O Diário De Rose Hathaway escrita por LunaHathaway


Capítulo 1
Borboletas no estômago – E aranhas no cabelo


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, fiz com todo amor e carinho!



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-Rose, vamos! – Gritou Lissa, ao pé da escada.

Estávamos passando as férias nas Ilhas Virgens junto com seus pais e seu irmão, e já estava na hora de ir embora. Desde que nos conhecemos  sua familia “me adotou”, e Lissa me considerava irmã de sangue e, nas férias da academia St. Vladimir, íamos para sua casa de veraneio. A casa de veraneio era, sem brincadeira, praticamente do tamanho de todo o dormitorio Moroi da Escola. Tinha apenas dois andares, mas não se engane por isso: parecia um castelo. Costumava ser um até algum membro da familia de Lissa comprá-lo a muitos anos atrás e reformar, e o resultado tinha sido maravilhoso. Os quartos eram gigantescos, e as paredes de pedra davam um charme extra. As vezes eu me perguntava por que a familia Dragomir não morava ali, que era um paraiso de segurança completa, ao invéz de morar em um lugar tão desprotegido quanto a casa deles, na California.  E o fato de eles serem muito ricos atraía também muitos humanos, nem sempre com boas intenções.

Terminei de guardar minhas roupas e desci as escadas correndo, batendo os pés.

-Hey, vai com calma, Rose. Assim a casa vai desabar. – Riu Andre, o irmao mais velho de Lissa. Ele se formaria esse ano, e, mais tarde, seria o Príncipe da familia Dragomir, deixando para ele a responsabilidade de aumentar a familia, de qual restara apenas 4 membros. Bonito e popular, tinha os olhos verde claros como os de Lissa, e os cabelos quase tão claros quanto.

Ri junto com ele, e corri colocar as minhas malas no carro. Não queria deixar aquele paraíso para trás, e eu odiava a escola. Apesar de Andre ser praticamente o rei da escola, eu e Lissa éramos completamente excluídas. Tinhamos poucos amigos, e falávamos pouco, e enquanto Lissa estivesse feliz com isso, estaria bom para mim também.

-LISSA! VENHA ATÉ AQUI! – Gritei na porta da “casa”.

-Isso está pesado demais para eu carregar sozinha – Lissa riu. Corri atrás dela, subindo as escadas. Por ser uma dhampir eu era mais forte por natureza, e meu treinamento me deixava mais resistente que Lissa. Peguei as malas mais pesadas dela e descemos, rindo, enquanto as lembranças daquele verão chegavam até nós.

FLASHBACK ON

“Era noite de sexta feira. Os pais de Lissa haviam saído em uma festa, e voltariam só no dia seguinte. Com isso sobravam Lissa, eu e Andre na casa, e estávamos reunidos na pequena sala de chá jogando Uno, e os gritos eram frequentes.

‘UNO!’ gritara Andre. Lissa bufou e jogou uma carta +2, e eu, rindo, joguei uma também. Sobrara para Andre ‘ah, suas mal amadas’ ele virou os olhos. Rimos, na hora em que Lissa jogou sua penúltima carta eu joguei duas iguais, e as duas gritamos ‘Uno’. Andre rec lamando diante da supostra traição, saiu do jogo e decidiu que queria pedir uma pizza.

‘Ei meninas, querem pizza do que?’

‘Peça uma de calabreza para mim’ pediu Lissa. ‘Rose certamente quer uma de pepperoni, acertei?’

‘LISSA! Eu sei falar!’ ri dela, que me jogou uma almofada. Segurei-a no ar e lancei contra ela, no instante que alguma coisa dura acertou minhas costas. ‘ANDRE! Não vale trapacear! Seu filho da mãe’ Rindo, ele chegou perto de mim.

‘Lissa, querida, pode me fazer um favor? Pegue meu celular, eu acho que o deixei lá no quarto’

Bufando, Lissa saiu da sala.

‘A-andre. O que houve?’ perguntei, minha voz tremendo. Ele estava chegando cada vez mais perto.

‘Rosie, não se assuste’ ele riu baixinho ‘mas eu acho que tem uma aranha em você’ meus olhos se arregalaram. Dei um pulo e comecei a gritar, sacudindo os cabelos.

‘Ah, pare de drama.’ Andre segurou meus braços e tirou a aranha do meu cabelo. Sua respiração estava um tom mais rápida do que o normal, e, emmbora a aranha já tivesse sido jogada no chão, seus dedos continuavam em meu cabelo, alisando-os, acariciando-os, como ninguém nunca tinha feito antes.

‘Andre, Andre pare’ pedi, com o meu coração quase saindo pela boca. Não não não, eu pensava, enquando suas mãos escorregavam do meu cabelo e pararam subitamente em meu pescosco.

‘Rosie. Por favor.’ Ele soava quase magoado. ‘Eu não posso parar. Simplesmente não posso’ e me beijou.

Arfei, rapidamente. Nunca ninguém havia me beijado. Eu era considerada estranha para uma dhampir, era baixinha, tinha olhos grandes demais. E, meu Deus, era Andre. Andre, o irmão da Lissa. O cara que sempre me tratou como sua irmã mais nova, que vivia me provocando. Dei um pulo para trás, me separando dele, e saí correndo para meu quarto.

‘Rose, volta aqui. Rose!’ Andre gritava atrás de mim, logo quando Lissa chegou com o seu celular.

‘Andre, o que aconteceu? Onde está Rose?’ Ele deu um pulo. Lissa tinha assustado ele.

‘Ela..Ela se assustou com uma aranha. Estava em seu cabelo’ Andre virou as costas e foi atender o entregador de pizza que tinha chegado. Eu estava ficando praticamente louca no meu quarto. Lissa iria me matar. Seus pais iam me tirar da família. Eles nunca acreditariam que fui eu quem recusei ele. Deitei na cama e fiquei encarando a parede, toda listrada de vermelho e branco”

Enquanto íamos para o carro, Lissa me lembrava desse dia. Mais tarde, nao conseguindo aguentar a culpa, eu contara a ela. No inicio tinha ficado brava, mas acabou aceitando. ‘Andre,’ ela dissera ‘é bom demais em encantar garotas, então nem se preocupe com isso’. Agora, estávamos rindo da situação, embora não fizesse muito tempo que acontecera. Andre foi meu primeiro beijo.

-Rose, vamos! – Gritou Lissa, ao pé da escada. Estávamos passando as férias nas Ilhas Virgens junto com seus pais e seu irmão, e já estava na hora de ir embora. Desde que nos conhecemos  sua familia “me adotou”, e Lissa me considerava irmã de sangue e, nas férias da academia St. Vladimir, íamos para sua casa de veraneio. A casa de veraneio era, sem brincadeira, praticamente do tamanho de todo o dormitorio Moroi da Escola. Tinha apenas dois andares, mas não se engane por isso: parecia um castelo. Costumava ser um até algum membro da familia de Lissa comprá-lo a muitos anos atrás e reformar, e o resultado tinha sido maravilhoso. Os quartos eram gigantescos, e as paredes de pedra davam um charme extra. As vezes eu me perguntava por que a familia Dragomir não morava ali, que era um paraiso de segurança completa, ao invéz de morar em um lugar tão desprotegido quanto a casa deles, na California.  E o fato de eles serem muito ricos atraía também muitos humanos, nem sempre com boas intenções.

Terminei de guardar minhas roupas e desci as escadas correndo, batendo os pés.

-Hey, vai com calma, Rose. Assim a casa vai desabar. – Riu Andre, o irmao mais velho de Lissa. Ele se formaria esse ano, e, mais tarde, seria o Príncipe da familia Dragomir, deixando para ele a responsabilidade de aumentar a familia, de qual restara apenas 4 membros. Bonito e popular, tinha os olhos verde claros como os de Lissa, e os cabelos quase tão claros quanto.

Ri junto com ele, e corri colocar as minhas malas no carro. Não queria deixar aquele paraíso para trás, e eu odiava a escola. Apesar de Andre ser praticamente o rei da escola, eu e Lissa éramos completamente excluídas. Tinhamos poucos amigos, e falávamos pouco, e enquanto Lissa estivesse feliz com isso, estaria bom para mim também.

-LISSA! VENHA ATÉ AQUI! – Gritei na porta da “casa”.

-Isso está pesado demais para eu carregar sozinha – Lissa riu. Corri atrás dela, subindo as escadas. Por ser uma dhampir eu era mais forte por natureza, e meu treinamento me deixava mais resistente que Lissa. Peguei as malas mais pesadas dela e descemos, rindo, enquanto as lembranças daquele verão chegavam até nós.

“Era noite de sexta feira. Os pais de Lissa haviam saído em uma festa, e voltariam só no dia seguinte. Com isso sobravam Lissa, eu e Andre na casa, e estávamos reunidos na pequena sala de chá jogando Uno, e os gritos eram frequentes.

‘UNO!’ gritara Andre. Lissa bufou e jogou uma carta +2, e eu, rindo, joguei uma também. Sobrara para Andre ‘ah, suas mal amadas’ ele virou os olhos. Rimos, na hora em que Lissa jogou sua penúltima carta eu joguei duas iguais, e as duas gritamos ‘Uno’. Andre rec lamando diante da supostra traição, saiu do jogo e decidiu que queria pedir uma pizza.

‘Ei meninas, querem pizza do que?’

‘Peça uma de calabreza para mim’ pediu Lissa. ‘Rose certamente quer uma de pepperoni, acertei?’

‘LISSA! Eu sei falar!’ ri dela, que me jogou uma almofada. Segurei-a no ar e lancei contra ela, no instante que alguma coisa dura acertou minhas costas. ‘ANDRE! Não vale trapacear! Seu filho da mãe’ Rindo, ele chegou perto de mim.

‘Lissa, querida, pode me fazer um favor? Pegue meu celular, eu acho que o deixei lá no quarto’

Bufando, Lissa saiu da sala.

‘A-andre. O que houve?’ perguntei, minha voz tremendo. Ele estava chegando cada vez mais perto.

‘Rosie, não se assuste’ ele riu baixinho ‘mas eu acho que tem uma aranha em você’ meus olhos se arregalaram. Dei um pulo e comecei a gritar, sacudindo os cabelos.

‘Ah, pare de drama.’ Andre segurou meus braços e tirou a aranha do meu cabelo. Sua respiração estava um tom mais rápida do que o normal, e, emmbora a aranha já tivesse sido jogada no chão, seus dedos continuavam em meu cabelo, alisando-os, acariciando-os, como ninguém nunca tinha feito antes.

‘Andre, Andre pare’ pedi, com o meu coração quase saindo pela boca. Não não não, eu pensava, enquando suas mãos escorregavam do meu cabelo e pararam subitamente em meu pescosco.

‘Rosie. Por favor.’ Ele soava quase magoado. ‘Eu não posso parar. Simplesmente não posso’ e me beijou.

Arfei, rapidamente. Nunca ninguém havia me beijado. Eu era considerada estranha para uma dhampir, era baixinha, tinha olhos grandes demais. E, meu Deus, era Andre. Andre, o irmão da Lissa. O cara que sempre me tratou como sua irmã mais nova, que vivia me provocando. Dei um pulo para trás, me separando dele, e saí correndo para meu quarto.

‘Rose, volta aqui. Rose!’ Andre gritava atrás de mim, logo quando Lissa chegou com o seu celular.

‘Andre, o que aconteceu? Onde está Rose?’ Ele deu um pulo. Lissa tinha assustado ele.

‘Ela..Ela se assustou com uma aranha. Estava em seu cabelo’ Andre virou as costas e foi atender o entregador de pizza que tinha chegado. Eu estava ficando praticamente louca no meu quarto. Lissa iria me matar. Seus pais iam me tirar da família. Eles nunca acreditariam que fui eu quem recusei ele. Deitei na cama e fiquei encarando a parede, toda listrada de vermelho e branco”

FLASHBACK OFF

Enquanto íamos para o carro, Lissa me lembrava desse dia. Mais tarde, nao conseguindo aguentar a culpa, eu contara a ela. No inicio tinha ficado brava, mas acabou aceitando. ‘Andre,’ ela dissera ‘é bom demais em encantar garotas, então nem se preocupe com isso’. Agora, estávamos rindo da situação, embora não fizesse muito tempo que acontecera. Andre foi meu primeiro beijo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Sim? Não? Alguma sugestão? Ainda não terminei de escrever a história, portanto qualquer sugestão será bem-vinda!
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