Wolf Guardian escrita por Juuh Vee


Capítulo 4
Novos Amigos


Notas iniciais do capítulo

... Bom. Não tenho muito o que escrever aqui.
Mas acho que vão se cansar de tanto ler. Eu acho.
Se gostarem tudo bem. Se não gostarem, sei lá.
E COMO SÓ A QUEEN VE LÊ ESSA FANFIC...
OI BELA-NYAN, FIZ PENSANDO EM VOCÊ.



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Ashley’s P.O.V


“... Riley. Meu nome é Riley. Agora, entre. O seu pai vai se preocupar. E por favor, Ashley. Não conte à ninguém sobre hoje, ok?”



–Ah. Claro. Então... Tchau Riley. –eu disse, entrando em casa.



Procurei meu pai por todos os lados e só depois fui me tocar que ele havia me dito de manhã cedo que iria chegar tarde. Parece que eu iria ficar sozinha.


Assim que me sentei no sofá, meu celular tocou com a música da banda Guns N’ Roses – Sweet Child O’ Mine. Era Alice. Suspirei e atendi a ligação.


–Fala Alice.



–ASHLEY FITSPATRICK. ONDE VOCÊ ESTEVE? EU TE PROCUREI NO INTERVALO, NA SALA, ATÉ NA DIRETORIA! –ela disse, surtando.



–Me desculpe. Eu precisei de ar fresco e fui dar uma volta. Mas depois eu achei uma coisa muito irada que eu tenho que te contar e... –naquele momento, me lembrei das palavras de Riley.



“Não conte à ninguém sobre hoje, ok?”, ele havia dito. E eu estava prestes a desobedecer. Mas o que aconteceria? Não sei. Preferi manter em sigilo.



–Ashley. ASHLEY! –berrava Alice, me fazendo sair do transe pensamental.



–Uh? Sim? O que disse?



–O que você tinha que me contar?



–Ah, não era nada demais. Te vejo amanhã, amiga. Tchau.



–Mas espere! Eu ainda não termin... –Eu desliguei.



Respirei fundo. Eu ia subir pro meu quarto, quando me lembrei que eu não havia ido à escola, nem ao intervalo, e com isso eu estava faminta. Peguei um pedaço de torta na geladeira com uma lata de coca-cola e fui pro meu quarto. Depois de comer, fiquei pensando em tudo o que Riley havia me dito. E depois de pensar bastante sobre tudo, eu adormeci.



Na manhã seguinte, eu levantei 10 minutos mais cedo que o normal. Estranho. Mas enfim. Levantei e tomei banho. Quando estava de toalha olhei pela janela. Riley estava lá. Parado. Olhando fixamente pra janela, em meio às folhagens. Me assustei, afinal... Ele já não parecia um guardião. E sim um stalker. Ele sorriu pra mim, e eu sorri com o canto da boca. Fechei a janela e abri o guarda roupas. Escolhi uma blusa vermelha com renda preta (Sim, você deve ter notado, eu amo blusas com renda.), com meu short jeans preto. Depois calcei minhas botas cano curto pretas de couro. Fui planejando meu dia, já que havia acordado minutos mais cedo. Vejamos, Alice... Escola. Escola... Trabalho. Trabalho... Casa. Casa... Riley. Primeiro: Sim. Eu trabalho meio turno em uma floricultura perto dali. E eu havia marcado com Riley. Ele me contaria mais sobre o que eu sou, de onde venho. E as relações que isso tem com a minha mãe. Quando saí do transe pensamental - Sério. Se isso ficar acontecendo eu vou precisar de um médico. Ou do meu pai. Ele é psicólogo e... AH. QUE SEJA. – eu lembrei de que ainda tinha que tomar café e ir pra escola. Não sei se Alice viria comigo hoje. Peguei a mochila com os livros dentro e desci as escadas vagarosamente. Eu ainda tava com muito sono.



–Bom dia pai.



–Bom dia filhota. –ele mantia os olhos fixos no jornal.



–Então... Eu vou tomar o café e já vou. –disse, pegando um waffle no prato.



–Não vai esperar a Alice hoje? –ele disse.



–Não sei se ela vem me buscar, esqueci de falar sobre isso ontem.



–Tudo bem, querida. –ele disse, voltando à atenção dobrada no jornal.



Comi. Escovei os dentes e fui andando pra escola. Olhei para a folhagem novamente e lá estava ele. Riley. Parei de andar, e o encarei.



“Psst! Ashley! Monte nas minhas costas! Eu te levo pra escola!”



–Ficou louco? Sabe qual vai ser a reação do pessoal quando me virem montada em um lobo? –eu disse, sussurrando.



“Eles vão te achar super legal porque você tem um lobo e eles não.”



–Há Há muito engraçado. Ok. Mas você me deixa ir andando quando estivermos perto. Não podem me ver chegando com você. –montei no Riley.



–Hm... Riley. Porque você não fala comigo normalmente? –eu disse.



“Não sei. No começo era porque eu não podia ser identificado. Agora, não sei.”



–E porque você não me mostra sua forma real?



“Querida, eu sou um lobo. Se eu te mostrasse minha forma humana agora, eu estaria nu. E acredite, você não iria querer ver isso. Ou iria?”



Dá pra acreditar que ele estava dizendo uma coisa dessas? Eu ainda senti algo estranho. Acho que estava quente. Fiquei corada. Mas o pior era ter que agüentar o Riley olhando pra mim, com uma cara maliciosa.



–Óbvio que não! –eu respondi, ainda corada. –E eu já devo ir. Estamos perto.



“Ah, claro, como quiser, My Lady.”


QUE IDIOTA! Como ele sabia que eu ficaria ainda mais corada se ele me chamasse assim? Será que lia pensamentos? Argh. Não importa. Eu ouvi o sinal tocar, desci do Riley e corri até o encontro da minha melhor amiga. Alice.


–Oh, Ash! Porque não me ligou? –ela disse.



–Me desculpe, eu tive que desligar e...



–DESCULPA NADA, FELADAMÃE! DETALHES! –ela havia surtado. De novo.



–Alice. Tome seus remédios. Vamos indo. –falei, andando pelos corredores.



–Ash, você tem que me explicar! Você sumiu e me deixou preocupada! –ela disse. –Você sabe que não pode me deixar preocupada!



–Olha Alice. Se eu pudesse, eu realmente contaria. Mas não posso.



–Não importa. Você vem comigo depois da aula. Me encontra no café.-ela disse



–Mas eu tenho que trabalhar, Alice!



–Você passa lá rapidinho, vai! –Nos sentamos nas carteiras.



–Tá. Tá. Agora, eu tenho que rever essa questão de química. –eu disse.



–Ok, Gatz. Eu vou falar com o Brandon. –o namorado dela. –E depois volto.



–---Enquanto isso, no cemitério mais próximo dali...----



Aron’s P.O.V



–Vamos logo Aron. Deixe esses mortos-vivos aí. –disse Éolo.



–Cala a boca, Éolo. A culpa é sua, sr. despertador de cadáveres. –eu Aron.



Éolo era meu melhor amigo desde os meus 5 anos, quando eu fui considerado um garoto problemático. Fomos juntos à vários psicólogos, fomos expulsos de várias escolas... Quando ele me contou que tinha um poder paranormal eu quase não acreditei. Ele podia despertar cadáveres, e isso nos atrapalhou muitas vezes nos anos seguintes. Éolo disse que eu também poderia ter algum poder paranormal. Afinal, eu era um garoto problemático, e garotos problemáticos não são normais. Eu fiquei super feliz com aquilo, não sei ao certo por que. Acho que era porque eu queria me destacar. Mas, enfim...



–Eu só passei em frente ao cemitério. Não enche. Não tenho culpa. –disse Éolo



–Isso já é o bastante pra despertar eles. –eu disse, irritado.



–Mas você já os derrotou! Vamos logo! Acabe com isso!



–Esse cemitério é enorme, eu vou levar um certo tempo.



–Argh. QUE DROGA! –Éolo esbravejou.



Ashley’s P.O.V



Saí da escola e fui pra casa. Me arrumei e fui direto ao encontro de Alice, no café. O problema era ter que passar por aquele cemitério. Era lá que a minha mãe estava enterrada... E toda a vez em que eu passava por lá meus olhos enchiam de lágrimas e uma dor imensa apertava meu coração. Mas para encontrar Alice eu teria que fazer isso mesmo. Quando estava passando em frente ao cemitério, ao invés de lágrimas e dor no coração, eu senti algo mais estranho. Assim que olhei pro cemitério, vi dois garotos adolescentes –que pareciam ter a mesma idade que eu.– em meio à restos mortais de cadáveres que estavam enterrados ali. Eles me encaravam assustados. E aquela sensação estranha aumentou. Era como um vento que se chocava contra mim. Aquele vento me derrubou, literalmente. Eu havia caído. Derrubada no chão. Por um vento. Mas o estranho é que só aconteceu quando eu olhei para eles.


E eles caíram também. Até que um deles correu até mim e me levantou.


–Ah, Oi. Você se machucou? –ele disse.



–Não. E vocês sabiam que invadir cemitérios e roubar restos mortais de cadáveres enterrados nele, é crime? –eu disse, tirando a terra do short jeans.



–Ah, ótimo. Uma garota certinha. –disse o outro ainda sentado.



–Fica quieto Éolo. Prazer, meu nome é Aron. Você é...? –o primeiro disse.



–Ashley. Obrigada por me levantar. Agora tenho que ir.



–Espere! –Aron segurou meu braço. –É que... Onde vai?



–Ih, pintou o clima. Tô fora. –disse Éolo saindo de perto.



–Eu acho que como não nos conhecemos, você não precisa saber.



–VISH. NA CARA, ARON! –Éolo disse em cima do galho de uma árvore.



–CALA A BOCA ÉOLO! SE NÃO AJUDA, NÃO COMPLIQUE,OK? Uh... Desculpe. Não era minha intenção ser atrevido. –Aron disse



–Tudo bem. Agora eu realmente preciso ir. –disse, andando.



Consegui ouvir gritos. Me parecia a voz do tal Éolo. Parece que o “Aron” havia batido nele pelas provocações feitas. De qualquer forma eu precisava ver Alice.


Quando cheguei ao café, a encontrei e me juntei à ela.


–Porque demorou? –ela disse, irritada.



–Desculpe, houve um imprevisto e eu me atrasei.



–Como sempre, as desculpas e... Olha. Não olhe agora mais tem um cara gatinho se aproximando daqui. E está te encarando.



–Ai, meu Deus! Ele está com a camisa suja? –falei, escondendo o rosto.



–Não. Só o rosto está sujo. Você conhece ele?



–Acho que é o cara do cemitério. Não sei.



–“Cara do cemitério”? Você arruma amigos em lugares estranhos, hein?



–Ah, claro. Que nem quando eu te conheci no psicólogo.



–Há há. Hilário, Ashley. Hilário. –disse Alice, ironicamente.



–Ele ainda ta encarando? –perguntei.



–Não só encarando. Está se aproximando. OH, MEU DEUS! Como é lindo!



–Alice, eu acho melhor ir e... –minha fala foi interrompida por ele.



–Ahn, Olá Ashley! –Aron disse.



–Ah… Olá Aron. O que faz aqui?



–Ah, então vocês se conhecem? –disse Alice, sorrindo maliciosamente.



–Eu a conheci agora, no cemitério. –disse Aron, um pouco corado.



–Alice, por favor. Não comece. –eu disse.



–Como eu ia dizendo... Bem... Você deixou cair seu celular. Eu reconheci que era seu quando olhei pro seu bolso. –disse Aron, entregando-me o celular.



–Obrigada, mas... Eu estava a metros de distância. Como reconheceu? –falei.



–UAU! Você tem olhos de águia ou coisa do tipo? –disse Alice, tentando seduzir



–Ahn... Não. Eu apenas reconheci. Só isso. –disse Aron.



–Bom, o papo ta ótimo, mas eu realmente preciso ir. –eu disse, levantando-me.



–Uau. Te conheci agora e já ouvi isso duas vezes. Seria um fora? –disse Aron.



–Aproveitem o momento vocês dois. –disse, andando.



–Espera! –ele segurou meu braço.



–Uau. Te conheci agora e já ocorreram isso duas vezes. –repeti.



–He He... Desculpe. –disse Aron, corado. –Só queria saber se... A gente pode se ver mais vezes. Seu telefone. Talvez.



–Sinto muito, Aron. Eu... –olhei pro relógio. – TÔ ATRASADÍSSIMA! TCHAU!





Aron’s P.O.V





–Não se preocupe, ela é assim mesmo. –disse Alice.



–Será que eu tenho alguma chance com ela? –eu disse.



–Acho que sim. –disse ela.



Ela rabiscou algo em um guardanapo e em seguida me entregou.



–O que é isso? –perguntei.



–Um guardanapo, oras. –ela disse, sorrindo.



–Tô falando do que está rabiscado. –Eu disse, ironicamente.



–É o número do celular da Ash. –ela disse.



–Mas aqui tem dois números.



–Eu sei, o segundo é meu. Caso mude de opinião. –ela piscou e saiu.



Uou. De qualquer forma, eu consegui o número daquela garota. Não sei. Nunca me interessei por garotas assim. Mas algo nela mexia comigo. Eu não sabia o que era, mas eu obviamente vou descobrir isso.

 

 

 

 



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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado, Bela-Nyan e Ludi-Nyan que não tem conta no Nyah mas gosta da minha fanfic. E pra vocês que ainda não leram, beijos. *u* Porque vocês sabem que eu amo vocês seus diwos. Comentem, Please? Seu comentário é importante pra mim. ç-ç Agora... #Partiu #Curar #Bipolaridade



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