Livro 4: Ar escrita por Dama do Fogo


Capítulo 16
A Batalha por Republic City - Parte 16 - FINAL


Notas iniciais do capítulo

Own gente, chegamos ao final de nossa saga... ='S...Pense que eu nem consigo acreditar... Eu agradeço de coração a todos que estiveram comigo desde o livro fogo... lá no inicio... Vocês são demais!!!Obrigada por todo o carinho e por toda a compreensão... obrigada!!!Obrigada pelas recomendações, pelas mensagens privadas e pelos reviews... a história só aconteceu por causa de vocês!!!!Mayumi, Zuli, Honora, Kamai, Zafira e Lu Ten também agradecem... Por causa de vocês, eles sairam da minha mente e parou no "papel"...OBRIGADA MEUS AMORES!



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5 anos depois:

A família real do fogo estava no jardim do palácio real. Zuli, agora com onze anos treinava o combate com armas brancas com a irmã, Honora, já com vinte anos.

O pequeno Lu Ten II, com cinco anos, estava com os patos-tartarugas no jardim, enquanto que Zuko e Mayumi permaneciam sentados no gramado, a sombra de uma árvore. A rainha apoiava a cabeça de seu rei enquanto ele estava deitado, observando os filhos.

– Suba mais o braço, Zuli. – gritou Zuko.

– Como? – perguntou a menina.

– Assim. – ele se levantou e olhou para Mayumi. – Eu volto logo. – Eles se beijaram e o homem seguiu na direção das filhas, pegando as espadas duplas da mão de Honora.

Mayumi respirou fundo e olhou para Lu Ten. Ele pegou um pedaço de pão e jogou em cima de um pato-tartaruga filhote.

– Lu Ten! Não faça isso. – falou ela e se aproximou do filho. – Você deve tratá-los com amor. – Ela olhou para o menino e percebeu que ele estava bastante triste. – O que houve?

– O papai é um dominador de fogo. A senhora é de água. Zuli é igual ao papai e Honora, mesmo não dominando nada, é boa com as espadas, mas e eu? – ele olhou para a mãe.

– Não se preocupe com isso agora. Você ainda é bastante novinho para isso, mas eu sei de uma coisa que vai lhe fazer ficar melhor. – os olhos azuis do menino brilharam de curiosidade. - Mamãe tem a certeza que você é igual a ela.

– Um dominador de água?

– Exatamente. – Ela abraçou o menino. – Meu dominadorzinho de água.

– Posso tentar? – falou ele se soltando do abraço.

– Eu vou lhe ensinar uma coisa, mas não conte ao seu pai.

– Porque não?

– Porque ele disse que a sua primeira aula de dominação de água é dele. – os dois riram baixinho e olhou para Zuko que se divertia com as meninas. – Agora, dobre o punho e coloque sobre a água e concentre-se. Puxe a mão devagar para cima, como se estivesse pegando uma coisa bem delicada. – A mulher ensinava escondida enquanto o menino a obedecia sorridente.

– E agora mamãe?

– Imagine que com esse movimento, a água vai acompanhar você. – ela fez o movimento e uma quantidade pequena de água saiu do lago.

– Deixa eu tentar. – falou o menino e começou a imitar a mãe. Nas três primeiras tentativas, ele falhou, mas na quarta, uma quantidade de água subiu junto com a sua mão. O menino deu uma risada alta e continuou.

Zuko, curioso, se aproximou dos dois bem devagar e viu o filho dobrando a água.

– Mayumi. – falou ele seriamente.

– Eu não fiz nada, eu juro. – falou ela se levantando e ficando de frente para Zuko, tentando não rir. O senhor do fogo começou a caminhar na direção dela e a cada passo que ele dava, Mayumi dava outro para trás.

– Eu vou condená-la a uma seção de cócegas, por ter desobedecido a uma ordem e seus carrascos somos... – ele parou de falar e chamou os três filhos. – Nós.

– Por favor, piedade. – falou ela já não contendo a gargalhada.

– A Dama do fogo, foi condenada a uma seção de cócegas por desobediência. – Zuko sorriu ao ver a mulher. - Senhores, podem executar a sentença. – falou Zuko. Zuli, Honora e Lu Ten saíram atrás da mulher que tentava correr, mas a túnica a impedia. As crianças se jogaram em cima da mulher quando ela caiu deitada na grama e começaram a fazer cócegas. Ela pegou os dois pequenos e retribuiu as cócegas. Honora correu na direção do pai.

– Ahá, eu usei os meus poderes de persuasão e agora eles são meus aliados. – falou ela terminando de convencer Zuli e Lu Ten a ficar com ela. – Três contra dois, senhor do fogo.

– Piedade. – falou Zuko.

– Não teremos piedade. – falou a mulher e correu na direção do homem. Derrubando ele e Honora no chão.

...




49 anos depois:




Honora, a senhora do fogo, desceu correndo da nave, Ela não era mais nenhuma garotinha, mas ainda tinha bastante força.

Ela estava no palácio quando recebeu a carta de Zuli, informando sobre o estado de saúde de Zuko e imediatamente partiu para Republic City, onde ele e Mayumi viveram os últimos anos de suas vidas.

A caravana que chegou era composta por Honora, seu marido Yugo, e seu filho, Sora, o príncipe herdeiro. A princesa Satsuki, havia morrido em um incêndio há treze anos, assim como seu marido e seus dois filhos. Era o que acreditavam.

Eles correram até o templo do ar e entraram apressados no quarto.

Lá estava Zuli e Bumi, seu marido e filho do avatar Aang. Seus dois filhos, Yoshiro e o general Iroh II.

Estava também Lu Ten II e sua mulher, Ina, acompanhados do filho Rikki Todos se despedindo do herói dos cem anos, o vovô Zuko que estava com 85 anos e bastante doente.

– Pai. – falou Honora e se ajoelhou ao lado da cama, ao lado dos irmãos.

– Oi meu amor. – respondeu ele já cansado de falar. – Não precisava ter vindo desesperada para cá.

– Eu precisava ver o senhor, antes de... – Ela parou de falar e começou a chorar.

– Está tudo bem, querida. – Zuko passou a mão no rosto da filha mais velha e olhou para os outros dois. – Lu Ten, você se tornará o homem da casa, cuide de suas irmãs para mim, está bem?

– Sim senhor. – respondeu o homem de olhos azuis.

– Honora, não leve a carga de cuidar da nação do fogo sozinha, peça ajuda quando se sentir sufocada. Seus irmãos estão aqui para lhe ajudar.

– Sim senhor. – falou ela e mais lagrimas escorreram.

– Zuli, prometa que vai dar forças a seus irmãos quando eu me for. Você é a mais forte de todas.

– Eu prometo pai, mas poupe as suas forças.

– Chegou a minha hora. – falou ele e olhou para os netos que estavam no quarto. Ele sorria para todos até que, ao fundo, viu uma pessoa que ha muito tempo não via.

– Mayumi? – falou ele ao ver sua esposa.

– A mamãe morreu há dez anos, pai. – respondeu Zuli e a mulher se aproximou da cama.

– Está na hora, meu amor. – Ela esticou a mão para ele.

– Você veio me buscar? – continuou ele.

– Esse é o combinado, não é? Um vem buscar o outro, desde sempre.

– O que está acontecendo? – perguntou Honora.

– Acho que ele está delirando. – respondeu Lu Ten.

– Não, a mamãe está aqui. – falou Zuli. – veio buscar o amor da vida dela. Eu posso sentir.

– Venha, não pode mais ficar. – ela continuava com a mão esticada. – Todos estão esperando por você: Tio Iroh, Aang, Katara, Sokka, Suki, Toph, Haru e eu. Você cumpriu a sua missão aqui e está na hora de descansar.

– Você tem razão. – falou o antigo senhor do fogo e esticou a mão na direção da mulher. Assim que eles se tocaram, a vida que ainda tinha em Zuko, o deixou. De seu corpo inerte, saiu o espírito. Estava jovem de novo, com dezessete anos outra vez, assim como Mayumi. – Senti tanto a sua falta.

Os dois se abraçaram para tentar matar a saudade.

– Estamos juntos outra vez. – falou ela e alisou o rosto do marido.

– O que será deles? – Zuko perguntou ao ver o desespero dos filhos com a sua partida. – Nunca tivemos filhos antes.

– Eles vão ficar bem. São fortes, soubemos criá-los. – falou ela.

– Não podemos deixá-los assim. – falou Zuko. Mayumi assentiu com a cabeça e seguiu na direção de Honora, Zuli e Lu Ten. Se abaixou e beijou a testa de cada um deles e imediatamente, eles se acalmaram. Ela seguiu para perto do jovem Zuko e olhou diretamente para ele. – O que faremos agora?

– Temos duas escolhas. A maldição foi quebrada, por isso podemos finalmente descansar ou escolher reencarnar outra vez. – Ela sorriu. – Você decide.

– Eu quero saber como será a próxima vida. – falou ele e sorriu.

– Então, se é isso que você quer... – falou Mayumi e o beijou. Uma luz forte tomou conta do local e quando tudo voltou a ficar normal, eles perceberam que haviam sido lançados mais sessenta anos a frente.

Eles pararam entre duas realidades diferentes. De um lado, havia uma dobradora de ar, em trabalho de parto e do outro lado, uma simples dominadora de terra, também tendo um bebê.

Zuko olhou para Mayumi, mas não eram mais eles. A aparência havia mudado radicalmente. Zuko possuía uma tatuagem de dominação do ar que era igual a de Aang. Vestia uma camisa amarela, com detalhes laranja e seu rosto era semelhante ao anterior, exceto pela falta da cicatriz e os olhos serem cinza. Era outro homem, um professor, dominador de ar.

Já Mayumi, era muito mais enigmática. Ela tinha uma mascara que cobria metade de seu rosto. Seus olhos azuis deram lugar a um par de olhos da cor das esmeraldas e a ponta de uma cicatriz aparecia próximo de seu olho. Seu braço esquerdo não existia. Era uma prótese de metal que ela, sendo uma dominadora de terra, conseguia usá-lo como uma extensão sua.

Ele tocou no rosto dela e abaixou a mascara. A cicatriz seguia do braço amputado e parava apenas em seu rosto. O homem deixou que algumas lágrimas lhe escorressem pelos olhos, mas a jovem as enxugou.

– Está tudo bem. – falou ela.

– Desculpe por isso. – falou ele. Sabia que a culpa daquilo era dele, já que é assim que funciona. Ele a machucou na vida anterior, como o senhor do fogo e a plebeia, e essa ferida na alma, se mostrava na vida seguinte. Foi assim com a cicatriz de Zuko e era assim com a cicatriz daquela dominadora de terra, agora.

– Você não tem culpa alguma. – falou ela e a sua “mãe” gritou do outro lado.

– Está na hora. – falou ele forçando um sorriso.

– Eu sempre fico nervosa.

– Vai dar tudo certo. – o homem a beijou outra vez.

– Não demora em me encontrar, está bem?

– Eu prometo que vou tentar ser o mais breve possível. – falou ele. A mãe da jovem deu outro grito.

– Eu te amo, Keino.

– Eu também te amo, Nanna. – respondeu ele e ela sorriu em meio às lágrimas. Aproximou-se da cama onde acontecia o parto e respirou fundo. Seu corpo se transformou em uma luz e entrou no bebê que acabara de nascer. Ela chorou imediatamente.

– É uma menina. – falou a parteira e entregou para a mãe.

– Qual vai ser o nome? – perguntou a avó da criança.

– O nome dela é Kye. – a mulher deu um beijo na cabeça do bebê. – Minha pequena Kye. – A menina olhou na direção do dominador de ar e sorriu.

– Boa sorte. Te vejo em dezessete anos. – falou ele e a monge deu um grito alto. Ele se virou na direção dela e da mesma forma se transformou em uma luz e entrou no bebê.

– Um menino. – falou a mulher.

– Mamãe, chame a vovó. – falou a mulher quando o bebê veio para seus braços. A mãe saiu da sala e depois voltou com uma mestra do ar.

– Vovó Ikki, quer dar o nome para ele? – perguntou a mulher alisando a cabeça do menino.

– Ele vai se chamar Monlye. – falou a neta do avatar Aang, filha de Tenzin.

A maldição dos amantes havia se quebrado e o ciclo reiniciado. Agora, Nanna e Keino poderia viver suas histórias de amor, sem o fim trágico. Viveria um ao outro, plenamente.

FIM


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Notas finais do capítulo

É isso gente!!!Se ficou alguma pergunta pendente, por favor, faça que eu respondo... Amanhã vou fazer uma One-shoot para Angel (que me pediu ainda no livro terra)...APROVEITEM, SE QUISEREM UMA ONE-SHOOT É SÓ PEDIR.... ;DUm beijo enorme em vocês!!!!Os amo incondicionalmente!!!!



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