Estava no meu chalé (chalé de Apolo). Estava arrumando minhas coisas para sair do acampamento, íamos ter finalmente férias, tanto tempo treinando.

Minhas férias passarei com uma turma, minha amiga é Vicky, eu a convidei para passar as férias comigo, ela aceitou na boa, mas convidou os seus amigos. Bom, eu pensei que seriamos só nos duas, tipo, férias entre amigas, conversar sobre a vida, trocar conselhos.

Mas enfim, agora é tarde. Todos estão muito empolgados, isso é bom, fazer novos amigo, fazer o que? Mas o problema é que vai Victor, filho de Hades, eu não gosto dele. Ele é assustador e na dele. Não sei como ele tem tantos amigos.

Ele fica sempre no escuro, somos muito diferentes, isso tenho certeza.

Fechei minha mochila e fui me arrumar. Não vejo a hora de ir para o centro de Nova York, e depois viajar pelo mundo.

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Depois sai do meu chalé e fui para a colina meio-sangue onde tinham algumas pessoas que iam embarcar nessa aventura com a gente. Chegando la, tive uma sensação ruim, como se algo de ruim fosse acontecer, mas nem me preocupei muito.

–Awwn, amiga, você esta linda. –disse Vicky abraçada com Hugo

–Obrigada, você também esta linda.

Depois conversei com umas meninas, e logo chegou o Victor. Ele estava bonitinho, não vou negar, não gosto dele, mas ele é um gatinho.

Depois pegamos 3 taxis e fomos, destino: centro de nova York, compras.

Os meninos ficaram um pouco entediados vendo as meninas comprarem roupas, eu fiquei sentada ao lado de Hugo. As meninas foram nos provadores e a gente tinha que dizer se ficava bom ou não.

Foi divertido, e no final os meninos queriam tirar onda com a minha cara. Só por que eu não provei nenhuma roupa, eles saíram correndo pela loja, pegaram uma peça e deram para mim vestir.

Com certeza era horríveis. Mas eu não queria desapontar ninguém, e nossas férias tinha acabado de começar, por que não entrar na brincadeira?

Eles fizeram boas escolhas, mas a de Victor me tirou do serio. O guri só pode me odiar, e em fez passar mico... Não, não. Era horrendo, cheio de preto, com uma peruca com cabelos velhos e fedidos, e todos riram de mim, eu também comecei a rir.

Depois saímos daquela loja, e fomos almoçar. Comemos hambúrgueres, babata frita, e coca-cola. Foi ótimo, depois discutimos sobre o primeiro pais que visitaríamos, e o escolhido foi... Brasil. Pais lindo, ouvi falar varias vezes do Brasil.

Tínhamos economizado o ano todo, e nossos pais nos ajudaram dando uma ótima quantia de dracmas. Tínhamos dinheiro suficiente para dar 2 voltas no mundo e passando por todos os lugares.

Fomos até o aeroporto e compramos 10 passagens. Decidimos não viajar na primeira classe para não gastar muito dinheiro.

Entramos dentro do avião, era eu na ponta esquerda, uma senhora no meio, e Victor na ponta direita. Nossa a viajem ia ser ótima.

Começou a decolagem, Victor ficou pálido, definitivamente o céu não era o seu lugar predileto.

1 hora depois...

Fiquei conversando com a senhora ao meu lado. Ela se chamava Larissa, tinha 73 anos, era casada, e estava indo para o Brasil para encontrar com seu marido, e seus 2 filhos. Bom, ela me deu seu relatório completo, ela era simpática. Mas logo ela pegou no sono e começou a roncar, o barulho era insuportável.

Victor notou minha irritação e começou a rir, dei um soco no seu ombro, por cima da cabeça da senhora, pois seu banco estava inclinado para trás e ela estava praticamente deitada.

–Silencio.

Victor fez uma careta e depois sorriu. Fiquei fitando o banco da frente, até que resolvo quebrar o silencio.

–Qual era o nome da sua mae?

–Julia. –disse ele

–Hmm, legal. Ela é de onde?

Ele ficou meio desconfortado com a pergunta, e quando decidimos que iriamos viajar para o Brasil ela fez cara feia, mas não retrucou.

–Brasil. –disse ele. –Mas vamos mudar de assusto, ok? Como se chama a sua mae?

–Fabiane.

–Hmmm... –disse ele.

–Você tem medo de andar de avião?

–Não... Ok, um pouco, é que meu lugar é la em baixo sabe? –disse ele

–Aham... –menti, não, não sabia como era, mas tudo bem.

Logo depois a senhora acordou e ficamos em silencio.

–Ah fofinhos, estão ainda aqui. –disse ela e deu um sorriso

–Estamos. –disse Victor virando para o lado e dando um batidinha com a palma da mão no banco.

–Desculpem a pergunta. –disse ela. –Mas vocês dois são muito fofos, vocês são namorados?

Eu e Victor começamos a rir, mesmo que aquilo não teve a mínima graça.

–AHH não, não somos. –disse eu

–Credo. –disse Victor

Ele pareceu grosso como sempre, isso me irrita profundamente.