Where Is My Mind? escrita por Darleca


Capítulo 16
Capítulo XV – A Certeza


Notas iniciais do capítulo

Olá, meu torturado povo que amo. :D
Com vocês o penúltimo capítulo da saga. Sim! Estamos no fim! Amanhã, quando eu chegar do curso, postarei o Epílogo. Então, preparem-se. *-*
No mais, espero que gostem muito deste!

Aviso aos navegantes:
Há uma cena de gênero Lime aí, do puríssimo clichê romantesco que todo mundo não admite gostar, mas A-D-O-R-A!

Acho que está bem suave, então, não mudei a faixa etária. Se gostarem, comentem, caso contrário, comentem também! *-*

Boa leitura à todos!



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Na Torre de Vigilância...

— O que faz aqui? – Diana pareceu mais brava do que realmente estava, porém, só se encontrava surpresa com a aparição repentina de Bruce na Torre, no momento em que ela novamente se encontrava vulnerável falando dele.

Mas que droga! Todo mundo vai me ver chorar, agora!?

Bruce ficou parado diante deles. Sua era expressão estóica, mas incógnita até mesmo para J’ohn.

Ele se limitou a repetir a pergunta inicial:

— Podemos conversar?

Definitivamente, a impressão que os presentes tiveram era que o Batman estava de volta. Infelizmente, o que Diana temia, aconteceu mais rápido do que foi imaginado. A Princesa Amazona, por sua vez, acenou em positivo. Ouviria o que ele tinha a dizer. E antes mesmo de qualquer pedido óbvio por parte deles, J’ohn se retirou do recinto, voltando para o painel de controle. Restringiu-se a ouvir os passos do casal em direção ao cômodo mais tranquilo e discreto.

Bruce andava na frente de Diana, o tempo todo. Sabia muito bem para onde estavam indo. Diana notou sua expressão corporal e na forma seca e grave que ele falou minutos atrás. Esse era o guerreiro que ela conhecia e que amava. Mas que não podia, de fato, esperar reciprocidade sentimental. Acabou lamentando que havia durado tão pouco...

Ele direcionou-se à porta. Abriu-a, dando passagem para Diana entrar primeiro. Foi neste momento em que ela viu seus olhos. Estavam vermelhos e, ao redor da pele, haviam marcas avermelhadas. Como se tivesse chorado e tentando limpar as lágrimas antes que qualquer um pudesse vê-las.

Sentindo o olhar dela em si, Bruce desviou os olhos para o chão.

Diana passou pela porta, caminhou mais adiante e se virou para Bruce, que já fechava a porta atrás de si.

— Eu me lembrei de tudo – começou.

— Que bom... – Ela acabou dizendo para si mesma, segurando os próprios braços, outra vez.

Bruce continuou:

— Posso te afirmar que aconteceu quando vinha para cá. – Permaneceu encostado na porta, dando a entender que escolhia as palavras para dizer à Diana. — O que não me impediu de querer conversar com você. Eu realmente poderia retornar e deixar as coisas como você colocou...

— A situação foi imposta, antes, por você – interrompeu-no com firmeza. Referia-se a condição imposta por ele sobre relacionamentos.

— Verdade, está certa. E você agiu certo em querer se preservar. Mas, ainda assim, quero conversar sobre o que aconteceu com a gente—

Diana o interrompeu, novamente:

— Eu sei, Bruce! – por fim, retrucou visivelmente irritada, pois já sabia como essa conversa terminaria. — Eu mesma falei para você. Olha... Não quero que se sinta obrigado a dar alguma satisfação para mim, porque você não me deve nada! Ou me pedir desculpas por seja lá o que for, porque isso eu não quero—

— Diana, deixa eu terminar... – tentou, calmamente, avisá-la.

Ela não pareceu ouvi-lo, apesar disso, não alterou o tom de voz:

— Eu também não preciso ouvir o que já sei, de novo, Bruce. Você é que não ouviu nada do que eu disse! – Malditas lágrimas que insistiam em cair.

— Diana! – Ele se viu na necessidade de segurá-la pelos braços, fazê-la parar por alguns segundos e ouvir o que ele queria dizer desde o início. — Eu te amo! E eu nunca disse isso antes...

Tudo parou.

Naquela frase.

Naquela afirmação exposta.

Nenhum dos dois respiravam.

Um silêncio arrebatador os calou, mas não os fizeram indiferentes àquela ocasião. As mãos dela seguravam, em punhos fechados, um volume de pano da camiseta branca que ele ainda vestia. As dele encontraram refúgio no caloroso dorso da mulher, onde tinham a liberdade de ir e vir inúmeras vezes.

Mais uma vez, houve a demonstração desesperada de afeto e desejo.

“I put a spell on you,

Because you're mine!

You better stop the things that you're doin'.

I said "Watch out! I ain't lyin', yeah!

I ain't gonna take none of your foolin' around;

I ain't gonna take none of your puttin' me down;

I put a spell on you,

Because you're mine.

All right!”*

Mais um beijo selado.

Apaixonante, ardente, romântico, sedutor...

A camiseta branca foi feita em dois pedaços. O maiô, a muito custo, foi lançado para longe, em sinal de vitória.

Os corpos repousaram no pavimento do cômodo, quase violentamente.

A respiração sem ritmo e cada vez mais ofegante em meio aos gemidos cada vez mais desprendidos era o som ambiente do recinto.

Sentir a rigidez dos mamilos dela, roçarem em seu peito enquanto se deliciava em sua boca, o fez enlouquecer.

Sentir os lábios dele descer para seus seios e se deleitar, a tornava ainda mais passível e suplicante pelas carícias.

Sua parte de baixo do uniforme foi literalmente arrancada, revelando uma calcinha vermelha.

Ela derrubou-o brutalmente no chão, deixando-o entre suas pernas. Ficando por cima.

Abriu a calça daquele que ela mais desejava, o volume denunciava a vontade dele de possuí-la.

Assim como seu maiô, a calça foi arremessada em forma de triunfo.

As peças que sobraram... Simplesmente desapareceram.

Suas intimidades, finalmente, não tinham mais nenhum empecilho.

Estavam livres, quentes, pulsantes, úmidas, pedintes...

Houveram carinhos trocados, recompensados pelo tesão intensificado...

Aqueles mesmos corpos repousados no chão, se uniram, formando um só.

Desta vez, não havia pressa... Os movimentos foram concentrados e coordenados.

Suas mãos se encontravam e se entrelaçavam...

Era uma dança que os dois já sabiam os passos. Agora, era ele que a conduzia.

Transpiravam além do esforço físico desempenhado, mas tudo o que sentiam um pelo outro.

Era a reciprocidade dando as caras.

As marcas de arranhões feitos por ela, misturavam-se com as várias cicatrizes em suas costas largas.

Os apertões dados por ele, estavam sendo colecionados em suas bronzeadas coxas grossas.

Seus nomes foram citados como juras de amor acompanhados por prazerosos, altos e contidos gemidos...

Estavam no ápice.

Ela agarrou o corpo deliciosamente robusto daquele homem, que por sua vez, ditou um ritmo mais rápido.

A plenitude das tentadoras sensações não demorou para explodir!

Em espasmos involuntários e apertões permitidos, o prazer só aumentava, parecendo não ter fim!

Ambos suspiraram mais altos ao pé do ouvido, anunciando o gozo... Até seus corpos suados perderem as forças, relaxados no chão.

Ele não se permitiu sair de cima dela, desafogou seu rosto nos cabelos negros e ondulados da morena e a beijou novamente.

Ela segurou o belo rosto dele, lhe sorriu antes de retribuir o beijo que foi-lhe oferecido.

Nada do que aconteceu era sonho. Era muito melhor.


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Notas finais do capítulo

*I put a spell on you - Creedence Clearwater Revival

Novo Universo,
A putaria que escrevo tem classe. 8)
Mas está bem levinha mesmo... Espero que tenha gostado, taradinha! Hahahahah'

A primeira noite de amor de Diana e Bruce... Uhlálá...

Comentem, povo, já que este foi o penúltimo capítulo. A opinião de vocês é extremamente importante! Obrigada mais uma vez, à todos!



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