Aprendendo Ser Uma Meio-sangue. escrita por Mari Fernandes


Capítulo 1
Como assim eu sou uma meio-sangue?


Notas iniciais do capítulo

Gente essa é minha primeira fanfic, então por favor peguem leve comigo, desculpem pelos erros.
Boa leitura e tomara que gostem.



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Anne POV's

Eu sou Anne Seawest, tenho 15 anos, era uma garota normal, ou pensava que era, nunca me adequei as normas escolares, era atrapalhada e muito desengonçada, nunca conseguia me concentrar nas aulas e nem conseguia aprender alguma matéria, minha mãe Celine era um pouco maluca quando falava da minha segurança, ela sempre queria me levar e me buscar no colégio, mas isso acabou atrapalhando seu trabalho, assim ela teve que me deixar andar sozinha, eu só tinha um amigo no colégio e o nome dele era Christian, ele era legal comigo e parecia que não importava se sua reputação fosse por água abaixo se ele andasse comigo, morava em Nova York até tudo mudar de uma hora para outra.


UMA SEMANA ANTES...



Estava em um dia normal no colégio, nós iríamos visitar um teatro no centro de Nova York, meu amigo Christian gostava de passeios escolares, mas eu simplesmente odiava, nunca entendia nada que o professor explicava e só nos faziam ficar andando e mostrando coisas velhas.


Entramos no teatro que cheirava a velho e a senhora Collins ficou explicando muitas coisas sobre o teatro, Christian apenas observava calado e eu estava com os fones de ouvido, mas meus cabelos ruivos o cobriam, fingia que prestava atenção quando a senhora Collins me encarou e sorriu amarelo.


– Anne, a senhora Collins está te chamando. - Falou Chris, me cutucando.



Tirei os fones e a encarei sorrindo sem graça.



– Senhorita Seawest, por favor, preste atenção na aula porque então eu vou ser obrigada a chamar o diretor. - Falou a bruxa da Collins, sério desde 7° ano ela implica comigo, ela simplesmente me odeia.



– Me desculpe senhora Collins. - Falei.



Ela me ignorou e continuou a falar sobre o teatro, depois da visita ao teatro voltamos para o colégio, lá tivemos mais duas aulas e depois estava na hora de voltarmos para casa, o Chris sempre me acompanha até em casa, mas hoje ele teve que sair mais cedo, iria ajudar seu pai no trabalho. Fui até meu armário escolar, o colégio estava extremamente deserto, não tinha ninguém nos corredores, coloquei meus livros no armário e quando fechei percebi uma garota do meu lado, ela parecia ser líder de torcida, mas eu nunca à vira aqui no colégio.



– Olá, você precisa de alguma coisa?- Perguntei um pouco confusa, pois a menina me encarava com um olhar que dizia "vou te matar".



– Eu sei quem você é Anne, pensava que iria nos enganar a muito tempo?- Falou a garota com uma voz estranha.



– Am? Oi? Não estou entendendo nada, do que você está falando?- Perguntei confusa.



– Estou falando de você sua meio-sangue. - Falou a garota.



Esse nome MEIO-SANGUE, já tinha escutado em meus pesadelos, tinha muitos pesadelos com água e com coisas antigas e sempre esse nome rondava em meus sonhos.


De repente a garota se transformou em uma coisa demoníaca, era estranha e tinha asas, isso me assustou e comecei a correr, a garota que agora não era mais garota era um bicho muito feio voou atrás de mim, mas eu saí da escola correndo em disparada para rua, eu gritava igual a uma louca, corri o mais rápido que pude, não sabia para onde estava indo, quando esbarrei em alguém e caí no chão, estava desesperada e com muito medo, não sabia o que fazer. Olhei para pessoa que eu tinha caído em cima e era um garoto moreno que usava um chapéu e muletas. - EU ESBARREI EM UM DEFICIENTE, OMG!- Levantei rapidamente e o ajudei a levantar.


– Desculpa é que estava com pressa. - Falei meio sem fôlego.



– Você é Anne? Anne Seawest?- Perguntou o garoto, peraê, como ele sabe meu nome?



– Sou sim, quem é você?- Perguntei.



– Vamos, temos que ir, você está em perigo. - Falou ele me puxando.



– Peraê! Eu sei que estou em perigo uma coisa horrível tentou me matar agora pouco, mas porque devo confiar em você?- Perguntei séria.



– Porque eu sou Alex, seu sátiro, eu vim para te buscar, você precisa ir urgentemente para o acampamento. - Falou ele, mas ai que minha cabeça deu um nó mesmo.



Deixe-me raciocinar, eu fui quase morta por uma garota que virou um monstro agora pouco, saí correndo e esbarrei em um garoto que agora diz que devo confiar nele e que ele é meu sátiro (Já escutei essa palavra nas aulas de filosofia, sobre mitologia, mas isso realmente existe?), decidi que a única opção que tinha era confiar nesse tal garoto estranho.



– Ok, mas primeiro tenho que passar em casa e falar com minha mãe. - Falei.



– Certo, ela vai te explicar tudo. - Falou Alex.



Nós pegamos um táxi e fomos para meu apartamento que era no lado sul de Nova York, chegando lá subimos com pressa e entramos em casa, minha mãe estava lá, sentada no sofá assistindo tv, hoje era seu dia de folga.



– Mãe!- Falei e corri para abraçá-la.



– O que foi que houve filha?- Perguntou ela percebendo que eu estava nervosa.



– Senhora Seawest, eu sou Alex, sua filha precisa ir para o acampamento, ela foi reconhecida e agora está em perigo. - Falou o tal garoto, que eu tinha esquecido que estava comigo.



– OH MEUDEUS! Filha você precisa organizar suas coisas. - Falou Celine (Minha mãe).



– Mãe, me explica, eu não estou entendendo nada. - Falei desesperada.



– Senta aqui filha, vou te explicar. - Falou ela, e o Alex nos deixou sozinhas e foi para a cozinha. - A muito tempo conheci um homem, ele era muito charmoso e muito bom para mim, mas tinha um segredo, ele não era igual a nós, filha você acredita ou já escutou falar sobre mitologia grega?



– Sim, mas o que isso vem ao caso?- Perguntei.



– Seu pai, ele não morreu, ele é um dos deuses gregos, um dos deuses do olimpo. – Respondeu ela, só podia estar maluca.



– Como é? Você está ficando louca mãe. - Falei, não acreditando em nada que ela falou.



– Não é mentira, nós nos apaixonamos, mas quando soube que estava grávida ele disse que era mais seguro para mim e para você que ele mante-se longe, assim ele foi embora e me deixou você filha, você é uma meia deusa e meio mortal, uma meio-sangue e agora você tem que ir para um acampamento para semideuses. – Tudo o que minha mãe acabara de falar não entrava em minha cabeça.



Minha vida ficou pelo avesso de uma hora para outra, corri para meu quarto com os olhos cheios de lágrimas, peguei uma mochila, coloquei roupas e tudo que iria precisar dentro dela, depois fui para sala e minha mãe estava conversando com Alex.



– Estou pronta. - Falei segurando o choro.



Despedi-me da minha mãe e depois segui com Alex para pegar outro táxi, já era finalzinho da tarde e o sol estava se pondo.



– Disseram para te entregar isso, é para você se proteger. – Disse Alex, me entregando um grampo de cabelo.



– Um grampo de cabelo, como vou me proteger com um grampo de cabelo?- Perguntei confusa, ele só podia está brincando.



– É uma boa arma, na hora certa você irá ver. – Falou Alex.

 

 

 



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Notas finais do capítulo

E ai gostaram?



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