Revenge escrita por Hunter Demigod


Capítulo 7
Minha Procura Por Emprego


Notas iniciais do capítulo

Hey, desculpem a demora, tive bloqueio criativo...
Enjoy =)



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Estava deitada no sofá sem saber o que fazer. Meu pai estava desaparecido, minha mãe tinha sido presa... Era como se tudo estivesse acabado para mim.

Só havia eu, Stela e Laura naquela casa. Sam e Dean foram numa caçada, Gabriel estava tentando achar meu pai e a Miles simplesmente se foi.

-Bruna, se mexe pelo menos... Você tá parada na mesma posição a quase meia hora... –Laura disse

Eu respirei fundo e me sentei no sofá. Meus olhos estavam inchados graças a choradeira de antes. Stela se sentou ao meu lado e Laura fez o mesmo. Nos abraçamos. Sempre fizemos isso quando éramos pequenas e alguma de nós se machucava.

***

Eu tinha ido para o meu quarto. Meu baixo astral estava contagiando Stela e Laura, não queria isso. Estava olhando para o teto com a esperança de que Gabriel achasse meu pai, isso seria o suficiente para tirar minha mãe da cadeia, o que resolveria tudo...

Ouvi um bater de asas e lá estava Gabriel. Me levantei esperando um “Ei, eu achei seu pai!” mas ele me olhava tristemente. Foi aí que eu percebi que sua cabeça sangrava. Sua roupa estava melada de sangue e se eu não tivesse ido o segurar, ele teria caído com tudo no chão.

-O que aconteceu? –perguntei o levando com dificuldade para cama

-Miguel... –ele falou com a voz fraca

O deitei e passei a mão no cabelo dele, não podia fazer nada além disso. Por que tudo tinha que acontecer comigo? Se não fosse a droga daquela história de eu ser “fruto de Eva” eu ainda teria minha vida chata e normal, sem as drogas de perigos... Mas, talvez, nunca teria conhecido o Gabriel nem nenhum dos rapazes...

Gabriel abriu os olhos devagar e me encarou.

-Eu estou bem... –ele disse passando uma das mãos no meu rosto

-Essa desculpa é minha. –falei e ri sem muito humor

Ele deu um sorriso torto e continuou me encarando. Beijei ele e senti o gosto de sangue que tinha nos seus lábios, não podia perder ele... Ele também não. Continuei com o beijo e ele me puxou para cima dele. Será possível que até todo ferido, quase não conseguindo falar direito ele iria querer me agarrar? Ele passou as mãos para minha cintura me pressionando contra ele... Pois é, ele devia ganhar um prêmio de “Safado do ano”... Só sei que ele começou a tirar minha roupa e depois disso me jogou com toda força possível na cama para que ele ficasse por cima...

Bem, daí só tem pornografia, por isso, vou privar vocês das cenas constrangedoras e, digamos, muito “prazerosas”, se é que vocês me entendem...

O “processo” todo acabou com eu e o Gabriel no outro canto do quarto e eu sendo imprensada contra a parede... Não me perguntem como chegamos ali, acreditem, melhor nem saberem...

Gabriel estava me olhando tipo “Quero mais” e eu estava olhando pra ele tipo “seu lindo”... Os ferimentos dele já estavam melhorando graças ao “poder de cura dos anjos”.

-Acho que se fizermos isso mais uma vez, eu fico melhor... –ele disse já avançando em cima de mim

Afastei ele.

-Calma aí, eu fico cansada sabia? –falei já me levantando em direção a minha roupa

Ele fez uma careta de decepção e foi colocar as roupas também. Me deitei na cama e ele fez o mesmo.

-Queria saber se meu pai está bem... –disse

-Vamos acha-lo e tirar sua mãe da cadeia, está bem? –ele falou

Assenti coloquei a cabeça no ombro dele. Minha visão ficou turva e meu quarto estava com o chão cheio de sangue. As coisas todas destruídas e só havia eu lá. A visão voltou a ficar turva e tudo voltou ao normal.

-Bruna? –Gabriel perguntou

Eu estava pálida novamente, acho que agora ia ter sérios problemas ao ver sangue... Minha respiração estava pesada e eu olhava para todos os cantos desesperada. Gabriel se levantou e me fez olhar para ele. Eu estava apavorada com essas visões.

-Outra daquelas visões? –ele perguntou

Fiz que sim com a cabeça.

-Temos que saber o que droga é isso... –ele disse

***

Estava me arrumando para sair, já que minha mãe tinha sido presa, teria que achar um emprego até conseguir resolver aquilo tudo.

-Não acho uma boa ideia... –Gabriel falou

-Eu não posso fazer nada, preciso de dinheiro... –disse saindo do quarto

-Pelo menos deixa eu ir com você. –ele pediu

-Eu vou ficar bem, Gabriel. –falei e saí com Stela e Laura me encarando sem entender nada

Caminhei por algumas ruas procurando e nada de placas com “procura-se ajudante”...

-Procura frustrada? –Miles perguntou aparecendo do meu lado

Dei um pulo para o lado.

-Será que não podem inventar uma coisa para avisar que tem anjos chegando não? –falei me recuperando do susto

-Tipo o que? –ela perguntou

-Tipo uma luzinha que acende na sua frente e uma voz diz “Ei, tem um anjo bem do teu lado!”... –falei

Ela riu.

-Aliás, o que faz aqui? –perguntei

-Meu pai me mandou... –ela respondeu fazendo uma careta idêntica a que o Gabriel fazia

Era incrível como eles eram parecidos.

-Pode dizer a ele que eu não preciso de guarda costas... –falei

-Eu disse a ele, mas ele não me ouve. –ela disse

-Quando foi a ultima vez que vocês se viram? –perguntei

Ela pareceu pensar.

-Eu tinha 4 anos... Ele apareceu lá em casa por que descobriu que eu havia nascido... Eu sou só o fruto do descuido dos dois. –ela disse e percebi que sua face era uma mistura de tristeza e raiva

-O Gabriel é um idiota, mas ele gosta de você... –falei

-Não é o que parece...

-Vai por mim... Você é filha dele, ele sempre vai te amar...

-Como tem tanta certeza disso? –ela me perguntou e me encarou

-Eu também fui um descuido dos meus pais... –confessei

-O que?

-Eles eram jovens e... Bem... Minha mãe ficou grávida. Eles se casaram por minha causa.

-Mas se separaram depois. –ela disse

-Mas mesmo assim, meu pai nunca deixou de me amar. Disso eu tenho certeza... –falei e dei um sorriso

-Mas o seu não te abandonou e não quis mais saber de você... –ela disse

Os cabelos castanhos claros caíam pelo rosto, o escondendo, mas dava para ver que algumas lágrimas se formaram.

-Vou falar com ele... Talvez eu consiga que vocês passem um tempo juntos... –falei

-Não, obrigado... Não estou afim de contar minha vida para ele. –ela disse

Eu dei uma risada e olhei para uma lanchonete que ficava a mais ou menos a sete quarteirões de onde eu morava... Tinha andado tanto assim? Depois percebi que na vitrine havia a placa com “precisa-se de ajudante” escrito nela. Caminhei até a lanchonete e entrei, tinha que arrumar esse emprego.


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Notas finais do capítulo

Nem ficou bom =/
Rewiens?