A Saga Crepúsculo Amanhecer - Para sempre escrita por Thaina


Capítulo 4
Capítulo 4 - A visita




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Quando acordei de manhã, o dia estava ensolarado como ontem. O sol estava brilhando perfeitamente no céu azul. Eu sorri. O sol era perfeito.

Levantei e fui ao meu closet. Droga. Odeio ter que me vestir. É tão difícil. Tem tantas coisas. Morando com a minha tia Alice ou pelo menos perto dela era mais fácil, pois eu acordava e as minhas roupas estavam lá, prontas para serem usadas.

Escolhi um short jeans e uma bata florida, a primeira coisa que eu vi pela frente.

Desci correndo e me deparei com um cheiro maravilhoso de pão com manteiga derretida. Minha mãe estava fazendo café da manhã e essa era a única coisa, além de bacon e ovos que ela sabia fazer no café da manhã.

– Está um cheiro maravilhoso. – eu disse dando um beijo na bochecha da minha mãe. Ela estava linda. Com um vestido de seda rosa claro e um salto bege. Raramente vejo a minha mãe arrumada. – Mas... o que aconteceu? Tia Alice está vindo para cá ou...

– Teremos visitas. – ela disse sorrindo e tirando o avental florido. – Zafrina, Senna e Kachiri chegarão daqui à uma hora.

– Entendo. – eu disse e sorri. Sentei na mesa e comecei a comer. Mas, estava faltando alguém. – Cadê o papai e Jake?

– Edward foi caçar e Jacob está dormindo... – ela parou. – Não mais. Bom dia, Jake!

Jacob desceu com um lindo sorriso no rosto, cabelo bagunçado e apenas uma peça de roupa. Se eu fosse uma garota qualquer desmaiaria no mesmo segundo. Ri com o meu próprio comentário.

– Qual é a graça, pequena? – Jake perguntou me dando um beijo na testa e se sentando ao meu lado.

– Nada. – eu disse. – Vamos ter visisas, Jake. Você não pode ficar assim.

– Qual é o problema comigo? – ele perguntou com a boca cheia de pão e se avaliando.

– Você precisa de mais roupas e um pouco de gel no cabelo. – eu ri e mexi no cabelo preto do meu melhor amigo. Ele corou.

– Acho que estou conversando com a Alice. – Jacob disse sorrindo para a minha mãe, que sorriu de volta.

– Não exagere. – eu disse. – Vamos. Coma logo. Tenho que te arrumar...

– Por favor, não. – ele disse fazendo careta. Eu apenas fiquei olhando-o terminar o café da manhã e o empurrei para o quarto.

Ele não tinha uma peça de roupa a não ser sua bermuda jeans e sua camiseta preta.

– Jake, você só trouxe isso? – eu perguntei incrédula.

– Sim. – ele disse tranquilo se deitando na cama.

– Levante daí seu preguiçoso. – eu disse. – Meu pai deve ter alguma coisa que sirva em você.

– Nada disso! – ele protestou. – Primeiro, as roupas de Edward nunca serviriam para mim, sou grande e forte demais. Segundo, não quero feder a vampiro. Terceiro, eu estou ótimo assim.

Eu o olhei de cima abaixo e dei uma gargalhada.

– O que foi? – ele perguntou.

– Jake você está péssimo! – eu disse ainda rindo. – Olha o seu rosto, o seu cabelo e a sua roupa.

Eu ri e acabei tropeçando em algo que... uma mala!

– Mas o que... – eu disse olhando chocada para a mala. – É sua?

– Ahn, sim. – ele disse sem jeito. – Alice me obrigou a trazer. Não queria te contar porque nem eu mesmo abri essa mala. Não quero nem imaginar o que tem aí dentro. Sua mãe me contou o que aconteceu da última vez que Alice fez a mala dela.

– Jacob, minha tia não colocaria várias lingeries na sua mala. – eu ri e coloquei a mala em cima da cama e abri. Não tinha nada demais. Apenas roupas masculinas. – Viu?

Ele deu de ombros e começamos a tirar as coisas de dentro da mala. E enfim eu achei algo que fosse adequado para ele vestir.

– Perfeito! – eu disse. – Coloque essa bermuda e essa camiseta.

– Está... Edward demais. – ele fez uma careta. – Não tem algo mais escuro e...

– Selvagem? – eu ri e ele assentiu. – Hum, vamos ver.

– Isso! – ele exclamou. Ele pegou uma bermuda preta com uma camiseta azul escura. Não estava lá essas coisas, mas era melhor do que ele estava vestido. Oh, eu estava Alice demais hoje. Eu dei de ombros e ele foi ao banheiro se trocar.

– O que acha? – ele disse saindo do banheiro.

– Satisfatório. – eu sorri. – Vamos descer daqui a pouco elas chegam.

– Uhuul! – ele disse ironicamente. Eu revirei os olhos.

Quando descemos a casa estava desértica. Provavelmente meus pais estariam na praia, na cachoeira ou caçando. A segunda opção era a mais provável.

– Cachoeira? – Jacob disse e eu assenti. Caminhamos até lá, aproveitando a paisagem. A quantidade de pássaros era incrível. Tucanos, araras, beija-flor, passarinhos. E muito mais. Eu simplesmente adorava pássaros.

Quando chegamos à cachoeira, para a minha surpresa, meus pais não estavam lá e na praia também não.

– Onde eles foram? – eu perguntei para Jacob quando estávamos entrando na casa. Ele deu de ombros e foi à cozinha.

– Logo eles estão de volta. – ele disse.

– Estranho. – eu disse.

– Filha. – meu pai disse. Confesso que assustei. Ele estava com a minha mãe e as Amazonas.

– Onde vocês estavam? – eu perguntei.

– Fazendo um tour pela ilha, querida. – disse a minha mãe.

– Mas eu não vi vocês. – eu disse.

– Você deve ter ido à cachoeira, o único lugar onde não fomos. – meu pai concluiu e eu assenti.

As Amazonas estavam me olhando com curiosidade. A última vez que as vi, eu aparentava ter uns 8, 9 ou até 10 anos. Agora pareço ter quase 15 anos.

– Zafrina, Senna. – eu as abracei. Depois olhei para Kachiri, que estava ao lado delas, em silêncio. Eu não a conhecia muito. Nunca ao menos falei com ela. Mas, ela parecia simpática, pois abriu um sorriso quando a olhei.

– Bella não a levou para nos ver. Então viemos até vocês. – Zafrina sorriu. Ela mostrou-me uma figura linda e eu imaginei que seria onde ela mora. É simplesmente maravilhoso.

– Lindo. – eu disse e ela sorriu.

– Então, os Volturi deixaram vocês em paz? – perguntou Senna mexendo no meu cabelo. Eu estremeci e assenti.

– Eles sabem sobre as filhas de Rosalie? – perguntou Kachiri.

Minha mãe e eu olhamos para o meu pai. Eu fiquei preocupada de imediato, nunca tinha pensado nisso. Minhas primas são completamente humanas e tudo o que os Volturi não querem é humanos sabendo sobre os vampiros.

– É, não... – meu pai disse pensativo. Eu não era a única que não tinha pensado sobre isso. – Eu não tinha pensado nisso.

– Isso pode ser um problema. – disse a minha mãe apertando a mão do meu pai.

– Talvez não. – disse o meu pai. – Quando elas completarem 17 anos vão ser transformadas. Carlisle disse para Rosalie que essa era a condição para ela ter filhas. Rosalie concordou.

– Quantos anos elas têm? – perguntou Zafrina.

– Blaire tem dez e Carly tem nove. – respondeu meu pai.

– Sete anos é muito, Edward. – disse Zafrina.

– Sim, mas elas ainda são crianças. – minha mãe disse. – Crianças imortais são proibidas.

– Vou falar com o Carlisle. – meu pai disse pegando o telefone do bolso e se afastando. – Ele vai saber o que é certo fazer.

Eu estava extremamente preocupada. Eu nunca, nunca tinha pensado nisso. Blaire e Carly eram minhas primas, minha família, minhas amigas. Eu as amava e não suportava pensar o que aconteceria com elas, caso os Volturi se irritassem ainda mais com a nossa família. Desde o confronto alguns anos atrás, os Volturi nos odeiam, procuram algo de errado em nós para acabar com a família e isso pode ser algo preocupante. Não quero perder ninguém da família.

Meu coração se acelera e Jacob chega perto de mim e segura a minha mão, é claro que ele também está preocupado. Meu pai chega na sala, com um olhar tenso, mas calmo.

– Então? – eu digo.

– Carlisle disse para nós não nos preocuparmos. Ele já tinha pensado nisso há muito tempo. – meu pai disse. – Ele já conversou com os Volturi. É claro que eles não gostaram nada, mas ainda estão apreensivos, na defensiva, não querem arranjar briga conosco.

Eu vi um sorriso malicioso no rosto do meu pai, que apareceu exatamente igual no rosto da minha mãe. Eu me senti mais confiante e ri também. Jacob estava apertando fortemente a minha mão e quando ouviu a notícia, diminuiu a força e sorriu pra mim.

– Acho que deixamos vocês bem preocupados. – disse Senna. – Desculpe.

– Não precisam se desculpar. Isso mostra o quanto vocês se importam com a gente e isso é bom. – eu disse e sorri para Senna.

Ficamos um bom tempo conversando e as Amazonas aceitaram ficar para o almoço, apesar de não poderem comer. Foi uma manhã divertida. E eu estava ansiosa para ver como seria a minha tarde.


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