-Tudo que você precisa fazer é liberar Elena da compulsão. – disse Damon.

Stefan olhou para Elena a sua frente, inclinou-se na mesa e sussurrou:

-Nunca!

Ele soltou uma gargalhada e Damon o fuzilou, querendo mata-lo.

-Você quis assim Stefan, as coisas podiam ser diferentes, mas se você quer assim, assim seja. – Damon levantou furioso e puxou Elena junto de si.

Os dois deixaram Stefan no café e caminharam em silencio de volta para casa de Luce.

-Desculpe. – disse Elena enquanto caminhavam.

-Desculpar pelo que? Por acreditar que Stefan podia ter mudado? Você não pode se culpar por ter esperanças, Elena.- disse Damon calmamente.

-Não, Damon. Desculpe-me por não ter te ouvido. – disse ela baixando a cabeça – no dia em que você me disse para não falar Stefan eu pensei que era apenas porque você tinha ciúmes, eu devia ter te ouvido, se eu o tivesse mandado embora nada disso teria acontecido, e nós ainda estaríamos juntos, sem essa droga de compulsão! – ela atropelou as palavras a saírem de sua boca.

Damon a abraçou.

-Tudo bem. Você não sabia meus motivos, eu devia ter lhe contado sobre Stefan, sobre mim.

Alguns minutos depois Damon a soltou.

-Bom isso tudo é passado, agora vamos porque precisamos fazer as malas e ir pra New Orleans.

Elena assentiu.

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-E ai? Como foi? – perguntou Luce quando chegaram.

-Não muito bem eu presumo. –disse Cam ao ver a expressão de decepção no rosto de Elena.

-È, Stefan seria um ótimo ator. - Disse Damon.

-Vamos para New Orleans! – disse Luce com a voz esperançosa- Mas antes que tal comprarmos umas coisinhas?- ela riu.

Elena olhou para Damon que assentiu.

Luce logo puxou Elena pelo braço e saiu porta a fora, passaram na casa de Caroline e a convidaram.

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Depois de andar vários quarteirões estavam famintas e pararam em um café.

A atendente logo foi atendê-las.

-Eu quero um café, e dois bolinhos de coco. – disse Luce.

-E eu quero um suco de laranja, e um bolinho de chocolate. –disse Caroline.

-Eu quero só um café. – disse Elena.

Assim que a moça morena as deixou Elena disse que iria ao toalete.

Dentro do toalete Elena lavou o rosto e o secou, achou que isso melhoraria a dor de cabeça, recostou-se na pia e fechou os olhos, segundos depois abriu e levou um susto ao ver Stefan encostado na porta de um dos três reservados que haviam ali, os outros dois estavam vazios, Elena estava sozinha.

-Stefan...

-Não fale nada Elena, quando você me trocou pelo meu irmão você me magoou muito, e agora é hora da vingança.

-Não foi minha intenção te magoar, você sempre soube que eu amava.- Elena olhou para a porta e percebeu que Stefan a havia trancado.

-Não tem como fugir Elena. – disse ele sombriamente.

Stefan abriu a alta janela, pegou Elena e saiu.

-Pra onde está me levando?- perguntou ela ao saírem do beco atrás da janela.

Eram 17h da tarde, muitas pessoas andavam pelas ruas. Ela pensou em gritar, mas seu pensamento estava lento e antes que pudesse gritar Stefan, lhe apertou e sussurrou em seu ouvido:

-Se gritar te mato aqui mesmo sem hesitar.

Elena estremeceu. E tentou focar em algo para não surtar, focou em esperança, esperança que Damon a encontraria e a salvaria.

 Stefan a conduzia rapidamente pelas ruas.

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A garçonete lhes trouxe os pedidos.

- Ela esta demorando não acha? – perguntou a Caroline.

-Vou ver se ela está bem.

Caroline se levantou e foi em direção a porta do banheiro, tentou abri-la mas estava trancada.

Ela bateu a porta algumas vezes.

-Elena? Elena! Você está bem?- perguntou ela mas ficou sem resposta.

Luce ouviu Caroline e foi até lá.

-Ela não responde.- disse Caroline.

-Elena?! - Chamou Luce perto da porta. Forço-a um pouco e ela se abriu.

Os olhos das duas passaram-se rapidamente pelo banheiro e parraram na janela aberta.

-Droga! – disse Luce.

-Pra onde ela pode ter ido? – se perguntou Caroline.

-Creio que ela não foi por vontade própria. Caroline me escute com atenção. Vá até Damon e diga a ele o que houve, eu irei procura-la, não devem estar muito longe.

-Ok. – disse Caroline saindo do banheiro, deixou dinheiro em cima da mesa onde estavam e foi atrás de Damon.

Luce saiu pela janela e seguiu o mesmo beco e quando saiu se deparou com as ruas cheias, olhou para todos os lado e não viu nem sinal de Elena.

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Caroline foi o mais rápido que pode a casa de Luce e entrou correndo na sala onde Cam e Damon conversavam.

-Damon, você precisa vir rápido. – disse ela.

-Onde está Elena?- perguntou Damon levantando-se.

-Compramos umas coisas e paramos em uma cafeteria para comer algo ela foi ao banheiro e estava demorando quando fomos atrás dela já não estava mais lá. Luce a está procurando e pediu que viesse chamar. – disse ela rapidamente atropelando as palavras.

-Em que cafeteria?

-Fica a cinco quadras daqui a direita. – respondeu.

Damon saiu pela porta em disparada e Caroline foi atrás.

-Damon, espere!- disse Cam – Provavelmente foi seu irmão, quem a pegou, eu e Caroline vamos procurar Rebekah, talvez ela saiba onde ele possa estar.

Damon apenas assentiu e seguiu em frente, encontrou Luce uma quadra antes da cafeteria.

-Me desculpe Damon, foi minha culpa, não devia tê-la deixado sozinha.

-Tudo bem Lu. Agora me diga o que houve.

-A porta do banheiro estava trancada eu a arrombei, mas ela não estava lá tudo que vimos foi uma janela aberta no alto eu segui pela janela, mas a rua estava cheia e não a achei.

-Qual lado você procurou?

-Leste da cafeteria.

-Ok, eu vou procurar a norte e você a sul.

Luce assentiu e foram o dois em direções opostas.

Damon andou por quarteirões, estava desesperado, não sabia o que faria se não a encontrasse.

Não achou nada, nem sinal de Elena nem Stefan.

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- Stefan, por favor, me solte. – disse ela.

-Não antes da minha pequena vingança, já te disse, amor.

Ele riu sombrio e entrou em um beco, já havia escurecido, Elena estava com medo de que Damon não conseguisse encontra-la, ela mal lembrava-se do caminhou, Stefan havia passado rápido demais pelas ruas e ela mal pode ver onde estava indo.

-Chegamos, querida. – disse ela parando a frente de um galpão que parecia abandonado.

 Ele abriu rapidamente o cadeado sem solta-la e a empurrou para dentro.

Amarrou-a á uma cadeira.

Pegou uma outra cadeira e sentou a sua frente.

-Você, acha que foi fácil para mim ser descartado como lixo? – perguntou ele.

Elena tentou se soltar, mas foi em vão, as cordas a apertavam e o movimento só fez com que se machucasse, seu pulso ficou levemente cortado.

-Ah Elena! Não faça isso, vai se machucar mais... E veja só, o que é isso? Sangue?- disse ele apontando o pulso dela- não sabe que vampiros se alimentam de sangue?

Seus olhos estavam vermelhos e as veias ao redor deles saltavam, seus dentes apontaram.

Stefan abaixou-se e passou a língua onde o sangue escorria.

- Stefan, não. - implorou ela.

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-Onde está Rebekah? – perguntou Caroline apressada a Kol que estava na sala.

-Ei ei, onde é o incêndio?- disse ele rido descontraído.

-O que houve? – perguntou Nik, ao ver Caroline desesperada.

Cam lhe contou o que houve.

-Rebekah, não está aqui, mas não deve demorar. – disse Nik.

Nesse momento Rebekah, entrou e todos a encararam.

-Que caras são essa? – perguntou.

-Precisamos que nos diga onde encontrar Stefan.

- Eu.. eu não sei. O que ele fez?

-Pegou Elena, se você souber onde ele a possa ter levado, diga.

Ela pensou por um momento antes de responder.

-Uma vez ele me levou a uma casa, ela era pequena, mas atrás dela havia um grande galpão, fica na parte mais deserta da cidade, perto das fabricas.

Cam sai rapidamente.

- Nos dê noticias, assim que souber Cam.- disse Niklaus o seguindo para fora.

- Eu darei.

Cam correu para a cafeteria, Luce estava na esquina esperando Damon voltar. Cam e Damon chegaram até elas juntos.

-Rebekah disse que ele pode estar em um dos galpões perto das fabricas. Em uma casa pequena.

-Estou indo para lá agora mesmo.- Disse Damon.

-Eu vou com você.

- Não Luce, tenho que resolver isso sozinho. Vocês já nos ajudaram bastante.

-Damon! Eu não vou te deixar só e além do mais nem sabe como chegar lá, eu sei o caminho.

-Eu vou também. – disse Cam.

-Tudo bem.

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-Ah Elena, Elena, seu sangue é tão bom que eu poderia beber até a ultima gota, mas... Não foi isso que eu planejei para você hoje. – disse Stefan levando sua boca até a de Elena e a forçando beija-lo. - Lembro-me que Damon disse que você não quer se tornar uma de nós, e agora eu lhe pergunto: Por que não? Não deseja ser forte e imortal? Pois deveria, isso é demais!

-Você é um monstro!- gritou ela.

-Damon também é Eleninha. Claro que ele já te disse isso não é?!

-Ele nunca me machucou ou tentou me transformar, ao contrario de você.

-Ah qual é! Você vai ficar melhor como vampira. Eu estarei te fazendo um favor. - disse ele indo até uma mesa e pegando um punhal afiado.

Um quarteirão antes dos galpões Damon parou.

-Eu entro e você dois ficam de fora e o peguem caso ele fuja.

Cam e Luce assentiram e se aproximaram, havia três galpões mas apenas um deles havia uma casa, os outros dois era apenas galpões.

-Acho que alguém está a sua procura. - disse Stefan a Elena – vamos acelerar um poucos as coisas. Ele passou a faca no braço direito de Elena fazendo escorrer o sangue, em seguida fez o mesmo com o esquerdo – eu não posso te deixar morrer por perda de sangue – ele mordeu pulso e fez Elena beber. Ela gritou.

Damon parou na porta e ouviu Elena gritar.

Assim que Damon entrou na porta Stefan quebrou o pescoço de Elena.

Damon a olhou enquanto sua cabeça caia para trás, ela estava morta. Ele pulou em Stefan e o deu vários socos, sem se importar com mais nada, a única pessoa que realmente importava estava morta, graças a Stefan.

Ele revidou e derrubou Damon em uma pilha de caixas de madeira, sem pensar Damon pegou um pedaço grande da madeira e enfiou na barriga de Stefan.

Stefan arrancou a madeira e jogou longe, Damon pegou outro pedaço de madeira e dessa vez houve a precisão exata, enfiou no coração de Stefan.

O viu secar e cair no chão, ele não queriam que as coisas fossem assim, mas foi preciso.

Ele correu até Elena a desamarrou e a abraçou chorando.

Luce e Cam estraram no galpão, Luce abaixou-se ao lado de Damon e Elena e os abraçou.

Ela convenceu Damon de que não havia nada que pudessem fazer, a não ser leva-la para ser enterrada em sua cidade ou deixa-los sem saber o que havia acontecido, mas isso seria pior porque teriam esperanças de que um dia a encontrasse, mas isso nunca aconteceria.

Luce saiu com Cam e deixou Damon a sós com Elena.

Ele colocou a cabeça dela em seu colo e acariciou os seus cabelos aos prantos sem conseguir imaginar como seria a vida sem ela.

Mas de repente Elena puxou o ar de volta aos pulmões, e Damon a olhou.

-O que aconteceu?- disse ela olhando para as caixas quebradas e Stefan caído no chão.

Damon a abraçou apertado.