Operação Heindall escrita por Ryuuzaki Kyouma, Batousai1522


Capítulo 1
Operação Heindall


Notas iniciais do capítulo

Neste capítulo ocorrerá a introdução da história.Nossa fan fic tenta seguir fielmente as datas que envolvem os diferentes mangás escolhidos. Esperamos que gostem.



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No laboratório gadgets do futuro, na cidade de Akihabara, Okabe Rintaro, mais também conhecido como Okarin, acorda com uma doce sensação de liberdade. Já fazia três meses que ele tinha conseguido evitar que a SERN construísse a distopia e que Makise Kurisu fosse assasinada por seu pai.

Ele levantou do sofá, pegou um porta-retratos que estava em cima da mesa do computador, sorriu ao olhar para a foto que tirou com todos os membros do laboratório e apreciou mais uma vez aquele momento de felicidade. Okabe repousou o retrato na mesinha do computador e saiu para comprar uma garrafa de Dr. Pepper.

Enquanto caminhava para o supermercado, Okabe se lembrou daquelas três semanas que mexeram com ele e da viagem aos EUA na qual se declarou para Kurisu no meio do deserto. Como os olhares de Mayuri e Kurisu fizeram ele ir para frente, sem se importar com o quanto sua alma poderia aguentar.

Ele chegou ao supermercado e foi para o corredor dos refrigerantes. Quando chegou à sessão desejada, não conseguiu tirar os olhos da única garrafa de Dr. Pepper que repousava na estante. Mas quando ele estendeu a mão para pegar o refrigerante, a mão dele encostou-se à mão de outra pessoa. Ele olhou para o lado e viu Kurisu, surpresa, segurando algumas compras com a mão esquerda e com a mão direita ainda levantada.

Okabe: Christina!

A garota olhou para ele com uma cara de irritação.

Kurisu: Quantas vezes eu vou ter que te dizer que não tem o Tina! Será que você tem que ser tão louco assim?

Okabe levantou o indicador, pegou com a outra mão o seu celular e começou a falar com o aparelho encostado ao ouvido.

Okabe: A organização está atacando novamente, agora ela quer separar os membros do laboratório os fazendo brigar pela única garrafa de Dr. Pepper no supermercado.

A garota observou Okabe e aquele seu louco hábito de falar só ao telefone e falou, enrubescendo.

Kurisu: Acho que esse plano da organização vai falhar.

Okabe colocou o celular no bolso.

Okabe: Porque você acha isso, assistente?

Kurisu: Porque eu posso dividir o meu Dr. Pepper com você...

Okabe se surpreendeu com a resposta e sorriu para a garota, que sorriu de volta.

Okabe: Aceito o convite de beber Dr. Pepper com você, minha assistente pervertida.

Kurisu ficou constrangida.

Kurisu: Okabe!

Os dois foram para o parquinho do bairro e sentaram num banco enquanto dividiam a garrafa do refrigerante vermelho. Kurisu sabia o quanto devia ter sido doloroso para Okabe lutar contra o tempo, ver Mayuri morrer tantas vezes, ter que pensar que a sua amada teria que morrer e muitos outros sacrifícios que ele teve que fazer ou pedir para os outros fazerem. Ela admirava Okabe por isso e sabia que, em qualquer linha temporal, as Kurisus iriam gostar dele.

Okabe passou a garrafa de Dr. Pepper para Kurisu. De repente, sua visão começou a ficar preta e alguns borrões de branco começaram a piscar. A realidade pareceu parar de existir e depois voltou abruptamente.

Ela tomou mais um gole do refrigerante e passou a garrafa para o outro, ele pegou a garrafa, mas, logo em seguida a soltou. A garota se assustou.

Kurisu: Okabe?

Okabe tremia os olhos e tinha um semblante de desespero.

Okabe: Não, de novo não!

Kurisu: O que foi, Okabe?

Okabe se curvou para frente e caiu de joelhos no chão.

Okabe: Não!

Kurisu deduziu o que acontecia e sentiu um frio na espinha.

Kurisu: Você sentiu uma mudança na linha do tempo?

Okabe virou para ela e fez um sinal alternativo com a cabeça. Os lindos olhos da garota se arregalaram e ela pensou:

Kurisu: (Como é possível? Nós destruímos o telefone micro-ondas...).

Okabe se levantou e abraçou Kurisu com força.

Okabe: Eu não quero te perder, não, de novo não!

A garota ficou chocada por um tempo, até que encostou a face em um dos ombros de Okabe e disse:

Kurisu: Calma, Okabe, vamos nos acalmar e discutir isso com calma no laboratório.

***

Nos EUA, Near investigava o caso "Jellyman". Esse caso extremamente curioso era caracterizado pelo aparecimento, em diversos locais e datas, de corpos de cor verde e com aspecto de gelatina.

Near desconfiou inicialmente de alguma doença genética desconhecida, então mandou seus investigadores perguntarem a vários médicos sobre aquele caso, mas não obteve uma resposta satisfatória. Depois ele decidiu mudar a linha da investigação e trabalhar com a hipótese de experimentos de alguma arma biológica ou de outro tipo, para isso, ele mandou os investigadores vasculharem os bancos de dados de diversas entidades científicas em busca de alguma pista. Em um período de aproximadamente 6 meses depois, os pesquisadores encontraram as respostas que Near procurava.

No banco de dados de uma organização científica chamada SERN, os investigadores encontraram relatórios que detalhavam experimentos sobre viagens no tempo e mostravam que os humanos que eram colocados para viajar no tempo acabavam ficando com o aspecto de gelatina.

Depois de receber essas informações, Near pesquisou mais a fundo a história do SERN e descobriu fatos interessantes sobre a organização. O SERN já realizava experimentos relacionados com transporte temporal há algum tempo, mas nunca tinha conseguido fazer um humano viajar no tempo e ficar vivo. Um dos líderes e maiores investidores do SERN era um bilionário e influente empresário japonês chamado Kongoji. Mas o fato que mais assustou Near foi um conjunto de coincidências que ele estava familiarizado; todas as pessoas mais poderosas que se opunham ao SERN, nos últimos meses, morreram com causas de mortes convenientes que não levantariam suspeitas.

Near concluiu que a chance de a organização ter um Death Note era considerável e que teria que pensar em algo para descobrir quais eram os plano do SERN. Near desconfiou que a organização estivesse conseguindo mais e mais investidores para sua pesquisa de viagem no tempo ao aniquilar os seus opositores. Mas o que mais preocupou o talentoso investigador foi que ele, mesmo que tivesse provas concretas, não teria como alcançar pessoas tão poderosas como os líderes daquela organização. Ele teria que pensar em algo para parar o crescimento do poder do SERN. Durante o planejamento, Near teve estranhas lembranças de estar lutando contra um governo ditatorial da SERN ao lado de terroristas, como Okabe Rintaro, o líder dos terroristas.

O plano mais plausível seria reunir provas contra o SERN e depois fazer uma grande operação com agentes confiáveis das polícias secretas de vários países, apesar de ser arriscado, pois poderia haver informantes em todas as polícias secretas. A operação inicialmente identificaria quem é o dono do Death Note, e, depois o "kira" e os outros líderes seriam capturados ou mortos. Near decidiu que seguir com a operação seria o melhor, pois a cada segundo perdido ficaria mais difícil atacar o SERN.

Near pediu para que coletassem todas as informações possíveis de Okabe Rintaro. Então, o investigador descobriu que Okabe era um grande entusiasta sobre teorias de viagem no tempo e que tinha uma espécie laboratório, além de descobrir seus dados privativos. Mas não pôde conversar com ele, pois suas ações foram descobertas pelo pessoal de SERN. A organização atacou o prédio onde Near ficava, então, ele viu que teria que confiar em Okabe de qualquer jeito.

Near fugiu num helicóptero com seu laptop e fez algumas coisas antes que o helicoptero fosse explodido por um míssil.

***

Okabe e Kurisu seguiram rapidamente para o laboratório e convocaram Mayuri e Daru. Okabe andava nervosamente de um lado para o outro enquanto Kurisu navegava pela internet à procura de algum grande acontecimento que poderia ter ocorrido no dia. Mas depois de um tempo, a garota parou.

Kurisu: Não aconteceu nada de mais hoje...

Okabe só andava de um lado para o outro com um olhar distante. Ele pensava no inferno que foram as três semanas em que ele viajou no tempo e também pensava se teria que passar por algo parecido com aquilo tudo de novo. Kurisu olhou para ele com uma cara de pena, seus belhos olhos emanavam preocupação. Okabe parou de andar e olhou nos olhos da companheira.

Okabe: Não se preocupe assistente, não pense que eu, Hououin Kyouma, o cientista louco, vou desistir desse desafio. Eu sei que o meu destino sublime é vencer o tempo e a SERN!

Kurisu notou o esforço com que Okabe tentava encarar a situação com mais otimismo, mas ela sabia que a verdadeira preocupação dele estava na segurança de seus amigos.

Pouco tempo depois, Daru e Mayuri chegaram com alguns sacos cheios de mangás. Os dois tinham ido para a banca comprar algumas revistas, mas se apressaram em voltar para laboratório ao ver a mensagem alarmante de Kurisu.

Mayuri: O que foi Okarin?

Daru: Aconteceu alguma coisa grave?

As revistinhas foram colocadas do lado do computador. Kurisu e Mayuri sentaram no sofá, Daru sentou na cadeira da mesa do computador e Okabe ficou em pé, do lado contrário da mesa em relação ao sofá.

Okabe: Vamos começar a nossa mesa redonda. Eu tenho uma má notícia.

Mayuri ficou com um semblante triste e Daru ficou focado nas palavras de Okabe.

Okabe: Eu senti uma mudança nessa linha de tempo.

Daru: Mas como isso é possível? Nós destruímos o telefone micro-ondas...

Okabe: Eu também pensei nisso... Mas alguma coisa alterou a linha do tempo...

Kurisu: Será que o SERN conseguiu construir um aparelho com o mesmo princípio do telefone micro-ondas?

Okabe: É improvável, quando eu vi o banco de dados do SERN, eles não tinham nenhum projeto parecido com o telefone micro-ondas, além disso, eles precisaram da Kurisu para avançarem no projeto de viajar no tempo.

Kurisu: O pior é que não temos como saber se foi o SERN ou um grupo de cientistas que fizeram outra máquina que possa mudar linhas do tempo.

Mayuri: Okarin...

Okabe sentia a impotência que ele tanto conhecia. Ele olhou para Mayuri e viu o sorriso animado da amiga.

Mayuri: Okarin, se ninguém aqui pode fazer nada, não fique triste... Talvez a resposta que você espera pode estar vindo estar vindo do futuro.

Okabe virou e começou a olhar pela janela.

Okabe: Será?... Eu achei que meus problemas acabariam ao chegar no Steins Gate.

O celular de Okabe tocou. Ele pegou o aparelho viu que a sua tela estava sofrendo interferência. Kurisu, curiosa, olhou para a cara séria que Okabe fazia ao olhar para o celular.

Kurisu: O que foi, Okabe?

Okabe olhou fixamente para a tela que ficava com borrões pretos em uma tela preta com tons de cinza. Até que um vídeo começou a ser executado. Okabe arregalou os olhos ao reconhecer quem estava do outro lado.

Okabe do futuro: Olá, eu do passado. Eu sou você daqui a 17 anos.

Kurisu rapidamente se levantou do sofá e foi olhar a tela do celular do Okabe. A gravação do vídeo estava em um tom esverdeado e mostrava o Okabe do futuro sentado, mas a imagem só mostrava a parte do rosto abaixo do nariz. Daru também se aproximou e viu que aquele vídeo parecia com o que Okabe recebeu anteriormente do futuro antes da missão de salvar Kurisu. Todos se concentraram na mensagem.

Okabe do futuro: Essa mensagem foi enviada com o intuito de esclarecer sobre algumas coisas que aconteceram no futuro depois daquela visão no parque.

O Okabe do futuro fez uma pequena pausa e a feição de parte inferior da sua face ficou grave.

Okabe do futuro: Eu não sei como, mas o SERN conseguiu construir uma ditadura novamente. Inicialmente, assim como você, eu não entendi como eles conseguiram alterar a linha do tempo, eu só sabia que eles a alteravam constantemente, pois eu chegava, em certos períodos, a sentir diversas vezes a alteração temporal. Com o tempo, todos os poderosos que se opunham à organização simplesmente morreram. A SERN conseguiu enraizar sua influência por todos os lugares com investidores poderosos e chefes com imensos poderes políticos. Em todo esse tempo eu fiz uma investigação de como eles conseguiram alterar a linha do tempo sem usar um equipamento temporal, mas as minhas informações e as de um investigador chamado "N", que vai te enviar uma mensagem em aproximadamente dois meses, não foram suficientes para eu salvar o mundo. O que eu descobri unindo as minhas investigações com as de "N" foi que os líderes da SERN conseguiram um artefato incrível, o Death Note, um caderno que permite que o seu portador mate pessoas sem ter que encostar-se a elas, a única coisa que o dono do Death Note precisa é o nome e face da pessoa que ele quer matar. Eu só consegui sobreviver até agora por que meu nome verdadeiro nunca foi exposto para além dos membros do laboratório e desde a mensagem que "N" enviou, eu estou usando o nome "Hououin Kyouma", no entanto...

O Okabe do futuro parou mais uma vez, virou o rosto e ficou com a voz falhada.

Okabe do futuro: Makise Kurisu, Daru, Mayuri e os outros membros... Eles conseguiram se esconder por muito tempo, mas o SERN descobriu seus nomes e suas participações na resistência e os matou.

Todos na sala estavam suando frio.

Okabe do futuro: Eu não tenho mais capacidade de mudar a situação, mas você tem. Nas minhas investigações e nas informações de "N", eu descobri algumas pessoas que podem ajudar vocês a vencerem o SERN, o problema é que vocês não podem encontrar essas pessoas, ou por elas estarem mortas no seu tempo ou por que não se tem pistas de onde elas estejam, ou seja, vocês precisam criar uma máquina do tempo, viajar até datas em que essas pessoas podem ser encontradas, e trazê-las até a sua linha de tempo.

Okabe do futuro voltou a se virar para a tela.

Okabe do futuro: As pessoas que se acredito que ajudarão você são: Oe Kintaro, Kyoko Tachibana e "L". Oe Kintaro deve ser salvo, porque ele tem uma ligação com o maior líder do SERN na atualidade, Kongoji, parece que Kintaro tem um profundo conhecimento sobre esse líder que mais parece ser um Deus no SERN. Kyoko Tachibana é amiga de Kintaro e já foi secretária de Kongoji, também será uma aliada de valor. "L" é um lendário investigador que comandou as investigações do caso "Kira", tem conhecimentos valiosos sobre o Death Note e sobre como agir contra o detentor do Death Note e também será útil na captação de recursos. Vocês poderão encontrar informações sobre e localização de Kintaro no ano de 1996 em um jornal japonês, ele provavelmente deve estar junto com Kyoko, já o investigador "L" deve ser encontrado antes de 5 de novembro de 2004, data em que ele morre, mais informações sobre "L" serão transmitidas pela mensagem que "N" enviará em dois meses.

Okabe do futuro fez outra pausa e continuou.

Okabe do futuro: Os fundos necessários para a construção da máquina do tempo serão fornecidos por "N" daqui a dois meses, o importante é que vocês consigam terminar a máquina do futuro no menor tempo possível e resgatar Kintaro, Kyoko e "L". Espero que vocês tenham sucesso na Operação Heindall. Boa sorte. El Psy Congroo.

A tela do celular apagou e depois voltou a funcionar como de costume. Okabe fechou os olhos e falou:

Okabe: Agente vai ter que entra nesse inferno temporal de novo...

Kurisu olhou para Okabe com certa preocupação com o que ele estava sentindo. O cientista ergueu o rosto para a janela, estendeu os braços e começou a rir.

Okabe: Hahahahahahahahahahahaha. Parece que o universo está tentando testar o cientista louco Hououin Kyouma de novo!

Okabe olhou nos olhos de Kurisu.

Okabe: Assistente, inicie o projeto da máquina do tempo. Nós esperaremos até a mensagem desse "N". Até lá, vamos tentar fazer as plantas e os cálculos teóricos de como fazer a máquina do tempo com base nas experiências com o telefono micro-ondas.

Kurisu: Okabe... Não sei se será possível fazer esse projeto em tão pouco tempo...

A garota olhou de lado e cerrou um pouco os olhos em um sinal de falta de confiança. Okabe se aproximou dela, pegou nos ombros dela com certa força e aproximou o rosto dele à face dela.

Okabe: Christina! Eu confio na sua habilidade como cientista, assistente.

Kurisu, surpresa, olhou para os olhos de Okabe um pouco assustada com a reação dele e enrubesceu por ele chegar tão perto. Depois a garota se acalmou e sorriu para o outro.

Kurisu: Obrigado, Okabe...

Okabe soltou Kurisu, voltou a olhar pela janela e pensou:

Okabe: (Não importa quantas vezes eu tenha que fazer isso, se for pelos meus amigos, farei lutarei contra o SERN e contra o tempo quantas vezes forem necessárias).


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Notas finais do capítulo

Postem Reviews. Obrigado pela leitura.



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