As Long As You Love Me escrita por Madness


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora pra postar galera, eu acabei me enrolando e nem rolou esse final de semana, espero que gostem ;) xx



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Eu acordei era umas dez e meia da manhã, Dylan já tinha ido embora, acho que ele chegou a me dar tchau, ele disse algo como “Eu estou indo, até mais tarde” aí eu respondi algo como “Não vamos comer pregos!”, aí ele foi embora.

Depois de trocar de roupa, estava meio quente, então eu coloquei um short e uma camiseta de manga comprida eu desci. A casa estava um silêncio, não era possível que meus pai ainda não tivessem voltado.

– MÃE? PAI? – Eu os chamei, mas nada aconteceu. Fui até a geladeira e tinha um bilhete na porta.

“Filho, eu e seu pai fomos no clube com uns amigos, voltamos a tarde. Se você estiver com fome tem comida da geladeira, até mais tarde.

Ps: o carro do seu pai precisa de uma lavada, lembre-se que isso faz parte do castigo, então lave.”

Rolei os olhos, não era justo eu lavar o carro, eu gostava na verdade, mas bem, eu estava com preguiça. Depois de terminar de ler o bilhete minha barriga roncou. Eu estava faminto. Estava com preguiça de esquentar comida então peguei um pacote de batatinhas e um refrigerante na geladeira e fui pra sala comer enquanto via algum desenho.

Liguei a TV no Cartoon Network e estava passando meu desenho favorito: Du, Dudu e Edu. Olha eu até gosto de South Park, mas esses desenhos antigos são ao melhores. Estava de boa terminando o saco de batatinhas e minha coca e meu celular toca. Carry on my wayard son toca. Era minha mãe.

– Alô? – Eu digo meio alto para que ela me ouça, estava um som de risada e de gente falando do outro lado.

– FILHO, OI. – Minha mãe gritou e eu afastei o telefone da orelha antes que eu ficasse surdo. – ESPERA AÍ QUE VOU NUM LUGAR COM MENOS BARULHO. – Meus ouvidos agradecem por isso.

Depois de uns dois ou três minutos ela volta, eu coloco a TV no mudo.

– Oi mãe.

– Ah, oi filho. Eu te liguei pra saber se você está vivo. – Eu rolo os olhos e dou um sorriso, as vezes minha mãe me trata como criança, mas confesso que eu gosto disso. Mas nunca deixem que ela saiba disso.

– Estou bem mãe, a senhora acabou de interromper meu almoço. – Eu disse meio bravo.

– Aah me desculpe. Esquentou a comida?

– Hum, não. Eu peguei um pacote de batatinha e estou comendo. – Eu digo sorrindo.

– Bem sua cara isso James Matthew Scott. – Minha mãe disse e provavelmente negava com a cabeça enquanto sorria. – Aah, seu pai disse que era pra você limpar o carro, que quando ele chegar ela vai precisar.

– Ok, eu ia fazer isso depois que almoçasse.

– Aah então ta bom, filho, vou desligar. Beijos e até mais tarde.

Eu dei tchau e ela desligou. Terminei de comer joguei tudo no lixo, me espreguicei e fui pra garagem tirar o carro e colocar no quintal. Eu sabia dirigir, mas meu pai não deixava, não até eu fazer 18, mesmo que eu já tivesse carteira, talvez no baile de formatura ele deixasse... Hum.

Peguei um balde com água e sabão e umas buchas. Tirei o carro da garagem e o coloquei na grama ao lado da cerca da casa dos Palmer. Suspiro e abro as portas do carro e ligo o som, conecto meu iPod e começo a escutar minhas músicas. Balanço a cabeça enquanto estou sentado no banco do motorista e começo a cantar como se estivesse num clipe.

– Tem pessoas querendo ler aqui. – Eu ouço do lado de fora e abaixo a música.

– Oooh desculpa. – Eu digo saindo do carro e vendo Anna na cerca. Ficamos uns minutos em silêncio. – Faz parte do castigo – Eu digo. – Quer dizer, eu lavar o carro e tal.

– Hum sim, legal.

– Então está lendo que livro dessa vez?

– Na verdade estou relendo um dos meus livros favoritos. – Ela me mostrou a capa era azul e tinha uma nuvem preta e outra branca escrito o nome do livro e do autor.

– Aah sim e é legal? - Ela apenas assente com a cabeça. – Vou deixar você com sua leitura e vou lavar o carro.

Ela voltou pro quintal e eu comecei a lavar o carro, com a música mais baixa dessa vez, eu já estava todo molhado, e tive uma ideia brilhante.

– Anna, vem aqui rapidão. – Ela depois de uns dois minutos veio, como previa estava sem um livro, eu sorri pra ela e juro que vi um suspiro... Mas deve ser coisa da minha cabeça, meu sorriso galanteador virou um sorriso maquiavélico e antes que ela pudesse sequer notar o que eu faria eu a molhei.

– JAMES, SEU... SEU... – Ela tentava achar uma palavra pra me xingar, mas não conseguia. Eu comecei a rir e ela me olhou brava. – ARRGH.

Achei que ela ia entrar pra dentro de casa, mas não, ela veio atrás de mim.

– Você... você – Ela disse se aproximando a passos pesados, eu fiquei imóvel rindo. – E se você molhasse meu livro? – Ela disse batendo no meu braço e no meu peito. – Você era uma pessoa morta James Scott! – Eu ainda rindo segurei seus braços com a mão cheia de sabão.

– Não resisti. – Eu disse sorrindo pra ela, que estava se debatendo. – Aposto que você não me pega. – Eu disse a soltando e correndo.

Eu fui burro o suficiente para esquecer a mangueira no chão e adivinhem quem pegou? Exatamente, foi ela. Eu pra não ficar muito na desvantagem peguei um balde, mas isso não ia adiantar em nada, ela tinha água ilimitada. Eu me agachei atrás do carro. Eu em algum lugar já tinha perdido meu chinelo. Eu ouvia passos na grama e sabia que a Anna estava por perto, eu fui descuidado na hora que levantei, pois ela me viu e jogou um jato de água em mim.

– Ahá, eu consegui! – Ela disse triunfante, foi o tempo deu chegar perto dela e passar sabão pelo seu pescoço. Eu e ela começamos a rir e a fazer uma guerra de água e de sabão. Eu já estava todo molhado e ela também.

– Não, não! – Dizia Anna rindo sempre que eu ia pra cima dela com a mão cheia de espuma. Aí ela vinha pra cima de mim com a mangueira e eu sai correndo pelo jardim. Não sei quanto tempo a gente ficou nisso. Até que eu consegui pegar a mangueira dela e a segurar pela cintura.

– Agora eu quero ver você fugir. – Eu disse assim que a agarrei.

– Me solta! – Ela começou a dizer enquanto se debatia, vendo que eu não ia soltá-la ela parou. – Me solta por favor. – Ela disse suplicante, eu apenas neguei com a cabeça sorrindo enquanto ela bufava.

Ela me encarou com seus olhos azuis sobre o óculos, seu olhar era suplicante e raivoso ao mesmo tempo. Seus olhos eram tão hipnotizantes que não me contive e passei a encará-la também, como se eu precisasse desvendar todos os mistérios apenas olhando seus olhos. Por um breve momento eu olhei para seus lábios... Eu não tinha certeza de nada, a única certeza que eu tinha era... Eu puxei Anna para mais perto de mim e fui aproximando meu rosto ao dela, ela me encarava nos olhos e às vezes desviava o olhar para minha boca, eu fazia o mesmo.

Essa era a única certeza que eu tinha, eu precisava beijá-la.

Eu estava tão próximo dela que podia sentir sua respiração descompassada.

– ANNA! – Chamou o irmão dela, nos afastamos tão rápido que eu tropecei no balde e cai de bunda dentro dele.

– TO AQUI HENRY. – Ela respondeu. Eu tentei me levantar, mas não consegui. – Hum, é – Ela se virou pra mim e começou a rir.

– Não ria, eu estou entalado aqui. – Ela me estendeu a mão e me puxou com força me tirando de dentro do balde. – Obrigado.

– De nada... – Ela diz meio sem graça.

– ANNA, A MAMÃE TA TE CHAMANDO – Henry gritou. – VEM LOGO!

– Hum, então, eu já vou.

– Aah tudo bem então, até mais. – Eu me despeço dela e a vejo chegar até Henry que começa a rir de Anna, provavelmente por ela estar toda molhada e cheia de grama no cabelo e no corpo inteiro. Ela pega seu livro em cima da cadeira e entra em casa pelos fundos.

Olhei para o carro, com toda aquela confusão ele estava cheio de sabão e pedaços de grama no capô. Suspirei.

– Melhor eu terminar antes que meu pai chegue e me mate. – Eu disse a mim mesmo e comecei a lavar o carro.

–x-

Depois de umas uma ou duas horas o carro estava limpinho, inclusive dentro dele, eu como sou bom nisso passei até um aspirador no carro, pro meu pai não reclamar de nada e agora ele estava cheiro tão bom que eu sentei no banco pra descansar e inspirei fundo o ar.

Depois de uns dois minutos, meus pais chegaram num táxi. Eu sai do carro e comecei a catar a bucha e as coisas que estava esparramadas no chão.

– Cadê a chave do carro? – Meu pai perguntou, eu joguei a chave pra ele e voltei a atenção para a coisa que eu fazia. – Hum, ficou muito bom, parabéns. – Ele disse isso e entrou em casa. Eu gostava do meu pai, ele era legal e tal, mas na maioria das vezes me tratava friamente. Minha mãe veio até mim e me abraçou.

– Ele queria agradecer, mas você sabe como ele é – Ela disse a mim, pois é, eu realmente sabia.

– Tudo bem mãe, você e o pai vão sair hoje de novo?

– Sim, não sei que hora vamos voltar, mas nós vamos vir dormir em casa, afinal, amanhã cedo ele trabalha.

– Aah sim. – Eu terminei de guardar tudo na dispensa lá do fundo e subi pro meu quarto.

Eu não queria ficar em casa no sábado a noite então liguei pro Dylan. No terceiro toque ele atendeu.

– Fala mané! Quer sair hoje?

– Hum... – Ele disse pensando. – Ir a onde?

– Aah cara, sei lá, não estou a fim de ficar em casa em pleno sábado a noite.

– Ok, Senhor Tédio. – Ele diz rindo e eu rolo os olhos. – As oito eu vou aí pra sua casa e a gente decide o que fazer.

– Ok, tchau. – Desliguei o telefone e deitei na minha cama. Ainda era seis e meia eu tinha uma hora e meia de: a) videogame; b) tocar bateria; c) assistir TV; d) dormir. Se vocês acertarem que eu escolhi a letra d, vocês acertaram. Tirei minha camiseta, peguei meu celular e coloquei o despertador pra tocar as 19h40. Peguei o edredom e me cobri deixando metade do meu corpo pra fora, já que eu não estava com muito frio e dormi.


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Notas finais do capítulo

Haha bela hora pro Henry aparecer, não?

Deixem sugestões de lugares pra onde o Dylan e o James possam ir, a que eu mais gostar vai pra fic :)