Dramione - Your Touch, Magnetizing escrita por Foxnissone


Capítulo 20
Doces não tão doces sonhos na Casa dos Gritos


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! As aulas estão demais, estou cheia de tarefas e com pouquissimo tempo para postar, do mesmo jeito que sei o quanto cai o tempo que vcs podem ficar na net, e como fica dificil comentar, rs.
Do mesmo jeito, sabem, né? Com mais de 3, eu posto o próximo!
Qualquer pergunta, review! E, para a felicidade de vcs, as coisas no próximo capítulo já ficam melhores!



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– É isso. - Ela suspirou, e ele limpou uma lágrima que saia sorrateiramente de seus olhos avermelhados.
– Sinto muito. - Hermione sentiu a compaixão na voz delicada de Ezra, que ficara calado todo o enredo. - Tem algo que eu possa fazer para te ajudar?
Seus olhos brilhavam, e ela não resistiu ao impulso de chegar mais perto dele e lhe tascar um beijo. Ela o pegou pela nuca e seus lábios se encostaram desajeitadamente. Lentamente, os braços de Ezra subiram por suas costas. Era uma mescla de cheiro de canela e baunilha.
– Não, Hermione Granger. - Ele se afastou dela.
– Me perdoe. - Ela voltou para seu lugar, mais três degraus para cima.
Hermione olhou para o chão e viu as lágrimas que brotaram em seus olhos caírem.
– Eu não queria ter feito aquilo, desculpa. - Ela pediu, e sentiu os braços grossos dele envolvendo-a.
– Ta tudo bem. Vou te ajudar.
Ele a abraçou até ela parar de chorar e soluçar.
Ele puxou seu queixo para cima.
– Assim você fica mais bonita. E primeiramente, precisamos achar essa tal de Lilá, você não pode deixar ela simplesmente acabar com isso tudo.


–-

– Pansy, isso tudo foi um mal entendido. - Draco disse assim que Hermione batera a porta do Três Vassouras. - Eu agi por impulso. - Ele sabia que estava perdendo a cor da pele.
– Você realmente não consegue gostar de mim, né? - Ela desabou em cima da mesa, olhando para o lado oposto de Draco.
– Não é você. - Ele passou a mão levemente pelo ombro dela. - Pansy, você é muito legal, e de verdade? Acho que o Tyler Fitzburry estava seriamente zangado por ter visto a gente se beijar.
– Sério? - Ela bufou.
– Sério.
– Você realmente gosta dela, não? - Ela suspirou, e tomou um grande gole de Cerveja Amanteigada, que acabou em poucos segundos, ela então pegou a que Melanie tinha pedido, que estava intacta.
– Sim. - Ele admitiu. - Calma, de quem?
– Da menina loira que estava com o ruivo, não? - Ela bebeu mais, e começou a ficar abobada. - Vi que ficou olhando o tempo inteiro para lá. Tudo bem, eu sabia que não tinha esse lance entre a gente.
– Lilá? Não, por Merlin. - Ele estremeceu. - Isso já é um segredo que eu te conto outro dia.
Ela tomou o resto da cerveja num gole só, e colocou desajeitadamente o copo vazio na mesa.
– Sério que o Fitz tava encarando? - Ela sorriu levemente.
–Mais do que sério. - Draco admitiu. - Ele ta ali no canto, atrás da mesa do lado direito.
Ela sorriu para ele, e deu-lhe um beijo rápido na bochecha. "Obrigada, Draco".
– Puta merda– Sussurrou para si mesmo, ao sentir a ficha cair. Tinha acabado de beijar Pansy na frente de Hermione. – A pequena!

Enquanto Draco colocava os casacos, sentiu que alguém fitava-o, era o garoto bonitão da Corvinal, ele colocou um gorro na cabeça, olhou para o sonserino como se ele fosse louco e saiu pela porta apressadamente.

Meio sem jeito, ele se levantou e amarrou os cachecóis em seu pescoço.

Viu rapidamente Blásio e Melanie conversando com dois garotos bombados da Lufa-lufa, e então sentiu até seus ossos tremerem ao abrir a porta pesada do local, dando de cara com uma luz pálida e infinita.

O som do vento era assustador. Ele fechou os braços em volta de si mesmo com o intuito de se aquecer, e semicerrou os olhos para que pudesse ver o caminho melhor. Ao fazer isso, se deparou com duas pessoas caminhando desajeitadamente pela neve espessa.
Ele chegou mais perto dos dois, para que pudesse se guiar pelo mesmo caminho, e então escutou brevemente a voz de Hermione soar por entre os cachecóis "Pelo menos, você tem lábios legais.".
Draco passou a mão envolvida por uma luva escura pelos seus olhos, ele abriu a boca em formato de “O” e seus pelos se eriçaram. “Os lábios deles são legais.” Sussurrou, e sentiu que ela ia virar a cabeça, então, correu.

Ele correu paro lado oposto, tropeçando na neve, enfrentando o vento impiedoso e cruel que lutava para tirar-lhe os cachecóis e a touca, e só perdeu velocidade quando passou por debaixo da entrada da Casa dos Gritos.
Ele suspirou, fechando a porta e se apoiando nela. A casa, assim como suas vestimentas, tampouco estava protegendo-o. Havia muitas frestas por entre as paredes velhas e mofadas.
O loiro se arrastou pelos corredores escuros, tonto e gélido. Tateou as paredes e pouco se importou quando farpas roçaram em seus dedos finos.

Além de um frio que fazia seus dentes baterem freneticamente, e um cheiro de mofo que o deixava tonto, trovões começaram a soar cada vez com mais frequência, e assim o coração de Draco.

Sua visão ficou embaçada, sua mente embaraçada, e aos poucos, começou a perder a noção do que havia em sua volta, do real e do imaginário.

Subiu escadas escuras e encaracoladas tropeçando e gemendo de frio, até que chegou num quarto de porta escancarada, não tinha uma parte da parede, e estava cheia de neve dentro.

Ele cambaleou até outro quarto, a porta estava trancada, ou mesmo fechada, mas ele não teve forças para conseguir girar a maçaneta enferrujada.

Até que enfim, encontrou uma porta semiaberta, no qual uma cama suja e pequena estava depositada no meio do cômodo. Frestas grandes deixavam o vento entrar numa musica assombrosa, e cortinas velhas e furadas voavam para lá e para cá, piorando a visão dele.

Não sabia se era a cerveja ou o fato de seu coração estar se despedaçando aos poucos, mas ele se sentiu péssimo, mais péssimo do que nunca.

Mesmo estando com frio, e amedrontado, ele foi se rastejando para a cama, e cobriu-se com um velho tapete de pano que estava em cima de um criado mudo. Ele não era grande, mas Draco se encolheu em baixo dele como se fosse o mais luxuoso cobertor, e então, com lágrimas agora impossíveis de serem detidas, e com soluços altos demais para serem bloqueados por uma simples fechada na boca, ele virou-se pela cama, tentando entender tudo o que acontecera esse ano. Ele tentava fazer uma sequência do que tinha feito até agora, e tentava relembrar o que tinha acontecido na última semana, na qual ele e Hermione tinham terminado estranhamente.

Tinha que haver um motivo. Se não, tudo aquilo teria sido para nada? O que aquilo tinha significado para Hermione? Aquela tão bela menina tinha se sentido mal em sua presença? Tinha medo dele? É claro que não, eles estavam juntos e felizes. Será? Ela não podia ter simplesmente decido que não ia mais falar com ele, isso era cruel demais, não era?

Com essas perguntas bombardeando sua mente, e uma dor se instalando em sua cabeça, o choro começou a piorar e ele tentou, inutilmente, tapar sua boca com a mão, o que apenas o deixou sem ar e com mais vontade de chorar.

E então, ao coro do vento e do choro, ele adormeceu sem perceber. Mergulhando na onda de pensamentos e lembranças que atordoavam sua cabeça.


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Notas finais do capítulo

o Gif no fim são os pensamentos de Draco no fim do cap!
Beijos!



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