My Little Angel escrita por April Black, Charllote Rosseau


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

HEEEY ANJOS DO MEU ♥
Eu demorei um pouco, sim. Mas eu tenho uma ótima explicação:
ESCOLA, simples, não? Mas não é, eu mudei esse ano de escola, e bem ensino médio não é fácil, minhas provas estão difíceis, eu tive um bloqueio criativo enorme, mas eu voltei e bem espero que gostem.
PS: Esse capítulo é um indicio do que está por vir, prestem atenção nos detalhes



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SCORPIUS ON

            “Estava andando no meio da floresta, galhos batiam no meu rosto, eu não importava, então de repente eu parei, as árvores começaram a se baixar e uma fogueira estava acesa, via várias pessoas ali, Annie estava do outro lado, olhando para mim como se fosse me matar, tinha chego atrasado, então algo começou, dos céus vieram  anjos, diferentes de todos os que eu já vira, tinham seis asas, duas cobrindo os pés, duas o rosto e as outras duas batiam intensamente, eram dezenas, seria como uma acampamento no meio da floresta. Tudo estava organizado, barracas, fogueiras, estandes, armas por todos os lados, uma preparação para a guerra, algo entre dois mundos, eu andei até uma dessas barracas, um arco e flecha estava em cima dela, entrei e então me deparei com uma sala vazia, grande, com uma mesa central, sem cadeiras, sem nada, apenas uma mesa, um vaso de lírios e um pergaminho, peguei aquilo e depois saí, voltei para a floresta, acenei com a cabeça para alguns anjos e depois simplesmente saí, andando de novo, então de repente estava no castelo, correndo para algum lugar, então tudo ficou preto.”

Acordei suado, era de noite ainda, Alvo me olhava sentado, de uns tempos para cá não falava mais comigo, ele se aproximou se sentou do meu lado, ofegava, como se estivesse correndo, como se algo estivesse me perseguindo:

- Scorp está tudo bem? – Alvo disse, ele olhou para mim com cara de preocupação.

- Por quê?

- Sei lá, talvez você gritar no meio da noite, começar a falar e se debater como se algo estivesse dentro de você for normal, eu vi um filme trouxa que a menina fez isso aí depois ela morreu esquartejada. – ele disse e deu de ombros, como se isso fosse normal, claro Alvo ter um sonho estranho e ser esquartejado em seguida é super normal, quem nunca fez isso?

- Sério? Alvo isso não vai acontecer.

- Ela disse a mesma coisa, e aí adivinha o que aconteceu...

- Ela se apaixonou por um anjo e ele a matou com uma facada e depois a esquartejou? – perguntei rindo que coisa mais idiota.

- Você também viu? Eu adoro a parte... – e então ele parou de falar ao ver a cara que eu tinha feito, se Rose se atrever a me cortar, mutilar ou esquartejar eu juro que vou atormentá-la tanto no céu! – eu acho melhor você voltar a dormir, porque sei lá, está estranho e eu não quero me atrasar amanhã, Scorpius isso não foi uma trégua.

Ele disse e se deitou, fiz o mesmo, mas nada, virara de um lado para o outro, olhava para o teto, mas não conseguia dormir, era aproximadamente umas 4:00 da manhã, decidi que ficaria acordado, saí da cama, fui ao banheiro, me troquei e fiz o que eu faço todas as manhãs, desci as escadas para a sala comunal, então eu vi algo que me fez parar, dar um passo para trás e tampar a boca para não gritar.

Rose, ali no meio da sala, jogada, com um líquido dourado escorrendo pelos seus cabelos ruivos, um anjo do seu lado todo prateado com as mãos impostas sobre seu corpo, falando palavras, então apareceu uma pomba, e ela pousou em cima de sua cabeça, então Rose abriu os olhos, seus cabelos estavam vermelhos como o sangue, sua pele branca, eu nunca a vi tão linda, os olhos verdes brilhando, sardas visíveis, ela então me olhou e como se tivesse um ímã eu fui empurrado para atrás da estátua.

- Como estás te sentindo?

- Bem Xavier, o que aconteceu?

- Um anjo das trevas, ele se infiltrou na escola, mas não te preocupes querida mandamos serafins para proteger a escola, agora descanse, seria melhor voltares para o céu.

- Não, Xavier por favor não, eu quero ficar, eu preciso cuidar de Scorpius.

- Rose... Não cometas os mesmos erros de tua mãe, volte, serás melhor voltares para

- Não, Xavier eu não posso, não irei abandonar meu protegido.

- Rose, não estendestes? Tu nasceste para ser algo maior e não apenas um simples anjo da guarda.

- Como?

- Tua missão não eres essa, não insistas em algo que não foste feito para ti.

- Se eu não sou uma guardiã o que eu sou?

- Com o tempo descobrirás, agora prestes atenção, o inimigo se aproxima, tomes cuidado pequena.

Eu queria sair de lá, ver se ela estava bem, obrigar a esse cara prateado a contar tudo o que sabia e não simplesmente ficar fazendo com que ela fique mais confusa, eu não estava pensando nada com nada, parecia que algo maior estava me deixando nervoso, mas também tinha algo que fazia com que eu não me mechesse.

- Sim, eu tomarei.

- Uses isso – ele lhe entregou um colar com pingente de uma pomba – te protegerás do inimigo. Rose não tenhas medo, antes de Lúcifer pensar que ganhou esta guerra Deus já terá acabado com tudo.

Ele então deu um beijo em sua testa e expirou, simples, como se nunca tivesse aparecido, deixando para trás uma leve sensação de sossego, eu então finalmente consegui me mover, saí de trás da escada e Rose disse:

- Você sentiu, não foi?

- Sim, seria como se eu tivesse vivenciado, mas foi só um sonho, não?

- É bom que realmente tenha sido só um sonho. Scorpius eu estou com medo, coisas vão acontecer e elas não são simples ou fáceis. Uma guerra está marcada, entre o céu e o inferno, o mundo todo sofrerá, você entende o quanto isso é ruim?

- Sim, eu entendo, mas você ouviu o que o Prateado disse, não se preocupe.

- É Xavier! Você não entende que não dá para não se preocupar? – ela disse entredentes,  suas bochechas estavam ficando vermelhos um sinal de raiva.

- Não, porquê se esse Xavier disse isso, porque eu iria me importar?

- Por que o mundo está em risco! Tudo o que existe, custa entender isso?

- Sim, porque isso não é nosso problema você não ouviu?

- Como alguém consegue ser tão egoísta?

- Simples, é só se importar com o que lhe cabe coisa que você não sabe, mania de querer agarrar o mundo com as mãos! – Eu já falava alto, não estava me importando se alguém me achasse louco, então ela me olhou, pude ver as chamar irradiando o seu olhar, então em um ato desesperado ela sumiu, desapareceu, do nada, me deixando sozinho na sala, com o sol nascendo lá fora.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Avadas? Cruccios? Abraços? Me digam o que sentem todos vocês!



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