Potens Et Funesti escrita por Lady Riquelme, Lady Ravengar
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem!
- Vamos Raphael, esta ficando fraco pra isso amigão. – debochou o garoto caminhando pela mata.
- Não se ache o dono da mata Lucius, a floresta pode guardar perigos.
- E mosquitos. – riu o jovem batendo na nuca enquanto passava por cima de uma arvore – Acho que depois que você foi pra Ottawa estudar ficou assim, todo fraco e metido.
- Não é porque sai de Toronto que vou ficar metido, só não tenho mais tempo pra acampar com crianças. – reclamou o moreno tirando um galho do caminho.
- Você está caçando, a gente sempre faz isso todo ano, e não é porque a mãe se cansou do pai que vou ficar em casa escutando ela tramar transar com o personal trainer.
- Seu pai, não o meu. – retrucou parando junto à fogueira do acampamento – Você conhece a nossa mãe, me admira ela ter ficado com seu pai por dezessete anos.
- Com o seu quantos anos foi? – perguntou sentando em um toco de frente pra o fogo.
- Oito, quando ela o trocou por um ator de cinema.
- Mas seu pai não é um conde?
- Sim, mas isso não a impediu de ser aventureira, por assim dizer. – comentou parando de repente.
- Mesmo assim a...
- Shiiii... Tem alguma coisa na mata. – afirmou pegando uma espingarda enquanto se levantava caminhando de encontro ao barulho.
- Vai matar alguém? – perguntou o jovem apontando uma lanterna para os arbustos atrás do irmão.
- Um animal, Lucius. – reclamou avançando.
Em um movimento lento que o fez engatilhar a arma, um vulto baixo saiu das arvores, ela estava suja, coberta de folhas e completamente nua, a ruiva de olhos claros, segurava seus pulsos junto ao corpo cobrindo parcialmente a nudez de seus seios apesar de estar visível da parte da cintura pra baixo seu corpo branco e agora arranhado pelos galhos.
Os dois irmãos ficaram ali parados, completamente chocados vendo a garota estremecer até que Lucius correu para perto da fogueira pegando um manto jogado ali ajudando a colocar na jovem que não se afastou apenas olhou para seu rosto enquanto Raphael a trazia para o fogo junto com o irmão.
Ela era tão linda olhos claros, cabelos de fogo, lábios carnudos e corpo escultural, ela não conseguia identificar nada, reconhecer nada, ninguém, a única coisa que sabia era seu nome, escrito na pulseira em seu pulso, uma pulseira de hospital que dizia Ravenna Ravengar.
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