Dramione - Your Touch, Magnetizing escrita por Foxnissone


Capítulo 17
"Algum pedido, Doninha?"


Notas iniciais do capítulo

Leitores, me desculpa mesmo! Eu tive um problema familiar e não pude mexer...
Postarei conforme os reviews andarem, e os próximos capítulos são meio pesados, com brigas, ciúmes e tals, já que rolou treta.
E dessa vez, Draco não se deixará abater. Pelo menos, não aparentemente.
Enjoy



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Domingo, depois que Hermione e Draco acordaram após uma tarde de sono e conversas (no qual Hermione pode sentir que seu abdômen estava mais forte), eles decidiram sair antes da janta, pois haviam passado a tarde inteira juntos estudando, estavam famintos.

Sempre saiam separados. Hermione antes para verificar se estava tudo bem.

Naquele dia, logo que Hermione se distanciou dele, para poder observá-lo sem ser percebida, ela enraiveceu-se ao ver duas meninas do quinto ano jogando seus cabelos louros dourados demais que deviam cheirar a doce perto de Draco, e rindo baixinho. Uma delas, da Sonserina, piscou em direção dele, que riu e continuou andando.

Draco era o maior pegador de Hogwarts, isso era certeza.

–-

Draco, primeira pessoa, presente:

Logo que saio da Sala Precisa, duas meninas extremamente produzidas que cheiravam a caramelo passam por mim. Eu não pude deixar de nota-las, obviamente. Não que fossem bonitas o suficiente para abaterem Hermione, e aposto que apenas gostariam de uma noite casual comigo.

Eu não quero elas.

Mesmo que fosse um menino qualquer, eu repararia nele, porque ele simplesmente passaria na minha frente, quase batendo em mim.

Quando ela piscou, eu tive a hilariante sensação de estar voltando a ser o que era, o mais hilariante foi que não senti vontade de se quer olhar para elas novamente, eu apenas pensei que estava bem para Hermione, que merecia algo melhor do que aquele Draco abatido.

Estou mais tranquilo porque sei que ela irá concordar em fugir comigo, levando ou não Harry e Ron. Ela sabe o quanto eu a amo, e o quanto preciso dela para sobreviver bem.

Ela está na minha frente, uns 10 metros nos dividem, e ela olha para trás à procura de respostas. Eu apenas rio e levanto os ombros em sinal de indiferença. Hermione sorri timidamente e então segue caminho.

Narrador, passado.

A janta parecia estar extremamente sem sabor para Hermione, que olhava furiosamente para Pansy que prosava alegremente ao lado de Draco, Blásio e Melanie, uma garota sonserina de olhos verdes penetrantes e cabelos loiros com mexas pretas que pairava em sua cintura. Ele ria bastante, enquanto via Melanie tentar colocar uma garfada de salsicha na boca de Blásio, que tentava não rir ao escutar ela falar “Vai, nós sabemos que você adora!.”

Pansy era uma ameaça constante. Ela falava relativamente muito com Draco, para a infelicidade de Hermione. E puxava muito seu saco.

“Para, sério” Blásio não pode conter uma risada nervosa.

“Blásio, não importa que lado escolher, estaremos com você. Assim como tivemos com Goyle e Crabbe.” Draco disse, pegando as mãos dele, e tentando controlar uma risada que sairia como uma explosão de sua boca.

Há muito tempo não brincava com eles no Grande Salão.

–-

Horas depois:

– Eu não to me sentindo bem. – Ela desviou do beijo dele.

– O que? O que você tem?

– Não sei, acho que só estou cansada... Talvez...

– Não é por causa da...

– Não. –Ela interrompeu ele, que hesitou. – Não é por causa dela.

Ela deu um selinho nele.

– Amanhã a gente se fala, ok?

– Ok. – Ele respondeu, e largou a mão dele levemente para que pudesse sair da Sala Precisa e voltar para o Salão Comunal.

–-

Eles não chegaram a se ver na manhã do dia seguinte. Ela enrolou o máximo que pode na cama e no banheiro. Estava com problemas.

Conversou com Harry, que tinha olheiras pesadas e um tique leve no pescoço.

“Harry, você tem que relaxar...” Ela pedia, colocando a mão calmamente em seu ombro.

“Não... Não é isso, Hermione... Não é por causa de Gina. São os encontros com Dumbledore! Ele anda me contando tudo o que sabe sobre o Voldemort, versão Junior!

“E... Você acredita que ele nasceu num orfanato, e que sua mãe... Uau, como ela sofreu... Bem, eu quero dizer que ela fez um trouxa se apaixonar por ela, e depois que ela engravidou, ela acreditou que ele ficaria com ela de verdade, e parou de enfeitiça-lo. O resultado? Ele a abandonou, com um feto Tom Riddle segundo crescendo fervorosamente em sua barriga”

E desengatou a falar, sua voz falhando em certos pontos.

– Pode ter sido um mero engano, Harry... – Hermione segurou em sua varinha, passando os dedos levemente por entre as decorações, havia uma raiva crescendo dentro dela sem motivo algum. –Você realmente está sentindo alguma pena por ele? – Arqueou as sobrancelhas e aumentou o tom de voz.

– Não... É claro que não. – Retrucou, com certeza. – Mas, continuando...

– Harry. – Ela interrompeu. – Não quero ser chata, mas podemos falar sobre isso uma outra hora? Uma hora em que pirralhos não estejam olhando para você? – Ela levantou-se. – Estão vendo, crianças! Em carne e osso, o nosso Eleito! E sim, por mais incrível que pareça, eu falo come ele. Desejam um autografo ou um fio do cabelo dele?

As crianças que sentavam no sofá vermelho saíram correndo, com os olhos arregalados e brilhantes.

– Ei, Hermione, calma ai! – Harry levantou-se. – Qual o seu problema?

– Nenhum.

– Não precisava ter falado desse jeito com eles.

– Só fala isso porque eles são os SEUS fãs.

Ele umedeceu os lábios.

– Talvez, Hermione, você notaria mais sobre o que eles tavam fazendo se tivessem prestado o mínimo de atenção antes. Você anda tão por fora do que anda acontecendo que mal sabe do que fizemos, do que Dumbledore me conta, do que Ron sente. Eles estão preocupados, sabia? Eu achava que nós éramos inseparáveis, sabe? Nós três. Mas porra, eles tem onze anos e mal podem olhar para a gente que você os ameaça? Como você se sentiria, Hermione? – Ele pegou seus cadernos.- Malfoy pareceu ser monótono perto de você agora.

– Mas ele fez coisas horríveis. – Ron passou, desacompanhado.

– É, mas não com crianças cinco anos mais novas que ele.

– Elas estavam nos encarando. – Hermione entrou na defensiva.

– Mas é OBVIO que elas estavam. – Irritou-se Harry. – Você não acha que seria incomodo caso uma menina começasse a falar, do nada, bem alto, curta e grossa? Como “Você realmente está sentindo alguma pena por ele?” – E fez uma imitação quase perfeita do que ela havia feito.

– Ei! Não foi por querer que eu fiz aquilo.

– Ta, então controle seus impulsos. – Respondeu. – Daqui uma hora a gente se encontra aqui em baixo, temos aula.

Ele a perdoou, e mesmo assim, uma raiva crescente borbulhava em suas entranhas.

–-

Ela se sentou na primeira fileira da sala. Pergaminho postos, pena preparada.
Draco ficou esperando ela sentar mais atrás, como havia feito nas últimas vezes. Mas logo o lugar vago foi preenchido por Melanie e Pansy.
A aula fora extremamente chata. Pessoalmente, Draco já são gostava de DCAT, por ser sempre a aula que Potter ia bem.

Após a discussão com Hermione, e de ter que aturar Lilá falando até os cotovelos, ninguém estava com o ritmo feliz.
– Malfoy, por exemplo? - Escutou a voz de Snape chamá-lo, e ele levantou a cabeça.
"Sim?"
"Onde podemos achar Bezoar?" Snape disse, baixo.
"Perdão, como disse?"
" Ele disse 'Onde podemos achar Bezoar?', doninha burra" Harry falou alto, sem paciência.
Incrivelmente, grande parte da sala começou a rir, e Severo não conseguiu acalmá-los na hora."

“Potter, cala a boca.” Respondeu Pansy, e Draco olhou para ela de esgueira.
– Menos 50 pontos para a Grifinória. - Ele gritou.
– Valeu a pena. - Ron gargalhou alto.
Draco assentiu. Harry chamara Hermione, que virara para ele e nem notara Draco. Ela sorriu como se nada tivesse acontecido com o menino que a vem cuidando e beijando há semanas, e seus olhos mal deram o trabalho de repousarem sobre ele.
Ele ficou quieto durante o resto da aula, a boca com o gosto amargurado de sangue.

– Façam resumos, para depois de amanhã.- Concluiu o professor.
Draco pegou os livros de cara fechada.
"Bosta" sussurrou, ao baterem nele de propósito.
"Olha por onde anda, babaca." Harry batera com as costas nele intencionalmente. "Vem, Mione." Chamou a menina, que passou sem nem olhar para cima. "Ei, Granger..." Draco chamou-a, e ela virou como se não se conhecessem. Ela hesitou responder por algum tempo, e quando Harry segurou no braço dela, ela soltou com maldade: "Algum pedido, doninha?"
Potter soltou uma risada irritante, e Draco virou de costas, pisando duro e não olhando para trás. A raiva crescendo dentro de si.
Não, não era raiva, era tristeza.
Percebeu isso ao diminuir o passo gradualmente. Uma dor de garganta foi tomando conta de tudo, e a temporã começou a latejar.

–-


– Ei, o que foi? - Pansy passou a mão pelos seus cabelos.
Percebeu-se deitado no Salão Comunal da Sonserina, acolhido em braços também quentes, mas pertencentes a Pansy, que olhava preocupada para ele.
"Estou mal, Pansy..." Ele suspirou.
– Tem algo que eu possa fazer para te ajudar? - Ela perguntou, sincera.
– Só se você pudesse eliminar pessoas da face da terra.
– Pelas pessoas importantes, Draco, eu faço tudo.
Ele se sentiu bem com ela ali. Reconfortado. O crepitar da lareira chamava sua atenção para as chamas brilhantes, que dançavam lembrando o cabelo cheiroso de Hermione.
–-


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Comentem!
Beijo