POV Leo

E depois de toda aquela confusão todo o refeitório ficou em silencio, e o Diego ficou muito abalado lagrimas vieram aos seus olhos e antes de perceber TODAS as meninas do acampamento estavam lá consolando o filho de Hebe, se eu soubesse que era assim tão fácil eu choraria mais vezes ¬¬’

Olhei pro lado e até minha ruiva estava lá, meu queixo caiu, ela passava a mão pelo seu cabelo e falava algo como “você vai superar” ou “foi realmente fofo” O que aconteceu? Quando perdi a mudança da aresinha mortal pra aresinha fofa? Mas vou lá dar ordem a esse barraco.

Me levantei e caminhei pra lá abrindo caminho pela multidão feminina que estava em volta dele, quase pisando em cima das cabecinhas loiras e morenas. Cheguei até onde estava a Larissa em uma versão mais pequena que a habitual, adolescentes e seus hormônios sentimentais, hulf!

– Larissa, vamos dormir? – Cutuquei seu braço e ela virou pra mim, olhou pro Diego de novo.

– Fica bem ok? – Ele assentiu com a maior cara de cachorrinho que caiu da mudança.

– Eu também sei fazer isso. – murmurei baixo pra mim e ela virou pra traz com cara de “o que?”. – Nada, vamos?

– Vamos. – Saímos do refeitório em um silencio, começamos a caminhar.

– To preocupada com a Bea! E o Pólux o que deu nele? E a declaração do Diego? Você viu aquele Bacon como estava bom? E a Nath e o Nico pura lua de mel, quero chocolate! – Eu havia me esquecido de como ela falava quando estava preocupada, ela misturava coisa com coisa.

– A caixa vai ficar bem, só precisa de uma boa noite de sono. Amanhã conversamos com o Pólux, o ciúmes muda as pessoas. – E os deuses sabiam o que eu tinha pagado por ter esse mal!

– Lembra quando a gente subiu no telhado? – Ela perguntou, telhado boas lembranças de lá.

– Oh se lembro, foi onde eu te dei o primeiro beijo, e você me deu o primeiro soco, uma semana com o nariz enfaixado, mas valeu a pena! Foi paixão a primeiro murro na cara. – Nós rimos lembrando do ocorrido, agora foi engraçado, mas na hora... Deuses como doeu.

– Vamos lá de novo? Se você se comportar, prometo não quebrar seu nariz. – Ela disse com a maior cara de inocente possível, seus olhos brilhavam.

– Certo eu preciso pegar umas coisas, vai subindo em cima do chalé que eu já vou. – Hora perfeita pra uma surpresa.

– Okay. – Ela ia correndo, mas deu a meia volta e veio em minha direção, segurou minha camisa e me beijou! E deuses que beijo! Ela passou a mão pelo meu cabelo e eu coloquei a mão na cintura dela, por falta de ar (maldito oxigênio!) paramos. – Não demora.

Ohhh mulher que meche comigo!

POV Nath

Depois dessa noite conturbada eu fui pro chalé de Hades, que estava vazio porque a Amanda deve ter ido ao chalé 69, e o Nico disse que ia resolver alguma treta na casa grande.

Coloquei meu pijama, deitei e me cobri mesmo não estando nada frio, quando estava bem confortável senti alguém me cututar.

http://www.polyvore.com/surpresas_pra_nath/set?id=107297316

– Nath, Amor... – Abri meus olhos e vi o Nico me chamando.

– Oi?

– Vem comigo? Quero te mostrar uma coisa. – Eu me levantei, coloquei um roupão e segurei sua mão.

– Ok. Vamos lá. – Me espreguicei e fui em direção a porta, mas senti o braço dele me barrando.

– Nada disso dona Natalia. – Franzi o cenho. – Você vai vendada.

– Sério isso? – ele tirou uma venda preta do bolso da calça e me vendou, oh god! Ele segurou minha mão e passou o braço pela minha cintura, fiquei receosa em caminhar.

– Confia em mim? – Ele falou perto do meu ouvido.

– Confio.

– Então vamos lá senhorita aquamarine.

Ele foi me guiando para fora do chalé com cuidado, ele disse que estávamos mais nas sombras para não chamar atenção dos campistas curiosos. Depois de uns dez minutos eu já tava ficando impaciente.

– Nico ta perto? – Falei apertando a mão dele e sentido grama nos pés, ele parou.

– Chegamos. – Ele tirou a venda e conforme ela caiu meu queixo também.

Estava tudo tãããããão lindo! Estávamos á margem do rio zéfiro em meio ao bosque, onde estava iluminado por velas e pela lua cheia, na água tinha pequenas flores de lótus resplandecentes que brilhavam e iam se mexendo. Tinha uma mesa de centro onde havia duas cadeiras e minhas sobremesas favoritas.

– Ah nico... Meus deuses! Isso é pra mim? Sério? – Eu estava tão emocionada e feliz ao mesmo tempo.

– Bom... Isso é pelas mancadas que eu dei com você, e por agir feito idiota algumas vezes. – Eu dei um beijo nele.

– Você sempre age como um, mas é meu idiota fazer o que? – Ele revirou os olhos e fez menção para nós sentarmos. – Ah comida! Sua linda! Espera! Não creio! – Eu pulei na cadeira dando gritinhos!

– O que? Tem algum bichinho ai? – Perguntou confuso.

– Não tem Mousse de Limão! Eu amo mousse de limão! – Aquilo era perfeito, era como se os deuses tivessem cagado em meu prato e desse esta divindade em forma verde!

– Então ta néh! – Ele riu e fomos conversando papos descontraídos enquanto eu comia a travessa de mousse, lógico que deixei ele provar uma colher porque não sou egoísta, então começou uma canção leve como valsa em uma voz doce.

POV Nico

Ela ficava tão linda como adolescente empolgada, ai como eu amo esse sorriso de doida.

– Nico dança comigo? – Ela perguntou já levantando e tirando o robe. – Ta calor néh?

– Mas, eu não gosto de dançar. – Ela já me puxava pelo braço, oh garota.

– Shiu e fique ao ritmo das ninfas. – Chegamos perto do rio e ela colocou a mão em volta do meu pescoço as emaranhando no meu cabelo e eu coloquei em volta de sua cintura e começamos a nos mover devagar. – Eu sei que sou nova, mas te amo mais que deveria.

– Eu sei que sou velho, contando com todo o tempo que eu passei no cassino, mas eu também te amo. – Nossos lábios se encontraram e na mais perfeita sincronia que uma filha de Poseidon pode ter com uma cria de Hades.

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– Olá semideusa...

Congelei. A minha ficha caiu e eu reparei aonde estava... Na Floresta Norte, cheia de monstros. A “pessoa” percebendo meu medo disse:

– Semideusa, não irei machuca-la, agora levante-se. - Quase chorei, não queria levantar, preferia ficar lá, aonde estava.

Mas mãos suaves me levantaram com delicadeza. E encarei ela pela primeira vez. Cabelos escuros numa trança, olhos escuros como a noite, pele clara, pálida.

–Lady Ártemis- disse espantada- O que a traz aqui?

–Você Beatriz- disse ela.

–Bea, me chame de Bea, por favor. -pedi - E porque? -

– Vejo em você muitas qualidades- disse ela - Corajosa, fiel, forte...E quero lhe oferecer um convite.

–Convite? - perguntei, imaginando eu e ela numa mesa, jantando em...BEA! Pare de ser lerda! Só há um tipo de convite que Ártemis faz... -Seja minha caçadora Bea. - disse ela. - Vejo que seu futuro será brilhante minha menina...

– Eu... Não sei o que dizer...

– Pense, porque magoar tanto seu coração? Homens são horríveis. - disse ela - Eu lhe darei este colar, se aceitar meu convite, mostre-o a Thalia, quando as caçadoras chegarem ao Acampamento.

– Sim senhora. - disse pegando o colar, era uma corrente de prata, com um pingente de lua.

– Seque essas lágrimas, ele não merece tanto- disse ela- Nos veremos em breve semideusa- disse ela sumindo.