Um Viajante em Hogwarts escrita por warick


Capítulo 3
A audiencia


Notas iniciais do capítulo

Capitulo rapido, tenho até o 8 no pc, só vou postar se receber reviews



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Capitulo 3 – A audiência.

Três dias depois da briga com os dementadores recebi uma inusitada visita de Alvo blablabla Dumbledore.

A aura de poder que ele emitia era amedrontadora (para bruxos normais) e tranquilizadora, aura digna de manipuladores, eu já sabia, por causa dos livros que ele tinha um pouco de mania de controle, mas pela aura dele isso era gritante.

- Bom dia senhor Bragança. – falou cordialmente.

- Bom dia diretor Dumbledore.

- Não precisa me chamar de diretor, você ainda não começou a estudar em Hogwarts.

- Melhor começar agora do que chamar você de outro jeito quando for preciso. – respondi educadamente. – Eu poderia perguntar o porquê de você ter vindo?

- Como você sabe o senhor Potter foi acusado de praticar magia na frente de trouxas e sendo menor de idade, eu gostaria de que você fosse testemunha do caso.

- Pode contar comigo. – falei sorrindo. – Até que o Potter não é tão arrogante quanto eu imaginava, a coisa de menino-que-sobreviveu não subiu na cabeça dele.

- Não mesmo, ele é um garoto muito bom. Eu queria saber também o que o senhor estava fazendo lá?

Pelo que eu pude sentir da aura dele, esse era realmente o ponto em que ele queria chegar, mas eu já tinha a resposta totalmente preparada.

- Difícil explicar, sabe o conceito trouxa mochileiro?

- Não me recordo nada do gênero.

- É alguém que viaja pelo país sem nenhum meio de transporte, gastando o mínimo possível trabalhando quando o dinheiro acaba, pedindo carona em carros, caminhões, onde der para chegar no lugar que ele quer, enquanto as aulas de Hogwarts não começavam eu dei uma de mochileiro, para  conhecer melhor o país, conhecer pessoas, e essas coisas, consegui uma carona até perto de Little Whinging.

- E como você estava lá no ataque?

- Como eu não consegui outra carona para sair da cidade comecei a andar um pouco aproveitando a paisagem, quando encontrei um parquinho abandonado tirei um bom cochilo nele, só que cochilei demais e perdi a hora, acordei quando uma gangue de adolescentes passou pela rua e logo depois o Potter chegou.

A história era cheia de furos, o motivo de eu parar justo no parque perto da casa do Potter, como eu consegui uma carona para uma das cidades mais arrogantes da região,..., mas se fosse uma história completa e sem furos iria causar muito mais suspeitas.

Parecia que o diretor aceitou essa história.

- O julgamento do Harry Potter será dia doze de agosto as nove horas, no nível dois do Ministério de magia.

- Estarei lá.

Ele se despediu, quando saiu pela porta aparatou, eu tinha quase certeza que não tinha deixado a mínima suspeita sobre mim, mesmo assim daqui para frente eu tinha que ser muito cuidadoso.

Como não tinha mais nada o que fazer no Caldeirão Furado ou no Beco Diagonal, fechei a conta do meu quarto e fui visitar a minha nova casa, aquela que eu tinha conseguido a escritura no cofre do gringotes.

Já era o dia do julgamento do Potter, eu já estava na frente da porta do decimo tribunal, ainda eram oito horas, mas como mudaram o lugar e a hora do julgamento o Potter já estava algum tempo atrasado.

Eu tinha chego ali por volta das 7:30 para observar os juízes, tirando cinco puristas que eu tinha quase certeza que estavam do lado de Voldemort, a Umbridge (uma velha senhora, que usava um casaquinho rosa, tinha cara de sapa e usava um lenço com rendas que parecia uma mosca gigante) e o Fudge (um senhor que usava roupas bruxas e um chapéu coco) a maioria parecia pensar que o que estavam fazendo era exagero, um julgamento dessa magnitude para um simples caso de magia feita por menor era quase um absurdo, mas quem iria discutir com o ministro?

Com 10 minutos de atraso Harry Potter veio correndo junto de um senhor ruivo, que deveria se o Sr. Weasley.

- E ai Potter? – falei acenado para ele. – Está um pouco atrasado. – falei rindo. – Geralmente é a noiva que se atrasa e não o acusado.

- Você não acha que não é hora para piadas?

- Nunca não é hora para piadas, é só fazer as certas, coisa que é claro que eu não sei. – falei brincando, então fiquei sério. – Você tem que se lembrar que eles não tem nada contra você, temos duas testemunhas oculares que vão tornar a sua história verídica, por isso não se preocupe, respire fundo e entre. – falei empurrando ele porta a dentro.

- Parece que você conseguiu acalmar ele. – falou o ruivo.

- Claro, é fácil acalmar as outras pessoas é só falar a verdade que elas querem ouvir e colocar umas pitadas de exagero aqui e ali e vualá a pessoa fica calma, prazer Nathan Bragança.

- Artur Weasley, você não seria aquele que salvou o Harry dos dementadores?

- Sim, eu ajudei um pouco a afugentar eles.

Nesse instante Alvo Dumbledore apareceu pelo corredor e logo entrou.

Fiquei algum tempo esperando na porta conversando com o Sr Weasley, que quando descobriu que eu era versado nas maquinas trouxas começou a me perguntar várias coisas.

A Sra. Figg tinha vindo junto com o Dumbledore e estava parada junto da porta como nós, mas não conseguia conversar por causa do nervosismo.

A porta se abriu e dela saiu um outro ruivo, que eu julguei ser Percy Weasley.

- Queiram entrar Arabela Figg e Nathan Bragança.

- Agora é a minha vez de estrelar. – falei com um sorriso no rosto.

Nós entramos no tribunal, ele foi construído unicamente para amedrontar o réu, os juízes ficavam ao redor e mais alto que a pessoa que estava sendo julgada, para piorar a cadeira que o Potter estava sentada era visivelmente desconfortável e tinha correntes para prender as mãos e os pés, ainda bem que elas não estavam sendo usadas.

Dumblendore estava sentado em uma poltrona muito confortável, que pelo rastro de magia que ela tinha deixado, o próprio ocupante tinha conjurado ela. Dumblendore se levantou cedendo o lugar para a velhinha e conjurou outra poltrona.

- Desculpa professor, mas eu ainda não estou no nível de conjurar uma dessas. – falei brincando.

O diretor riu e conjurou outra para mim, antes de sentar dei uma olhada para o “prisioneiro” e mexi com a boca as palavras “cuidado, elas mordem” apontando para as correntes aos pés dele.

- Nomes completos. – perguntou Fudge em voz alta.

- Arabela Dora Figg. – falou com uma voz tremula.

- Nathan Bragança. – falei seriamente.

- É quem são vocês exatamente? Primeiro você. – disse Fudge arrogantemente apontando para a Sra. Figg

- Sou residente em Little Whinging, próximo a casa onde mora o Harry Potter.

- Não temos registro de nenhuma bruxa ou bruxo residindo em Little Whinging, a não ser Harry Potter. – disse quem eu julgava ser Amélia Bones. – A situação ali sempre foi acompanhada em vista dos...  vista dos acontecimentos passados.

- Eu sou uma bruxa abortada – (abortada: uma pessoa de família bruxa que nasceu sem os poderes) respondeu Sra. Figg. – Nesse caso a senhora não teria um registro meu, teria?

Dai ouve uma discussão para ver se uma bruxa abortada teria capacidade para ver dementadores e ela contou a história dela com pouquíssimos detalhes.

- E o senhor? Nathan Bragança, também é um aborto? – perguntou sarcasticamente Fudge.

- Não senhor, sou bruxo e com muito orgulho.

- Conte o que viu.

- Eu estava no parque de Little Whinging, dando uma cochilada por ter ficado acordado na noite anterior, acordei um pouco antes do ataque e conversei um pouco com o Senhor Potter, ele se despediu e foi para casa, eu tentei usar meu celular para ver algum hotel por perto...

- Usasse o que? – perguntou Amélia Bones.

- Um aparelho trouxa, eu estava usando para ver os mapas da cidade...

- Um aparelho trouxa? Desde quando um bruxo usa um aparelho trouxa? – perguntou Umbrige com sua cara de sapa.

- Desde quando esse bruxo é do Brasil e não tem preconceito com isso. Esquece o celular, vamos dizer que eu estava ocupado olhando umas coisas. – falei nervosamente, essa sapa já estava sendo chata. – Dai ouvi os gritos do Harry Potter, parecia que ele estava brigando com alguém ou alguma coisa assim, corri para ajudar, quando cheguei vi o patrono do Potter desaparecer em fumaça e quatro dementadores avançando em direção dele, sem nem pensar mandei meu próprio patrono que espantou eles.

- E como eram os dementarores? – perguntou Madame Bones.

- Essa pergunta é mesmo relevante? – ela assentiu. – Eram altos, mais ou menos 1,90 ou 2 metros, usavam uma capa preta muito desgastada, exalavam um frio intenso, sugavam a felicidade e tinham mãos em decomposição, como todo e qualquer dementador, se você viu um, já viu todos. – falei a ultima parte em pensamento.

- Muito bem podem se retirar. – falou o ministro.

Eu e a Sra. Figg nos levantamos das poltronas e saímos do tribunal.

- Como foi? – perguntou um ruivo muito ansioso do lado de fora do tribunal.

- Dissemos nossas histórias senhor Weasley, agora temos que aguardar a decisão deles.

Poucos minutos depois Dumbledore saiu do tribunal e saiu sem falar nada.

- Será que...? – começou a perguntar o Sr. Weasley.

- Não se preocupe, se tivesse dado alguma coisa errada ele teria falado. – falei calmamente, sabendo exatamente o que tinha acontecido dentro do tribunal.

Pouco depois Harry Potter saiu do tribunal como se tivesse fugindo de algo.

- Dumbledore não disse... – começou Sr Weasley.

- Inocente de todas as acusações.

- Não disse? Eu tenho que ir, tenho um encontro com o meu almoço. – falei passando a mão na barriga, já eram onze horas.

- Muito obrigado. – agradeceu Harry.

- De nada, se quiser enfrentar dementadores de novo me chame, que as férias agora estão um tédio. – falei brincando.

- Está certo – disse rindo. – Tchau.

- Tchau. – respondi.

E sai caminhando e murmurando We are the champions, indo em direção a minha nova casa, onde alguns elfos domésticos tinham preparado o almoço do dia.


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