O Irmão Da Minha Melhor Amiga escrita por Allask


Capítulo 4
Começo o dia com uma briga


Notas iniciais do capítulo

Eu tinha que ter postado antes u-u
Mas não postei porque ocorreu um pequeno incidente...
O garoto que eu gosto fez coração pra mim na hora do aquecimento do futsal *O* Enfim, eu pirei, surtei, tive ataques do coração e não consegui escrever '-' fiquei ouvindo músicas românticas ao invés disso.
Mas ninguém aqui quer saber da minha vida.
Então boa leitura!



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É engraçado... Quando as coisas dão errado, é de uma vez só. Como uma bomba caindo em cima da minha cabeça. Triste vida...

Eu acordei com uma dor de cabeça dos infernos, briguei com meu pai, levei uma bronca, cheguei atrasada na aula e ainda tive que aturar aquele ser dos infernos chamado Daron.

Tudo começou quando eu resolvi acordar. Minha cabeça doía como se alguém tivesse jogado um vaso sanitário nela. Claro, porque as pessoas vivem jogando vasos sanitários na cabeça dos outros.

Enfim, me arrumei e desci pra tomar café da manhã. O que eu não deveria ter feito. Meu pai estava com a cara de desconfiança dele – o que geralmente ocorre quando eu apronto – e Sarah estava inquieta na cozinha – isso também só acontece quando eu apronto. Mas eu não tinha nada que esconder deles, então agi normalmente, sentei-me à mesa e tomei meu café-da-manhã. Até que meu pai começou a falar:

— Como vai a escola, filha?

— Bem... Eu acho. — Disse entre um gole de suco.

— E o Sr. Backham? Você está indo para as sessões com ele? — Então era nisso que ele queria chegar. O problema é que eu me esqueci completamente que eu tinha que ir falar da minha vida particular com um velho chato todos os dias depois da aula.

— Claro, pai. — Menti. Não gosto muito de mentir pro meu pai, mas foi preciso.

— Sério? Pois ele me mandou uma carta dizendo que você não compareceu às sessões durante um mês inteiro. Estranho, não?! — Ele pôs a carta em cima da mesa, bem ao meu lado.

—Ahn... Pai, e-eu... Hum... — Gaguejei. Eu não tinha para onde fugir.

— Tudo bem, já entendi. Eu vou ligar pro Sr. Backham dizendo que você vai hoje pra sessão com ele.

— Ahn... Pai, hoje eu tenho detenção... — Disse de cabeça baixa.

— DETENÇÃO? — Ele gritou. — Megan Elizabeth Evans, você ficou de detenção?

— São só dois dias, pai. — Disse baixinho.

— Dois dias? Hum... Tudo bem, Megan.

— Sério? — Disse levantando o rosto.

— Claro. Você está de castigo. Sem passeios, sem computador, sem celular, sem televisão... E sem festas. Por uma semana. — Droga! Como eu iria pra festa da Amber? Já até comprei a roupa. Desperdício de dinheiro.

— Mas pai...

— Nada de “mas”. — Ele me interrompeu. — Pense mais antes de pegar uma detenção. E ainda perde um mês de sessões com o psicólogo! — Ele ficou gritando um monte de coisas sobre eu não ter compromisso com nada. Só que aquilo estava me irritando. Não tinha que ficar ouvindo aquilo. Nunca gostei de ir ao psicólogo. Não sou nenhuma depressiva, nem nada.

— Pai, eu não gosto de ir falar com o psicólogo. Eu não quero mais vê-lo. — Interrompi-o.

— Não importa se você gosta ou não, isso é apenas para o seu bem.

— Você acha o quê? Que eu vou virar uma louca depressiva porque a mamãe morreu? Que eu vou me cortar pra esquecer as dores da perda? Que eu vou fugir de casa? Pai, eu não sou assim. O senhor não pode entender isso? — Eu disse, esquecendo da presença de Sarah e Molly que já estavam indo embora.

— Eu não achava isso, Megan. — Ele disse mais calmo, mas ainda irritado.

— Não achava? Mas parece. — Uma lágrima se formou em meu rosto. — Eu poderia muito bem me drogar e dizer que eu faço isso pra esquecer a perda da mamãe. Mas eu não faço isso. Eu ainda acredito que ela esteja comigo. E ela não quer que eu perca a cabeça. O senhor também não. — Enxuguei as lágrimas que já caiam por meu rosto. — Mas o senhor podia pelo menos me entender. Pelo menos tentar, pai. — Dei as costas pra ele, peguei minha mochila e fui embora.

Agora as lágrimas caiam sem parar, mas dessa vez não as enxuguei. Deixei com que caíssem. Continuei andando pela rua esbarrando em algumas pessoas que me olhavam com curiosidade. Qual é a graça de ver alguém chorando, pensei. A essa altura não estava mais com a mínima vontade de ir pra aula, mas também não queria ficar vagando por aí, muito menos voltar pra casa.

Decidi ir para a escola, apesar de estar meio atrasada. Minha primeira aula era de educação física. Quando cheguei, a turma já estava se aquecendo. Pelo menos Jess e Anna eram da minha turma de educação física. Elas faziam quase as mesmas aulas que eu, exceto artes, saúde e química.

—Meg, você estava chorando? — Anna me perguntou quando eu voltei do vestiário.

— Eu tive uma briga com meu pai. — Contei-lhes sobre a briga e então elas me abraçaram em consolo.

— Ryan, Spittle, Smith, venham pra quadra! — Gritou o treinador McGraien.

Íamos jogar basquete. Odeio basquete! Me deixa cansada mais rápido que os outros esportes. E quem me marca sempre é a Lola, que é uma garota que tem o dobro do meu tamanho e vive batendo aquelas mãos enormes na minha cara.

Não foi diferente. Lola me marcou, eu cai bem umas cinco vezes, mas mesmo assim não tiraram a Lola do jogo. Quando finalmente me tiraram do jogo, uma menina estranha, que eu nem sabia que era da minha turma, começou a falar comigo sobre macumba, maldições e essas coisas. Não dei muita bola pra ela e tentei fingir que ela não estava falando comigo, mas depois me arrependi. Ela disse algo como “Sabia que eu sei fazer macumba?” e depois disse: “Minha tia me ensinou a fazer vodu”. Fiquei pensando se ela não poderia fazer macumba pra mim porque eu não estava prestando muita atenção no que ela estava falando.

Depois de “ouvir” o papo estranho da garota-macumba, eu fui chamada para jogar novamente. E então tudo se repetiu, mas dessa vez eu caí apenas uma vez com direito a torcida de perna – pelo menos eu acho que torci, pois ficou doendo muito. O dia não pode melhorar, pensei. Eu e minha boca grande. Me mandaram ir andando pra enfermaria com a minha perna torcida. Perfeito! Melhor impossível.

Fui mancando até a enfermaria, mas parece que o mundo está contra mim hoje, então aparece a criatura dos infernos que só serve pra tornar o meu dia cada vez melhor – estou sendo sarcástica, se você não percebeu.

— Megan, o que você está fazendo? — A criatura chamada Daron disse segurando o meu braço.

— Estou tentando chamar o meu unicórnio cor-de-rosa pra me levar até o mundo encantado da Barbie, não percebeu? — De onde eu tirei essa coisa?

Parece que quanto pior fica o meu dia, pior fica o funcionamento do meu cérebro.

— Também não precisa responder assim. Eu até ia te ajudar, mas já que você foi malcriada, eu vou seguir o meu caminho.

— Eu não preciso da sua ajuda, Daron. — Mas como sempre, a vida não me ajuda nem um pouco. Na hora em que eu disse essas palavras, fui tentar subir as escadas. Uma ideia perfeita pra quem torce a perna ou sei lá o que tenha acontecido com essa coisa. Não preciso nem dizer o que aconteceu depois...

Preciso sim, eu tropecei e teria caído de cara na escada se não fosse pelo energúmeno do Daron segurando o meu braço.

— Parece... — Ele respirou fundo. — Que você precisa sim da minha ajuda. — Ele deu um sorriso tão lindo que poderia fazer com que eu derretesse.

Poderia.

Eu até protestaria, falando coisas sem sentido e dizendo que eu posso me virar sozinha, mas eu já tinha atingido o meu limite de coisas ruins por dia. Daron me levando à enfermaria não era tão ruim quanto ir me arrastando pelos cantos.

Coloquei meu braço em volta da nuca dele relutante e então ele resolveu me carregar. C-a-r-r-e-g-a-r! Qualquer garota normal faria qualquer coisa para estar no meu lugar, mas eu não sou a pessoa mais normal do mundo, então...

— M-Mas o quê? — Tentei não corar. Tentei. — O que você pensa que está fazendo? — Disse tentando me soltar dele, o que não seria uma boa ideia.

— Estou te levando pra enfermaria, oras. — Ele me ajeitou em seus braços – e que braços, hein. E continuou: — Fica quieta. — Fiz cara de emburrada e fiquei numa posição não muito agradável, mas, de certa forma, boa – se é que me entende.

Daron ficou cantarolando Blood Brothers por todo o caminho. Eu até cantava junto algumas partes, mas ele começava a rir e eu parava. Eu não sou uma cantora ruim, pelo menos acho que não, mas parece que Daron acha engraçado me ouvir cantando. Quando chegamos à enfermaria, Daron me sentou em uma maca que tinha lá e ficou me olhando.

— Vai ficar ai me olhando? — Perguntei.

— O que você quer que eu faça?

— Hum... Não sei... Chama a enfermeira, imbecil! — Tentei lhe chutar com a perna boa, sem sucesso.

Ele chamou pela enfermeira, que não apareceu, e então surgiu uma moça com cara de poucos amigos.

— O que vocês querem aqui? — Perguntou a moça amargamente.

— Ahn... Acho que ela torceu a perna. — Daron apontou para mim.

— A enfermeira não veio hoje. Agora saiam. — Poxa, além de eu ter brigado com o meu pai, torcido – ou sei lá o que - a minha perna e aturado o Daron rindo de mim cantando, ainda vou ficar com a perna desse jeito? Eu realmente não deveria ter me levantado da cama hoje.

A moça super educada e gentil saiu batendo os pés e Daron pegou alguma coisa e começou a passar na minha perna.

— O que você pensa que está fazendo?

— Creio que isso vá aliviar a dor. Estou te ajudando e você ainda reclama. — Revirei os olhos e continuei sentada, já que não podia fazer porcaria nenhuma.

— Ahn... Daron... — Ele me olhou. Aqueles olhos azuis penetrantes. Por um momento, esqueci o que ia falar. — Erm... Obrigada. — Eu praticamente sussurrei, mas acho que ele ouviu, já que deu um risinho.

— Eu não ouvi. Você pode repetir? — Revirei os olhos.

— Vai ficar sem ouvir, então. Eu não vou repetir. — Cruzei os braços.

— Você é muito chata, sabia? — Ele parou de passar aquela coisa na minha perna – seja lá o que aquilo fosse – e me olhou.

— Se eu sou tão chata, por que você ainda fala comigo?

Ele apenas se limitou a rir. E depois disse:

— Vamos. Acho que você ainda tem que voltar pro ginásio. — Ele estendeu a mão para mim.

— Não. Eu vou sozinha. — Respondi.

— Não acho que você vá conseguir sozinha.

Respirei fundo e fui mancando até a porta com Daron me seguindo.

— Você gosta de me seguir, Daron? — Perguntei me apoiando na parede perto da porta.

— Percebo que você fica irritada quando eu estou por perto.

— Então é por isso que você fica me seguindo? — Arqueei as sobrancelhas.

— Por isso e porque você fica linda quando está irritada.

Linda é o cacete! Linda vai ficar a tua cara quando...

Espera um pouco. Daron Spittle disse que eu fico linda quando estou irritada. Linda.

E o que acontece quando eu processo essa informação na minha pequena cabeça? Eu coro. De vermelha irritada para vermelha envergonhada.

— E-Eu... Hum... — Minhas ótimas habilidades verbais estão à mostra.

Daron deu um sorriso breve e depois apoiou seus braços ao lado da minha cabeça. Ele se aproximava cada vez mais até o momento em que eu pude sentir sua respiração quente batendo em meu rosto. Ele estava prestes a me beijar. Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, a senhorita mau humor apareceu batendo forte na porta e começou a gritar.

— EU DISSE PRA VOCÊS SAIREM DAQUI! Vamos! Saiam! Moleques insolentes!

Daron saiu me puxando, o que não foi algo tão legal, e eu andei o mais rápido que eu podia – o que chegava a ser pouco mais rápido que uma tartaruga. Ele percebeu que eu não podia andar mais rápido que aquilo e então parou. Apoiei-me no corrimão da escada e então olhei pra cara da criatura. Ele estava levemente corado – era até fofo, de certa forma – e me olhava preocupado. Então, simplesmente, ele olhou para as escadas e foi embora. Me deixou ali, sozinha.

A criatura quase me beija e depois me deixa parada na frente da escada sem eu poder descer. Isso minha gente, é o Daron Spittle! E muitas meninas cortariam o braço fora pra estar no meu lugar...

Tentei inutilmente descer às escadas que pareciam bem maiores, até que tive a brilhante ideia de descer sentada. Foi meio difícil no início, mas depois a gente pega a prática. Quando cheguei ao pé da escada, uma mão segurou em meu ombro.

— Meg! Estávamos procurando você. — Jess disse me ajudando a levantar. — Vamos, eu vou pegar um gelo pra você colocar ai.

Ela me levou até o ginásio e me sentou no banco. Em alguns momentos na aula de educação física, me peguei pensando em Daron, mas depois batia em minha cabeça ou balançava-a para afastar esses pensamentos.

Depois que – finalmente – acabou a aula de educação física, eu fui pra sala de artes, mas dessa vez, usei o elevador. A professora ficou explicando o exercício que faríamos, mas foi interrompida pelo diretor da escola.

— Com licença, professora. Eu vim lhes informar que semana que vem teremos a viagem anual de vocês. — Toda a sala comemorou. — Não se esqueçam de trazer a autorização dos pais de vocês. — Ele saiu da sala e todo mundo ficou conversando animado sobre a viagem.

Na nossa escola é assim. Todo o ano eles levam a gente pra uma cidade qualquer para nos divertirmos. Mas parece que eu não vou esse ano. Não existe como fazer o meu pai assinar a autorização.



O tempo passou rápido. Quando me dei conta já estava saindo da última aula, mas infelizmente – ou felizmente – não iria para casa e, sim, para uma biblioteca vazia organizar uns livros... Com Daron. Ele ainda não estava lá quando cheguei, mesmo assim, eu comecei a organizar a penca de livros que tinha lá. Comecei por um chamado “A ilha dos desesperados”, depois um tal de “Minha vida com açúcar”. Nome estranho pra um livro, pensei. Então dei de cara com um livro familiar. “As aventuras de Justin Cooper”. Uma lágrima insistiu em cair. Esse era o livro que minha mãe lia para mim todas as noites. Nunca me cansava dele, já que era meu livro preferido e dela também. Conta a história de um garoto chamado Justin Cooper, que encontra uma fada que perdeu a varinha mágica em um navio pirata e ele tem que ajuda-la para que ela possa realizar o maior desejo dele. Era um livro um tanto estranho, mas era tão divertido ver Annabel contando, que eu acabei gostando dele. Sem pensar abri o livro e o folheei. Nesse exato momento, Daron chegou à biblioteca, jogando a mochila ruidosamente em um canto.



— O que você está fazendo? — Daron pegou o livro de minha mão. — “As aventuras de Justin Cooper”? — Ele riu.

— O que é que tem? — Perguntei, tirando o livro dele.

— Esse livro é ridículo! O garoto encontra uma fada, cara.

— Tem preconceito com fadas? — Perguntei.

— Não, mas... — Ele fez uma pausa. — Você gosta desse livro?

— Gosto! — Ele riu mais ainda de mim, não, ele gargalhou.

— Você tem um gosto estranho, Megan.

Eu respirei fundo.

— Minha mãe... Era o livro preferido dela. — Ele parou de rir. Percebi que ficou sem-graça.

— Ah... Sinto muito. — Ele abaixou a cabeça.

Eu virei e comecei a organizar os livros. Tinham uns livros legais, mas tinham uns tão estranhos, ou apenas o nome era estranho. Tinha um que falava sobre gado. “Como deixar seu gado satisfeito”. Admito que achei o segundo sentido desse título. Algumas vezes nós ríamos dos nomes estranhos, algumas vezes eu batia um livro em Daron por ele ficar me irritando e, infelizmente, ficava pensando naquele quase beijo na enfermaria.

Eu confesso que fiz cara de boba na hora em que pensei isso, o que fez Daron perguntar o que eu tinha.

— Nada, não! Só estava pensando. — Disse.

— Pensando... — Ele fez uma pausa. — Em mim? — Ele me olhou com aqueles lindos olhos azuis e sorriu da forma mais maliciosa que alguém pode sorrir...

— Há, há, há! Muito engraçado Spittle.

— Qual é Megan! Você sempre finge que resiste, mas na verdade, você está louca por mim.

— Não estou louca por você, Daron. — Espero que ele não tenha percebido o meu rubor. — Odeio gente convencida.

— Odeia? — Ele se aproximou. — Então você me odeia, certo?

— Talvez. — Me afastei um pouco mais dele.

— Eu não quero um meio termo. — Ele se aproximou novamente.

— Não sou obrigada a te responder isso. — Me afastei, o que foi um erro, já que minha costa encostou na estante.

— Só diga sim ou não. — Ele se aproximou ficando a uns 10 centímetros de mim. Suspirei.

Sete centímetros...

Cinco centímetros...

Ele inclinou sua cabeça para a direita.

Dois centímetros...

Ele pôs suas mãos ao redor de minha cintura. Eu pude sentir o seu cheiro. E ele cheirava muito bem, parecia uma mistura de perfume de bebê, talco e jaqueta de couro. Uma mistura meio estranha, mas eu não sou muito boa para decifrar cheiros. De repente parecia que o tempo havia parado. Não sentia mais nada, a não ser os lábios de Daron nos meus. Parecia que eu estava esperando aquilo, estava com a sensação de sonho realizado, missão cumprida. Era estranho. Daron tinha gosto de pirulito de cereja, o que me deu mais vontade de ficar beijando-o. Involuntariamente, pus minha mão na nuca dele. Então, senti o vento balançando os meus cabelos, meus pelos se eriçaram, estava frio, mas eu não ligava mais para isso. Eu só queria ficar ali, com Daron.

Mas essa era a parte louca do meu cérebro.

Quando a parte normal se ligou, já era tarde demais. Eu já tinha agarrado Daron Spittle no meio da biblioteca. Sorte que ninguém viu. A maioria dos alunos já tinha ido embora. Tinha quase certeza de que só estava eu, Daron e talvez alguns professores e funcionários. Mas provavelmente eles não iriam pra biblioteca.

Empurrei Daron rapidamente assim que meu cérebro voltou a funcionar.

— Mas o que...? — Olhei para ele. — Acho que já arrumamos bastante por hoje... Ahn, tchau. — Peguei minha mochila e sai correndo.

O que eu vou fazer? Eu beijei Daron Spittle! Conto para Jess? Ela é minha melhor amiga, mas também é irmã dele. E agora?

Calma, Megan. Isso foi só uma parte do meu cérebro.

Então... Uma parte do meu cérebro gosta do Daron. Tudo bem, se eu tiver que conviver com isso, tudo bem.

É engraçado como a vida dá reviravoltas. No início do dia, eu estava como um saquinho de lixo. Agora estou um lixão maior do que a Grande Mancha de Lixo do Pacífico Norte.


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Notas finais do capítulo

Estou sem criatividade, não me matem. u-u
E semana que vem terei prova, então provavelmente ficarei mais uma semana sem postar.
Ah! Os nomes dos livros foram criados por mim (mas se existir algum livro com esses nomes é mera coincidência). E sim, são nomes estranhos criados nos meu momentos pós-meia noite.
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