Na noite daquele mesmo dia, Karla começou a ler o livro, no livro dizia como foi a vida dele. No começo estava escrito “ Marsoloti Dolovote, um menino muito bonito, inteligente e com grande sabedoria em magia, membro da Serpis, filhos de Malode Dolovote e de Hannare Dolovote.”.

Depois de um bom tempo lendo Karla leu “ Marsoloti Dolovote quando estava na adolescência começou a praticar artes da Trevas, ele começou a trazer os amigos dele para as artes das Trevas também.”. Karla ficou imaginando quem ele teria influenciado, mais ela continuou lendo para ver se falavam de algum amigo de Dolovote, mas ela não achou nada.

Se passou um longo tempo ate Karla ler “ Marsoloti Dolovote adorava Hogsmit e um dia veio pedir um emprego para o diretor que recuou e saiu da escola indignado. Depois de alguns anos, boatos dizem que ele assassinou três pessoas inocentes e muito legais, ele foi preso em Belengi, mas depois de uns dois anos ele fugiu da prisão e o ministério nunca mais o encontraram.”

Karla se lembrou do sonho que teve, mas logo esse pensamento se rompeu da mente dela e ela continuou a ler. Então Karla chegou aos feitiços e poções que ele mais gostava, tinha muitos feitiços que Karla não conhecia, então resolveu anotar os feitiços para procurá-los, pegou todos os feitiços e foi dormir.

No dia seguinte Karla estava com Leandro e Leticia conversando sobre o que ela tinha lido na noite anterior. Todo que eles já sabiam estava naquele livro, que eles se arriscaram tanto para pegar, para ver se tinha ou se ate teria alguma coisa que eles poderiam descobrir para ajudar a solucionar o problema, mas nada encontraram.

Karla passou os ultimas dias de férias lendo o livro para descobrir alguma coisa interessante, alguma coisa que eles não soubessem, mas ela não encontrou nada exceto que ele tinha nascido em São Predita, uma cidadezinha fronteira ao São Pedreira, no dia 22 de maio de 1986.

No outro dia Karla, Leticia e Leandro estavam na biblioteca e Karla tive uma ideia, não muito legal, mas que talvez funcionasse.

- Eu já sei o que eu vou fazer com esse livro.

- O que?

- Vou devolver para a Madame Pefia agora mesmo.

- E o que você vai dizer?

- Que eu encontrei o livro no chão de um corredor.

- E se ela não acreditar?

- Ela vai acreditar, confiem em mim.- E dizendo isso, saio e foi ate a balconista, que era a Madame Pefia. Leandro e Leticia ficaram de olho, vendo o que iria acontecer, se a Madame Pefia iria acreditar ou iria achar que foi a Karla pegou. Pelo jeito ela acreditou, por que deu um sorriso para a Karla e falou alguma coisa que parecia um agradecimento, depois Karla se afastou de Madame Pefia vindo à direção deles.

- Eu não disse que ela ia acreditar?- Os outros concordaram, pegaram suas coisas e saíram da biblioteca, viraram os corredores até as escadas que se movem e subiram para a sala comunal.

Chegando na sala comunal, eles deixaram as mochilas que tinham levado para a biblioteca e foram para os jardim. Eles desceram os escadas conversando, logo estavam passando pelo salão principal e indo para a ponte que levava ao jardim. Quando eles chegaram no jardim, viram que tinha muitas pessoas diversas das quatro casas, eles acharam um lugar pertinho do lago e sentaram- se para conversar.

Karla contou o que tinha descoberto no livro, falou tudo, o tempo da escola, quando ele começou a usar a magia das Trevas, o que ele veio fazer aqui na escola no dia que ele veio, contou aonde e quando ele nasceu, todo que ele poderia falar, falou. Eles estavam se divertindo muito até que o Xavier veio e se sentou no lado deles.

- Então, estão falando sobre que?

- Nada, só um cara que tínhamos achado no registro do colégio.- Antecipou- se Karla a falar.

- Há é? Conta-me quem é esse cara.

- É um cara da Serpis que nos, eu e Karla, achamos “interessante”.

- E esse “interessante” quer dizer que vocês acharam ele bonito.

- É mais ou menos isso.- Falou Leticia.

- E vocês estão obrigando o pobre Leandro a escutar essas baboseiras.- Falou Xavier batendo nas costas do Leandro, mais logo continuou.- Tenho um recado para vocês, um amigo meu disse que um menino disse que erra para eu dar o recado para vocês.

- Tá, fala logo.- Disse Leandro.

- Ele disse que o menino mandou disser para vocês tomarem cuidado que ele vai se vingar por ter feito aquilo com ele, principalmente você Karla.

- Você sabe quem disse isso, Xavier?- Perguntou Leticia

- Não, ele não me falou, só falou para eu dar o recado.

- Você não tem nem ideia?- Perguntou Leandro.

- Não, ele não deu nenhuma pista, se não eu teria procurado.

- Não se preocupe Xavier, eu acho que eu já sei que é.- Disse Karla de repente.

- Então que é?

- É um verme que se acha duram, mais quando duela, perde feio. Não precisa preocupar- se, ele não é ninguém importante.

- Todo bem, se você está dizendo.- Disse e foi embora. Karla olhou para os outros dois, e disse a resposta só com o olhar que ela deu a eles, e pelo jeito tinham entendido, pois fizeram uma cara que quem não via a novidade.

- Vocês estão preocupados?- Falou Karla depois de um tempo.

- Claro que não. Foi você mesmo que disse que eles eram uns ninguém perto de nós.- Falou Leticia, decidida e pontual, como se ela queria que a conversa acabasse ali.

Eles ficaram conversando sobre outra coisa que não fosse Ygur e seus amiguinhos, nem o Dolovote, que fizeram Karla ficar obsecada por isso. Eles ficaram ali ate o sol se por, eles ficaram vendo o sol se por lentamente, como era belo ver o por do sol, parecia que o mundo inteiro tinha parado, ficado em câmera lenta, e só Karla, Leticia e Leandro tinham ideia que isso estava acontecendo.

Depois eles jantaram, não viram nem sinal de Ygur e seus amiguinhos chatos, pelo visto eles não tinham ido jantar, ou não pudessem jantar; Karla resou que Ygur, Clabed e Grod estavam na ala hospitalar, mais que não tivesse acontecido nada com eles. Então Karla resolveu ir ate a ala hospitalar no outro dia, para verificar.