Dramione - Your Touch, Magnetizing escrita por Foxnissone
Notas iniciais do capítulo
Olá pessoal! As aulas estão demais, estou cheia de tarefas e com pouquissimo tempo para postar, do mesmo jeito que sei o quanto cai o tempo que vcs podem ficar na net, e como fica dificil comentar, rs.
Do mesmo jeito, sabem, né? Com mais de 3, eu posto o próximo!
Qualquer pergunta, review! E, para a felicidade de vcs, as coisas no próximo capítulo já ficam melhores!
– É isso. - Ela suspirou, e ele limpou uma lágrima que saia sorrateiramente de seus olhos avermelhados.
– Sinto muito. - Hermione sentiu a compaixão na voz delicada de Ezra, que ficara calado todo o enredo. - Tem algo que eu possa fazer para te ajudar?
Seus olhos brilhavam, e ela não resistiu ao impulso de chegar mais perto dele e lhe tascar um beijo. Ela o pegou pela nuca e seus lábios se encostaram desajeitadamente. Lentamente, os braços de Ezra subiram por suas costas. Era uma mescla de cheiro de canela e baunilha.
– Não, Hermione Granger. - Ele se afastou dela.
– Me perdoe. - Ela voltou para seu lugar, mais três degraus para cima.
Hermione olhou para o chão e viu as lágrimas que brotaram em seus olhos caírem.
– Eu não queria ter feito aquilo, desculpa. - Ela pediu, e sentiu os braços grossos dele envolvendo-a.
– Ta tudo bem. Vou te ajudar.
Ele a abraçou até ela parar de chorar e soluçar.
Ele puxou seu queixo para cima.
– Assim você fica mais bonita. E primeiramente, precisamos achar essa tal de Lilá, você não pode deixar ela simplesmente acabar com isso tudo.
–-
– Pansy, isso tudo foi um mal entendido. - Draco disse assim que Hermione batera a porta do Três Vassouras. - Eu agi por impulso. - Ele sabia que estava perdendo a cor da pele.
– Você realmente não consegue gostar de mim, né? - Ela desabou em cima da mesa, olhando para o lado oposto de Draco.
– Não é você. - Ele passou a mão levemente pelo ombro dela. - Pansy, você é muito legal, e de verdade? Acho que o Tyler Fitzburry estava seriamente zangado por ter visto a gente se beijar.
– Sério? - Ela bufou.
– Sério.
– Você realmente gosta dela, não? - Ela suspirou, e tomou um grande gole de Cerveja Amanteigada, que acabou em poucos segundos, ela então pegou a que Melanie tinha pedido, que estava intacta.
– Sim. - Ele admitiu. - Calma, de quem?
– Da menina loira que estava com o ruivo, não? - Ela bebeu mais, e começou a ficar abobada. - Vi que ficou olhando o tempo inteiro para lá. Tudo bem, eu sabia que não tinha esse lance entre a gente.
– Lilá? Não, por Merlin. - Ele estremeceu. - Isso já é um segredo que eu te conto outro dia.
Ela tomou o resto da cerveja num gole só, e colocou desajeitadamente o copo vazio na mesa.
– Sério que o Fitz tava encarando? - Ela sorriu levemente.
–Mais do que sério. - Draco admitiu. - Ele ta ali no canto, atrás da mesa do lado direito.
Ela sorriu para ele, e deu-lhe um beijo rápido na bochecha. "Obrigada, Draco".
– Puta merda– Sussurrou para si mesmo, ao sentir a ficha cair. Tinha acabado de beijar Pansy na frente de Hermione. – A pequena!
Enquanto Draco colocava os casacos, sentiu que alguém fitava-o, era o garoto bonitão da Corvinal, ele colocou um gorro na cabeça, olhou para o sonserino como se ele fosse louco e saiu pela porta apressadamente.
Meio sem jeito, ele se levantou e amarrou os cachecóis em seu pescoço.
Viu rapidamente Blásio e Melanie conversando com dois garotos bombados da Lufa-lufa, e então sentiu até seus ossos tremerem ao abrir a porta pesada do local, dando de cara com uma luz pálida e infinita.
O som do vento era assustador. Ele fechou os braços em volta de si mesmo com o intuito de se aquecer, e semicerrou os olhos para que pudesse ver o caminho melhor. Ao fazer isso, se deparou com duas pessoas caminhando desajeitadamente pela neve espessa.
Ele chegou mais perto dos dois, para que pudesse se guiar pelo mesmo caminho, e então escutou brevemente a voz de Hermione soar por entre os cachecóis "Pelo menos, você tem lábios legais.".
Draco passou a mão envolvida por uma luva escura pelos seus olhos, ele abriu a boca em formato de “O” e seus pelos se eriçaram. “Os lábios deles são legais.” Sussurrou, e sentiu que ela ia virar a cabeça, então, correu.
Ele correu paro lado oposto, tropeçando na neve, enfrentando o vento impiedoso e cruel que lutava para tirar-lhe os cachecóis e a touca, e só perdeu velocidade quando passou por debaixo da entrada da Casa dos Gritos.
Ele suspirou, fechando a porta e se apoiando nela. A casa, assim como suas vestimentas, tampouco estava protegendo-o. Havia muitas frestas por entre as paredes velhas e mofadas.
O loiro se arrastou pelos corredores escuros, tonto e gélido. Tateou as paredes e pouco se importou quando farpas roçaram em seus dedos finos.
Além de um frio que fazia seus dentes baterem freneticamente, e um cheiro de mofo que o deixava tonto, trovões começaram a soar cada vez com mais frequência, e assim o coração de Draco.
Sua visão ficou embaçada, sua mente embaraçada, e aos poucos, começou a perder a noção do que havia em sua volta, do real e do imaginário.
Subiu escadas escuras e encaracoladas tropeçando e gemendo de frio, até que chegou num quarto de porta escancarada, não tinha uma parte da parede, e estava cheia de neve dentro.
Ele cambaleou até outro quarto, a porta estava trancada, ou mesmo fechada, mas ele não teve forças para conseguir girar a maçaneta enferrujada.
Até que enfim, encontrou uma porta semiaberta, no qual uma cama suja e pequena estava depositada no meio do cômodo. Frestas grandes deixavam o vento entrar numa musica assombrosa, e cortinas velhas e furadas voavam para lá e para cá, piorando a visão dele.
Não sabia se era a cerveja ou o fato de seu coração estar se despedaçando aos poucos, mas ele se sentiu péssimo, mais péssimo do que nunca.
Mesmo estando com frio, e amedrontado, ele foi se rastejando para a cama, e cobriu-se com um velho tapete de pano que estava em cima de um criado mudo. Ele não era grande, mas Draco se encolheu em baixo dele como se fosse o mais luxuoso cobertor, e então, com lágrimas agora impossíveis de serem detidas, e com soluços altos demais para serem bloqueados por uma simples fechada na boca, ele virou-se pela cama, tentando entender tudo o que acontecera esse ano. Ele tentava fazer uma sequência do que tinha feito até agora, e tentava relembrar o que tinha acontecido na última semana, na qual ele e Hermione tinham terminado estranhamente.
Tinha que haver um motivo. Se não, tudo aquilo teria sido para nada? O que aquilo tinha significado para Hermione? Aquela tão bela menina tinha se sentido mal em sua presença? Tinha medo dele? É claro que não, eles estavam juntos e felizes. Será? Ela não podia ter simplesmente decido que não ia mais falar com ele, isso era cruel demais, não era?
Com essas perguntas bombardeando sua mente, e uma dor se instalando em sua cabeça, o choro começou a piorar e ele tentou, inutilmente, tapar sua boca com a mão, o que apenas o deixou sem ar e com mais vontade de chorar.
E então, ao coro do vento e do choro, ele adormeceu sem perceber. Mergulhando na onda de pensamentos e lembranças que atordoavam sua cabeça.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
o Gif no fim são os pensamentos de Draco no fim do cap!
Beijos!