My Paradise. escrita por Ally Cristina


Capítulo 12
Capítulo 11 - Era uma vez um aniversário...


Notas iniciais do capítulo

bom,eu sei que demorei, muito, pra postar, mas esse capítulo vai compensar ;) e mais uma coisa, no 2º capítulo, não sei se é o segundo, mas onde apresenta o Ryan, bom, eu mudei ele, e, pessoalmente, eu acho que está melhor ;)depois, se quiserem, vejam lá, onde ta escrito "príncipe", cliquem lá ;)
boa leitura.



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Hoje faz uma semana que cheguei à ilha, uma semana que conheci Ryan...

–Essa não! Ryan!- Falei a mim mesma enquanto enxugava meu rosto após tê-lo lavado.

Lembrei-me que ele havia falado que faria 19 anos em uma semana quando o conheci, há uma semana. Vou aproveitar o tempo que tenho antes dele acordar para preparar alguma coisa. Fui ver que horas eram e eram apenas 6 horas, ele costuma acordar 8h... “bom, tenho 2 horas” pensei planejando algo para fazer.

MÚSICA – (Made In America – Cimorelli)

Coloquei algumas coisas dentro de uma cesta – toalha, papel e alguns pratos descartáveis – e levei para fora para preparar as coisas. Peguei alguns galhos, folas de palmeira, entre outras, e frutas – morangos, uvas, bananas, e com ajuda de um galho, cocos. – e levei para um lugar atrás da cabana, para mudar o habito de sempre fazer à beira-mar, entre os altos coqueiros, palmeiras e bananeiras. Trancei alguns galhos para improvisar uma mesa, que aprendi no curso de sobrevivência da escola, e cobri com as folhas (achei mais legal à toalha), trancei mais alguns galhos menores, formando uma espécie de fruteira, e coloquei as uvas, morangos e bananas dentro. Fiz uma fogueira, pois estava um pouco frio (e também por que é bonitinho hihi) e fui pegar uma panela, leite e uma barra de chocolate na cabana para derreter na fogueira, também peguei uma faca e dois palitos para cortar as frutas e pegá-las com o palito. A parte mais difícil foi abrir os cocos, mas ia colocar um pouco no gelo até a hora em que fossemos tomar sua água, então, pediria para Ry abrir pra mim.

Estava tudo pronto, bem a tempo, pois faltava meia hora até Ryan acordar. Separei uma roupa e fui tomar um banho e me aprontar. Quando sai do banheiro Ryan estava acordando, não ia falar nada sobre seu aniversário, queria que fosse surpresa.

-Tem algumas frutas lá atrás, vai tomar um banho e depois vamos lá, o.k.? – Disse para ele.

-Claro. – Ele respondeu com um tom alegre em sua voz, o que me fez sorrir, e me beijou.

Nossa, consegui que ele acreditasse, isso é ótimo, agora só precisava espera-lo e ir para nosso “luau de praia”. Ele saiu do banho e fomos de mãos dadas até o local, quando chegamos lá, ele realmente ficou surpreso, foi uma cena linda de se ver.

-Surpresa! - Disse abraçando-o.

-Nossa, isso está... Não tem como descrever! Está mais que perfeito. – Ele disse retribuindo o abraço.

-Gostou? – Perguntei.

-Eu... Eu amei! Sério mesmo, muito obrigado. – Podia ver a emoção em seus olhos, havia anos, muitos anos, que ele não tinha alguém para comemorar o aniversário.

-Bom, vamos tomar nosso café-da-manhã-especial-de-aniversário? – Perguntei.

-Claro, mas... O nome ficou meio complicado “café-da-manhã-especial-de-aniversário”, não acha não? – Rimos.

Eu coloquei uma música para tocar.

-E... Olha só! Eu trouxe chocolate pra derreter. – Dei um sorriso travesso, que o fez rir, e coloquei o chocolate o leite na panela à fogueira.

-Hmmm... Da pra ficar mais perfeito? – Disse Ryan e em seguida selou nossos lábios. – Mas, vem cá Einstein, como vamos abrir esses cocos?

Eu jurava que ele sabia abrir... Agora só resta um jeito, mas a última vez que tentei, digamos que, meu professor de sobrevivência foi para o hospital por alguma coisa a ver com uma pedra que o atingiu no pé...

Ri com meus pensamentos.

-Você... Não... Não sabe abrir? – Perguntei com uma pontinha de esperança. – Digo, você mora aqui há anos e não toma água de coco? Isso é trágico querido... – Falei como uma psicóloga velha que mora com 8297483764 gatos, o que o fez rir.

-Sim, mas... Digamos que da última vez que fiz isso me obriguei a improvisar uma atadura no pulso. – Disse ele me fazendo rir com nossa tamanha semelhança.

-Somos parecidos então, porque a ultima vez que fiz isso obriguei meu professor do curso de sobrevivência a ir para o hospital com o pé quebrado. – Rimos. – Mas, vamos tentar, cada um abre o seu LONGE um do outro, para prevenir danos. – Continuamos rindo feito dois retardados.

- O.K. – Respondeu ele.

Assim fizemos, afastamo-nos um do outro e pegamos nosso coco e uma pedra para abri-los, demorou um pouco, mas, conseguimos, e eu fui a primeira, fato que me fez dar um sorriso de campeã, e o mais importante, ninguém se machucou.

-Conseguimos! Isso! – Disse festejando com nossa realização.

Mas nossa comemoração cessou rapidamente, pois fiquei imóvel com o que vi atrás de Ryan, eram homens com armas e sacos pretos na mão, eram 4, não da onde, mas tinha minhas suspeitas.

-Val, o que foi? – Não respondi. – Val? Val responde! – Ele me balançava para frente e para trás tentando tirar-me do suposto transe.

Um dos provavelmente capangas do Stevens aproximou-se em minha direção, foi quando Ryan o viu, ele tentou dar-lhe um soco, mas o outro capanga colocou um saco nele, a partir daí, não vi sua reação, pois também estava posta dentro de um saco preto, debatia-me loucamente, mas de nada adiantava, senti uma agulha em meu braço, depois disso, simplesmente desmaiei...


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Notas finais do capítulo

gostaram? e do "novo" Ryan? gostaram? talvez eu demore pra postar o próximo, mas eu prometo que quando acabar o livro que estou lendo, antes de começar o próximo, eu posto aqui ;)
xoxo