Vanilla escrita por Stormborn


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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Sting observava cada movimento de Lucy com curiosidade, seus olhos azuis brilhando em divertimento. Ambos estavam na cozinha de seu confortável apartamento. Ele, recostado no balcão, sentia o cheiro adocicado, e um pouco enjoativo, do bolo de baunilha que ela preparava para a comemoração do Valentine’s Day.

O louro levou a maçã que tinha em mão à boca, sorrindo ao ver sua namorada tendo dificuldades em mexer a massa pastosa. Ela praguejou uma ou duas vezes antes de se virar pra ele, as bochechas tingidas num tom adorável de vermelho.

— Você pode...? — Lucy não conseguiu terminar, envergonhada demais.

Sting deu um sorriso malicioso quando ela se recusou a olhar em seus olhos. Largando a fruta ao seu lado, ele se aproximou da moça e tirou a vasilha, juntamente com a colher de pau, de seus braços.

Ele deu um riso curto, voltando ao seu lugar.

Quando percebeu que o namorado se concentrava na tarefa dada, Lucy levantou o olhar e passou a observar Sting. Suas bochechas esquentaram quando ela pensou no quão bonito ele estava, vestido apenas em sua bermuda branca. Ela mordeu o lábio inferior, desviando o olhar.

Ela não notou o curvar de lábios do homem a sua frente.

No cômodo, pairou um silêncio agradável até que Sting resolveu que a mistura já estava homogenia o suficiente. Ele parou os movimentos circulares e encarou a massa amarelada, pensando.

Sua namorada o encarou cautelosamente.

— Sabe... — Ele começou de repente, fazendo-a dar um salto para trás. — Quero experimentar uma coisa.

Olhos azuis se encontraram.

Lucy tremeu com a intensidade do que viu, o rubor retornando a suas bochechas.

Ah, ela gostava daquele olhar carregado de luxúria, desejo e, principalmente, paixão.

Sua voz saiu fraca quando tentou falar.

— O que v— Mas ela não teve tempo de terminar. Sting se inclinou para frente e a calou com um beijo, a tigela ainda em mãos. Lucy correspondeu avidamente.

E por mais que não fosse a primeira vez que faziam isso, a sensação era a mesma; borboletas no estômago e pontas dos pés se curvando de prazer.

Eram os mesmos pensamentos.

Sting é bom em tudo o que faz!

E se dependesse da vontade de Lucy, isso nunca mudaria.

Sting intensificou o ato ao inserir sua língua, fazendo sua mulher arfar. Ele explorou cada canto de sua boca, encontrando com a tímida língua de Lucy ocasionalmente no processo.

A sensação era extasiante.

Com um alto controle que ele não se lembrava de ter, o louro se separou da mulher, sugando de seus lábios rosados. Ela corou. Sting depositou a travessa num canto do balcão e puxou Lucy para si, invertendo suas posições.

Ele a pressionou contra o mármore.

— Adoro quando você cora... — Sting disse sorrindo maliciosamente, brincando com a barra da blusa azul de Lucy. Ela lambeu os lábios em apreciação.

Ele estreitou os olhos e pressionou seu baixo ventre no dela.

Lucy gemeu.

— Sting, por favor...

Sting enterrou a cabeça no pescoço da loura, sua respiração em contato com a pele alva sensível. Ele começou a distribuir beijos rápidos por toda a extensão daquela região.

Toda vez que sua namorada gemia, um prazer puramente masculino lhe dominava, fazendo com que ele acabasse por mordiscar a região em questão.

Ela gostava.

Lucy colocou as mãos nos cabelos dourados e puxou Sting para um beijo de tirar o fôlego de ambos.

Ao término do ato, Sting, impaciente, retirou o pedaço de pano que cobria a parte superior de sua mulher. Ele ficou por longos segundos admirando os dotes de Lucy.

Dotes que ele amava.

Dotes que faziam qualquer homem enlouquecer.

Dotes que o faziam enlouquecer.

Sorrindo, Sting levantou sua mulher pela bunda e fez com que ela sentasse no balcão, para logo depois fazê-la deitar completamente no mármore. Ela arfou em surpresa.

— Shh... Confia em mim!

E ela confiou.

Porque, deus, a voz dele estava irresistível.

Lucy observava tudo com o canto dos olhos, e viu quando Sting pegou a bacia e a colher de pau. Também viu quando ele subiu na bancada, ficando do seu lado.

Ela o olhou interrogativamente.

— Não me olha assim, você vai gostar do que eu tenho em mente.

Sting pegou um pouco da massa com a colher e deixou cair sobre a barriga de Lucy, lambuzando também a bancada. Ela lhe redirecionou um olhar estranho.

Mas ele logo retirou aquele olhar de seu rosto.

O louro não perdeu mais tempo; foi logo atacando a região de seu corpo coberta pelo creme.

Lucy tinha que admitir; mais excitante do que sentir a língua de Sting roçando pela sua pele, era ver o que ele estava fazendo. Ela sentiu como se pudesse ter seu orgasmo só de observar seu namorado como uma criança, se lambuzando em doce.

Ela deu um gemido sexy e profundo quando ele chupou o restante da mistura de seu corpo.

Os olhos azuis se encontraram novamente.

Os dois se perderam um no outro.

Impaciente, Sting resolveu que não podia mais esperar. Ele precisava ter sua mulher mais uma vez. E de novo. De novo. Até que sua alma estivesse satisfeita. Até que ele não aguentasse mais mover um músculo.

Até que ele estivesse afogado na própria paixão, no próprio amor.

Pouquíssimo tempo depois, o restante das roupas jazia esquecido no chão, juntamente com uma maça pela metade e uma porção de creme de baunilha.


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