– Que você vai ter um irmãozinho ou uma irmãzinha – disse ela sorrindo.

– Mais um filho mãe? Jura?

– Sim filha.

– Mas você já tem dois filhos que já são adolescentes e você também não está muito boa para ter mais um filho.

– Mas filha, eu só tenho 35!

– Aff mãe, ok. Mas toma cuidado com essa gravidez.

– Sav! Mês que vem é seu aniversario!

– Nossa, nem me fale.

– Ai que fofa! Minha Sav vai fazer 17 aninhos – disse Jullie se contorcendo com fofura. Falo nada dessa. Vai que é doença! Brincadeira, que dó.

Eu apenas ri. – Sim... Mais um ano de vida.

– Você vai querer fazer alguma coisa filhote? – disse minha mãe me abraçando de lado.

– Nem sei viu mãe. Acho que não.

– Não? Por quê? Se você quiser eu faço aquela festona!

– Não precisa mãe. Com o tempo eu decido – disse sorrindo de lado.

Jullie me entendeu e fez uma cara meio que : ;/ olhando para mim com pena. Não queria que ninguém sentisse pena de mim. Eu já sou grandinho o suficiente para viver minha vida sozinha. Não preciso de Harry. Mentira. Quem queiro enganar? É lógico que amo Harry.

– Ok. Mas me avise no Maximo do Maximo uma semana antes.

– Pode deixar mãe.

Minha mãe estava saindo do quarto quando se lembrou de uma coisa.

– Ah, filha, amanhã é a volta das suas aulas.

– JÁ? Aff! - disse ficando “molenga”, parecendo uma gelatina. – Jullie, você vai estudar na mesma escola que eu né?

– Sim... Eu e meus... Irmãos...

Só queria que as pessoas parassem de ficar com pena de mim. É tanta desgraça nessa vida. Pelo amor.

De repente Matt desce as escadas só de shorts do pijama, com o cabelo bagunçado e sonolento.

– O que está acontecendo? –disse ele esfregando os olhos.

Olhei para Jullie que estava o secando. Ri daquele momento. Quando Matt percebeu que Julliett estava lá ele arregalou os olhos. Mas continuou do jeito que estava.

– Ah... Oi... Jullie – disse ele dando um sorrisinho de lado.

– Oi Matt – disse ela retribuindo o sorriso.

– Então... É... O que aconteceu? – ele parou de olhar Jullie e me olhou.

– Advinha – disse.

– O que?

– Te dou uma chance.

– Fala logo Savannah.

– A mamãe está grávida?

– O QUE? – disse ele arregalando os olhos e olhando para ela. Que só deu um sorriso. – Mais um?

– Foi isso que eu disse. Entra aqui – disse acenando para ele entrar. Olhei Jullie. Ela estava suando e olhando Matt. Pelo amor. Que nervosismo é esse, dona Julliett? – Jullie você está bem? – disse a olhando.

– É... Acho que vou... Tomar água – disse ela se levantando. De repente ela tropeça no chão. Tipo. Como assim? Ela ta bem mesmo?

– Julliett do céu! Acho que você vai ter um treco – disse rindo.

– Não... Eu estou bem... – disse ela indo para a cozinha.

– Mãe, como assim você está grávida? – disse Matt.

– Estando? Dãr! – disse ela zombando da cara de Mattew.

– Dispenso suas gracinhas a essa hora da manhã – respondeu ele em um tom sínico.

– Manhã? Você sabe que horas são? Já é 12:30 e eu não vou fazer almoço. Sav, você vai levar a gente para um restaurante. Jullie vai junto.

– Ta né. Com qual carro a gente vai? – disse pensando em minha BMW, na porsche panamera de minha mãe e um jaguar xf que tinha na garagem por qualquer eventualidade.

– Vamos com o seu que já está fora.

– Tudo bem.

– Mãe.

– Oi filho.

– Eu quero um camaro.

– Quando você fizer 16 quem sabe?

– Ano que vem. Se prepare.

– Tenha controle ouviu mocinho!

– Sempre mãe – disse ele rindo.

– Vamos logo – disse andando até a porta. – Ju vai lá no meu carro quando você acabar aí – gritei.

– Ok – ela me respondeu gritando também.

Fomos até o carro e Julliett nos alcançou. Fomos a um restaurante sei lá das quantas, o resto do dia foi chato, não fiz nada. Só fiquei nadando e pegando sol.

Então, chegou a noite e fui dormir.