The Demigods Games escrita por Alface
New York, Manhattan.
24 de janeiro de 2138
Meu nome é Karolinne, tenho 26 anos e moro em NewYork. Trabalho no museu de Manhattan, e faço faculdade de jornalismo. Há alguns dias, estava mexendo nas coisas da sala principal do musu, quando encontrei um objeto curioso, dentro de um cofre. Não, eu não arrombei o cofre. O diretor do museu, Julio sofreu um acidente de trânsito, então até ele se recuperar eu assumi a direção. Voltando ao que encontrei. Um diário. Ele está velho, suas páginas amareladas com o decorrer do tempo e sua capa parece ter um desenho de um tridente, ou uma lança. Está estragada demais para saber o que havia nela.
Peguei o diário e o trouxe pra casa. Tentei abri-lo de todas as maneiras, mas não consegui. ontem, acidentalmente meu gato, Jimbo pulou em minha mesa de trabalho e derrabou água sobre o diário, entrei em pânico pois aquele objeto devia ser uma relíquia. Sequei-o o melhor que pude. Resolvi mexer mais um pouco no diário. Quando tentei abri-lo, sem nenhuma esperança, eu consegui. Não sei o que houve, mas seu cadeado estava aberto.
As informações contidas neste diário podem não ser verdadeiras, mas decidi passar a história para vocês. O diário é de alguma garota chamada "Meredith Lucker". Boa sorte.
Long Island, 17 de fevereiro de 2013.
Oi. Meu nome é Meredith. Tenho 16 anos e moro em Long Island. Você está lendo meu diário, que esperto. Deveria estar futricando o diário de outra pessoa? Tenho certeza que não, en tão NÃO CONTINUE A LER MEU DIÁRIO, SEU IDIOTA. Ou continue, pra mim tanto faz.
Querido diário, hoje o dia foi cansativo. Trabalhei das 7 da manhã até as 6 da tarde. Sem horário de almoço, sem poder descansar um segundo sequer. Não foi muito diferente dos últimos 4 anos. Eu não deveria estar trabalhando, principalmente deste jeito. Nenhum deles deveria, não fomos criados pra isso.
Diário, se eu te disser que deuses olimpianos existem, você acreditaria? É, eu sei. Há 9 anos atrás eu também não teria acreditado. Mas eles existem. Estão em algum lugar, presos, sendo torturados, castigados. Enquanto isso, nós, os filhos deles, estamos aqui, em um Acampamento. Não é qualquer Acampamento, assim como nossos pais também estamos presos aqui, sendo forçados a fazer coisas que não queremos, forçados a morrer, forçados a torturas físicas e psicológicas. Não foi sempre assim. No passado este Acampamento era lindo, cheio de flores e semideuses felizes. Os cavalos, o ar puro, o céu azul, os bosques... é, tudo se foi. Tudo o que resta agora é o ódio, a dor, o sofrimento, a tristeza. E pensar que este era meu lugar favorito. O acampamento era meu refúgio, eu fugia de tudo para estar aqui. Hoje eu fugiria daqui por qualquer coisa.
– Meredith, você está ai? - Meu irmão bate na porta. São 7 da noite, hora do toque de recolher. Vou até ele e abro a porta. seu rosto está suado pelo dia de trabalho, e seus braços com marcas e machucados. Suas costas não estão diferentes. Aqui, agora é assim. Você não precisa estar mais em uma batalha para se machucar ou morrer. Basta estar vivo e ser um de nós. - como você está?
– Estou bem, e você Percy? - ele me olha por alguns segundos
– Melhor impossível - Percy da uma risada sem graça, como uma piada sarcástica, e então a expressão infeliz toma conta de seu rosto novamente.
Os guardas passam de chalé em chalé, abrem a porta, olham e fecham. Um tipo de inspeção, para ver se todos nós já estamos deitados. Deito em minha cama e fecho os olhos. Ouço meu irmão tropeçar em algo, mas é tudo. Estou cansada demais para falar do dia dele, ou como estão seus ferimentos. Adormeço.
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