Estava chovendo muito, o vento soprava fortemente fazendo os galhos de árvores baterem na janela, parecendo algo realmente assustador para Alois Trancy que estava encolhido na cama tapado até a cabeça pela coberta.

Essa noite, com certeza, ele teria um pesadelo; E um dos piores.

A boca do garoto estava seca, precisava de algo para tomar. E essa seria uma ideia ruim, levantar de madrugada apenas para tomar água. Mesmo assim, lutou contra sua vontade e se levantou da cama tremendo.

Alois abriu a porta do quarto, andando lentamente pelos corredores totalmente escuros. Um ruído veio da porta do quarto dele, e de repente, ela se bateu violentamente.

O loiro correu para a cozinha assustado, se apoiou no balcão, se recuperando do susto. Como a porta poderia se fechar sozinha, sem nenhum vento? Alois abriu a boca para chamar Claude, mas som nenhum o fez.

Aquilo estava pior que um pesadelo. Ele se apressou e encheu o copo de água, a tomando rapidamente. Em passos rápidos e grandes, ele correu até seu quarto, se deitando na grande cama.

Os galhos de árvores começaram a bater fortemente na janela, forçando Alois a abrir os olhos. Após abrir os olhos, se deparou com uma cena horrível:

Ele não estava mais em sem quarto, mas sim em uma sala completamente fechada, cheia de espelhos e algumas mascaras horríveis que daria medo até no diabo.

Alois correu para a porta que tinha no canto e a abriu rapidamente. Agora onde ele estava, era apenas um terreno abandonado, que - talvez - algum dia já teve vida. As árvores estavam sem folhas, não havia nenhum animal, casas, etc... Era apenas uma terra abandonada.

Ele correu sem direção, apenas queria fugir dali agora. Sem notar, Alois escorregou e caiu em um buraco não muito fundo. Caiu de bunda no chão, e depois de se recuperar do choque olhou para frente.

E ali, viu pessoas mortas. Era algo horrível, todos estavam com os rostos queimados e do pescoço para baixo mutilados. Alois deixou escapar um grito agudo e se jogou para trás.

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Depois de muito pensar, ele finalmente entendeu. Alois Trancy, agora, se encontrava no paraíso dos mortos.