Dois Irmãos: Conflitos, Amores E Grandes Momentos escrita por ga bi


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, vou por um pouco de ficção científica na história, o Paulo vai ter a capacidade de meio que prever o futuro. Lá em baixo vocês saberão com mais detalhes...



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Narr Paulo

Voltamos pra casa e nossos pais estavam super felizes de nos ver de volta. Nos primeiros dias depois que voltamos pra casa, foi terrível, eu não conseguia parar de pensar no que passamos nas mãos daqueles cientistas. Comecei a sentir coisas estranhas depois que fomos cobaias. Até meus sonhos hoje estavam meio estranhos. Sonhei que estávamos tomando café e que minha mãe cortou o dedo ao cortar o pão. Desci pra tomar café junto com minha mãe e a Marcelina. Eu e a Marce tínhamos combinado de não contar pros nossos pais que fomos cobaias de experiências. Só contaríamos se sentíssemos necessidade. Eu estava tomando café. Minha mãe pegou um pão o partiu. E aconteceu foi que... o que eu sonhei aconteceu:

Mãe: --- AAAI!   --- minha mãe gritou de dor.

Eu: O que aconteceu mãe?

Mãe: Eu cortei meu dedo!

Puxa vida! Fo igualzinho o meu sonho! O jeito que minha mãe gritou e até quando eu perguntei o que tinha acontecido, tudo aconteceu no meu sonho de verdade. Até a roupa que a gente usou no sonho a gente estava usando quando tudo aconteceu! Será que........

Eu: Marcelina vem cá.

Marcelina foi comigo até a sala de casa e eu disse:

--- Eu acho que virei um mutante depois que fomos cobaias!

Marcelina: Como assim?? ___ Ela não compreendeu o que eu dizia.

Eu: Eu tive tipo uma visão enquanto eu dormia e acabou de acontecer. Eu previ o momento que a mamãe ia cortar o dedo!

Marcelina: Ah Paulo deixa de ser mentiroso.

Eu: Não sou mentiroso. São aquelas experiências científicas que fizeram com a gente, acho que posso prever o futuro!

Marcelina: Comigo não aconteceu nada de anormal até agora.

Eu: Marcelina, uma voz me diz que a gente vai passar pro momentos ruins com a nossa família daqui uns tempos. Estou tendo uma pré- munição!

Marcelina: Você está ficando maluco. Acho que aqueles cientistas tiraram uns parafusos da sua cabeça.

Eu: Então não vem chorando pro meu lado quando minhas visões começarem a acontecer.

Narr Marcelina

Será que o Paulo estava falando a verdade? Será que ele pode mesmo prever o futuro? Espero que não aconteça nada do que ele disser que vai acontecer.  E tomara que não aconteça coisas sinistras comigo também. Era sábado. Meus pais fariam aniversário de casamento amanhã e meu pai chegou em casa todo empolgado dizendo:

--- Lilian! Boas notícias!

Mãe: Que felicidade é essa, meu amor?

Meu pai tirou dois passaportes do bolso e falou:

--- Comprei dois passaportes para irmos para Portugal comemorar nosso aniversário de casamento em uma viagem de uma semana, só nós dois!

Minha mãe abraçou meu pai cheia de alegria e disse:

--- Mas e nossos filhos?

Pai:--- O Paulo fica na casa do Jaime e a Marcelina na casa da Alícia.

O Paulo não parecia nada contente. Vi uma lágrima descer pelo seu rosto. Ele viu que o vi chorar e logo limpou as lágrimas. Eu não entendi porque o Paulo ficou triste de uma hora pra outra e ele interveio rapidamente no assunto da viagem:

--- Pai, mãe, por favor, vocês não podem viajar!

Mãe: Por que não meu filho?

Paulo: Se eu disser você não vai entender.

Pai: Não ficaremos tanto tempo fora, meu filho. Queremos aproveitar que em Portugal tem praias lindas e conhecer um país novo. Da próxima vez nós levamos você e sua irmã.

O Paulo saiu correndo pro quarto. Eu saí atrás dele. Ele estava em prantos no quarto tampando a cara com o travesseiro.

Eu: Paulo, o que está havendo com você?

Paulo: Nossos pais não podem ir nessa viagem, Marcelina, ou algo muito ruim vai acontecer... eu posso sentir que algo vai acontecer. Meus genes modificados me dizem...

Eu fiz carinho nos cabelos dele para tranqüilizá-lo e ele parou de chorar. Eu confesso que senti medo. E se esse pressentimento do Paulo fosse verdade? Ou era verdade, ou os cientistas deixaram o Paulo maluco.  Será que eu ia ficar maluca também?

Segunda- feira na escola, todos notavam que o Paulo estava estranho. Ele estava muito abalado com as premonições que ele sentia. Ele não contou pra ninguém, claro que todo mundo ia achar que era mentira, até porque nós não contamos pra niguém que sofremos experiências genéticas no laboratório daquela floresta.

O Jorge chegou e me deu um beijo me cumprimentando. A Alícia também deu um beijo no Paulo. Eu namorava com o Jorge e o Jaime nos observava. Será que ele gosta de mim? Por que ele nos olhava tanto? Nossos pais já tinham viajado, então no final da aula fomos embora eu, o Paulo, o Jaime e a Alícia. Eu ia pra casa da Alícia e o Paulo pra casa do Jaime. Mas a casa da Alícia ficava perto da casa do Jaime. Então nesse tempo que ficamos na casa de nossos amigos, íamos e voltávamos juntos da escola.

Narr Paulo

Cara, eu não sabia o que estava acontecendo comigo, mas sabia que algo de muito ruim estava pra acontecer. Por que será que fiquei assim? Eu não gosto de prever o futuro! Desde que fui cobaia dos cientistas parece que fui “programado” pra ter premonições e saber o que ia acontecer no futuro. E eu estava pressentindo que algo ruim ia acontecer. Só não sabia o que era. Depois da escola, eu e o Jaime saímos da casa dele pra jogar bola com nossos amigos no campinho. As meninas estavam na arquibancada olhando a gente jogar. Apareceram três homens bem longe que me pareciam familiar, mas eu não lembro de onde eu os conhecia. O Jorge olhou bem pra eles e parou de jogar bem na hora que ele ia bater o pênalti. Ele saiu do jogo e foi conversar com os homens que estavam a alguns metros dali parados conversando. O Jorge ficou um bom tempo conversando com eles e tive um pressentimento de que eu tinha que me esconder daqueles homens que estavam falando com o Jorge. Fiquei pensando nisso tudo e perdi o foco do jogo. O Jaime me chamou a atenção:

--- Acorda Paulo, você tá paradão aí no campo!

Eu: Eu só estava pensando, Jaime. Quem são aqueles três homens que estão conversando com o Jorge?

Jaime: Ah, é..ee.. aqueles homens ali? Eu... eu não sei.

Parecia que o Jaime sabia muito bem, mas não queria me contar.

Narr Autora

Paulo tinha razão. Jaime sabia quem eram os homens que conversavam com Jorge, mas não podia dizer a Paulo quem eram, pois estava relacionado ao segredo que Jaime sabia sobre Jorge. Paulo se sentia estranho desde o que tinha passado nas mãos dos cientistas. Ele começou a desenvolver a mutação de pressentir o futuro. Não sabia se gostava e achava legal desenvolver uma mutação, mas pelo visto ele não gostava de pressentir o futuro. Ele teve outro pressentimento, uma de suas pré munições. Ele sentia que os homens com quem Jorge conversava perto do campinho, eram perigosos para ele e que não era seguro ele ficar ali e ser visto pelos três homens. Marcelina ainda não acreditava que o irmão tinha adquirido o poder bizarro de pressentir o futuro.

Enquanto isso, Jorge conversava com os três homens perto do campo. Esses homens eram conhecidos por Paulo e Marcelina: Eram os três cientistas que os sequestraram e os usaram de cobaias no laboratório da floresta.

Jorge era amigo desses cientistas e estava conversando com eles discretamente:

--- Pessoal, eu quero que vocês me ajudem a dar um sumiço naquele garoto ali. __

Jorge disse apontando para Paulo. Os cientistas não o reconheceram, pois viam Paulo de longe. Um deles continuou:

Carlos:---- Pode deixar que damos conta do recado.

Bruno: ---- O que o moleque te fez?

Jorge: ---- Ele é irmão da minha namorada e odeia o nosso namoro.

Pedro: ---- Qual das meninas da arquibancada é sua namorada?

Jorge: ----Aquela sentada no final da arquibancada. ___ Disse apontando para Marcelina.

Os três cientistas também viram Marcelina, mas não reconheceram que ela fora cobaia nas suas experiências.

Pedro: Um dia desses a gente pega o garoto, Jorge e vamos usá-los em nossas experiências.

(Eles mal sabiam que já tinham feito isso, pois não reconheceram que Paulo e Marcelina tinham sido seus cobaias que fugiram naquele dia).

Os cientistas eram comparsas de Jorge e estavam dispostos a ajudá-lo a livrar-se de Paulo, para namorar em paz com Marcelina. 


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