A Verdade Sobre Lin. escrita por BlindBandit


Capítulo 1
Capítulo 1 - A primeira Noite.




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Toph estava saindo do trabalho. Ela usava seu uniforme de chefe da policia e seu cabelo preso como de costume, ela estava caminhando para casa quando ouviu um barulho de motor de carro atrás dela, e de dentro dele, alguém gritou.
- Ei chefe! – disse Sokka. – Não quer uma carona?
- Não, muito obrigada. Eu não gosto de andar de carro, eu não enxergo nada dentro deles. 
- Bem – disse Sokka desligando o carro – sendo assim, eu vou andando com você. 
- Para que? – perguntou Toph intrigada.
- Uma linda moça como você não pode andar sozinha a noite. – ele disse, correndo um pouco para alcança-la.
- Como se eu precisasse de proteção. – ela disse com um sorriso sarcástico no rosto. 
- Eu não disse que precisava. Mas quem sabe precise de uma boa companhia?
- Ótima ideia Sokka! Quando você achar alguma me avise – ela disse sarcástica. 
- Ei, tem alguma coisa errada Toph? Você geralmente é sarcástica e rude, mas hoje você está um pouco mais do que o normal....
Toph apertou a passo, andando mais rápido do que Sokka, que agora tinha que dar varias corridinhas para alcançá-la. Uma lágrima escorreu dos olhos de Toph, mas com sorte Sokka não viu. Ela continuou em silencio até chegar ao portão se sua casa. Ela estava entrando quando Sokka agarrou seu ombro.
- Por favor, Toph diga-me o que eu fiz pra você estar com tanta raiva de mim?
- Ah, você quer saber por que eu estou com raiva de você? – disse Toph em um tom de voz um pouco mais alto, e sarcástico. 
- Sim! É o que eu venho pedindo o caminho inteiro! 
- Então tente se lembrar do que você fez ontem a noite, ou melhor, o que você não fez! 
Sokka bateu com a mão na testa.
- Oh, droga! Toph me desculpe! Eu me esqueci completamente!
- É, eu sei que você esqueceu! Porque fui eu que fiquei te esperando durante duas horas, com a comida fria no prato! Fui eu quem foi convidada a sair do restaurante porque ele ia fechar e eu era a única cliente lá! Fui eu que pedi ajuda para Katara para que ela me maquiasse e depois fiquei como idiota te esperando! – Toph agora gritava, e algumas lágrimas brotavam em seus olhos.
- Espere- disse Sokka tentando conter uma risada – Você usou maquiagem?
- Isso não é engraçado Sokka! Eu... Eu me arrumei para você me ver bonita... – Ela disse as ultimas palavras quase como em um sussurro.
- Você ta falando sério? – disse Sokka um pouco sem graça.
- Sim, eu estou. 
- Oh Toph, eu estou tão arrependido... O que eu posso fazer para você me perdoar? 
- Saia daqui, me deixe sozinha.
- Isso não está na minha lista de opções. – Então Sokka a beijou. No começo Ela resistiu, e tentou se livrar dele, mas então ela correspondeu. A verdade era que, Toph sempre tivera uma queda por Sokka, e ela estava gostando do beijo e de tudo o que estava acontecendo. 
Depois de um tempo, Sokka afastou o rosto um pouco do de Toph.
- Isso não é ilegal? – disse ele. – Quero dizer, você sendo chefe da policia e eu sendo vereador, a gente pode ficar juntos? 
- Quem aqui é chefe da policia mesmo?
- Você
- Então, sou eu quem dito as regras por aqui. – então ela puxou ele para outro beijo. 
Depois de alguns minutos, Sokka disse:
- Nós não deveríamos entrar?
- Ótima ideia – disse Toph abrindo a porta.


Toph acordou pela manha e sentiu pesados braços a envolvendo. Sua cabeça estava apoiada no braço de Sokka, e ele estava com o rosto enterrado nos cabelos de Toph. Ela podia ouvir sua respiração calma e ritmada, e seu bafo quente em sua pele. Ela se viu e enterrou seu rosto no peito quente e nu de Sokka. Sua vontade era nunca mais levantar de lá, mas ela tinha que ir ao trabalho. Ou será que não?
Ela tateou a mesinha ao lado da cama até encontrar o telefone. Ela apertou o segundo botão, que dava na discagem rápida para o escritório. O primeiro botão estava o numero da casa de Aang e Katara. 
- Delegacia – atendeu alguém do outro lado da linha.
- Olá, aqui quem fala é Toph Bei Fong. – ela disse. Toph nem precisou fingir voz de doente, sua voz que quem havia acabado de acordar já foi o suficiente. 
- Chefe! – exclamou o homem – Aconteceu alguma coisa?
- Nada demais. Peguei uma forte gripe e Katara me proibiu de sair de casa por hoje. Avise que não poderei ir.
- Sim senhora – disse o homem, e então Toph desligou o telefone.
Toph colocou o telefone no gancho. Ela se virou na cama. 
- Muito esperto em chefe? – disse Sokka, agora ligeiramente acordado. 
- O que? Eu estou mesmo doente! – então ela fingiu estar tossindo e os dois riram.
- Agora que você não tem mais que trabalhar, venha cá. – disse Sokka, puxando Toph mais para perto dele. 
Ele colocou a cabeça de Toph em seu peito nu, e com uma das mãos fez cafuné em seu cabelo que agora estava solto.
- Você fica linda logo depois de acordar... – disse ele. 
- Pena que eu não posso retribuir o elogio. 
Eles ficaram um tempo em silencio. Toph estava concentrada nas batidas do coração de Sokka, e ele na respiração de Toph. Cerca de cinco minutos depois, as mãos que acariciavam a cabeça de Toph ficaram relaxadas e pararam de se movimentar. O peito de Sokka subia e descia lentamente e ritmadamente. Ao que parece, alguém havia caído no sono. 
Toph sorriu de leve. E se aconchegou. Depois de alguns segundos ela também adormeceu.


Quando Sokka abriu os olhos o sol já estava forte lá fora, parecia que ele e Toph haviam dormido demais.
Ele piscou algumas vezes e coçou os olhos. Toph ainda dormia aninhada em seu peito. Ele respirou fundo e sentiu o doce cheiro vindo dos cabelos de Toph. Ele então por um momento ficou ali a observando dormir. Seu rosto relaxado parecia mais delicado do que de costume, ela parecia quase inofensiva. Quem diria que aquela pequena mulher cega pudesse ser tão durona quando acordada. Ele traçou o contorno de seus lábios com o dedo e Toph suspirou fundo e abriu os olhos. 
- O que você está fazendo? – perguntou ela com a voz rouca de sono e com as sobrancelhas cerradas.
- Admirando você – ele respondeu dando de ombros. 
- Oh – ela disse ficando corada. 
Sokka levantou-se da cama e caminhou até o banheiro, enquanto isso Toph se vestiu, prendeu seu cabelo e foi até a sala. Ela estava sentada no sofá brincando com sua pulseira espacial quando Katara entrou na casa. 
- Olá Katara – disse Toph indiferente. 
- Oi Toph – ela disse indo até ela. – Eu vim aqui pegar uma... Ei, você não tinha que estar no trabalho? 
- Não, eu faltei. Estou meio doente.
- Você não parece doente. 
- Bom, pra todos os efeitos Katara, eu estou doente e você me mandou ficar em repouso absoluto hoje. Caso alguém pergunte. 
- Toph, , o que está havendo?
Katara então ouviu passou vindos do corredor e se virou pra olhar. Ela arregalou os olhos quando se deparou com seu irmão usando apenas roupas intimas azul. 
- Sokka? – ela perguntou surpresa e confusa – O que você... Ah... Isso explica muita coisa.
Sokka coçou a cabeça, envergonhado, e Toph caiu na gargalhada. 
- Surpresa – disse Toph entre sua crise de riso.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado galera, comentem o que acharam, se não eu fico sem motivação pra escrever!