- Benson.

- Detetive? Aqui consta que você é o parente mais próximo de Elliot Stabler.

- O quê?

- Venha ao Mercy, por favor.

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Olivia nem se permitiu falar à Cragen o motivo de sua partida inesperada. Mesmo que não o visse, não tivesse mais nenhuma notícia, ou mesmo contato com ele, ainda se preocupava. Não jogaria mais de uma década de parceria no lixo.

Chegando ao hospital, Olivia correu para a recepção, desesperada.

- Meu nome é... - começou ela, sendo cortada por um médico.

- Detetive Benson? - chamou uma voz. Um médico.

- Sim! Sou eu. - disse ela correndo até ele.

- Bem, seu marido... - começou ele.

- Ele não é meu marido. - protestou ela.

- Ok, seu... Enfim... Ele está em bom estado, só não se lembra de algumas coisas. Seria bom se você entrasse no quarto, somente para conversar com ele. - explicou o médico.

- Sim, claro. Mas, por que não chamaram a esposa, ou os filhos dele? Certeza que eles ajudariam mais que eu. - concluiu ela.

- Sim, eu sei, mas não havia número de família na ficha, e você era a parente mais próxima dele, e era a única esperança que nós tínhamos. - disse o médico puxando-a pelo braço.

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Olivia seguiu o médico até o quarto 422.

422, um número que ela não esqueceria nunca.

- Ele está aqui. Esperarei aqui fora. - disse o médico.

- Certo. - murmurou ela.

- Ah! Mais uma coisa... Por quantos anos vocês dois trabalharam juntos?

- Uh... Doze, por quê? - perguntou ela.

- Nada... Uma anotação mental. - sorriu ele.

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Olivia entrou no quarto e sorriu quando o viu dormindo serenamente.

- El? - chamou ela. Elliot abriu seus olhos e a fitou assustado.

- Quem é você?