My Little Angel escrita por April Black, Charllote Rosseau
Notas iniciais do capítulo
Bom, obrigada pelos comentários, obrigada mesma, eu fiquei sem atualizar porque estava sem criatividade e bem, minha escola está impossível, meu outro computador travou e eu to usando o da minha mãe, em fim...
Espero que gostem ♥
ROSE ON
Annie me olhava através da sala de reunião, ela me encarava como se eu fosse louca, estava arcanjos, serafins e alguns querubins, todos ouvindo a minha versão do ocorrido de ontem.
Scorpius caiu da vassoura no jogo contra Corvinal, ele não morreu ou perdeu um braço, só quebrou a perna e sofreu alguns arranhões, mas pelo jeito eu estou sendo culpada por não estar lá.
Eu não tinha mais o que falar, sinceramente eu me distraí cinco segundos com um espírito das profundezas no jogo e não vi ele caindo, aliás ele não está vivo? Então por que toda essa preocupação?
- Então você está nos dizendo que havia um espírito maligno e nós não detectamos, ele? – um senhor calvo gordo, com as bochechas vermelhas, ele poderia ser o papai Noel.
- Eu acho que sim – disse e revirei os olhos, estou passando tempo demais com Anna, olho para eles e os senhores que vão decidir o meu destino estão discutindo.
- Nós vamos deliberar, por favor volte para o seu protegido. – eles dizem e eu sigo para a saída, abro as asas e saio voando até as masmorras, entro no dormitório e nada do Malfoy, enfermaria.
E lá estava ele, deitado gemendo de dor, chega a ser engraçado, vou me aproximando devagar e quando me vê, abre um sorriso, seus cabelos loiros estavam bagunçados, seus olhos azuis eram duas piscinas que eu queria mergulhar, acorda Rose, você é um anjo.
- Como está? – pergunto passando a mão pelo seu rosto, sentindo sua barba por fazer coçar a minha mão.
- Agora bem melhor, não está doendo tanto assim e o conselho? – ele olha nos meus olhos, quero beijá-lo, preciso fazer isso, mas eu não posso, eu não vou por tudo a perder!
- Estão deliberando, você sabe discutindo.
- Você não vai embora, né? Rose...
- Não eu creio que não, agora durma, eu tenho que voltar para lá, quero saber logo. – ele tenta argumentar mas eu faço um biquinho e ele acaba rindo – eu juro que estarei de volta antes que você perceba.
Volto para o acampamento e descubro que a reunião ainda não acabou, me sento em frente a fogueira e Anna aparece, estava com seu cabelo preso em um rabo e pela primeira vez sem nada em volta dos olhos, estava linda.
- Eles estão bravos com você – ela disse sentando ao meu lado.
- Acho que estão mais bravos por eu ser metade humana, não?
- Provavelmente sim, eles não aceitam misturas.
- Propaganda enganosa –eu disse e ri, Anna me olhou com uma cara de confusa – eles pregam o amor, mas não aceitam alguém diferente, como eu entende?
- Sim, precisamos de reformas, esses caras estão desde quando aí? Seis mil anos?
- Victor está a quatro, ele é o mais novo e o mais rabugento deles.
As cornetas soaram, era o sinal, eu tinha que entrar, meu destino mudaria, poderia voltar ao céu, poderia ficar, poderia acontecer várias coisas, o medo me dominava, fui com passos lentos até a tenda, entrando e me deparando com todos de pé.
Me senti como um dos meus protegidos Júlio César, olhando para o senado antes de ser morto, aqueles homens carecas em túnicas claras me assustavam, parecia que planejavam algo.
- Rose, hoje você quebrou uma grande regra, não protegeu o seu afilhado, então nós temos a nossa decisão, Charles?
O que custa falar logo? Simples diga rápido, para que não doa tanto, vamos logo com isso.
- Você vai voltar para o céu – meu coração parou, meus olhos encheram de lágrimas – daqui a dois meses – uma lágrima caiu, silenciosa – lhe damos esse prazo para se despedir do seu afilhado, não costumamos ser tão generosos assim, sinta-se grata.
O que eu estou sentindo é raiva, minha vontade é pular em sua direção e dilacerar seu corpo com as unhas, respiro fundo, concordo com a cabeça e então tudo fica escuro, só sinto meu corpo caindo no chão gélido.
Acordo com quatro olhos azuis me olhando, eles ao perceberem que eu levantei se afastam, Annie e Scorpius com as muletas, olho para ele, olho para ela, começo a chorar, as lágrimas caem tão soltas que não faço esforço, estou deixando meu lado humano me lavar.
- O que foi? Rose o que eles disseram? – ele pergunta sentando ao meu lado da cama, abraço-o forte, seus braços fazem o mesmo comigo, então de repente estou molhando sua camisa com minhas lágrimas.
- Malfoy, eu te amo, nunca se esqueça disso – dito isso dei-lhe um beijo na bochecha e continuei a chorar, eles tiveram que ir, eu não poderia, eu não queria, mas eu sei que agora eu estou perdidamente apaixonada pelo Malfoy e isso não é melhor coisa que eu possa fazer.
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