High Class Girl escrita por Miss Invisível


Capítulo 2
Finally at Home


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!!! Boa Leitura



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02 de março de 2013


Nossa, você nem pode imaginar tamanha felicidade que sinto ao saber o telefonema mais esperado de todos!!!




Naquela manhã acordei na minha cama do quarto do internato, em um quarto dourado comprido com várias camas com meninas tendo que acordar às 5:30 da manhã com a aparência de zumbis sendo derretidos pelos raios gélidos de Sol saindo das enormes janelonas largas e compridas a ponto de alcançar uns 4 metros ainda mesmo assim sem alcançar o teto. O brilho dos cristais batendo um nos outros lá do alto dos lustres glamurosos.





Ao lado direito de cada cama, um criado mudo branco com aparência bem vintage, eram 60 camas em cada um dos 3 quartos e a cada 20 camas havia uma funcionária encarregada de acordar as alunas.





A funcionária era bruta ao acordar as meninas, mas quando estavam a chegar à grandiosa porta rústica branca, tocavam um sino com som irritante.





Eu levantei quando ouvi o ruido da maçaneta da grande porta. Pulei da cama (com aquela camisola branca de rendas enorme que era a roupa de dormir obrigatória) e arrumei a minha cama, quando elas estavam tocando os sinos, eu já estava ao lado direito da cama.





A funcionária olhou-me de cima a baixo e disse:




– Humpf! Garota, pode vestir seu uniforme agora.



Fui ao banheiro grande com 35 portas para vaso sanitário, 10 pias com um espelho que cobria todas as paredes, menos uma que era um armário grande de 60 portas, cada porta para uma aluna. Fui à minha porta e me vesti, fui ao banheiro e escovei os dentes.



Sai do quarto às 6:00, quando era formada a fila para o café da manhã. Fomos ao refeitório de uma mesa de madeira rústica, de um estilo gótico, diferente do estilo vintage dos quartos. Tomei meu café e meus cereais, leite e morango. E ao final comi o meu pessego, já supitada de comida. Ok, o café da manhã era delicioso, mas o almoço era o fim.



Quando bateu as 6:40 mandaram todas as alunas para o grande pátio, o que era ruim pois começava a nevar quando estávamos tomando café da manhã. Mesmo assim mandaram uma aluna aleatória para erguer a bandeira e cantamos o hino chato.




Quando deram 7:00 liberaram as alunas a começar a falar, uma das regras mais rígidas: Horário para falar...




Deram 7:30 quando ordenaram que todas fossem às suas salas de aula, mas uma das funcionárias disse que era para mim acompanhá-la, estranhei muito isso. Ela me levou a um enorme corredor, eu conhecia o corredor. Abiu a porta marrom de tamanho normal, que dava para uma sala de paredes de estantes de livros com cheiro de mofo, carpete marrom. Olhei um pouco mais, me encurvando e enxerguei uma mesa grande, com mais uns livros e alguns carimbos. Mas logo a inspetora disse:


– Arrume a postura! - e abriu a porta - Agora entre, e não vá fazzer besteiras pois tem uma ligação te esperando.


Eu concordei com a cabeça e pedi perdão em um tom manso e bem baixo e me desencurvei. Era a sala da diretora, ela segurava um telefone preto nas mãos e me disse com uma voz gentil:



– Entre, querida... Katheryn, certo? Katheryn Giberhon. - e fez um gesto para a funcionária sair.



Entrei e esperei que a inspetora fechasse a porta. Olhei para os meus pés e pensei em algumas possiblidades negativas para o motivo da ligação.



– Katheryn, temos que conversar, então, por favor sente-se. - disse a diretora ainda calma.



– Muito obrigada, a inpetora dissera a mim que uma ligação aguardava-me, por favor, a senhora poderia me dizer sobre o que se trata? - Disse lentamente após me sentar.




– Óh, sim, a ligação, é de seus pais, eu não posso te contar, mas espero que não demostre tamanha felicidade a ponto de destruir a reputação do colégio. - Brincou a diretora. O que era beem estranho.




Ela estendeu o telefone e eu atendi muito mais aliviada de ser notícia boa, e de finalmente poder falar com os meus pais.


– Alô?


– Alô, filha, meu amorzinho, como vão as coisas por aí? - disse a minha mãe




– Huumm... Vão bem...





– Ai, que bom!! Ai meu docinho, você vai sair do internato. Ah, que esquecida eu sou! Feliz 16 anos!!!





– Ah, mamãe, que notícia boa!!! Obrigada por lembrar!





– Ok, filha, às 16:00 o jatinho vai te esperar na avenida da rua Graynwotter, no terreno No 163. Beijinhos!!!





– Ok, mãe, eu vou estar lá!! ( risos) Beijinhos!!!





Coloquei o telefone no gancho e abri um sorriso tímido para a diretora e ela me orientou:





– Você não irá ter aulas hoje, então está liberada para voltar ao seu quarto ou em uma das areas de entretenimento.





Saí da sala com um sorriso enorme. Fui para o meu quarto e procurei no meu criado mudo ( pequena escrivaninha do lado da cama) uma roupa especial, do estilo daquela do uniforme só que com uma saia mais curta e babados azuis cobalto e um salto alto fechado preto. Não fechei todos os botões e peguei o meu celular, que estava também escondido no meio das roupas, no silencioso, desligado dentro da caixa.




Fui direto para a sala e me divertia por dentro com os olhares mal encarados das inspetoras chatas.



Me senti invencível... até me arrisquei a dançar e cantar em cima da mesa, só que não, eu só cantei baixinho. Quando eu percebi, já era hora do almoço e a bateria do celular tinha acabado. fui para o meu quarto e guardei-o antes que alguma aluna visse-o.



Juntei-me à fila para o refeitório, olhei para a comida: Gororoba com carne borrachuda; Como uma vegetariana de carteirinha, peguei só um Toddynho.



Tomei-o rapidamente e fui para o quarto e peguei o IPhone e o carregador, corri para a biblioteca, onde tinha uma tomada, coloquei para carregar, enquanto lia um daqueles livros de artes: Um dos únicos livros menos chatos da biblioteca. Depois li os últimos capítulos que faltavam pra eu terminar de ler um dos livros de William Shakespare, que retratava o romantismo no Período Medieval.



Quando peguei meu celular e coloquei os livros na prateleira, percebi que já eram 15:30, corri para o meu quarto e guardei minhas coisas em duas maletas marrons de couro. Dei tchau ao porteiro e avistei a limosine contratada para levar-me ao endereço do jatinho.



Percorri o caminho inteiro calada olhando pelo retrovisor a cidade chata que eu acabava de deixar pra trás.


Cheguei no endereço emocionada e com o coração batendo a mil. Entrei no jatinho e sentei na cadeira.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostaram!