Cartas Do Passado escrita por Jane Timothy Freeman
Notas iniciais do capítulo
Olá, queridos!
Sim, eu sei, a fanfic estava terminada (e ainda está), mas fiquei com tanta saudades que resolvi postar um capÃtulo bônus! :D
Espero que gostem! E, desta vez, meu adeus é pra valer.
Muito obrigada por tudo!
Annie F.
PS: Se puderem marcar a história como lida, agradeço! :D http://fanfiction.com.br/ajuda/5262/
Quando o carro de Will parou em frente à casa, Lizzie não pôde deixar de suspirar. Era tão bom estar ali! Pemberley sempre trouxera boas emoções à moça.
Se não fosse por aquele reencontro na propriedade, talvez ela e Darcy estivessem separados para sempre. O que são 10 anos perto da eternidade?
Ela desceu rapidamente do carro.
– Lizzie! – O rapaz estava desolado. – Abro a porta para você, deixe-me ser um cavalheiro!
A moça aproximou-se dele e beijou-lhe a ponta do nariz.
– Chega de ser uma donzela em perigo, querido. – Passou as mãos pelo pescoço dele e uniu suas frontes. – Mas se é tão importante para você...
Logo seus lábios uniram-se em um beijo carinhoso. Estavam juntos há alguns meses agora, porém Lizzie sempre sentia seu corpo tremer ao toque como se fosse a primeira vez.
Ah, o amor!
Com um selinho, separaram-se. Deram-se as mãos e adentraram a casa.
Elizabeth, como sempre, estava fascinada.
– Não sabia que gostava tanto daqui.
Sorrindo, a moça respondeu:
– Como não gostar, Will? É tão cheia de vida, de histórias! É quase como um livro aberto. – Suspirou. – Aposto que você pensa o mesmo.
Ele a estreitou em um abraço, confirmando.
– Não consigo deixar meus braços longe de você, querida.
– Tem medo de que eu desapareça? – Disse Elizabeth sorrindo.
– Não brinque com meus sentimentos! – Darcy até tentou fazer uma cara indignada, mas logo os dois caíram na risada (como os apaixonados sempre fazem).
Continuaram caminhando pela casa, sempre brincando e provocando um ao outro.
Logo a governanta apareceu.
– Meu senhor! – Cumprimentou-o com grande entusiasmo. – Oh, senhorita, que surpresa revê-la! – A mulher demonstrava apreensão em relação a Elizabeth.
A moça ruborizou violentamente. Quando a governanta afastou-se deles, Fitzwilliam cochichou no ouvido de Lizzie:
– Por que ela ficou tão temerosa quando a viu?
Elizabeth suspirou.
– É uma longa história.
O rapaz sorriu.
– Tenho todo o tempo do mundo. E ouvi-la é sempre muitíssimo agradável.
A moça assentiu e pediu-lhe que a levasse à sala dos retratos.
Seu coração disparou assim que colocou seus olhos nos antepassados de Darcy.
– Eis o motivo da apreensão. Desmaiei ao ver este quadro na primeira vez que estive em Pemberley.
O semblante do rapaz demonstrava preocupação.
– Mesmo? Mas por quê?
– Bom, eu não havia me alimentado direito, estava lutando com meus sentimentos por você e... – Exasperada, ela apontou para a pintura: - A sua antepassada é idêntica a mim, chamava-se Elizabeth e não tinha aceito o outro Darcy porque ele separou o amigo da irmã dela, Jane! – Ruborizou. – Meu pobre coração não aguentou.
Darcy estava dividido entre o riso e a comoção.
– Ora, minha querida e pragmática Elizabeth, não me diga que você não acredita em coincidências!
Ela desviou o olhar.
– A-acredito. O problema é que esta é enorme!
Fitzwilliam a abraçou.
– Torço para que nossa história seja como a deles.
Lizzie o olhou com uma sobrancelha arqueada.
– Por quê?
– Dizem que foram muito felizes, além de terem 10 filhos...
A moça deu um tapa nos ombros do rapaz.
– Hahaha, engraçadinho.
Rindo, Darcy beijou-lhe as bochechas e segredou-lhe ao ouvido:
– Existe um ditado que está há gerações na família: todo Darcy tem a Elizabeth que merece. – E a beijou, demonstrando todo o amor que sentia, o que Lizzie prontamente retribuiu.
A felicidade não poderia ser mais doce.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
PS: Quanto aos 10 filhos, Darcy só estava provocando a Lizzie! Os antepassados dele não tiveram tantos filhos, fiquem sossegados!