As Marotas III escrita por Laura Dias


Capítulo 3
Capítulo 3 - Caldeirão Furado


Notas iniciais do capítulo

GEnte,to passando tão apertada com as matérias do nono ano que só jesus na causa, mas eu arranjo tempo pra postar e fazer cap, me amem kkkkkkk



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/332958/chapter/3

Quando Madison tornou a acordar já era hora do almoço. Ela desceu as escadas e encontrou todos lá em baixo: Megan, Alvo e Nicholas. Os três olharam para ela quando ela desceu, porém, ninugém disse nada até ela se sentar na mesa.

― Dormiu muito, não? ― perguntou Nicholas.

― Eu estava cansada ― murmurou Madison ― E também tive um pesadelo horrível. Ele parecia tão real.

Alvo e Megan trocaram olhares enquanto Megan colocava a comida na mesa: frango assado, arroz, salada marroquinha ― uma salada que Madison adorava ― e suco de abóbora. Alvo se lembrava dos pesadelos do pai, que na maioria das vezes eram realidade.

― E como foi seu pesadelo, Madison? ― perguntou ele muito sério enquanto Nick comia despreocupadamente. Para ele, os pesadelos eram coisas comuns, não tinham nada para se preocupar.

― Bem, eu estava cercada de comensais da morte ― disse Madison se servindo de comida, porém, não comendo nada por enquanto ― Já começa estranho porque não há mais comensais no mundo bruxo.

― Na verdade tem sim, só que eles não ficam se expondo por ai, é perigoso ― interrompeu Alvo ― Parece que eles esperam que um novo "Lord das Trevas" tome o poder para que eles apareçam, mas, não acho que isso vá acontecer.

― Bem, de qualquer forma eu estava cercada de comensais da morte ― continuou Madison um pouco confusa ― Um deles me puxou levemente para tentar me tirar dali, mas eu não confiei nele. Ai um outro comensal me puxou e disse: : "Alguém próximo de você irá morrer, bem na sua frente, você não poderá fazer nada, nada, nada..." e eu acordei.

Megan ficou pálida e tratou de engolir o máximo de suco de abóbora que conseguia. Nicholas parou de comer e olhou para os pais. Alvo olhou para Madison com um olhar reconfortante e deu um sorrisinho.

― Foi apenas um pesadelo, Madison, fica tranquila ― confortou Alvo com um pouco de dúvida nas suas palavras. Megan respirou fundo, mexeu a cabeça e começou a comer a comida. Nick também voltou a comer e Madison assentiu ― Já tive vários pesadelos, e nenhum nunca se tornou realidade. Em compensação o meu sonho de ter um chocolate que nunca acabasse também não se tornou realidade.

Nicholas e a irmã riram. Madison se sentiu melhor e começou a comer, percebeu que estava morta de fome. Megan lançou um olhar para Alvo e os dois se retiraram para o jardim despistadamente.

― Você sabe que não foi apenas um sonho ― Megan disparou dando um tapa no ombro de Alvo ― Você sabe que pode ser real, Alvo.

― Eu sei, Megan, mas eu não posso preocupá-la ― respondeu Alvo alisando onde tinha levado um tapa ― E nem sempre os pesadelos se tornam realidade. Eu sonhei que você estava duelando com Lucius Malfoy, ele te acertava e você morria, Meg e isso não aconteceu. Você, de fato estava duelando com Lucius, mas, não foi morta.

― Você nunca me disse isso ― ela cruzou os braços.

Eu mesmo estava tentando esquecer ― ele rebateu ― De qualquer forma, o sonho dela vai significar algo sim, mas, não vai ser exatamente isso que ela viu, disso eu tenho certeza. Cada pessoa interpreta o sonho de um jeito, vai ver ela está interpretando da forma errada.

― Eu espero ― Megan murmurou e Alvo a abraçou ― Nossos filhos vão ser iguais a nós, não é? Se meterem em encrenca sempre que puderem?

― Com certeza ― Alvo e Megan riram.

Os dois retornaram um pouco depois para dentro de casa e pediram que Nick e Madison fizessem as malas, pois, iriam para o caldeirão furado naquela noite e pediram para verem as cartas. Junto com as cartas estavam dois formulários para visitarem o povoado de Hogsmeade.

Madison subiu as escadas correndo e pegou seu malão no guarda-roupa. Pegou apenas os uniformes mais novos de Hogwarts e os colocou no malão, pegou algumas roupas trouxas também. Almofadinhas miou em cima da cama e a garota lembrou de colocar um novelo de lã que o gato adorava brincar também. Megan gritou lá em baixo para que Madison se apressasse e ela pegou apenas mais uma coisa: uma caixinha que estava gaveta do seu criado, colocou-a no malão e o fechou. Pegou a gaiola de Almofadinhas e colocou o gato la dentro com relutância.

Logo ela desceu as escadas pronta para ir.

* * *

Alvo levou a família de carro para o Caldeirão Furado. Madison não sabia porque não ficariam na Toca, mas, não fez questão de perguntar também. Ficar no Caldeirão Furado era bem melhor, ficava mais perto do Beco Diagonal, então Madison poderia passear pelo Beco e tomar sorvete na Sorveteria Florean Fortescue , que na opinião da garota, não existia sorveteria melhor.

Já tinha anoitecido quando Alvo pediu dois quartos. Entregou uma chave para Nick e Madison e a outra chave ficou para ele e Megan. A camareira iria pegar as malas mais tarde. Madison entrou no quarto e se jogou na cama mais perto da janela, restou à Nicholas a cama perto da parede. O quarto não era luxuoso, era bem velho, antigo e desgastado.

Madison entrou no banheiro, vestiu seu pijama e foi dormir sem jantar, estava cansada e ansiosa para o outro dia, Megan no caminho até o bar havia dito que Mary havia dito que as Marotas estariam presentes no outro dia de manhã. Logo, a loira adormeceu.

Quando amanheceu, Madison acordou com Almofadinhas se aninhando nas suas pernas fazendo cócegas, ela se vestiu rapidamente e percebeu que Nicholas já havia levantado. Almofadinhas saiu correndo do quarto e a garota foi correndo atrás preocupada com quem o gato poderia encontrar no caminho, já que diferentes tipos de pessoa ficavam hospedadas no caldeirão furado.

― Eu devia ter comprado uma coruja, ela pelo menos fica na gaiola ― resmungou Madison correndo atrás do gato pelos corredores.

Almofadinhas entrou num quarto à direita, Madison se lançou lá dentro e agarrou o gato antes que ele corresse mais para dentro. Ela suspirou aliviada por ter pêgo o gato. Porém, havia alguém no quarto, alguém familiar.

Quando Madison ergueu os olhos viu um garoto de cabelos castanhos e arrepiados sentado na cama, os encantadores olhos verdes dele miravam ela com certa surpresa, mas, com uma certa diversão presente no olhar.

― Que maneira de entrar no meu quarto, Potter ― ele disse pousando a revista que estava na mão na cômoda e se erguendo enquanto Madison se levantava do chão.

― Eu estava atrás do meu gato, Walker ― Madison revirou os olhos segurando o gato nos braços ― Não se preocupe, eu já estou saindo.

― Curioso seu gato vir parar justamente no meu quarto, não? ― Adam provocou sorrindo ― Acho que ele está bem treinado para isso.

― Não mesmo ― rebateu Madison ― Espero não cruzar com você pelos corredores de Hogwarts, porque graças a Merlin eu farei matérias extras esse ano.

― Soube que vai fazer Astronomia ― disse ele tranquilamente, sem que olhasse para Madison com um olhar de provocação ― E eu sou fascinado por estrelas, acho que vamos nos ver muito ― ele riu.

― Não enche ― ela resmungou e saiu apressada do quarto.

Naquele mesmo instante, Emma começou a procurar Safira por todos os quartos que estavam com a porta aberta. E quando entrou no último quarto daquele corredor ela encontrou um garoto loiro sentado na cama com um livro em mãos, era Peter Malfoy. Ele, quando a viu, jogou o livro no chão.

― Calma, sou eu ― disse Emma dando uma risadinha e caminhando até onde o livro estava caído, ela o pegou e entregou à Peter ― Hogwarts: uma história? Eu amo esse livro, é o meu favorito. Não jogue livros no chão, eles são como pessoas, sentem.

― Desculpe é que eu ― argumentou Peter transtornado ― Não costumo ser visto com livros, sabe? ― Emma revirou os olhos e assentiu entendendo tudo ― Imaginei que fosse alguém que, bem, "poderia usar isso contra mim no futuro".

― Sente vergonha de ser visto com um livro? ― Emma achou graça.

― Não, não é isso ― respondeu Peter ― Não é comum que um Sonserino leia. Bryan costuma dizer que isso não é coisa para nós, mas, eu não ligo muito, gosto de ler às vezes. Mas a maioria dos Sonserinos tem alguns "valores".

― Você tem que parar com isso ― Emma argumentou e Peter arregalou os olhos ― Você tem que ter sua própria personalidade. Ninguém pode interferir no que você é. Bem, vou procurar a Safira.

― Ela já foi tomar café ― Peter esclaresceu.

Emma assentiu e se dirigiu à porta do quarto. Quando estava com a mão na maçaneta, Peter a chamou.

― Você pode me chamar de Peter, Phelps ― ele disse.

― Se você me chamar de Emma ― ela sorriu e ele também. Logo, Emma saiu do quarto e fechou a porta atrás de si.

Peter sentou na cama novamente e abriu o livro ainda com um sorriso no rosto.


- gente, apaguei aquele capítulo das músicas e fiz uma "fanfic": http://fanfiction.com.br/historia/335226/Musicas_Temas_as_Marotas só pra divulgar mesmo

Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!