Dolovote foi pegar as coisas para fazer a poção, Karla sabia que ele não iria liberta-la quando acabace então ela teve que fazer um plano rapidinho para conseguir fugir. Ela pensou, pensou, pensou e ai teve a ideia.

“Quando ele voltar, vou jogar um feitiço nele para ele desmaiar, então eu pego a varinha dele para ele não conseguir fugir, e então eu o paraliso para não sair quando acordar. Então eu vou procurar um professor e falar o que está acontecendo e que tem um prisioneiro fugitivo, é isso. Ele está voltando, vou me esconder.”

Quando ele entrou ela jogou um feitiço que o fez voar e cair no chão desacordado. Então ela correu, pegou sua varinha e saiu do quarto e quando estava na porta jogou um feitiço paralisante. Quando ela saiu do quarto tinha uma escada, ela subiu-a e se deparou com a sala comunal da Serpis.

A sala comunal era grande, muito bonita, toda verde e prata, com serpentes para todo lado; mas ela não tinha tempo para isso, tinha que achar um professor e rápido. Ela saiu correndo da sala comunal que ficava mais masmorras, subiu as escadas e saiu das masmorras. Pelo jeito já tinham começado as aulas, porque não tinha nenhum aluno nem professor andando pelo castelo.

Ela tinha que ir falar com alguém de confiança, profª Madalena, mais se ela tivesse dando aula, Karla não poderia falar com ela. Karla pensou, o único jeito de ela conseguir falar com a profª era ter que ver se ela tava ou não dando aula. Então ela saiu andando pelo castelo ate o 2º andar, foi em direção a sala da professora quando virou um corredor deu de cara com o Ygur.

- Karla, tudo bem com você? Onde você estava? Ficamos preocupados, sua louca.

- Oi, que bom ver você. Por acaso você sabe se a profª Madalena esta dando aula?

- Não, não está não. De quarta- feira ela não dá aula.

- Pera ai, hoje já é quarta?

- É, você ficou desaparecida por três dias. E alem disso, onde você estava?

- Você vem comigo ate a sala dela que eu vou te contando.- Ele aceitou e juntos foram para a sala da profª. Enquanto eles caminhavam Karla foi contando tudo que aconteceu, não tudo mesmo, só contou que ela estava numa sala da sala comunal da Serpis, o que ele estava procurando e como ela fugiu. Então chegaram na sala da profª, abriram a porta e Karla disse:

- Profª Madalena, a senhora está aqui?

- Karla, o que você está fazendo, você não estava desaparecida?

- É, mais eu fugi e preciso da sua ajuda para levar o cara para prisão.

- Por quê?

- Porque é aonde ele deveria estar, em Belengi.

- Quem é?

- É o Marsoloti Dolovote.

- Meu deus, vamos logo, onde ele está?

- Na sala comunal da Serpis.- Eles foram correndo, Karla e Ygur, para sala comunal. Chegando lá, Ygur falou a senha e eles entraram. Karla mostrou a porta que ela tinha saído mais sedo. A profª entrou primeiro, eles andaram ate a porta que Karla estava presa ate a alguns minutos mais sedo. Eles entraram e Ygur disse:

- Aqui é meio que um lugar para o pessoal guardar as coisas, só que faz um tempo que não conseguimos entrar aqui. Olha que bom Karla, você não saiu do castelo.

- É, pelo menos isso ele me fez um favor.- Disse Karla se aproximando do corpo caído.

Quando ela estava perto dele, ficou encarando-o, imaginando o que ela faria se fosse maior, ela pensou em usar o feitiço que ele mais gostava o feitiço, que sem querer, usou no Ygur á quatro dias atrás. Na hora que ela estava pensando, Dolovote pegou o pé dela mais logo depois Karla ouviu um feitiço “Revironum”, então Dolovote ficou desacordado de novo. Quando se viro, viu foi Ygur que jogou o feitiço.

- Profª acho melhor tirar ele daqui logo, daqui á pouco as aulas acabaram e os alunos vão passar pelos corredores e se eles virem os professores carregando um cara, vão ficar apavorados.

- E ainda mais quando eles perceberam, alguns perceberam, que é um fugitivo de Belengi.- Acrescentou Karla pelo que Ygur tinha falado.

- É tem razão. Karla vai falar com o profº Evenci e você Ygur o profº Fland e falam que tem um fugitivo aqui e que é o Dolovote.

- Sim senhora.- Falaram e saíram do local. Ygur foi para sala do profº Fland e Karla para o 6º andar falar com o profº Evenci, que era o diretor da escola.

Ela subiu correndo a escada que se movem, foi para o 6º andar e foi direto para sala do diretor, que ficava no final de um corredor muito longo, mais como ela estava correndo, logo chegou à escada que levava ate a sala do diretor. Ela subiu calmamente e bateu na porta e logo depois o diretor disse:

- Entre.

- Com licença profº Evenci, posso falar com o senhor?

- Claro o que deseja Karla? E alem disso como você chegou aqui, sendo que a senhorita estava desaparecida?

- Então, é sobre isso que vim falar. Eu escapei, na verdade fugi, do Dolovote.

- Dolovote te sequestro?

- Sim senhor.

-A senhorita sabe onde ele está?

- Sim, está aqui no castelo, na sala comunal da Serpis, foi lá que eu estive ate agora, e a profª Madalena me pediu para vim chamar o senhor.

- Ótimo, ótimo, vamos ao encontro da profª Madalena, vamos.

Eles foram para porta da sala do diretor, só que antes do diretor sair ele falou alguma coisa para um quadro que saiu. Então eles saíram da sala e foram direto para o salão comunal da Serpis, entraram e Karla levou o profº Evenci ate a sala que ela ficou. Chegando lá encontraram o profº Fland e a profª Madalena conversando e Ygur parado ou lado deles.

Quando o profº Evenci entrou os outros professores foram se juntar a eles e Karla foi para perto de Ygur, então ela viu o quadro do fundador da Serpis. Ela cutucou Ygur e apontou para o quadro e eles foram para perto dele, ficaram em silencio ate que o profº Fland disse:

- Ei vocês dois podem sair daqui, agora é com os mais experientes.

Eles saíram da salinha e foram para sala comunal, depois saíram da sala e das masmorras e foram para os jardins. Sentaram na grama e ficaram em silencio.

- Tá tudo bem?

- Tá, ainda mais agora que ele vai voltar para Belengi.

- Não estava falando do emocional, estava falando do físico.

- Há, ele não fez nada comigo. Não quando eu estava acordada, na verdade ele nem ficava na salinha quando eu estava acordada, ele só ia para me levar comida e ai ele aproveitava e fazia as perguntas.

- Veja o lado bom, pelo menos você não passou fome.

- É. E por que você estava fora da sala quando nos encontramos?

- É que eu fui expulso da aula.

- Por quê?

- Nada. Mas vem cá, o que ele te dava para comer?

- Pão e água.

- Pão e água? O cara era loco né? Nós estamos em fase de crescimento, não podemos comer apenas pão e água.

- Mais como você mesmo disse, é melhor isso do que nada.

- É verdade, e você sabe por que ele te sequestrou?

- Sim.

- Por quê?

- Nada.- Ela olhou para ele, ele estava com uma cara tipo, serio que você não vai falar? E ela fez uma cara, é eu não vou falar.

- É mais para Leticia e para o Leandro você vai falar né?

- Claro que não. Eu não quero que eles fiquem traumatizados por minha causa. E isso serve para você, Clabed e Grod, viu?

- Sim, se você fala.

- Isso mesmo, obedeça a mamãe.- Disse apertando a bochecha de Ygur.

- Há é assim mamãe?

- É.

- Então você vai ver uma coisa.- Disse ele pulando encima de Karla e começando a fazer cócegas nela.