One More Kiss escrita por Camis


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Dedico esse capitulo ao meu melhor amigo Rapha (@omgcatnip) que todos os dias alegra minhas manhãs, escuta meus problemas e está sempre ali pra mim. Nos conhecemos a menos de um mes, mas pra mim é como se fosse a vida inteira. Desde que ele chegou, minha vida mudou bastante e sou muito grata por o ter.



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Depois de todo o ocorrido da noite passada, eu e Matt resolvemos ir ate a delegacia falar com o delegado. Queríamos explicações, Matt estava comigo o tempo todo, não tinha como ele ter feito uma coisa dessas. 
Chegamos la e fomos falar com o delegado, que estava conversando com a mãe da Amber. Algo tinha acontecido, ela chorava muito. Ficamos na porta da sala e ouvimos um pedaço da conversa:
- não entendo por quê alguem faria isso com sua filha! - dizia o delegado
- minha filha era inocente, nao merecia morrer. 
Quando a ultima palavra veio a tona, nao estava acreditando no que tinha acontecido. Amber estava morta? Quem teria feito algo assim? 
O delegado havia contado a mae da Amber tudo o que ela havia confessado na noite em que estivera na delegacia. "Eu o dopei sim, mas não era nada de mais, nós só queríamos que o encontro durasse mais, nada além disso", dizia ele. 
- eu irei investigar a morte de sua filha - dizia ele tentando conter as lágrimas desesperadas da mãe da Ash.
Eu estava chocada e não conseguia acreditar que minha melhor amiga estava morta. Comecei a andar de um lado pro outro na sala. Matt nao conseguia acreditar que a confusao estava ainda maior e sentia muito pelo acontecido. Sentei em uma cadeira que havia ali, coloquei minhas maos em meu rosto para que Matt nao visse minhas lagrimas e desabei. 
O delegado abriu a porta e me viu ali naquele estado. A mãe dela so conseguia me abraçar naquela hora. Nos abraçamos ali mesmo e choramos. 
Matt conversava com o delegado quando minha mae apareceu. Ela parecia ja saber da noticia. A mae da Amber a viu e foi ao seu encontro no meio da minuscula sala de espera. Elas se abracaram.
Matt veio falar comigo.
- Ash, nao fique assim! Você sabe que ela (Amber) nao iria gostar de te ver nesse estado. Tambem estou triste mas de agora em diante, faremos de tudo para vingar a morte dela. 
Eu o abracei forte e desejei que aquilo nao estivesse acontecendo. Olhei em seus belos olhos e vi que haviam lagrimas ali, mas Matt era forte e estava se controlando.  
Eu o beijei e disse que precisava dele ao meu lado, agora mais do que nunca. 
Saímos da delegacia e fomos ao apartamento da Amber. Quando chegamos la, o apartamento estava em ordem, exceto o quarto dela. A cama estava bagunçada e o chão estava sujo com algo que parecia barro. Ela havia sido encontrada em sua cama. Não consegui ficar ali por muito tempo, então pedi para que Matt me levasse pra casa. Chegando em minha casa, fui direto para meu quarto e fiquei deitada o resto do dia. Ainda estava pasma e não conseguia acreditar que minha melhor amiga tinha morrido. 
O dia se estendeu e quando eram quase oito horas da noite, Matt apareceu em meu quarto com um lanche. 
- Ash, você precisa comer! Você não colocou nada na boca o dia todo, vai ficar doente se continuar assim! - disse ele
Não estava com a mínima fome, só queria ficar ali quietinha e sozinha.
- Não estou com fome, Matt, mas obrigado. - eu disse me virando na cama
- sei que você está triste, mas precisa comer, Ash, não quero que você fique doente! - Matt disse enquanto sentava ao meu lado, tirando meus cabelos do meu rosto.
Me arrastei um pouco para o lado ate estar no colo de Matt. Fiquei ali por algum tempo enquanto ele fazia cafune em mim. Quando ele parou, olhou em meus olhos e sorriu. Me levantei e comi, a força, o lanche que ele havia feito pra mim. Mesmo sem fome, estava muito bom e eu me sentia melhor. Quando acabei de comer, Matt tirou a bandeja da cama e colocou na mesa de cabeceira. Deitou-se ao meu lado e me beijou. Senti aquele beijo como se tivesse sido nosso primeiro. Quando nossos lábios se desencostaram, olhei em seus olhos e uma lagrima caiu sobre meu travesseiro.


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