Dramione - Your Touch, Magnetizing escrita por Foxnissone


Capítulo 1
Voto Perpétuo


Notas iniciais do capítulo

Olá meus queridos leitores, leitores novos ou leitores que vieram dar uma revisada para se lembrar da história! Como vão?
Essa é minha primeira fic Dramione, espero que gostem. Levei um tempo para conseguir fazer todos os detalhes se encaixarem, e, caso tenham alguma dúvida sobre o enredo, por favor, me deixem uma MP (Mensagem Privada) ou um review que eu procurarei responder o mais rápido possível para a satisfação de todos. :)
Nela vai ter bebidas, palavões e etc...
80% da fic será narrada em terceira pessoa, mas terão povs Malfoy, povs Hermione, povs Rony [outros...] para maiores esclarecimentos...Espero que gostem!
Deixem reviews, isso é o que me da forças para escrever rápido!
Saibam que terá o final em si, e um alternativo, que escreverei depois.
Preparem-se para altas emoções a partir do capítulo "A faísca" e principalmente no "O distraído Rony Weasley" . Creio eu que já esteja disponível, para quem quiser ler, para incentivar a leitura dos capítulos anteriores.
Preparem-se para ataques de loucuras, insanidade, brigas, choros, risadas e tudo mais!
Aproveitem!
Um beijo, Foxnissone



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Hermione bebericou o chá que havia esfriado há muito, o gosto amargo invadiu sua boca.

O copo bateu levemente contra o vidro da mesinha de centro, e o vento chacoalhava as pesadas cortinas da sala que impediam de se ver o céu cinza daquela manhã.

O malão marrom estava endireitado ao lado da porta branca, e Bichento ronronava em seu colo, enquanto enroscava seus dedos finos por entre os grossos pelos laranjas de seu gato.


– Filha, tente não entrar em encrenca novamente - pediu o pai, envolvendo sua preciosa filha bruxa em seus grossos e quentes braços.
– Pai, sabe que eu não...
– Prometa, filha. - Ele pediu, colocando os cabelos dela para trás de sua orelha. Ele mordiscava o lábio levemente, um sorriso nervoso dançando em seus lábios rachados.
– Está bem. - Suspirou Hermione, preparando-se para enfrentar mais um ano com o desejo de seu pai pesando nos ombros.
–--
Na casa dos Weasley, os gêmeos iam e voltavam, trazendo e levando caixas com balas que te deixavam com verrugas, enjoos... e outro demais produtos que os mesmo vendiam na loja que lhes pertencia, localizada no Beco Diagonal:
– Mãe, posso ir com Fred e George? - Implorou Rony, ainda comento um muffin que pegara em cima mesa da cozinha.
– É muito perigoso! - Argumentou Molly Weasley, mãe da Família - Quando Arthur chegar, nós vamos. Agora, fique preparado. Hermione logo, logo chegará, ouviu, mocinho?
–--
Harry, na verdade, estava lendo a coluna do jornal do profeta diário. Ele quase não comia. Mas os Dursleys não se importavam com isso nem um pouco.
O pessoal do Ministério andava escrevendo muito sobre o pobre menino. Sobre o que eles fizeram no Ministério ano passado, sobre o destino dos bruxos, sobre uma bola de cristão chamada profecia, que na verdade, apenas Harry escutara, mas que o jornal espalhava boatos sobre o que ela dizia. E o pior de tudo, é que nas manchetes, diziam-se "Potter, será ele o eleito?".
Sim, o eleito para matar Voldemort. O bruxo das trevas mais poderoso, mais temido, que havia voltado no ano retrasado.
Em cima de sua cama, estava depositada a sua mala de Hogwarts, com as roupas bagunçadas, livros derrubados, feijões de todos os sabores, cartas de sapos de chocolates e folhetos. Muitos e muitos folhetos.
"Como se proteger de comensais da morte" ou "10 sinais que seu conhecido esta sendo controlado pela maldição imperius" e tantos outros que indicavam o que fazer nesses tempos sombrios. Os restos eram apenas sobre as esquisitíssimas catástrofes que aconteceram pela Inglaterra.
–----
Na casa dos Malfoy, Narcisa estava sentada na longa mesa envernizada em sua mansão.
Tudo estava quieto. Dava até para se escutar a goteira que pingava em um ritmo constante no porão da mansão.
O senhor Malfoy não estava em casa. Estava preso em Azkaban. Se bem que, pela perspectiva de Draco, era melhor assim.
– Draco, o que faremos agora? – Perguntou a mãe com lágrimas nos olhos.
O menino pálido, louro dos olhos acinzentados estava desiludido. Querendo mudar. Confuso em relação aos seus sentimentos. Se considerando um lixo pela coisa horrenda que ele havia feito.
Ele dizia a si mesmo que não tinha escolha, que fora forçado.
O problema é que isso não é verdade.

Ele tinha escolhas... Ou se transformava no terror que se tornou, ou eles matavam sua mãe e torturavam a menina que no fundo, ele amava.

Aliás, ninguém sabia certamente o nome da menina tão preciosa para Draco, mas era obvio que depois de umas gotinhas do soro da verdade, iriam descobrir o nome da pobre garota.
– Eu não sei, mãe. - Ele deixou cair um lágrima, mas logo a disfarçou - Talvez voltar a Hogwarts e aproveitar o resto da vida miserável que eu venho levando.
Ele parou de falar por ai, mas em sua cabeça traçava exatamente como sua frase iria continuar: "Eu iria ver por uma das últimas vezes, a menina que eu amo, e iria trata-lá de um modo extremamente gélido e rude. Iria fazer de tudo para que ela reparasse em mim, mesmo que fosse do pior jeito. Iria me torturar vendo a figura dela se apaixonando por um outro. Iria chorar caladamente noite a dentro, pensando em como poderíamos ter um futuro feliz... Se eu não fosse esse monstro que sou. Se ela já não tivesse o garoto perfeito ao seu lado. Se ela não tivesse um melhor amigo que a ajudasse. Se eu não fosse um tolo desde a primeira vez que a vi. Se eu tivesse mudado. Se eu não tivesse feito essa escolha idiota, que mudaria completamente a minha vida... "
Mas ao invés disso, ele se calou, mesmo com uma dor insuportável tomando conta de sua garganta.
Narcisa o fitou, beijou a testa do filho e disse:
– Vou sair com Bellatrix, mais tarde eu chego.
–------
Narcisa se encontrou com Bellatrix e foi em direção a uma casa abandonada, localizada em Londres.
A chuva caia impiedosamente, encharcando ambas, que iam se esgueirando entre becos imundos e escuros, seguido em direção a casa.
– Abra! - ordenou Bellatrix, quando chegaram ao pé da porta.
Uma silhueta apareceu, abrindo a porta. Um homem branco com cabelos negros e oleosos fitou as duas irmãs.
– Snape. - Sussurrou Narcisa - Preciso falar com você.
O homem deixou as duas entrarem. Rabicho andava para cá e para lá da sala. Até que Severo o trancou em um cômodo.
– O Lorde das Trevas me proibiu de falar sobre isso. - murmurou a loira, tirando o casado encharcado e pegando o de sua irmã, que arrumava seus cabelos armados de um jeito considerado por ela mesma como sexy.
– Então você não deveria falar. Não é seguro sair falando por ai sobre o plano do senhor. - Disse o homem, depositado vinho em três taças, e servindo para si mesmo e para as irmãs. Porém apenas Narcisa aceitou. Bellatrix não confiava nele.
– Como sabe sobre o plano? - Perguntou possessivamente Bellatrix, falando (ou melhor, ameaçando) pela primeira desde que entrara na casa.
– O Lorde confia em mim, Bella.
A morena recuou, chocada.
– Severo, ele é apenas um menino! -começou Narcisa - Por favor, ele não tem cabeça para isso!

– Ele tomou a decisão dele - O homem murmurou - não posso fazer nada agora.

Bellatrix rosnou baixinho "Você deveriam estar orgulhosos por ele ter confiado a Draco isso tudo."
– Por favor! Ele não havia escolha! Ele é apenas uma criança! – Narcisa começou a chorar - Meu único filho! Eu não queria esse destino a ele! - Agora ela clamava entre as lágrimas e os soluços - Ajude-o! Você sabe que ele irá fracassar na missão que o Lorde lhe mandou fazer!

Os trovões iluminavam o céu... O ponteiro do relógio que estava na parede da casa corria pelos números conforme o tempo em silêncio entre as três pessoas passava. A quietude apenas era interrompida pois, a cada estrondo, dava para ouvir os gemidos de medo, vindos sem cessar da boca de Rabicho, preso do outro lado da sala.

Snape hesitou. Por um segundo, achou que havia tomado muito vinho, pois ele estava cogitando em ajudar a mulher.

– Está bem - ele cedeu - Eu o ajudo.
Narcisa beijou as mãos gélidas do homem e disse:
– Você pode cuidar, proteger e fazer você mesmo a missão no caso de Draco falhar?
–Sim. - respondeu Severo, pegando nos pulsos da loira. Como se fosse um pequeno cachorro assustado que tremia freneticamente.
Bellatrix, atenta até agora, ficou entre os dois e sussurrou:

– Você tem que jurar. - ela deu um sorrindo desdenhoso - Faça o voto perpétuo.
Snape duvidou, permaneceu parado, com várias ideias passando por sua cabeça.
– Faço. – Ele concluiu.
E foi ali mesmo, na sala, em que Narcisa e o Ranhoso ( como os marotos o chamavam) juntaram aos mãos, deixando que Bellatrix posicionasse sua varinha entre elas, sussurrasse algumas palavras, fazendo sair um fio, primeiro um vermelho, entrelaçando as mãos dos dois, fazendo sair depois, um verde, trançando os seus braços.
Snape cerrou os olhos e jurou. Sabendo e temendo o que acontece se a pessoa quebra um Voto Perpétuo.
Ela morre.


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Notas finais do capítulo

Vamos lá, me contem o que acharam!
Nhac :3



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