas flores como se elas fossem suas filhas. Não acha que está na hora de arrumar uma namorada, não?”

“Digo o mesmo a você, K-you-suke.” Yuiichi provocou.

O mencionado apenas revirou os olhos mais uma vez.

“Eu não preciso de nenhuma agora. Mas você precisa. Sério! Só falta você dar nome para essas plantas!”

Yuiichi ignorou e Tsurugi continuou a ironia. Usou cinco flores de cores diferentes.

“Está é Haydley, a Amaya, a Akira, a Yumiko, e quem sabe está aqui,” Apontou para uma flor amarela. “Possa se chamar Tenma!”

“Kyousuke!”

“Oh não, espere!” O mais novo olhou para uma porção de flores azuis. “Eu tenho certeza que está é a Yumi. Não! Está é a Yumi! Quem eu estou querendo enganar? Eu perdi a Yumi! Sou uma vergonha!” Tsurugi corou de vergonha teatralmente.

“Acabou?” Yuiichi sorriu com as sobrancelhas arqueadas. Ele poderia aplaudir a apresentação de Tsurugi se não fosse cheia de ironia.

“Depende. Essa é mesmo a vida que você quer ou vai arrumar uma namorada?”

“Não vou arrumar uma namorada.”

“Oh, Yumi! Onde você está?”

Dark começou a uivar com o dono.

“Perdemos a Yumi, Dark!” Tsurugi anunciou a triste tragédia.

“Aaaaaaaaauuuuuu!”

“Querem parar com isso, por favor?” Yuiichi pediu.

“Claro. Mas até o Dark acha que você deveria arrumar uma namorada. Não é mesmo, Dark?”

O cachorro abanou a cauda.

“Viu?”

“Você sabe que cultivar flores é um hobbie.”

“É, quem precisa ir para festas e baladas, quando se tem flores para cuidar? Ninguém, Nii-san, ninguém.” O azulado deu a última dentada na fruta.

“Exatamente.” Yuiichi riu e continuou a cuidar de suas flores.

Tsurugi sentou em uma cadeira de madeira e Dark ficou ao seu lado. Ficaram um bom tempo fitando o mais velho em silêncio. Então teve um estalo. As cinco flores de cores diferentes. Levantou-se e foi até seu irmão.

“Que flores são essas? Porque são de cores diferentes?”

“Como? Ah, sim. São tulipas. Cada flor tem um pigmento, uma essência, um significado, Kyousuke.”

“Não compreendo.”

“Bom, observe esta tulipa vermelha. Ela significa amor verdadeiro e eterno. As amarelas significam um amor impossível, a branca significa perdão.” Yuiichi pausou.

“E a roxa?”

“Significa tranquilidade, paz e realeza.”

Tsurugi sorriu. Gostou do significado da flor que trazia sua cor favorita.

“Nada a ver com sua personalidade.” Yuiichi riu.

Tsurugi o olhou com um desprezo rápido.

“Rá-rá. E a laranja?”

“Significa vitalidade e vigor.”

Outro estalo. Aquela tulipa laranja lhe lembrava de Nanobana Kinako. A tal garota da Raimon que parecia ser tão irritante quanto Tenma.

A tal garota por quem Tsurugi tinha uma queda.

“Ei, e a garota que você conheceu no mercado...?” Perguntou Tsurugi ainda pensando em Kinako. Balançou a cabeça. “Como era o nome... A Haruno?”

“Ela é da minha idade Kyousuke. E eu só trombei com ela no mercado. Não foi minha intenção.”

“Perguntou se ela gosta de flores?”

“Por que perguntaria?”

“Sei lá.” Tsurugi finalmente olhou para o irmão. “Vai ver ela é estranha como você.”

“Tsurugi!”

“O que?”

“É mesmo! Eu preciso ir ao mercado. Estamos ficando sem comida! Ainda bem que me lembrou! Se garante aqui sozinho?”

“É claro.”

“Eu trago Yakisoba para gente almoçar, ok?”

“Tudo bem, Yuiichi.”

“Adeus, Dark. Vejo vocês depois.”

“Cuidado para não ‘trombar’ em ninguém que não devia!”

“Cale a boca, Tsurugi!”

O mais novo riu do irmão. Raramente, ele ficava desastrado. Tanto tempo naquele hospital e ele havia perdido o jeito com garotas. Tsurugi observou a tulipa laranja novamente.

Kinako...

Balançou a cabeça de novo. Essa garota tinha que sair de sua cabeça. Devia sair de sua cabeça. Sabia que não era nada certo estar apaixonado por ela.

Isso estragaria completamente o que ela veio fazer aqui, proteger Fey.

“Ah!” Grunhiu uma vez e foi assistir TV.

Não ganhou muita sorte com isso, tão pouco ficou distraído. Tsurugi olhou para o cachorro com pelugem preta e manchas brancas, até Dark parecia ter uma vida melhor que a dele!

Tsurugi ficou com vontade de assistir Charles Chaplin, o azulado adorava filmes desse tipo, mas lembrou de que sempre havia algum romance e desistiu da ideia.

“Treino, tenho que treinar.”

Kyousuke logo subiu para seu quarto, colocando o uniforme que usava depois que os treinos acabassem.

Pegou sua mochila, e então desceu novamente. Olhou para Dark por um minuto e notou que o cachorro segura uma tulipa vermelha.

“Você arrancou isso do jardim do Yuiichi? Ele vai te matar, Dark!” O azulado tentou repreender o cachorro.

Mas este simplesmente andou e colocou a tulipa em cima da mochila do dono.

“Quer que eu dê isso para ela?”

O cachorro fez uma cara repleta de emoções, se pudesse daria aquele sorriso amarelo que Tenma sempre dava.

Tsurugi enfrentou a flor e a colocou na mochila.

“Tudo bem.” Murmurou.

O cachorro abanou a cauda, e foi brincar com as borboletas no jardim.

Em questão de meia hora estava no campo perto do lago. Sempre fazia seus treinos adicionais lá. Então desceu a escada, deixou sua mochila no banco, pegou a bola e pôs-se a treinar embaixadinhas.

Perderá a noção de quantas embaixadinhas teria feito. Cinquenta talvez. Ou mais.

Kyousuke então deu um giro e sorriu afiado.

“Desista da ideia. Você nunca irá roubar a bola de mim novamente, Nanobana.”

“Ah, quem sabe? Eu posso roubar sim! É só que você está mais esperto agora! Mas eu vou conseguir roubar a bola de novo! Aguarde e verá!” Disse a garota, terminando com um sorriso.

“Sonhadora como o Tenma. Desista da ideia perdedora.”

“Tsurugi!” Kinako o repreendeu. “Faz muito tempo que está aqui?”

“Não. Acabei de chegar.”

“Posso treinar com você?”

“Como se minha resposta impedisse você de alguma coisa.” Kyousuke revirou os olhos.

Kinako sorriu. Ela ficaria ali mesmo, não se importando nem por um segundo com a resposta do azulado.

Ficaram por duas horas treinando. Podia-se dizer que Kinako estava morta! Não conseguiu pegar a bola de Tsurugi nenhuma vez.

Sua respiração estava ofegante. Ele fechou e abriu os olhos, e viu Tsurugi a olhando.

“O que foi?” Kinako corou de surpresa.

“Nada. Vou indo. Tchau.”

“Tchau, Tsurugi...”

A garota apenas observou o azulado ir embora. Porque será que ela corou daquele jeito? Ela não podia certo? Mas ele era tão...

Não, não Kinako! Não faça besteira, você está aqui pelo Fey! F-E-Y! , pensou ela.

Foi se trocar e viu uma flor vermelha em cima de sua bolsa.

“Ei, de quem é isso?” Kinako perguntou olhando para os lados. Aquela flor era para ela?

Deixou a flor por alguns minutos, e foi trocar-se, voltando a habitual vestimenta. A blusa branca com um suéter creme por cima e sua saia azul.

Colocou a mochila no ombro e pegou aquela flor. Foi andando observando a flor pela centésima vez. Percebeu como linda ela era, sua pétalas vermelhas eram adoravelmente perfeitas e suaves.

“Oi, Kinako.”

“Fey?! Ah, oi.”

“Ah, de quem você ganhou essa tulipa vermelha?”

“Não sei... Tulipa?”

“Sim, tulipa. É o nome, eu acho. Tenma me chamou para comprar algumas dessas uma vez, para a Aoi.”

“É mesmo?”

“Sim. Posso ver?” Kinako entregou a flor ao verdinho. “Sabe o que significa?”

“Não...”

“Amor verdadeiro e eterno.”

“Oh... Quem me deu isso...?”

“Sim, deve te amar. Que legal o Tsurugi ter feito isso. Eu acho que ele gosta de você. Até o Tenma já percebeu.”

“Ah... Espera! T-Tsurugi?”

“Hai. Você não sabia? Eu pensei que tinha percebido... Se bem que é o Tsurugi e ele não é lá...”

“Eu tenho que ir Fey!” Kinako correu.

“Ei, Kinako-chan! Sua casa é do outro lado da cidade!”

Mas a garota não deu ouvidos ao verdinho e apenas foi. Fey ficou estabilizado e confuso. O que ele havia perdido?


~~//~~


“Não. Chega de biscoitos para você, Dark.”

O cachorro mordeu a calça de Tsurugi.

“Não faça isso!”

*Plim Plom.*

“Qualquer dia jogo esse cachorro pela janela, eu juro que jogo.” Tsurugi reclamou indo até porta.

Ele sinceramente esperava que fosse Yuiichi. Tsurugi não havia almoçado e estava quase para ser o lanche da tarde. Ele tinha que comer alguma coisa.

Mas não era Yuiichi. Era Kinako. Nonabana Kinako.

“K-Kinako? O que faz aqui?”

“Eu posso entrar? Eu realmente preciso conversar com você.”

“Claro.” Tsurugi deu espaço para Kinako entrar. “Alguma coisa aconteceu com Fey?”

“Não... Na verdade, ele está bem. Eu o vi depois do nosso treino.”

“Ah.”

“Ei, você tem um cachorro? Como é o seu nome coisinha, fofa?” Kinako afagou o cachorro, que balançou a cauda.

“O nome dele é Dark.”

“Porque Dark?”

“Porque ele é: Dark, o cachorro mensageiro da morte.”

“Aaah, Tsurugi.” Kinako abaixou a cabeça. Se isso realmente fosse uma cena de anime, haveria uma gotinha caindo sobre sua cabeça.

“O que? O cachorro é meu certo?” Tsurugi sorriu.

Kinako riu. Poucas pessoas podiam ver o humor que Tsurugi escondia. Essas pessoas sempre foram Yuiichi seu irmão, Tenma seu melhor amigo e Kinako, sua... Sua amiga.

“Se o Fey está bem, então o que você veio fazer aqui? Sua casa fica do outro lado da cidade.”

Kinako mexeu na bolsa e de lá retirou uma tulipa vermelha. Tsurugi corou violentamente.

Droga! Como era possível que ela tenha descoberto que havia sido ele a colocar a maldita flor lá? Tsurugi amaldiçoou Dark pela a brilhante ideia.

“Foi você que deixou isso lá?”

Tsurugi tão pouco se mexeu. Ele tinha que escapar, seria arrogante se fosse preciso, mas Kinako foi mais rápida.

“Tsurugi, é uma bela flor sabe? Eu gosto muito dela.” Tsurugi não se moveu. “Pode, por favor, olhar para mim?”

Tsurugi a olhou.

“Eu gosto de você. Gosto muito.” Ela continuou e retirou de sua bolsa uma flor amarela. “Mas, você sabe quem eu sou, e o que eu vim fazer aqui, eu...”

Tsurugi olhou para a tulipa amarela.

Amor impossível.

Ele ficou irritado.

“Pode ir...?”

“Deixe-me terminar. Eu peguei está aqui no meio do caminho. Significa amor impossível.”

“Eu sei o que significa Nonabana.”

“Então, por favor, por favor. Não me odeie por isso. Você não faz ideia de como isso é torturante para mim.”

Tsurugi fitou Kinako, que havia estendido a bela tulipa amarela. Ele pegou a flor e deixou na bancada.

“Está corada?” Ele colocou suas mãos delicadamente no rosto de Kinako. Estava queimando. “Você está bem?”

“Estou... Eu... Eu te...”

Tsurugi não deixou que Kinako completasse a frase. E a beijou. Um beijo lento e demorado que aos poucos foi se tornando urgente.

E embora, Kyousuke não houvesse beijado ninguém em sua vida inteira, ele estava indo muito bem. Sua língua explorava cada canto da boca de Kinako com sua suavidade e doçura. E Kinako correspondeu muito bem. Há quanto tempo ela não havia beijando alguém? É como se estivesse experimentando tudo de novo.

Tsurugi sentiu o puxão que Kinako deu em sua jaqueta. Ar.

Ela precisava de ar. Ambos precisavam.

“T-t-tsurugi...”

“Eu precisava... Uma vez... Só uma...”

Kinako abraçou Tsurugi, e escondeu o rosto em seu peito.

“Eu...”

“Kinako, olhe para mim.” Ela olhou. “Você não me ama. Eu te amo. E todos nós sabemos que eu sou o intruso nessa história. Você não precisa me amar. Você está aqui pelo Fey.”

“Mas...”

“Não se atrapalhe com isso. Se você algum dia decidir voltar, eu ainda estarei aqui.”

Apenas se fitaram. Fitaram-se por longos minutos.

E então se beijaram novamente.

Mas Kinako tinha que ir embora. Se continuasse ali, não conseguiria resistir a Tsurugi. E isso ela não podia fazer.

“A flor...” Kinako pegou sua bolsa.

“Eu sei o que significa.”

“Tsurugi...”

“Apenas vá. Eu ficarei bem, é serio. Eu vejo você amanha.”

Kinako assentiu e se foi.

Tsurugi olhou para a tulipa que havia caído no chão. Ela significava amor impossível.

Mas ambos sabiam muito bem porque era impossível. Presente e Futuro. Não devem se misturados e nem modificados.

“Au-au!”

“Que foi Dark?”

O cachorro colocou cuidadosamente a flor na boca, e foi ate o jardim. Tsurugi o seguiu.

Dark colocou a flor amarela do lado de outra flor idêntica, da qual Tsurugi havia batizado de Tenma por brincadeira.

“Quer que eu a plante?”

“Au!”

Tsurugi observou que só havia uma flor amarela, e que seriam duas com a sua.

“Tudo bem.”

O azulado pensou em pegar equipamentos de jardinagem, mas o cachorro foi mais rápido e cavou um buraco.

“O Nii-san realmente vai te matar, Dark.”

“Au?”

Ficaram ali. Observando a bela tulipa amarela se misturar com suas amigas de outra cor, como o sereno que a noite começava a trazer, e com a brisa feliz que balançava todos ali presentes. Tsurugi, Dark e a tulipa amarela.

“Kyousuke?” Perguntou uma voz conhecida. “O que está fazendo com as minhas flores? O que...?”

Yuiichi notou a nova tulipa amarela.

“Deixo você sozinho por algumas horas e olha o que você apronta. Quer me contar?”

“Não... Não agora.”

“Tudo bem. Haverá outras Tsurugi.”

Tsurugi olhava para a primeira estrela no céu. Ele não queria outras. Queria Kinako. Suspirou.

“Porque você demorou? Foi sequestrado?”

Yuiichi riu.

“Não. Sabe a garota que eu havia trombado no mercado? Pois é, eu a encontrei de novo. E nós conversamos, acho que perdi a hora, foi bem legal.”

“Conta o resto.”

“A Winry vai vir jantar aqui.”

“Winry? Que intimidade.”

“Tenho que correr, ela vai chegar a qualquer instante. DARK! Vem me ajudar!”

“Au, au!” O cachorrinho correu ao mais velho. E juntos foram para a cozinha.

Agora começava a ficar tudo mais escuro novamente. Mas a tulipa amarela ainda podia ser vista. Ela parecia ter o brilho que nenhuma tinha. Parecia lembrar muito Kinako.

“Kinako...”

Tsurugi sorriu sem graça. E se ainda fosse uma cena de anime, quem sabe do outro lado Kinako também estivesse sussurrado o nome do azulado.

“TSURUGI! PARA DE FICAR OLHANDO AS FLORES E VEM ME AJUDAR! AGORA!!!”

“Calma!”

Tsurugi deu uma risada e foi ajudar seu irmão.

Parou na porta uma vez e olhou para a tulipa amarela.

“Obrigado, Kinako...”

“TSURUGI!!”

“CALMA!”


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Notas finais do capítulo

Primeiro, Kinako!!! Porque? Porque não ficou o Tsurugi? Droga de Chrono Stone, em que ela JÁ tem que ser casada!
Allison Inner: SACANAGEM HEIN? Primeiro casal normal que você faz com o Tsurugi, e nem final feliz tem!
Anna: ¬¬'
Segundo: Eu AMO o cachorrinho do Tsurugi nessa fanfic! Essa para fazer parte de um yaoi, mas eu AMEI coloca-ló aqui! ^^
E terceiro: Acho que a Winry devia ficar feliz, já que a fic é completamente para ela... rs' Eu só acho.
Mas vocês não tem que achar nada igual a mim!
Se quiserem tacar melancias, fiquem a vontade!
Eu digo e repito que AMO esse casal!
Sessão Fanfics de Casais da Kinako iniciada, sugestões são sempre bem vindas!
Morangos ou Melancias? *_*
(Por favor, melancias não. Eu imploro! rs')
Bye! o/