Era tarde e como sempre Joana saia daquela escola, ou melhor, pode se chamar de INFERNO. Joana era uma garota quieta, não tinha muitos amigos, não era popular e nem nada.

Aos 12 anos de idade os pais dela morreram em um grave acidente de carro. Logo após o acidente Joana se mudou para Riforth, uma cidade pequena, com poucos habitantes. Passou a morar com sua tia, Margaret, que era uma perua interesseira.

Atualmente Joana esta com 18 anos. Envolveu-se com drogas, em uma tentativa de esquecer os problemas da vida, passou a se cortar para pode aliviar sua dor, a dor que a perca dos pais trazia, mas não adiantava.

Sempre que passava pelos corredores da escola pessoas olhavam torto, comentavam e faziam brincadeiras de mau gosto. Joana sempre aturava isso e no final da tarde se cortava.

Até que um dia a escola ia fazer um passeio, para conhecer uma mansão Jovier. Uma mansão antiga com mais de 580 anos, construída pela família Jovier. Na época que os Jovies’ eram vivos tinham a fama de não serem “normais”, pois o avô de Bartolomeu Jovier havia ficado louco e, aos poucos a família foi morrendo, alguns se matavam e outros enlouqueciam. As pessoas diziam que era uma maldição, outras que era so mais uma coincidência.

No dia nove de Outubro, dia do passeio, a garota estava sentada no fundo do ônibus, estava aguardando a partida do ônibus. Joana ligou seu Ipod, colocou a musica no ultimo volume, deste modo evitaria os comentários.

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– Nossa, este lugar mete medo – disse Kristen. Garota mimada, popular, a garota mais chata da escola, na opinião de Joana.

– Aqui é realmente maneiro. Quem sabe aproveitamos para fazer algumas coisas a mais – disse Josh, namorado de Kristen.

– Está deve ser a casa da esquisitinha – disse Mark, fazendo com que todos deem risadas insanas. Mark é um garoto ridículo, amigo de Josh.

Joana, já acostumada, ignorou esse comentário e entrou na mansão. A cada cômodo a professora contava a historia da mansão e os acontecimentos de cada área. Eles deram uma pausa para o lanche. Havia vários grupos conversando, rindo e, Joana sempre observando, sempre isolada, esse era um dos motivos de ser zoada.

Naquele momento Joana escutou alguém chamar seu nome “Joana,
Joana venha até aqui’’. Não conseguia identificar a voz, não sabia quem estava chamando, não havia ninguém ao redor dela. A garota e resolveu entrar em um quarto. O quarto era de Sophie Jovier, filha de Bartolomeu.

Dentro do quarto de Sophie tinha um armário. Quando Joana entrou não pode deixar de ouvi barulhos vindo do mesmo.

– Quem está ai? – disse.

– Sou eu, sua prima, você quer brincar comigo? – a voz era calma e doce, como de uma criança. Fato é que Joana não sabia de quem era.

– Eu não tenho nenhuma prima. – quando terminou a frase a porta do armário se abriu, saindo do armário uma menina de olhos azuis e cabelo loiro. – Quem e você?

– Sophie, sua prima. Você faz parte da família Jovier. – disse a menina.

– Não pode ser verdade, pois vim da família Montes. Meus pais morreram em um acidente de carro. – disse confusa. A garota estava com medo, afinal, a suposta prima deveria está morta, caso tudo isso seja verdade.

– Seus pais morreram por causa da maldição e, você é da família Jovier, sempre fez parte disto. E sendo da família te ajudarei, as pessoas lá fora precisam de uma lição, se vingue delas, elas te humilharam a vida toda. – Sophie se aproximava a cada palavra.

– Então... Se eu sou da família... Eu serei morta pela maldição? E como assim vingança? Como você poderia me ajudar? Você está morta!

– Futuramente a maldição te alcançara. Sou um fantasma. Sempre te observei, mas eu não podia fazer nada. Fora daqui minha alma fica mais fraca.

– Como que a gente vai fazer isso? – falou Joana, ainda assustada.

– Feche todas as portas da mansão e deixe o resto comigo – disse Sophie.

– Ok, mas como eu vou sair daqui? – perguntou Joana.

– Sem perguntas. Eu te ajudarei, não disse? Agora vá! – disse Sophie.

A menina não perdeu tempo, saiu do quarto e foi direto as portas, assim trancando as mesmas.

Abruptamente Joana escutou gritos que pareciam vim do corredor. A menina foi em direção ao tumultuo, queria saber o que estava acontecendo. No instante que chegou ao local se deparou com Kristen pendurada em um lustre.

Uma força desconhecida pela mesma fez com que ela sussurrasse: “Que os jogos comecem”.

Todos estavam desesperados. Tentaram sair da mansão, mas foi um ato em vão, afinal, todas as portas estavam trancadas. Joana ficou sentada observando todo o acontecimento.

Uma menina foi jogada para o ar, provavelmente era Sophia, em sem ao menos pensar no que iria acontecer a garota foi dividida ao meio. As pessoas ficaram mais desesperada e, aos poucos foram desaparecendo.

Um tempo passado o silencio se destacava. Então Joana ouviu bem baixinho alguém chamando: “Joana, Joana”, a mesma virou para ver quem era, era Mark, estava acompanhado de Josh e uma garota qualquer.

– O que vocês querem? – disse. – Eu não sofri o bastante? É isso?

– Vem aqui é seguro. – disse Mark.

– Não – respondeu. A garota viu Sophie fazendo um gesto, parecia dizer: “me siga”, então fez.

– Agora é com você, já fiz muito por ti. Às vezes precisamos lutar nossas próprias batalhas. – disse Sophie.

– Está bem, irei fazer algo. – Joana foi até o cômodo, onde estavam os tais malfeitores. Nas mãos da menina havia um taco de beisebol, que foi entregue por Sophie mais cedo.

Joana foi na direção de Mark. A menina acertou Mark com toda a foça, fazendo o mesmo cair no chão.

– O que você está fazendo? Louca! – gritou Josh.

– Está é a maldição, ela quer que eu me livre dos meus problemas. Vocês são os problemas! – Joana deu um fim no Josh, o mesmo fim do amigo.

– Aqui está Joana – disse Sophie, enquanto entregava um coquetel para a menina. – Acenda e jogue na casa, termina com tudo isso. Quem sabe a maldição vá embora junto com está casa velha.

A menina escutou atentamente cada palavra e fez. Tudo já estava envolvido pelas chamas quando Joana se retirou do lugar. Foi assim que a maldição teve seu fim, foi assim que tudo terminou. Um ato de vingança.

Que ao fim desta maldição uma nova comece.