O dragão scarlet pousa então na frente de um grande castelo dourado e vermelho.

–Vamos, tenho que te apresentar ao meu pai para que ele possa ajudar. -Disse Erza puxando Lucy, ou Nati.

–Mas por quê? -Perguntou Nati (Lucy) entrando no castelo com Erza.

–Por que se Loke, o filho mais velho do meu pai, te ver ele vai querer que você seja a concubina dele... Acredite, você não vai querer ser concubina dele. -Disse subindo umas escadas apressada.

–Então eu vou ser o que? -Perguntou indo na frente de Erza parando ela. -Pera, se me lembro, você não mencionou sobre Loke.

–Ele não é meu irmão de sangue, é filho de minha madrasta! Vamos logo se nã-

–Se não o que Erza minha afilhada? -Perguntou secamente uma mulher de cabelos laranjas e olhos negros com algumas rugas, no final das escadas com tapete verde.

Erza congelou.

–Carlista. -Disse friamente a olhando com ódio.

–Quem é a bela moça? -Perguntou Carlista descendo as escadas indo até Lucy.

–É uma... Uma... Cozinheira! -Disse Erza suando frio.

–Mas está vestindo vestes de concubina...

–É que aonde eu ficava deveria usar essa veste. -Disse Lucy nervosa.

–Lucy! -disse Erza beliscando Lucy.

–Hm... Qual seu nome? Você é bem familiar. -Disse Carlista olhando Lucy de cima a baixo.

–Lu- Nati... Meu nome é Nati. -Disse nervosa.

–Parece nervosa... É só Nati bela jovem? -Perguntou segurando o rosto de Lucy.

–Não... -Disse Erza sarcástica. -é Nati... Califasto de Birinto.

–Nati Califasto de Birinto? -Perguntou Calista com dúvida.

–Sim, sim! Agora vou levar ela até meu pai para que possa começar a trabalhar aqui -Disse Erza subindo as escadas nervosamente.

Calista observou as duas jovens sumirem de sua vista virando o corredor, chamou um guarda que estava na ponta da escada e disse algo baixo para que só ele possa ouvir.

Com Erza e Lucy num dos corredores...

Erza parou Lucy em um corredor e a olhou nervosa.

–Eu devia ter dito para você ficar calada!

–Como assim?

–É simples... Depois que meu pai adoeceu deixou o trono para Calista minha madrasta! Ela nunca cairia quando você disse que onde você trabalhava deveria usar essas roupas! Agora ela deve estar desconfiada... Contando que você fale com meu pai estará tudo bem. -Disse Erza pensativa.

–Por que quer tanto que eu fale com seu pai! -Disse também brava e nervosa.

–Por que quando ele dá uma ordem ninguém pode se opor do reino do Oeste... ou seja, se Calisto mandar você ser concubina de Loke! Nem eu nem ninguém pode se opor! -Disse explicando para Lucy.

–E o que estamos fazendo aqui? Vamos logo! -Disse puxando Erza para o lado esquerdo apressada.

–Err... Lucy, meu pai fica pra lá. -Disse Erza apontando para a direita.

–Eu sabia disso.

Elas correram de corredor em corredor até parar na frente de uma sala com uma gigante porta vermelha com um dragão em dourado desenhado, Erza envolveu uma de suas mãos em fogo e abriu a porta... Era uma extensa sala com uma altura desumana e paredes azuis.

A frente, tinha um enorme brasão com um dragão vermelho sangue, cifres negros e olhos com cores semelhantes ao caramelo e mostrava apenas seu rosto dando um ar assustador para Lucy.

–Pai! -Chamou Erza.

–É apenas um brasão... Não irá responder. -Disse Lucy se escondendo atrás de Erza.

–É você que pensa. -Disse o dragão do brasão movendo os olhos.

–KYAH! -Gritou pulando para atrás -Co-como? -Disse Lucy incrédula levantando-se.

–Como não sabe? Todos os dragões que falecem são colocados em brasões em uma sala que apenas aquele que domina o elemento do continente que se localiza o brasão pode entrar. -Disse ele com uma voz grossa e autoritária.

–Ela não é desse mundo papai. -Disse Erza dando um passo a frente.

–Como não é desse mundo? -Disse ele com fumaça saindo de suas narinas.

–Não sei como, mas Teres, a trouxe para cá... Ela é humana pai. -Disse puxando Lucy pelo braço fazendo ela chegar mais perto de seu pai.

Ignnel se acalmou e olhou para a garota a sua frente, ela era completamente diferente do que Cronos havia previsto.

–Não pode ser ela... Pois seu cabelos e olhos, não são iguais as características que Cronos previu. -Disse desviando os olhos para Erza.

–Mira mudou sua aparência... Fazendo com que uma das concubinas de Teres se passar por ela. -Disse com uma expressão ainda séria.

–Certo... Como é seu nome? Se bem me lembro, Cronos havia dito que era Lucy Heartifilia. -Disse Ignnel olhando a garota nos olhos.

–Si-sim... Esse é meu nome. -Disse sem jeito desviando do olhar.

–Pensei em fazer dela uma concubina de Natsu... Para que ela possa ter um certo afeto com ele.

–Não... Ele dispensa todas que tanto eu como Calista oferecemos... Ele é muito rebelde. -Disse lembrando-se dos estragos que seu filho fez ao longo dos anos.

–E seu eu conhecer ele? -Perguntou Lucy.

–Como assim? -Perguntou Ignnel e Erza olhando para Lucy.

–E se eu conhece-lo... Virar amiga dele? -Perguntou com certa dúvida.

–Talvez... Isso funcione. -Disse Erza pensativa fechando os olhos.

–Ele sempre tem amigos ao seu redor. -Disse Ignnel concordando.

–Mas. -Disse Erza e Ignnel juntos.

–Tem um problema. -Disse Ignnel fechando os olhos pensativo.

–Qual? -Perguntou Lucy.

–Lisanna. -Disse Erza e Ignnel juntos. -Ela foi declarada noiva de Natsu a um mês por Calista.

–A não. -Disse Lucy largando os braços no chão.

–A sim. -Disse Erza e Ignnel balançando a cabeça confirmando de olhos fechados e um sorriso amarelo.

–Pior é que ela não desgruda dele. -Disse Erza com raiva e sorrindo amarelo.

–Então eu vou embora... Tchau, até. -Disse Lucy dando de ombros e dando as costas para Erza e Ignnel. -Não vai funcionar mesmo. -Disse indo até a porta.

Quando a porta é envolta ao fogo e Lucy olha para atrás tremendo e vê um pouco de fogo saindo da boca de Ignnel que sorria vitorioso.

–Esqueci-me de falar uma coisinha... Você não pode voltar para seu mundo. -Disse Erza sem jeito.

–O QUE?

Continua...