A Elite escrita por AnaTheresaC


Capítulo 31
Medidas Desesperadas


Notas iniciais do capítulo

Oi meus leitores...Desculpe-me a falta de animação... mas eu estou em luto literário... que me abalou muito...Se algum dia um de vocês escreverem um livro... Não mate o personagem principal, okay?Tenham um bom capítulo...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/333362/chapter/31

Capítulo 31

– Medidas Desesperadas

O silêncio reinava no carro de Mikael Mikaelson. Rebekah olhava nervosa para a janela, enquanto as luzes dos postes de Mystic Falls passavam. Seu pai não havia falado uma única palavra desde que saíram de casa.

De repente, Mikael parou em uma praça aparentemente deserta, afastada do centro da cidade, pelo que Rebekah pode identificar.

– O que...? – começou Rebekah, mas Mikael saiu do carro, interrompendo-a. Ele saiu andando pela praça, e a garota logo tratou de segui-lo.

Ele o alcançou e os dois caminharam em silêncio por algum momento, até que Mikael finalmente falou:

– Conte-me o que aconteceu... – ele pediu... E Rebekah começou a falar.

Havia acontecido logo após a queda de Katherine. Elena ainda lutava para chegar ao poder, e as pessoas ainda a chamavam de “Fatty Bekah”.

E então aconteceu. Rebekah estava frágil, seus irmãos estavam trabalhando ou na faculdade, ou sendo populares para se importar. Seus pais estavam viajando pela Europa. E Alexander era o único que aparentava entende-la.

– Pai... – Rebekah tentou dizer, mas seu pai ergueu um dedo, calando-a.

– Então aquelas fotos não eram recentes? – perguntou Mikael.

– Ah Deus. Não... Tudo aconteceu quando eu tinha 15 anos. Eu nunca faria algo assim com Stefan. – ao falar o nome do garoto, os olhos de Rebekah encheram-se de lágrimas.

– 15 anos... – Mikael sussurrou, passando a mão em seu rosto, em choque. – Como... Como tudo terminou?

– Tudo aconteceu muito rápido... – ela sussurrou. – E quando vimos que tinha acontecido, ele se transferiu para Mystic High.

– A escola pública da cidade. – disse Mikael, e Rebekah assentiu. Mikael suspirou. – Vamos para casa. – disse Mikael, levantando-se do banco onde os dois estavam sentados.

– Pai, espere. – disse Rebekah, levantando-se também. – O que acontecerá agora? A mamãe...

– Com a sua mãe, eu me entendo. – ele a interrompeu. – Com você... Eu preciso pensar. Apenas peço que não vá à escola na segunda, e que fique em casa amanhã. Nossa família precisa dar um tempo até que tudo isso passe.

– Sim, papai. – Rebekah abaixou a cabeça, não falando mais nenhuma palavra, seguindo o pai até o carro.

Enquanto isso, na Mansão dos Salvatore, Stefan entrava em casa. Seus pais ligaram avisando que iriam jantar fora com os Gilbert, após aquele fiasco na Festa dos Fundadores, então, apenas Damon estava em casa, se ele não estivesse na casa de Elena.

Stefan andou até a lareira, mas tropeçou em algo no meio do caminho. Em algo não, em Damon, que jazia no chão. Uma garrafa de uísque ao lado, junto com uma poça de vomito.

– Damon? Mas que diabos...? – perguntou Stefan, levantando o irmão, que caiu mole em seus braços, completamente bêbado.

Stefan, com dificuldade, conseguiu por seu irmão em cima do sofá. Damon balbuciou alguma coisa que Stefan não entendeu, e depois caiu de cara nas almofadas.

– Damon, pelo amor de Deus... – disse Stefan, levantando o irmão. Damon abriu os olhos minimamente, focando Stefan. – Damon, irmão... O que aconteceu?

– Eu sou um estúpido. – balbuciou Damon. – Um idiota. Um imbecil... – ele continuou murmurando.

– Ei, ei. Calma. – disse Stefan, levantando o irmão e o levando para o quarto de hospedes, já que assim não precisaria subir as escadas.

Stefan jogou Damon no box da suíte, abrindo a água gelada nele. Pelo que parecia, Damon estava tão bêbado que nem reagiu ao choque da água fria, apenas resmungou algo.

– Ah, o que eu farei agora...? – perguntou Stefan a si mesmo. Tentou ligar para Elena, mas a garota não atendia. Seu pai mataria Damon se o visse naquele estado, então também não era uma opção. Ele teria que se virar sozinho.

Após desligar a ducha, ele conseguiu sentar Damon, quase desacordado, no vaso sanitário, e despiu suas roupas, deixando-o apenas de cueca.

Arrastou Damon até o quarto novamente, jogando-o na cama com um baque. Ele caiu nos travesseiros, inconsciente, enquanto Stefan pegava uma toalha e a molhava na torneira, passando depois pelo rosto e pela nuca de Damon. Quando seus amigos são Kol e Tyler, os reis da bebida, você precisa saber de algumas coisas de como cuidar de um bêbado.

– Elena... – Damon gemeu durante sua inconsciência. – Por favor me perdoe...

O domingo passou, e a segunda feira chegou. O dia amanhecia chuvoso e cinzento em Mystic Falls. Parecia que o tempo refletia o humor de nossas garotas douradas, que acordavam deprimidas em suas camas.

Rebekah olhava para o teto de seu quarto, deitada em sua cama. A garota já tinha acordado havia horas, ou melhor, nem havia dormido direito.

Ela colocou seu robe, saindo de seu quarto e descendo as escadas, encontrando Klaus e seu pai lá embaixo, na cozinha.

– Bom dia. – ela murmurou ao chegar, de cabeça baixa.

– Já acordou? – perguntou seu pai.

– Não dormi muito à noite. – ela respondeu, abrindo a geladeira e pegando o leite.

– Idem. – disse Niklaus, esfregando suas mãos em se rosto, com aspecto cansado.

O telefone de Rebekah tocou alto, anunciando uma nova mensagem.

Caroline havia levantado desanimada naquela manhã. Sua briga com Klaus no sábado foi desgastante, e ela não sabia se eles tinham terminado. Talvez sim. Talvez não.

E ela precisava ver Rebekah, saber como ela estava. Não havia falado com ela o domingo inteiro, remoída em sua própria depressão. Mas agora o estado da amiga loira a preocupava. Porém, ela não poderia ir até sua casa, pois era impossível ir à casa dos Mikaelson sem ter a possibilidade de vê-lo. Mandou uma mensagem para o celular de Rebekah, pedindo para que ela a encontre no Grill depois da escola, pois provavelmente ela não iria hoje. Todos iriam comentar.

Já mandada a mensagem, Caroline vestiu seu uniforme, prendendo seus cabelos loiros em um rabo de cavalo alto.

Tentou ligar para Elena, mas a garota não lhe atendia. Acabou por deixar uma mensagem na caixa postal, descendo as escadas para tomar o café da manhã.

– Quem é? – perguntou Mikael o ver a filha pegar seu celular.

– Caroline. Vou encontra-la no Grill depois da escola. – disse a garota, colocando seu celular na bancada, perto de seu irmão.

– Você não vai. – disse Mikael. Vendo que a filha ia protestar, ele completou: - O que eu lhe pedi sábado, Rebekah? Não apareça na cidade durante esses dias. Espere até a poeira abaixar. – Rebekah cruzou os braços, bufando e saindo da cozinha, resmungando algo sobre “malditas pessoas da cidade”.

– Irá mesmo manda-la para morar com Elijah, Mikael? – perguntou Klaus, quando Rebekah não poderia mais ouvir.

– É a única solução no momento, Niklaus. – Mikael falou duramente ao filho, saindo em seguida.

Klaus olhou o celular da irmã por alguns momentos, tomando uma decisão. Ele não tinha outra escolha, precisava falar com ela.

Pegou o telefone de Rebekah, mandando uma curta mensagem:

Okay. Encontro você lá. Xoxo.”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo, pessoal... Cara, eu tenho que conseguir parar de chorar...XOXO- Gingerella