O Irmão Da Minha Melhor Amiga escrita por Allask


Capítulo 18
Um dia depois de ontem


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOi. '-'
Estou aqui porque eu não estou lá.
Tudo bem, chega de piadinhas sem graça.
Sobre o nome do capítulo... Não me culpem, é que eu estou morrendo de sono e enfim...
E sobre o capítulo em si... Está um cocô, mas está um cocozinho colorido *U* cocô com cheirinho de morango *U*
Enfim, eu precisava fazer um capítulo chato pra depois fazer um super divônico e purpurinizado u-u
Enfim, leiam, me matem, sofram porque não era isso que vocês queriam, mas eu prometo que o próximo vai ser mais legal C=



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POV. Megan

Acordei com o sol na minha cara. Eu nunca tinha ficado de ressaca na minha vida e… É ruim. Muito ruim. A cabeça doía, o sono parecia 100 vezes maior e aquele medo de ter feito algo terrível, maluco ou impróprio aumentava cada vez mais.

Continuei deitada e pus uma das mãos na cabeça. Senti alguém se mexendo do meu lado e olhei.

Espera… Alguém se mexendo do meu lado?

Desviei o olhar para o meu corpo e vi apenas a lingerie que estava usando na noite passada.

Olhei novamente para a pessoa ao meu lado e vi uma coisa loira.

Loiro… Garoto… HENRY!

Soltei um grito, pulei, cai da cama e ainda acordei o loiro que estava abusadamente dormindo na minha cama.

— O que é isso, garota? — Ele foi para perto de onde eu havia caído.

— O que é isso? Eu que pergunto! — Gritei e olhei melhor para ele. — O que é isso? — Apontei para as partes baixas dele.

— Uma cueca. — Ele disse o óbvio. — Não vai me dizer que nunca viu uma?

— E-Eu… DROGA! Você me drogou! Pra depois me usar! Seu aproveitador! — Acusei.

— Megan… Você que quis beber. Eu não fiz nada. — Ele disse entediado.

— Eu sei o que você fez e… — Me interrompi percebendo que ele estava me vendo só de lingerie. — NÃO! NÃO OUSE OLHAR PRA MIM! — Peguei o lençol da cama e me cobri. — EU NÃO ACREDI…

Fui interrompida por batidas na porta.

— Megan, você está bem? — Ouvi a voz de Sarah do outro lado da porta.

— Ahn… — Pigarreei. — Estou.

— Você está bem mesmo? — Insistiu.

— Sim, só tive uma noite ruim… Daqui a pouco eu desço.

— Tudo bem. — Ela disse por fim.

— Henry. — Eu comecei. — O que você fez comigo? — Disse pausadamente.

— Nada. — Ele disse simplesmente.

— A VERDADE! EU QUERO A VERDADE! — Gritei e logo depois pus as mãos na cabeça.

— Tudo bem, você encheu a cara ontem, dançou no palco, contou sua vida pras pessoas que estavam na boate, quase virou uma prostituta, vomitou no seu namorado…

— Epa, epa, epa! — Interrompi-o. — Eu não tenho namorado.

— Que seja! Você vomitou no Daron, entrou no guarda-roupa jurando que iria pra Nárnia e depois… — Ele parou.

— Depois…? Depois, o quê? — Eu estava perdendo a paciência. Na verdade, ela já tinha acabado.

Ele hesitou um pouco antes de responder.

— Bom, depois você chorou porque eu disse que Nárnia não existia e… — Ele parou novamente.

— Henry… Eu estou perdendo a paciência.

Ele me encarou com uma cara meio estranha e eu logo entendi o que ele queria dizer.

— Espera um pouco… Nós… Nós fizemos…

— Você disse que não queria dormir e…

— HENRY! VOCÊ SE APROVEITOU DE MIM! — Joguei o lençol na cara dele e me arrependi, pois não tinha mais nada me cobrindo.

— Depois disse que queria fazer outra coisa…

— Eu estava bêbada! Isso não justifica o que você fez.

— E depois me jogou na cama…

— Eu vou te matar! — Corri pra cima dele com o meu sapato que estava perto da cama, mas ele também correu e continuou falando.

— Ai você tirou o vestido e eu devo admitir que fiquei meio seduzido com o seu corpo…

— Ah! — Joguei o sapato nele, mas como a minha mira é horrível – e ele se esquiva rápido – só consegui acertar a parede.

— Então você caiu em cima de mim e começou a roncar.

Eu estava prestes a jogar alguma coisa que eu tinha acabado de pegar em cima da escrivaninha, mas parei.

— Eu não ronco.

— Ah, ronca sim, e parece um motor de uma moto. É estranho. Às vezes você fazia barulhos que eu até cheguei a pensar que estava morrendo ou algo do tipo.

— Continue.

— E você também babava e eu tive que tirar a minha blusa porque… Enfim, estava muito babada.

Eu me estava me sentindo tão… nojenta.

— Eu quero saber o porquê de você estar só de cueca.

— Ah… — Ele riu. — É que eu sou sonâmbulo e às vezes eu tiro a roupa enquanto durmo. Pelo menos eu não estou pelado, não é?

— E por que você não foi pro seu quarto?

— Porque eu fiquei com preguiça.

— Não me convenceu. — Pus a mão na cintura.

— Não tenho que te convencer. Só tenho que dizer a verdade.

Ai, depois dessa eu ia dormir.

— Quer saber? Saia daqui! — Apontei pra porta.

Ele virou e saiu, mas pude o ouvir gargalhando – creio que sem nenhum motivo.

Fui ao banheiro e me olhei no espelho.

Céus, eu estava um caco. O cabelo estava mais bagunçado do que o da princesa Merida. As olheiras eram tão grandes que davam inveja no Drácula. A minha pele estava mais suja que um banheiro de bar.

Tudo bem, chega de comparações.

Resumindo, eu estava horrível e precisava de um banho relaxante de espuma. Sem contar com a maquiagem redobrada e com a escovação bucal – essa eu teria que repetir umas 10 vezes.


~●~


Já havia passado umas três horas desde a hora do almoço – hora que eu acordei e hora que eu resolvi me tornar apresentável. Eu estava mais bonitinha e aceitável, exceto pelo cabelo que ainda estava bagunçado – mas estava com cheirinho de frutas cítricas. Resolvi, finalmente, descer, já que eu não havia posto nada na barriga desde o dia anterior.

Sarah estava no sofá e Henry estava na poltrona com a mão na cabeça. Eles estavam conversando algo e eu parei no instante em que Sarah disse:

—… Você sabe disso! Ela tem apenas 16 anos, Henry!

— Eu achava que ela era mais velha… — Ele argumentou.

— Henry! Ela é uma criança! Você tem que ser mais responsável! E sabe muito bem o porquê. — Eu quase não ouvi a última frase. Ela sussurrou mais alguma coisa pra ele.

— Tudo bem, mãe. — Eu ouvi os passos dele se aproximando e corri cautelosamente até o meu quarto.

Depois de ter certeza que ninguém estava por perto, eu desci. Agnes tinha preparado um bolo de frutas e eu devorei metade.

Mas depois eu fiquei pensando em Henry.

Eu estava preocupada com ele.

Resolvi ir até o quarto dele para ver se estava bem. Dei três batidas na porta e ele abriu. Parecia chateado e meio triste.

— Aconteceu alguma coisa? — Perguntei.

— Não.

— Você está bem?

— Não.

— Quer conversar?

— Dá pra parar de fazer perguntas? — Ele revirou os olhos.

— Só estou tentando ser legal. — Fiz biquinho e finalmente consegui tirar um riso dele.

— Você fica engraçada assim. — Ele bagunçou o meu cabelo.

— Qual o seu problema com o meu cabelo?

— Eu pensei que tinha pedido pra você não me fazer perguntas. — Ele sorriu novamente.

— Você é um chato. Eu venho aqui toda preocupada e você fica com as suas gracinhas.

— Por que você está preocupada comigo? — O sorriso dele se desfez. — Eu que deveria estar preocupado com você.

— Eu estou bem. Você não.

— Isso não importa. Eu vou dormir. — Ele ia fechar a porta, mas eu entrei antes.

— Não vai, não. — Cruzei os braços.

— Vou. E você vai sair. — Ele parecia irritado.

— Não vou.

— Vai.

— Me obrigue. — Desafiei.

Não deveria ter feito isso, considerando que ele é mais velho, é homem e é cinco vezes mais forte. E eu sou baixinha, fraca e peso o mesmo que uma uva. Mentira. A uva pesa mais que eu.

Ele me tirou do chão como se eu fosse um pedaço de papel. Sem nenhum esforço ele me levou pra fora do quarto e fechou a porta. Eu tentei entrar de novo porque não tinha nada melhor pra fazer e eu não queria ir à casa da Jess, mas ele trancou a porta. Então voltei para o meu quarto e sentei perto da janela. Observei as folhas que começavam a cair e marcavam o início do outono.

Liguei o computador, entrei no facebook e logo Jessica apareceu na janelinha do chat.

— Megan! Você está bem? Garota, você estava muito louca ontem!

Eu até pensei em ignorar, mas mudei de ideia.

— Estou… Eu prefiro não falar sobre ontem, tá?!

— Tudo bem, mas adivinha quem ficou com ciúmes de você?

— Quem?

Eu perguntei só por perguntar mesmo. Já tinha ideia de quem poderia ser.

— Ora quem! O meu querido irmãozinho =D

— De mim com quem? Com o loiro?

— Claro! Ele quase soca o garoto! Hahaha

— Isso não tem graça, Jess… Mentira, tem graça sim.

— É, mas por sua causa eu estou de castigo! A Sarah ligou pra cá ontem.

— Eu sei, eu ouvi uma conversa dela com o loiro… Ela parecia meio tensa… Foi estranho.

— Ah, eu tenho que ir… Mamãe não pode saber que eu estou usando o computador. Até segunda!

Não respondi. Apenas desliguei o notebook e voltei a olhar as folhas.

O dia estava tão monótono que eu estava quase vegetando, mas obra do destino, alguém bateu na minha porta.

Fiquei indecisa entre fechar a porta na cara dele ou continuar parada com cara de pastel, mas decidi ficar com a segunda opção.


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Notas finais do capítulo

Então... É isso... '-'
Eu disse que tava um cocô, mas como eu sou muito cheia de purpurina, os meus cocôs saem cheios de purpurina também xP
AAAH!
Eu queria dar outro obrigada especial pra linda BDash que fez uma recomendação *---*
Obrigada fofa! *3*



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