Depois Da Guerra. escrita por BlindBandit


Capítulo 18
Capítulo 17 - O fim de uma grande historia.


Notas iniciais do capítulo

gente, esse é o ultimo capítulo dessa fanfic. Espero que gostem!



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Era um lindo fim de tarde. Aang e Katara haviam decidido fazer uma caminhada na praia, o velho Appa os levou até lá. Aang ajudou Katara a descer do bisão e a colocou delicadamente na areia. Por muito tempo eles ficaram sentados, lado a lado, olhando o mar, cada qual com seus pensamentos. Aang pensava em Tenzin que era o único filho deles que ainda residia no templo, a pouco tempo ele e Lin haviam se separado e Tenzin começara a namorar uma linda garota filha de alguns monges que lá viviam. Seu nome era Pema. Ela era calma e tinha bom temperamento assim como Tenzin. Aang a adorava, quando ela era criança, ele brincava com ela. Ela era muitos anos mais nova que Tenzin, por isso durante muito tempo Tenzin nem notou sua existência. Até que Pema declarou seu amor por ele.
Katara tinha a mente voltada para sua casa. Ela nunca sentira tanta falta do Polo Sul. Da neve batendo em seu rosto, de estar cercada por água e gelo. Mas ela não podia abandonar Aang, e nunca faria isso. Então com um pouco de pesar, ela silenciosamente prometeu a si mesma que no dia que Aang partisse, ela iria para o Polo Sul, afinal, ela não teria mais nenhum motivo para continuar a morar naquela ilha.
O sol começo a se por e Aang pegou a mão de Katara e a ajudou a levantar. Eles subiram no Appa e voltaram para a ilha. Aang andava muito quieto, com o pensamento muito distante de pouco tempo para cá. Ele agora insistia em sair para um lugar diferente todos os dias com Katara, e estava sempre a admirando, pegando sua mão e sorrindo pra ela. Se caso Katara perguntasse a Aang porque ele estava agindo assim, ele simplesmente respondia. “ Nós não tempos tempo a perder “ E isso era verdade. Eles estavam velhos, Bumi e Honora já haviam lhe dado um lindo neto, e com sorte mais muitos viriam.
– Katara, quero que você mande uma mensagem para todos os nossos amigos e familiares. Quero que eles passem uma semana no templo conosco, como se estivéssemos de férias. Como nos velhos tempos.
Aang sentou-se no sofá enquanto Katara fazia para ele esse favor.
Em uma semana, todos estavam lá.
– Careca! – disse Bumi quando avistou Tenzin – Há muito tempo que não te vejo irmãozinho! – E então esfregou a cabeça de Tenzin, que agora estava com cara de emburrado.
Kya chegou por traz e pulou em cima deles.
– Como vão maninhos!
– Kya! – exclamou Tenzin – Há quanto tempo! – então Tenzin abraçou sua irmã. Ele gostava muito dela, por mais que as vezes conspirasse com Bumi, na grande maioria das vezes quando eram crianças, Kya o protegia das armadilhas de Bumi.
– É muito bom te ver -ela disse correspondendo o abraço.
– * Ahram * - fez bumi, para chamar atenção dos irmãos – E eu ?
– Ah venha cá seu velho rabugento – disse Kya e o puxou para um abraço em três. – Mas afinal Tenzin, porque essa reunião toda? O que está havendo?
– Eu realmente não sei – disse Tenzin – ideia do papai...
Tenzin agora já estava livre do Abraço dos irmãos quando Pema apareceu, e ele a conduziu até os irmãos.
– Bumi, Kya, quero que conheçam minha noiva, Pema.
– Muito prazer – disse Bumi beijando a mão da garota. – O que acontece para uma garota bonita como você escolher o meu irmão?
Pema corou.
– Bumi! – exclamou Tenzin furioso – Haja como adulto.
Kya tentava conter a risada, assim como Pema.
– Ah, qual é irmãozinho! Não se pode mais elogiar uma garota bonita?
– Espero profundamente que você esteja se referindo a mim – disse Honora se aproximando de Bumi.
Bumi engoliu seco, e os outros conteram a risada.
– Honora! Era exatamente de você que eu estava falando! Mas é claro! – disse Bumi – Por acaso você já conheceu a noiva de Tenzin? Pema?
– É um prazer conhece-lá – disse Honora se virando para Pema.
– O prazer é todo meu em conhece-lá Senhora do Fogo Honora.
– Por favor, me chame só de Honora.
– Então, Honora – disse Kya virando-se para ela – Nem um abraço nos velhos amigos?
– Kya! – exclamou Honora contente – Como é bom ver você!
Elas se abraçaram longamente.

Não muito longe dali, os integrantes da velha Gaang estavam sentados em uma das mesas.
Ei pés pequenos – disse Toph para Aang – essa sopa está muito quente...
– Sem problemas Toph – disse Aang, que mandou uma lufada de ar na sopa de Toph.
– Velhos hábitos nunca mudam – sussurrou Sokka no ouvido de Katara.
– Agora está muito fria!
– Esqueça Toph, eu não vou esquentar sua sopa. – disse Zuko.
– Imprestáveis – disse Toph com um sorriso no rosto e então foi até a cozinha. Onde encontrou Tenzin.
– Olá pés pequenos Junior – disse Toph enquanto ligava o fogão.
– Como você sabia que...?
– Você tem os mesmos pés de bailarina que seu pai. – então sorrindo Toph saiu da cozinha.
– Estou de volta – disse Toph sentando-se na mesa. – sentiram minha falta?
– Para ser honesto... – disso Zuko rindo.
– Ah cale a boca cabelos longos – disse Toph a Zuko, sorrindo.
– Ei! Esse é o cabelo tradicional usado pelos homens na nação do fogo! – disse Zuko, um pouco ofendido.
– Se é o que você diz – disse Toph – Mulherzinha.
* Grrrr * - fez Zuko, e todos caíram na risada.
– Ei! – disse Sokka – isso me fez lembrar de uma ótima piada!
– Ah não! – exclamou Toph.
– De novo não ! – disse Katara.
– O que? – disse Sokka – Eu sou engraçado!
– Hahahaha! Essa foi ótima! – disse Toph.
– Mas... isso não foi uma piada!
Aang se levantou e foi se sentar perto de templo de meditação. Estava lá contemplando o por do sol quando sentiu mãos em seus ombros, ele se virou e viu uma versão mais jovem da Katara, mas com olhos cinzentos.
– Kya! – exclamou Aang – Estava com tanta saudades suas!
Eles se abraçaram.
– Eu também papai – disse Kya, e o olhou com aqueles doces olhos. – Pai, eu preciso te perguntar, o que está acontecendo? Você ainda meio distante ultimamente.
– Não é nada querida – disse Aang pegando as mãos de Kya – eu só quero todos perto de mim. Já não sou mas o avatar jovem e cheio de energia que eu era, estou velho e o tempo está passando muito rápido, quero minha família e amigos por perto, para aproveitar o Maximo possível o pouco tempo que tenho.
– Pai, o que você quer dizer com isso? – disse Kya com os olhos cheios de lágrimas.
– Nada minha filha, agora sente-se aqui comigo.
Kya sentou-se ao lado de Aang, e por um tempo eles ficaram sentados em silencio. Até que eles ouviram Tenzin e Bumi se aproximando. Eles também nada falaram, Bumi colocou as mãos nos ombros de Aang, que o olhou com ternura, e Tenzin se por de pé ao lado da irmã, com uma das mãos em seu ombro. Katara os viu de longe e logo se juntou a eles, sentando-se ao lado de Aang. Eles ficaram assim por um longo tempo, em silencio assistindo o por do sol. E parece que foi ontem que eles estavam sentados nesse mesmo lugar assistindo o por do sol, mas todos cabiam no mesmo banco. Katara com o Tenzin com cerca de três anos no colo, Kya empoleirada nos ombros de Aang, e Bumi sentado entre eles. Apenas crianças inocentes e felizes, com seus pais jovens. Mas agora os cabelos de Katara haviam perdido o brilho e a cor, e estavam brancos e opacos, sua pele que fora morena e brilhante um dia, hoje estava enrugada e com manchas. Aang estava com a barba branca, e a pele enrugada assim como Katara. Kya que era uma garotinha pequena e indefesa, agora se tornara uma mestra em dominação de água. O pequeno Bumi, que tinha medo do escuro e gostava de fingir que gravetos eram espadas agora havia se tornado comandante das forças unidas. Tenzin, que era um garotinho serio e dedicado, que vivia caindo nas pegadinhas de Bumi e Kya agora se tornara um mestre em dominação de ar, tão bom quanto o seu pai.
Sokka, Toph e Lin se aproximaram deles. Toph também estava com os cabelos brancos, e agora não usava mas uniforme da policia, depois de muita insistência de Sokka ela havia se aposentado. Ela colocou uma das mãos no ombro de Aang, e outra no ombro de Katara e sorriu. Sokka sentou-se ao lado de sua irmã, ele também tinha os cabelos brancos, presos no bom e velho rabo de cavalo, com seu velho Bumerang preso em seu sinto. Lin estava ao lado de seu pai, a pequena garotinha marrenta, agora assumira o lugar de sua mãe como chefe da policia, ela tinha os cabelos curtos e duas grandes cicatrizes cruzando seu rosto.
Por muito tempo todos ficaram lá, em silencio. Era o que Aang mais queria.


Na semana seguinte Aang ficou doente. Ele estava indisposto e não sairá da cama. Katara estava sentada ao seu lado segurando sua mão. Aang começou a tossir forte, e Katara ameaçou levantar-se quando Aang a deteve.
– Não querida, fique aqui do meu lado.
– Mas Aang, você está muito doente. Precisamos de um medico!
– Não Katara, tudo o que eu preciso é você aqui do meu lado.
Katara sentou-se na cadeira novamente.
Aang tinha um leve sorriso nos lábios e olhava para Katara cheio de ternura e amor.
– Katara, meu bem. Eu nunca menti para você em toda minha vida, e não será hoje que eu o farei. Sinto minha vida se esvaindo. Meu tempo como Avatar está acabando, 100 anos preso em um iceberg em estado avatar consumiram muito minha energia. Eu já não posso mais executar minha tarefa como antes, então alguém jovem tomará meu lugar. – a esse ponto os olhos de Katara já estavam cheios de lágrimas, mas ela ainda segurava as mãos de Aang firmemente – Eu não quero que chame ninguém aqui, quero ficar com você e só com você. Katara – disse Aang com a voz já falhando por conta das lágrimas que surgiram – eu quero lhe agradecer por ter me tirado daquele iceberg a tantos anos antes. E agora eu tenho certeza do motivo para eu ter ficado congelado tanto tempo, foi para conhecer você. Você a minha vida inteira foi minha melhor amiga, minha linda esposa, minha melhor professora, foi mãe dos meus filhos, e o amor da minha vida. Eu me apaixonei por você assim que abri os olhos e te vi, e sou o homem mais sortudo do mundo por ter tido teu amor. Querida – então Aang limpou uma das lágrimas de Katara – quero que você seja forte tudo bem? Forte como você foi a sua vida inteira. Eu sei que é pedir muito, mas eu não suportarei te ver triste e não poder limpar suas lágrimas. Então mantenha-se firme e não se preocupe, eu estarei a sua espera. Eu quero que você treine o próximo avatar, e ensine a ele tudo o que você ensinou para mim. Conte a nossos próximos netos as nossas aventuras! E nunca se esqueça do quanto eu amo você Katara.
Nesse momento as mãos de Aang afrouxaram e soltaram as mãos de Katara. Ele fechou os olhos e suspirou longamente, e depois disso parou de respirar.
Aang havia dado o seu ultimo suspiro, e então partiu.
Katara não conseguia se mover, ela simplismente enterrou o rosto na beira da cama e chorou como nunca havia chorado antes, nem mesmo quando sua mãe havia morrido.
A porta se abriu e Sokka entrou sem entender o que estava acontecendo, e antes que ele pudesse perguntar qualquer coisa, Katara correu até ele e enterrou o rosto e seu peito, Sokka olhou para a cama e logo compreendeu. Ele abraçou sua irmã com força, esquanto lágrimas escorriam de seus olhos também.
Logo, Toph entrou no quarto a procura de Sokka, e encontrou aquela cena. Ao ouvir os soluços de Katara, o choro de Sokka, mas não conseguir ouvir a risada ou as palavras reconsortantes de Aang, nem mesmo sua respiração ou seu batimento ela compreendeu, e como um sussurro ela disse:
– Pés Pequenos.. – então desabou sentada no chão, e lágrimas agora corriam soltas por seu rosto.
Zuko entrou no quarto.
– Ei pessoal, acho que o Appa não está nada bem, eu estava fazendo carinho nele e então ele simplesmente... – Assim que notou o que estava acontecendo, ele ficou sem reação. Ele sentou-se na poltrona ao lado de Toph, totalmente pasmo. Lágrimas escorriam de seus olhos, assim como todos na sala.
– Nós vamos sentir muito a sua falta Baixinho – disse Zuko em um sussuro.


Enquanto tudo isso acontecia, a jovem Senna estava no polo sul, onde nevava sem parar havia semanas, mas inacreditavelmente esse único dia fazia um dia lindo.
Senna estava dentro de sua casa em trabalho de parto.
Seu marido Tonraq esperava nervoso do lado de fora da cabana quando ouviu um choro muito agudo e alto, preocupado, ele rapidamente entrou na cabana, e encontrou sua esposa deitada na cama com os cabelos um pouco bagunçados, segurando uma minúscula pessoinha, envolta em um manto branco. Ela tinha a pele morena assim como os pais, e assim que abriu os olhos, revelou que sua coloração era de um surpreendente azul.
– Seja bem vinda Korra – disse Tonraq.


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Notas finais do capítulo

esse foi o ultimo cap! espero que tenham gostado! por favor comentem o que acharam da fanfic! *-*