Rumores escrita por Ailish


Capítulo 1
Único


Notas iniciais do capítulo

Não, eu não desisti de Zoro e Nami, ambos continuam sendo o meu casal favorito de One Piece. E sem querer querendo, essa oneshot ficou pronta bem no dia de Valentine's Day. É um sinal :D



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­            – Você está maluco?

– Não! – o homem de cabelos pretos sorriu de canto, encarando os imensos olhos castanhos de Nami. – Muitas pessoas afirmam que você tem um caso com o espadachim dos Mugiwaras.

A navegadora se contorceu no banquinho que estava sentada, estava desconfortável com o rumo da conversa. Nico Robin que estava do outro lado da mesa olhava com interesse para o moreno, curiosa para saber quais os rumores que vagavam pela GrandLine, principalmente os relacionados com a possível relação entre Zoro e Nami.

– Navegadora-san, eu quero escutar o que ele tem a dizer.

– Não! Isso não tem nada haver, é impossível que eu e o Zoro tivéssemos algum caso amoroso. – a ruiva balançou a mão no ar discordando das palavras da arqueologa. – Não faça essa carinha de inocente, Robin.

A morena ergueu a taça e sorveu com elegância a bebida de cor azulada, ignorando completamente as palavras de Nami. Robin fitou com intensidade o rapaz, fazendo-o corar no mesmo instante, arrancando suspiros aborrecidos de Nami. – O que mais falam sobre eles?

– Ah, falam muitas coisas. – o rapaz apoiou um dos cotovelos sobre a mesa e olhou sugestivamente para Nami, como se ela estivesse concordando com tudo que ele dizia. – Dizem que a navegadora é uma garota leviana e fácil, que somente o famoso Roronoa Zoro lhe tem nos eixos.

            Nami sentiu a raiva se acumular nas extremidades do corpo, se ela fizesse mais força com as mãos quebraria com facilidade o copo de vidro que segurava. Ela olhou muito irritada para o homem, estava com vontade de eletrocutá-lo e jogá-lo no fundo do oceano para que não falasse mais besteiras.

            Como um tufão, a navegadora afastou-se da mesa arredando o banquinho para trás. Nico continuou a bebericar a bebida como se fosse absolutamente normal a atitude da amiga, enquanto o homem erguia as mãos para o alto, assustado com o surto da ruiva.

            – Já chega, estou de saída. ­– ela tirou algumas moedas de cobre do bolso traseiro da calça jeans e colocou ao lado da bebida que segurava.  Nami marchou para a porta de saída do estabelecimento, deixando para trás a arqueologa.

            O homem olhou assustado para Robin e exclamou. – Você não vai com ela!?        

            – Estou esperando por alguém, ela só veio me acompanhar.

            – É o cyborg?

            Robin baixou a taça e a colocou sobre a mesa, cruzando os braços sobre o colo. – O próprio.


XXX


            Nami saiu irritada da taverna, arrancando assobios e gritos dos homens que estavam sentados nas cadeiras de madeira bebendo o costumeiro rum. A navegadora estava irritada com os rumores que estavam surgindo entre ela e Zoro, pois toda aquela história não se passava de uma grande mentira. A ruiva saiu causando alvoroço e batendo os saltos com força no chão de tabuado, gesticulado os mais criativos palavrões.

            – Como se fosse possível eu ter algum caso com aquele idiota, me poupe. – ela abriu as portas duplas da taverna e saiu às pressas, batendo o rosto em algo duro e metálico.

            – Oe, porque a pressa?

            – Franky! Eu não estava prestando a atenção. – a navegadora deu um passo para trás e passou a mão na testa que estava latejando por causa da batida. Além de Franky, Nami percebeu que Zoro vinha logo atrás, carregando uma garrafa verde de vidro, provavelmente de sake.

            O cyborg deu de ombros e ajeitou os óculos que usava, o sorriso debochado ganhado força ao perceber a cara de desanimo de Nami ao ver Zoro. – Não tem problema, meu corpo é feito de metal suppa elaborado, não é sua testa que vai me causar algum dano.

            – Haha, que gracinha. – a ruiva fez uma careta para o marceneiro e apontou com o indicador para dentro da taverna. – Robin está te esperando, ela está sentada com um cara que não cansa de paquerá-la, se eu fosse você iria “super” rápido.

            – Como se a Nico Robin precisasse de ajuda. No mínimo ela está coletando informações sobre a ilha ou sobre rumores, lendas, ou qualquer coisa mirabolante. –Franky ajeitou a sunga e deu uma piscadela para Nami e entrou na taverna.

            – O que vocês estavam fazendo lá dentro? – Zoro parou alguns passos de Nami e virou o conteúdo da garrafa na boca, não se importando com o filete de bebida que escorria pelos lábios.

            Com os olhos franzidos, Nami analisou com peculiaridade a má educação do espadachim e se aproximou com rapidez, dando um soco no abdômen do mesmo. – Tente ser mais educado, você está na rua! Idiota!

            – Você é louca? – Zoro baixou a garrafa de bebida, secando a boca com o punho. – Eu bebo da forma que eu quiser.

            – Sim, claro. – a navegadora o segurou pelo braço e o puxou para o lado oposto da taverna, Nami não queria que Zoro ficasse a par dos boatos que rondavam a proximidade dos dois. Se ele descobrisse só pioraria a relação, Zoro era cabeça dura, ficaria tão irritado quanto Nami. – Vamos para outro lugar.

            Zoro cerrou os dentes e olhou de forma mortal para Nami, mas por fim cedeu aos caprichos da navegadora, novamente. Ele deu de ombros e girou nos calcanhares para segui-la, sorvendo de forma rabugenta o pouco do sake que ainda havia na garrafa.

            Os dois continuaram a caminhar pela rua de ladrinho da cidade, iluminada pela pálida luz da lua e pelos postes com lâmpadas amareladas. Nami não sabia onde estava indo com Zoro, mas era melhor mantê-lo distante das aglomerações de pessoas. E também, aquela era uma ótima noite de verão, a temperatura estava agradável e os grilos e cigarras chiavam felizes com o sereno que se instalava pela grama verde.

            – O que estamos fazendo, Nami? – Zoro caminhou até a escadaria de um prédio e deixou a garrafa vazia no degrau. – O que tem naquela taberna que eu não possa saber? – ele cruzou os braços sobre o peito torneado e permaneceu encarando-a na espera de alguma resposta.

            – Você é muito chato! – a navegadora grunhiu, girando o corpo para olhá-lo. – Não podemos simplesmente ficar caminhando pela cidade e aproveitar a noite? – Nami caminhou até ele e puxou a faixa vermelha da roupa do espadachim, forçando dar alguns passos para frente. – Se você seguir as minhas ordens, eu posso te contar sobre o que escutei dentro da taverna.

            – Desista. Eu não caio nas suas jogadas. – Zoro baixou o olhar até as mãos de Nami e retirou a faixa das mãos dela. Talvez aquele fosse um bom momento para inverter as coisas entre eles. Para Zoro, Nami não era tão indomável, no fundo ele sabia que rolava algum tipo de sentimento entre eles e talvez fosse melhor utilizá-los ao seu favor. – Preciso de sua ajuda.

            – Há! E o que é? – a navegadora afastou as mãos da roupa dele e apoiou as mãos em torno da própria cintura. – Se você disser, eu posso pensar “sim” ou “não” como reposta.

            – Preciso que me ajude a encontrar um lugar.


XXX

            Nami estava sentada numa caixa de madeira que ficava trás do armazém, esperando que Zoro voltasse com as bebidas que queria comprar. 

            – Ele está demorando, que saco. – a navegadora ergueu a cabeça e ficou olhando para o céu estrelado, desejando que o tédio desaparecesse da cabeça. Ela havia esperado um pouco mais de Zoro, não imaginava que ele quisesse a ajuda dela somente para encontrar um velho armazém de bebidas. Roronoa deveria estar muito interessado nas tais bebidas para pedir a ajuda dela. Era muito suspeito.

            Como não havia nada para fazer e ficar pensando nas pretensões de Zoro era muito cansativo, Nami aproveitou aquele momento para relaxar e não pensar em nada, exceto sobre os boatos entre ela e Zoro que insistiam em pipocar na mente.

            Ela se inclinou para trás e escorou as costas na parede de madeira do armazém, os olhos castanhos presos nos pequenos pontos cintilantes do céu. Nami não conseguia parar de pensar se deveria dizer ou não sobre os rumores que rondavam entre ela e Zoro. Talvez fosse melhor deixar para outro momento e... Já era tarde demais, o espadachim acabava de voltar com os braços cheios de garrafas de bebidas e o sorriso audacioso já estava estampado em sua face.

            – Você está muito pensativa. – Zoro aproximou-se de Nami e inclinou-se para que ela escolhesse alguma garrafa. – Escolha uma e beba, será bom para relaxar.

            ­ Com os olhos estreitos e as sobrancelhas cerradas, a ruiva encarou o espadachim, mas logo sorriu ao puxar uma garrafa de vidro azul transparente. Ela segurou a bebida nas mãos e Zoro se afastou para largar as garrafas sobre a outra caixa de madeira que havia no lado de Nami.

            – O álcool não é a cura do mundo, idiota. – ao vê-lo com as mãos livres, Nami estendeu a bebida para que ele abrisse. Ele fez uma expressão rabugenta, mas pegou a garrafa da mão dela e abriu a tampa metálica com os dentes, como se fosse à coisa mais natural do mundo.

            – Não reclame e beba. – Zoro caminhou até Nami, deixou as espadas escoradas contra a parede e sentou ao lado dela no caixote, empurrando-a para o canto com o ombro. Ele era enorme perto dela, Nami teve que ir para o lado e encolher-se o possível para não cair do espaço que havia para sentar. As poucas pessoas que passavam naquela rua não despregavam os olhos do casal, imaginando o que aqueles dois bêbados estariam fazendo escondidos ao lado de um armazém consumido pelo tempo e pela maresia.

            Ambos não estavam sendo complacentes com os próprios atos, era natural que rumores cercassem a intrigante relação que os dois estabeleceram ao longo dos anos. Era uma relação conflituosa, mas que no fundo, os dois gostavam de manter com avidez.

            O espadachim levou a garrafa até os lábios e bebeu longos goles da bebida, soltando em seguida um enorme suspiro de satisfação. Nami fingia não estar observando a cena, mas os olhos estavam pregados em toda a virilidade que Zoro exercia ao beber uma simples garrafa de rum. Talvez não fosse tão ruim os tais rumores, pelo menos ela estava acompanhada de um homem forte e batalhador, com uma das alcunhas mais conhecidas pelo Novo Mundo.

            – Afinal, o que você descobriu na maldita taverna? – ele olhou de canto para ela, largando a garrafa sobre o colo da ruiva. – É alguém forte? Alguém que nos ameaçou?

            – Não, não é nada disso. – Nami bebericou alguns goles do rum fazendo uma careta “isto está muito forte”, empurrando com força a garrafa contra o peito do espadachim para que ele a pegasse. – É que está rolando alguns rumores sobre nos dois. Eu e a Robin conhecemos um cara na taverna e ele disse umas coisas bizarras.

            Zoro ergueu uma das sobrancelhas e continuou olhando para Nami esperando pelo resto das informações. – Que tipo de rumores?

            A ruiva corou e desviou o olhar para o outro lado do armazém. Ela sabia que estava encrencada. Não deveria ter tocado no assunto, não estava pronta para discuti-lo com Zoro. Porém, a estranha vontade de descobrir as reações dele era maior do que seu medo. Nami estava abismada com o que havia descoberto na taverna e queria saber se o espadachim também se alarmaria com o fato de os dois possuírem um “caso” na cabeça das outras pessoas.

            Como uma criança inocente, Nami não havia pensado nas conseqüências de se expor e de admitir para Zoro que ela não gostaria que os dois fossem vistos daquela forma pelos navegantes da GrandLine. Afinal, era um absurdo e praticamente impossível que os dois mantivessem qualquer tipo de relação, mesmo que lá no fundinho do peito ela soubesse que algo vibrava em relação ao espadachim. Nami não queria se decepcionar com uma doce ilusão criada por pessoas que não habitavam abordo do Sunny e não compreendiam a estranha relação entre ela e Zoro.

            – Românticos. – a navegadora limitou-se a dizer somente o tema dos rumores.

            – Só isso? – a voz dele soou desanimada, causando um mix de desapontamento e alivio em Nami. Zoro voltou a beber entretido com o rotulo da garrafa, ele nunca se importou com o que os outros diziam sobre ele e não seria agora que se importaria.

            A navegadora quase grunhiu, deixaria o assunto sobre os rumores de escanteio e esquecê-los, seria melhor para ela. Para todos da tripulação.

            – Sim, só isso. – ela mentiu, puxando a garrafa das mãos dele, já que a mesma parecia mil vezes mais interessante do que ela naquele momento. Nami levou a bebida aos lábios e sorveu um grande gole que fez arder até os olhos. Zoro se limitou a acompanhar a brusca mudança da navegadora pelo canto dos olhos, sem alertar suspeitas como ele sempre fazia quando a ruiva estava descontrolada. Ela havia ficado brava, óbvio.

            – É sobre nós dois. – ele acomodou as costas sobre a parede de madeira e virou o rosto na direção dela. – Os rumores são sobre “nosso relacionamento”.

             Nami quase cuspiu o segundo gole que estava bebendo, afastando bruscamente a garrafa da boca como se o liquido fosse venenoso. Ela encarou a face carrancuda e os olhos negros e selvagens, era difícil mentir para Zoro quando ele possuía a convicção de que estava correto.

            – Sim, é sobre nós. – ela apoiou a garrafa entre os joelhos e deslizou as mãos pelas coxas protegidas pela calça jeans. – Como sabia? Você é burro demais para estas cois...

            – Não quando eu me interesso. – a voz de Zoro era baixa e rouca, extremamente sexy para os ouvidos de Nami.

Ele só poderia estar brincando com a situação, ela pensou.

Roronoa era um homem bruto e fechado que nunca havia se importando com amor ou qualquer outro tipo de sentimentalismo, mas desta vez ele estava agindo fora do habitual. Nami sentiu o rubor voltar às bochechas, não havia como esconder o desconforto que estava sentindo após a atípica resposta do espadachim.

– Desde quando se interessa? – ela ergueu o olhar até ele, estava relutando com as palavras que vibravam na ponta da língua. – Pelo que eu sabia, você nunca se interessou por sentimentos ou rumores.

O sorriso cínico de Zoro chamou a atenção de Nami, ele só poderia estar sobre o efeito do álcool, ou... Não, ele raramente ficava bêbado, o problema estava nela e não nele. Talvez toda a atmosfera fresca e tranquila do local estivessem mexendo com ela. O brilho da lua contornava as feições duras de seu rosto e o peito musculoso, alimentando os pensamentos maliciosos da navegadora, transformando o espadachim em algo belo e provocativo. Os dois anos que permaneceram separados fizera muito bem para o seu físico, o olho cego e a fina cicatriz haviam enriquecido o porte viril e misterioso que ele já possuía. Era odioso conviver com alguém que adorava esbanjar testosterona e andar só de calção pelo navio.

Nami ficou perdida nos próprios pensamentos, enquanto esperava alguma resposta dele. Resposta que não veio de imediato.  Ela estava desconfortável o suficiente para não encará-lo, irritando-se com o mórbido silencio que havia se estabelecido em poucos segundos.

– Idiota. – ela murmurou baixinho, retirando a garrafa que estava presa entre os joelhos. Nami entregou a garrafa para ele, mas foi impedida pelo aperto em torno do pulso.

A pele morena de Zoro contrastava contra a dela, o toque dele parecia estar infinitamente mais quente do que o dela. Nami ergueu os imensos olhos castanhos e o encarou como se nunca tivesse o visto na vida. – O que você pensa que está fazendo?

Zoro não sabia o que poderia acontecer caso ele diminuísse o espaço entre eles, mas só havia duas hipóteses. Ela surtaria e quebraria seu nariz com um soco ou aceitaria o interesse que ele possuía por ela. Interesse antigo que havia ganhado vida e expandido durante aquele tempo afastados. Não importava se as pessoas compartilhavam rumores sobre eles, ou se inventavam histórias entre ele e outra mulher.  O que ele sentia por Nami ninguém saberia colocar em palavras ou em comentários de mau gosto. Ele não conseguia definir o que era Nami e quais sentimentos cultivava por ela, mas queria compartilhar sua presença com ela.

Agindo como um felino, ele aproximou-se e colou os lábios sobre o dela. Ele esperou a rejeição, mas a única coisa que recebeu foi o acesso aos lábios deliciosos com gosto de rum e laranjas. Roronoa afastou a mão do pulso e deslizou os dedos ásperos pela pele macia do braço de Nami. Ela arrepiou-se com o contato, quase derrubando a garrafa de vidro no chão.

Como um vulcão, Zoro era quente e delicioso, tiraria o fôlego de qualquer mulher, até mesmo a mais experiente. Nami acreditava que ele tivesse nascido com aquele dom natural de sedução, já que nunca o viu flertado nenhuma mulher desde que havia ingressado na tripulação de Luffy. Ela prendeu a garrafa entre os joelhos e ergueu as mãos para tocar os largos ombros dele, certificando-se o quanto era forte e sedutor.

A navegadora seguiu os movimentos lentos que Zoro oferecia com a boca e a língua. E oferecia muito bem, arrancando um leve suspirar de Nami quando partiu o beijo para respirar. Zoro a olhou com cuidado, surpreso pelos olhos cintilantes e a boca entreaberta, convidativa para outro beijo de tirar o fôlego.

– Acho que os rumores podem continuar. – ela disse com voz macia ao se aproximar dele novamente, recebendo-o com um selinho estalado. – O que eu queria dizer é que... Pensam que você é que manda na relação, o que é algo impossível.

– Ah! – ele praguejou, envolvendo-a com o imenso braço e trazendo-a para si. – Os idiotas não sabem o quanto você é uma bruxa maligna e tarada por dinheiro. Não sabem o quanto dói levar uma bofetada dessas mãos de ogro.

­– E as garotas não sabem como você é romântico como um tijolo em deterioração pelo tempo. – Nami encostou a cabeça contra o peito dele e bebericou um pouco da bebida antes de entregar a garrafa pra ele. – E vamos ficar aqui a noite toda?

– Algum problema? – ele remexeu o quadril sobre a caixa de madeira e ergueu os pés apoiando os coturnos sobre outra caixa que havia na frente dos dois. Nami tentou fazer o mesmo, mas as pernas não alcançavam a caixa em que os pés de Zoro repousavam, arrancando um grunhido impaciente dela.

­– Não, não há nenhum problema. – ela apoiou as pernas sobre as canelas dele e sorriu de forma marota e ao mesmo tempo maligna. – Mas não ouse em tirar minhas pernas dali. – ela ergueu o pescoço e se acomodou no abraço para olhá-lo, encantada com as caretas rabugentas que ele fazia ao encará-la. Carrancas que eram desfeitas entre beijos e caricias no canto escuro do armazém.


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Notas finais do capítulo

P.S: Qualquer erro de portugues me avisem, porque não reli a oneshot depois de pronta.
Beijos e amo vocês ♥



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