Pov. Autora.

Na casa dos Souzas.

O pai de Monica estava na mesa tomando café quando seu celular toca.

– Alo... o que?.. mas por que?... mas... tá bom!

– Querida tenho uma péssima noticia- diz Souza colocando o jornal sobre a mesa.

– Ah, não não me diga que foi despedido- diz Luiza preocupada.

– Não! mas essa notícia vai ser muito ruim para uma pessoa- diz ele olhando para o quarto de Mônica.

No quarto da Mônica.

– Uuuaaaaa- falou se espriguiçando.

 Nossa, hoje e sábado! Ainda bem que não tem aula. Se não, como é aula de biológia, e a Magali tem uma quedinha pelo professor, a qualquer momento ela viria aqui me a apressar- falou se levantando em direção do banheiro.

Na cozinha.

– Mas isso e terrível, Souza. Como vamos dizer isso a ela?- disse em desespero.

– Eu não sei mas espero que ela entenda- disse calmo.

– Entender? A Mônica nunca entenderia uma coisa dessas! E aliás quando voltamos?

– Eu não sei, mas talvez com um ano- disse firme, afinal ele tem que se transferir ou perde o cargo.

– Eu não posso acreditar que vamos ficar um ano em Londres! Souza acorda! E a escola dela? O jeito que eles falam lá? Não é português! E o pior a Mônica não quer ficar longe dos amigos. Mas vem cá você tem dinheiro pra viagem por acaso?

– A empresa esta pagando, só vamos gastar com escola e roupas.

– Beleza! Eu entendo se nós não formos, você vai perder o emprego, e vamos todos morar de baixo da ponte não é ,Sousa?- disse com ironia.

– Chega de discurssão! Vá avisar Mônica! O vou parte daqui uma hora-disso olhando para o relógio+

– Que? Uma hora pra explicar para Mônica e depois picar a mula?impossível!

– Vamos Luiza, rápido- disse subindo para quarto e pegando a gravata.

Na casa dos Dellers.

Quarto da Carmen.

Carmen estava deitada na cama com os fones de ouvido ouvindo música.

– E pra falar do amor de verdade...(Jorge e Matheus)- disse cantando.

Quando chega sua mãe (Cláudia) com uma cara nada boa.

– Filha eu...- iria dizer algo mas percebe que a filha não esta ouvindo, por causa dos fones, nem vendo ela esta com os olhos fechados sentindo a música. Gláudia mexe no braço da finha numa forma de tirá-la do transe.

Carmen toma um susto e cai da cama.

– Aaaaaaaaah – disse caindo.

Do outro lado da cama Carmen diz: Ai chão duro dói- disse com a mão na cabeça provavelmente por causa da dor.

Sua mãe toma um susto e diz: Filha você caio?- falou a ajudando a levantar.

– Não mãe! Eu fui dar bom dia pro chão- disse com ironia, e a Mão na cabeça.

– Ta tudo bem? Você se machucou?- disse notando que Carmem estava com a Mão na cabeça.

– Não, só lessões no corpo, e um galo na cabeça!- falou se abaixando para pegar os fones.

– Eu vou pegar um gelo.

– Não presisa, eu tô bem!- disse sentando na cama.

– Cho bom ser importante pra ter me dado um susto desses-disse brava e sentando na cama

– Bem, espero que entenda, filha... -disse dando uma pausa.

– Fala logo- disse inpaciente.

– Seu pai foi tranferido, e agora teremos que ir para Londres com os souzas-f alou esperando sua reação pois Carmem estava parada e com os olhos fixos.

Do outro lado da rua ouvese um grito.

QUEEEEEEEEEEEEE?

Na casa dos souzas.

No quarto da Mônica.

Mônica voltava do banheiro quando seu celular toca.

Tiririn.

– Alo- diz Mônica.

– BUÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ

Mõnica afasta o celular do ouvido! Por que a pessoa tinha uma foz fina de quebra-vidro.

– Quer parar de chorar criatura?- disse brava.

– E que... E que... Eque teta tina daí vai sai pra Londres e eu tô fura do bairro a minha mãe e má muito má! Suif e... E... E.. Buááááááááá- falou toda perdida.

– Que? Fala português! Eu não entendo choraneis.

– Vou resumir em uma frase só:

EU VOU PARA OUTRO PAÍS!

– AIII meus ouvidos! Eu não quero ficar surda por sua causa, Carmem-diz Mônica brava. – Mas e o que eu tenho a ver com isso?- perguntou Mônica já calma.

– É que você também...

Luiza chega no quarto da filha e Mônica percebe.

– Carmem, vou ter que desligar depois você me conta!

– Mas...

Pipipi.

– Ela desligou na minha cara- carinha de idiota.

– Filha, tenho um assunto sério pra te contar!

– O que foi mãe?- Mônica percebeu que coisa boa não era.