POV: EMMA

     Éramos um bando de adolescentes, Gary tinha 16, Taylor tinha 15, Ed e eu tínhamos 14. Nós quatro éramos inseparáveis sempre juntos naquela Nova York imensa, tínhamos a mania de procurar maneiras de nos sentir infinitos, de sentir que a vida não era em vão, mas às vezes a gente conseguia. Ok chega de enrolar vou começar a história. Á propósito, meu nome é Emma, Emma Folks.

     Bom, era nosso primeiro dia das férias de verão e eu ainda estava dormindo quando Gary me ligou:

- Alô? – atendi.

- Oi, Em! Bom dia! Dormiu bem? – disse um Gary bem animado.

- Porra, Gary! Tava dormindo!

- Ui, estressadinha!

- Fala logo o que você quer!

- Ok, a Tay e o Ed estão aqui em casa e a gente tá pensando em ir pra Vegas...

- HAHAHAHAHAHAHAHA- eu ri histericamente.

- Que foi? Não é uma ideia tão absurda assim!

- Você acha que a dona Elizabeth vai me deixar ir? Realmente você acha que minha mãe iria me deixar ir com vocês sem nenhum adulto? Você fumou muito! Hahahahaha.

- Nossa Emmazicazinha, nunca pensei que você duvidaria da gente. A gente já resolveu tudo.

- Primeiro: NÃO ME CHAME DE EMMAZICAZINHA NEM AQUI NEM NA PUTA QUE PARIU! E segundo: como vocês resolveram isso?

- Nossa Emma você me magoou... A gente vai falar que vai para o acampamento da igreja.

- E o dinheiro?

- Ok, a gente não pensou em tudo, mas vem pra cá pra gente resolver isso!

- Ok, to indo! Manda beijo pro Ed e pra Tay!

- Ok, beijos até daqui a pouco.

     Então desliguei e me troquei (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=72263680&.locale=pt-br ) , escovei os dentes, desci as escadas, tomei café e sai.

     Quando cheguei na casa de Gary, ele atendeu a porta e me convidou para entrar, e eu o fiz, mas quando cheguei na sala vi que Tay e Ed não estavam lá e perguntei:

- Cadê o Ed? E a Tay?

- Ah! Eles ainda não chegaram.

- Então você mentiu? Por quê?

- Eles estão chegando, e a gente está planejando ir para Vegas. Tecnicamente não menti. E á propósito, você está linda.

- Cala a boca! Por que caralhos você me fez vir aqui antes deles?

- Eu achei que eles já teriam chegado, vai me processar?

- Talvez.

- Quer beber alguma coisa?

- Uhum. Uma coca.

- Ok, vou pegar espera ai.

                Então Gary saiu e eu fiquei sozinha na sala, me levantei e comecei a ver as fotos dele  de sua família, ele parecia outra pessoa nas fotos, parecia feliz, pois sua irmã ainda vivia nessas fotos, diferente da realidade, pois ela se matou. Gary odeia falar sobre ela, mas sinto que ele necessita...

- Perdeu alguma coisa? – ouvi a voz de Gary.

- Só estava vendo. Não pode?

- Tava brincando, relaxa. Aqui está sua coca, madame.

- Valeu.

- Senta ai, quero falar uma coisa.

- Ok –falei me sentando – o que foi?

                Mas Gary não respondeu ao invés disso ele pegou minha coca, colocou na mesa, me puxou para perto e me beijou, me beijou doce e ferozmente. Eu não o impedi pois estava gostando, mas ele parou e disse:

- Desculpe.

- Tudo bem.

- Você não parou. Por que você não parou?

- Sei lá, acho que gostei. Por que me beijou?

- Porque eu te amo.

- Que clichê. Sério, por quê?

- Porque eu te amo, sério.         

 Continua...