As Marotas III escrita por Laura Dias


Capítulo 10
Capítulo 10 - Envelope


Notas iniciais do capítulo

GENTE, DESCULPA O ATRASO, MAS EU ESTAVA DE CASTIGO DÉS DE TERÇA FEIRA E SÓ PUDE POSTAR HOJE. BEIJO, EU AMO VOCÊS ♥ OBRIGADA POR NÃO ME ABANDONAREM E OBRIGADA PELAS RECOMENDAÇÕES ♥ RESPONDEREI OS REVIEWS, PODEM PERGUNTAR TUDO, ATÉ O QUE APRONTEI PRA FICAR DE CASTIGO KKKKKKKKKKKKKKK



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Os dias passaram realmente depressa, logo já era primeiro de setembro. Madison se levantou com muita preguiça, seus olhos quase não abriam direito. Já era a quinta noite que passava quase totalmente acordada pensando em várias coisas. Isabelle, entretanto, parecia ter engolido kilos de açúcar, estava elétrica, gritando e correndo pelo quarto para arrumar seu malão.

Madison olhou de relance para o pé da sua cama e viu seu malão devidamente arrumado e fechado. Safira e Emma também se levantavam com preguiça enquanto ouviam os gritos de Isabelle: "Alguém viu minha gravata?".

Quando estavam todas prontas, desceram para tomar café. O café no Caldeirão Furado não era absolutamente nada comparado ao café da manhã de Hogwarts, mas, tinha algumas coisas boas como: tortinhas de abóbora e pães açúcarados.

Assim que terminaram o café e a mesa foi retirada, Madison e Nicholas foram com Mary e Tiago até a estação King Cross porque Alvo estava num treino de Quadribol e Megan estava criando um novo modelo para a revista Floreios e Fluídos.

Não demorou muito para que as Marotas estivessem juntas novamente na aconchegante cabine cinco, à bordo do Expresso de Hogwarts e à caminho de Hogwarts. Safira encostou sua cabeça no vidro da janela e adormeceu, a bruxa dos doces passou e Isabelle comprou uma infinidade de doces: varinhas açucaradas, caramelos coloridos, feijõezinhos de todos os sabores e sapos de chocolate. Ela sentou no chão para comer e Madison pôde deitar na poltrona, logo ela adormeceu também.

― Isso é estranho ― Isabelle murmurou para Emma enquanto colocava um caramelo colorido na boca e olhava para Madison ― Ela nunca dorme espontaneamente na viagem até à Hogwarts. Às vezes ela é vencida pelo cansaço ou ela viaja acordada.

― Ela precisa realmente dormir ― Emma murmurou de volta pegando um feijãozinho da caixinha de Isabelle e colocando na boca: era de amora ― Madison tem passado noites acordada pensando em quem ou o que pode ter amortecido a queda dela, e como um vagalume conseguiu guiá-la de volta ao bar.

Isabelle pensou em perguntar como Emma sabia disso mas, era óbvio que ela também passava algumas noites acordadas pensando na mãe e apertando o seu cordão com a foto dela. A jovem Potter resolveu ficar calada e colocar um sapo de chocolate na boca.

― Vou procurar a bruxa dos doces para comprar bombas de creme, quer? ― Emma se ergueu.

― Não gosto de bombas de creme ― Isabele respondeu com sinceridade e Emma pareceu surpresa ― O quê? Eu só não gosto de bombas de creme porque sei lá, elas são muito cremosas.

Emma não se conteve e riu. Isabelle deu de ombros enquanto a amiga saia da cabine.

Emma andou pelos corredores à procura da bruxa dos doces e a achou perto da cabine dezessete. Ela estava atendendo um garoto loiro que comprava varinhas açucaradas e bombons explosivos quando a garota pediu um pacotinho de bombas de creme.

O garoto ergueu a cabeça e Emma percebeu que era Peter Malfoy, o irmão de Safira. Ele sorriu e quando Emma pegou o pacotinho com bombas de creme, ele a chamou.

― Eu estava mesmo querendo falar com você ― disse.

― Comigo? ― perguntou ela dando uma mordida na sua bomba de creme e apoiando na porta de uma cabine ― Pois bem, diga.

― Eu sinto muito ― ele disparou e Emma olhou para ele com um olhar de agradecimento ― Sinto muito pela sua mãe, não a conhecia nem nunca a vi, mas, acho que você deve se parecer com ela. ― Emma deu um sorrisinho ― Meu pai costuma dizer que nos primeiros momentos, dói mesmo, mas depois de um tempo vai ficando aquela saudade "boa". Você vai se lembrar com carinho dos momentos bons que passaram juntas, ou até dos ruins também, não sei...

Peter riu e Emma também.

― Tem certeza que está na casa certa? Seu coração é de um Lufano ― Emma sorriu.

― Ah, tenho que lhe dar uma coisa ― ele pareceu lembrar ― Vem comigo, ficou lá na minha cabine ― Peter foi na frente e Emma deu de ombros, mas o seguiu.

― Não tem vergonha de ser visto com uma Grifinória mestiça? ― Emma perguntou em tom de brincadeira mas, Merlin sabia que tinha uma pontada de seriedade através dessa pergunta.

― Não seja boba ― Peter respondeu franzindo as sobrancelhas.

Chegaram na última cabine e entraram. Não era uma das mais vistosas cabines, a pintura não estava tão boa, a janela de vidro estava arranhada e os estofados das poltronas estavam saindo.

― Que cabine é essa? ― Emma perguntou observando cada detalhe.

― Uma cabine não muito usada, devo dizer ― respondeu Peter remexendo num malão que deveria ser o seu ― Sempre sento aqui com Bryan e Luke, é mais isolada, dá para mexermos com coisas explosivas, digamos assim.

― E onde estão eles agora? ― ela perguntou preocupada olhando para a porta da cabine atrás de si.

― Bryan está assustando alguns primeiroanistas ― Peter respondeu com naturalidade ― E Luke está na cabine da sua irmã. Ela é uma segundoanista da Lufa-Lufa. Achei! ― exclamou ele tirando um envelope vermelho do malão.

Ele estendeu à Emma e antes que ela pegasse, explicou:

― Achei no quarto do seu pai. Ele não parecia estar disposto a lhe entregar isso, vi quando caiu de seu bolso e quando ele saiu do quarto, o peguei.

Emma pensou em perguntar o que ele fazia no quarto de seu pai, mas, resolveu deixar para lá. Respirou fundo e pegou o envelope da mão de Peter, o abriu e leu.

"Emma, pedi seu pai que lhe entregasse esse envelope se algo acontecesse comigo, então, se você estiver lendo, é que de fato, aconteceu. Quero que saiba que eu tenho muito orgulho de você, e que dés de quando você nasceu eu sabia que você seria uma Grifinória, estava na sua alma"

Quando ela terminou de ler, abraçou o envelope e o papel e começou a chorar desesperadamente. Peter olhou para ela sem saber o que fazer.

― Ei, Emma, não era para você ficar triste, era pra te deixar feliz ― ele argumentou.

Porém, Emma não parou de chorar. Ela chegou perto de Peter e apoiou sua cabeça no peito dele enquanto continuava chorando. Ele não soube o que fazer e seu rosto ficou extremamente quente.

Peter afagou um pouco os cabelos dela e logo depois ela se recuperou, enxugou as lagrimas e respirou fundo. Emma olhou para ele e agradeceu.

― Você está bem? ― ele quis se certificar.

― Sim, estou. Eu só... ― ela tentou falar, mas respirou fundo ― Eu só imaginei minha mãe falando isso para mim e não pude evitar de chorar. Mas, muito obrigada, isso vai ser importante para mim, vou guardar. E você me deu coisas para pensar e investigar.

― Tipo o quê? ― ele franziu as sobrancelhas.

― Não devo confiar em Sonserinos ― ela brincou sorrindo e guardando o envelope no bolso ― Mas, eu tenho que pensar como minha mãe sabia que algo aconteceria com ela e por quê meu pai não quis me entregar isso.

― Você é uma marota, certo? Vai conseguir desvendar isso rapidinho ― Peter afirmou sorrindo.

― Muito obrigada novamente ― ela disse animada ― Preciso contar isso para as meninas ― e saiu correndo cabine à fora.











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