Ajuda-me a Viver escrita por Vitoria Bastos


Capítulo 34
Pequeno mordedor pretinho


Notas iniciais do capítulo

Olá meninas!
Voltei!! õ// Não briguem comigo, ok?
Vou tentar volta a postar regularmente, e atualizar também LI.
Sem mais delongas, vamos ler?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/330641/chapter/34

1 semana depois...

Ser aluna era muito diferente de ser professora. Eu tinha praticamente me esquecido disso. As meninas da minha turma estavam há um ano na minha frente, e eu precisava acompanha-las para não ser deixada para trás.

Não vou dizer que foi fácil, mas meu corpo reconheceu a minha arte... Foi como ele dissesse, finalmente, em casa!

Cheguei em Nova York incrivelmente bem. Tendo plena consciência que meu coração tinha ficado em Londres, com Edward. Jake foi me buscar no aeroporto, e me cumprimentou com um beijo no rosto. Rapidamente, ele me conduziu a um hotel maravilhoso, que a companhia cedeu para algumas bailarinas convidadas que não são daqui. Algumas horas depois, já fui imediatamente para o ensaio. Não podíamos perder tempo, o espetáculo estreará daqui a dois meses, e precisamos estar maravilhosamente bem – palavras de Jacob.

Nos primeiros dias, ou melhor, no primeiro dia, o meu corpo já reclamou. Normal, extremamente normal. Eu sabia que isso aconteceria. Rapidamente, passou-se o segundo e o terceiro dia, e os meus músculos já estavam novamente familiarizados com as dores e câimbras. Era como se eles dissessem: Sim, estamos aqui!! Estamos sentindo mais uma vez...

O combinado seria aulas de segunda á sexta, e folgas aos finais de semana. Porém, o New York City é muito rígido, e não deixaria que tivéssemos duas folgas toda semana, logo no início dos ensaios. E no final de tudo, eu só vou poder voltar para Londres daqui a quinze dias. Ficando três dias, e voltando na manhã do quarto. Meu maior medo seria a reação do Edward, mas ele entendeu... E eu nem discutir com o Jacob sobre isso. Ele disse que foi ordem de dentro da companhia, e que estava fora do seu alcance mudar isso. Pelo menos não foi só comigo. Todos, bailarinos e bailarinas que irão dançar Dom Quixote, receberam essas instruções. Todos aqui tem família, e alguém esperando fora daqui. Quem sou eu para dizer algo?

Meus dias eram repletos de ensaios. Ensaio logo pela manhã, até o fim da tarde. Quando eu chegava no hotel, o meu corpo já sentia que era a hora do descanso, e eu nem pensava duas vezes, e iria dormir na mesma hora. Falava com Edward todos os dias, e se não desse para falar, mandávamos mensagem. É engraçado, porque ele tenta fingir que não está com saudades de mim, mas manda coisas como:

Sabe, estou dormindo no seu apartamento. Não que eu esteja com saudade de você, porque só se passou uma semana, mas porque eu acho a decoração dele incrível. E bem melhor do que o meu.

São mensagens como essa, que me faz suspirar, respirar, e tentar recuperar o ar.

– Repitam a sequência! - jacob gritou. Olhei para o lado, e olhei as outras bailarinas. Já estávamos ensaiando há tarde toda, e a noite já estava caindo. Todas nós estávamos exaustas. Me posicionei e repetir a sequência. Nas primeiras vezes, saia tudo na maior perfeição. O meu corpo respondia as batidas da música. Agora, eu precisava me esforçar para não cair. Para não sair gritando, e desistir de tudo. A sequência de agora era a mais difícil de todas. Depois que as meninas saem de cena, entra eu e Jacob, e começamos um duo. É raro os meus pés tocarem o chão. A sequência é cheia de saltos. Vários carregamentos. Eu não estou mais dançando. As mãos de Jacob que me conduzem, facilitando para que eu não caia. Quando eu me afasto dele para fazer as piruetas, me desequilibro e não passo da terceira.

– Desculpa. - Olhei para ele envergonhada. - Eu estava sem foco.

– Que você encontre foco Bella. Não tenho nada a ver com isso. - ele disse rispidamente - De novo.

Eu não posso dizer que estou cansada. Jamais. Ele não toleraria isso. As meninas também estão, e nem por isso usaram isso como desculpa. Continuo. E ele repete a sequência, uma... duas... três... Quando não lembro nem mesmo o meu nome, ele diz que por hoje é só.

Respiro e vou ao vestiário. Meus dedos estão machucados. Minha cabeça lateja, e eu estou tonta. Lavo o rosto, e tento colocar uma energia nele. Você que quis Bella, agora suporte. Penso comigo mesma. Não estou arrependida, eu sabia muito bem que seria assim. Meu lado masoquismo está feliz. Ele pensa que pelo menos eu ainda consigo fazer isso... e de uma certa forma, pensando por este lado, nem tudo é tão ruim assim.

Saio do New York City com a lua me olhando. Nem sei que horas são. Pego o primeiro taxi, e sigo para o hotel. Normalmente eu iria andando, mas não parece ser tão cedo assim. Em menos de dez minutos chegamos. Depois que abro a porta do meu quarto e avisto a cama, a primeira coisa que eu penso é me enterrar lá e não sair mais. Mas meu corpo precisa de cuidados. Coloco a água na banheira, e acrescento alguns sais. Rapidamente meu corpo relaxa. Só penso na minha cama, e no quanto ela parece tão convidativa. Nem ligo de vestir uma camisola. Só visto o meu roupão branco e ponto. Também não olho os meus pés, que é um erro imenso já que terei ensaio amanhã. Mas o cansaço não deixa. Quando deito na cama, parece que fomos feitas um para a outra. Eu deveria comer alguma coisa. Quando foi que eu comi mesmo? Ah, lembrei. Foi pela manhã. E depois, uma barra de cereal durante o intervalo dos ensaios. Por incrível que pareça não sinto fome. Edward me mataria por isso. Edward. Não nos falamos hoje. Sinto a sua falta. Sinto a falta de Alice. Sinto falta de Londres. Antes mesmo que a depressão bata, minhas pálpebras ficam pesadas. Nem lembro se eu desliguei as luzes, mas para mim, tudo já está escuro e extremamente confortável. Ouço o celular tocar. Em algum lugar por aqui. Dentro da minha bolsa, jogada no meio de várias sapatilhas, encima de uma poltrona. Eu poderia levantar e atender. Deve ser Edward. Tento me animar com isso. Mas não consigo. Meu corpo e a cama somos um só, e não consigo me livrar dela. Ouço ele tocando novamente. O som vai ficando longe, cada vez mais longe... eu deveria realmente atender. Mas, como eu disse: A cama está tão convidativa, que eu não posso recusa-la.

(...)

Hoje o ensaio não será tão cedo, então eu posso dormir até tarde. Se eu conseguisse, é claro. Levantei, e a única coisa que eu pensei é em como é bom dormir. Meu corpo precisava de descanso. Pedir logo o meu café da manhã. Não que eu fosse comer muita coisa, mas eu precisava tentar. Tomei meu banho, e me arrumei rapidamente. Eu tenho um bom tempo até a hora do ensaio, mas hoje eu faria diferente. Todos estes dias, eu não tirei os pés deste hotel. Da companhia para o hotel, do hotel para a companhia. Hoje eu iria visitar Nova York. Coloquei tudo que eu precisava na bolsa. Minhas sapatilhas, esparadrapos, algumas malhas.... Vesti uma calça jeans, uma blusa soltinha, e um sobretudo por cima.

O café da manhã chegou, e eu acabei tomando um copo com o iogurte, e algumas frutas. Eu não estou me alimentando direito, isso é fato. Digamos que eu não tenho tanto tempo para comer. Passar o dia todo na companhia não me dá a chance de ter uma boa alimentação. E quando eu chego em casa, nem mesmo a fome vence o meu cansaço. Prefiro mil vezes dormir, do que comer.

Sair do hotel feliz. Eu tenho duas horas livre. Duas horas para eu fazer o que quiser. Se essas duas horas dessem para eu ir para Londres e voltar, eu iria sem pensar duas vezes. Sentei em uma cafeteria, e pedir um cappuccino. Peguei o celular, e vi duas ligações de Edward de ontem a noite, e uma mensagem.

Durma bem meu amor, te amo.

Saudades.

Disquei rapidamente o número dele. Eu não estava nem ai para o preço da ligação. Não irei passar mensagem. No segundo toque ele atendeu.

– Bella?

– Oi. – sorrir ao ouvir ele pronunciar o meu nome. Aquela voz aveluda, e extremamente sexy que eu amo. – Te acordei?

– Sim. – ele riu. Ah, como é bom ouvir o seu riso. Poderia apostar que ele passou a mão no cabelo. – Eu tive um plantão ontem, e cheguei um pouco tarde.

– Sinto muito por te acordar. – Isso era uma mentira enorme. Eu amei acorda-lo. Ouvir a voz dele rouca não tem preço.

– Não sinta. É ótimo ser acordado por você. Até pelo telefone.

– Eu sei disso. A minha voz é irresistível, e você fica derretido por ela. – disse sorrindo, mesmo que eu saiba que a minha voz não é nada irresistível, e no caso, sou eu que me derreto pela voz dele. Mas é bom brincar com ele.

– É. E a dona da voz também. Me derreto muito por ela. – ele disse, e se eu tivesse na sua frente, eu iria jurar que ele soltaria um daqueles sorrisos sedutores, de arrancar calcinha.

– Edward... – comecei.

– Eu sei... saudade né? – ele disse, e sua voz já tinha mudado.

– Sim. Muita. Como você está?

– Com saudade.

– Não meu bem, isso eu sei. – disse sorrindo.

– Vivendo. Quero a minha mulher de volta! Acho que irei atrás de você. – ele disse, e ainda fez um ‘’mixoxo’’. Sabe uma criança que quer o seu brinquedo de volta? Então.

–Você sabe que não precisa disso. – eu disse, mas sabendo perfeitamente que ele não estava falando sério. – Você ainda está no meu apartamento?

– Ele fica sem graça sem você. Até mesmo a decoração não é mais tão incrível assim. – ele falou, e agora eu percebi que ele se virou da cama.

– É mesmo? – disse curiosa por saber mais.

– Sim. Até o meu perdeu a graça. Estou com os meus pais. Nem preciso dizer que eles amaram, né?

– Imagino. Mande beijos para eles. Também estou com saudade.

– Eles também. Eles gostam muito de você.

– Eu sei. – disse suspirando.

– Você está feliz? – ele pergunta. Paro um pouco e penso. Mas na verdade, não preciso pensar duas vezes.

– Sim.

– Então eu também estou. Só que com muita saudade. – ele disse rindo.

– Eu te amo... você sabia?

– Sim. Com essa voz irresistível e sexy que eu tenho, e ainda ao acordar; Impossível alguém não me amar.

– Bobo.

– Linda.

Ficamos mais alguns segundos conversando, até meu cappuccino chegar e desligamos. Eu estava incentivando ele a levantar, e tomar café.

Tomei dois goles do cappuccino e estava delicioso. Os de Londres que me perdoem, mas o daqui é bem melhor. Lembrei de algo que Edward tinha dito.

‘’ ...Vivendo. Quero a minha mulher de volta...’’

Quero a minha mulher. Minha. Minha. MULHER.

Sorrir. Edward, sendo Edward.

(...)

1,2,3 gira 4, e segue 5,6,7 e 8!

Estava marcando a contagem na cabeça. Estávamos conseguindo terminar a sequência. Como sempre, meu corpo estava protestando. Já passamos milhares de vezes. Porém, meu corpo está mais em alerta do que ontem. Passo uma toalha no meu pescoço, e enxugo o suor.

Repito a sequência. Balancé, balancé... e salto.

O descanso de ontem me fez muito bem, estou revigorada.

Os dias estão passando cada vez mais rápido, tento realmente não contar, mas a quinzena está acabando. O que isso significa? Londres, Londres, Londres!!!

Jacob está exausto. A memorização da coreografia já acabou, e o que interessa agora é a limpeza. Impecável, sem erros, perfeito. É assim que tem que ser.

O ensaio acabou. Por um milagre, hoje foi o dia que terminou mais cedo, e os bailarinos estão combinando de ir em barzinho para conversamos e bebemos algo. Hoje é quarta, e amanhã o ensaio é só pela tarde, então está liberado. Visto a minha roupa, e saio da companhia para tomar um ar. Manhattan

As ruas estão movimentadas, e Manhattan está toda iluminada. Como aqui é lindo! Queria tanto que Edward estivesse aqui. Ando mais um pouco, apreciando o lugar. Fica apreciando a paisagem, quando sinto algo mordendo o meu pé. Olho para baixo, e é um cachorrinho preto.

Automaticamente, a minha reação é abaixar e lhe fazer um carinho, mas ele foge assustado para a escuridão de um beco escuro.

Eu sempre amei cachorros e qualquer tipo de bicho, mas a minha nunca gostou tanto assim. E ainda mais, a crise alérgica dela sempre foi uma desculpa para não ter animais.

– Bella? – Ouço Josh um dos bailarinos me chamando. – Está pensando em ir sem nós?

– Não! – Viro para ele assustada pela interrupção. – Eu só estou dando uma voltinha por aqui, não vou muito longe. – Digo já me afastando, e indo para onde o cachorro foi.

– Não vá muito longe! – ouço ele grita de longe.

Não preciso andar muito para ver o cachorrinho. O lugar está imundo, e parece não fazer parte do que eu estava admirando a pouco. Ele está dentro de uma caixa, e dentro há alguns lençóis sujos. Percebo que ele é um filhote, talvez nem tenha um mês de vida. Ao lado dele, vejo mais dois filhotes, outro preto e um amarelo, mas infelizmente, mortos.

Olho para aquele cachorrinho indefeso, o que eu vou fazer? Levou ou não levo? Não sei se no hotel aceita cachorros, e eu fico mais tempo na companhia do que outra coisa.

Ele sai da caixinha, e vem novamente em direção aos meus pés. Não espero ele fugir, e o pego nos braços. Ele vira um focinho para a minha mão, dá um latido e dá novamente uma mordida de leve.

Coloco ele dentro da minha bolsa enorme, e sai no beco escuro.

– Bella! Vamos? – Ouço Elisa chamar, e Josh e outros bailarinos já estão do lado de fora.

– Eu lembrei que eu tenho que voltar para o hotel. Eu estou muito cansada. – Faço a minha melhor cara, e tento esconder o volume da bolsa que está se mexendo.

– Tudo bem. – ouço ela resmungar, mas já estou de costas e seguindo a direção contrária da companhia.

Vamos lá pequeno mordedor, em direção ao hotel. Seja o que Deus quiser.

(...)

Entro no hotel com a maior cara de suspeita. O pequeno mordedor continua dentro da bolsa, mas já está mais calmo. Pego o elevador sem nem ao menos falar com ninguém da recepção, algo que eu não costumo fazer.

Entro no quarto de hotel como se estivesse cometendo um crime, e me sinto aliviada quando tranco a porta.

Tiro o pretinho da bolsa, e ele está dormindo. Tão fofo, tão bonitinho. Coloco ele encima do tapete, e vou pedir algo para comer. E para ele também! Ele deve está comendo restos de comidas. O que perdi para um cachorro em um hotel? Meu deus onde eu me meti?

Peço um sanduíche para mim, e um suco de laranja. Para o mordedor, biscoito e água. Cachorro come biscoito? Dúvida que tirarei agora.

No tempo que eu ligo para o serviço de quarto, ele acorda, e já corre pelo quarto todo. Ele cai mais do que corre, e é uma das coisas mais engraçadas que eu já vi.

Tento o máximo manter porta fechada para ninguém ver ele, enquanto eu pego a nossa comida. O funcionário estranhou, mas depois que eu dei a gorjeta, ele saiu normalmente.

Quebro os biscoitos em pedacinhos, e coloco em uma vasilha. Também despejo a água em um recipiente. Ele está com bastante fome, e come tudo rapidamente. Ele late, e eu me xingo por dentro. O que eu fiz? Trouxe um cachorro para o hotel!

– Você tem que ficar calado. Se não vão tirar você daqui. – digo a ele. Eu preciso levar ele a um veterinário e também preciso comprar uma caminha e vasilhas para a ração e a água.

Ai meu deus, eu estou ficando louca!

Levanto rapidamente, e vou tomar banho. Eu me segui, mas se embola no tapete, e acaba ficando por lá mesmo. Tomo o meu banho tranquilamente, e percebo que ao contrário que pensei, estou realmente cansada.

Eu fui embora e deixei o pessoal da companhia com uma desculpa totalmente sem noção! Duas vezes louca.

Percebo que o quarto está calmo, e quando procuro ele, vejo ele passando a pata no tapete, e subindo os pelos. Ele olha para aquilo, e fica maravilhado.

Eu fiz a coisa certa, se eu deixasse ele lá, iria acontecer com ele o mesmo que aconteceu com os seus irmãozinhos.

Deito na cama, e ele continua concentrado no tapete. Eu espero que eles aceitem cachorro no hotel. Espero mesmo.

Pego o celular, e mando uma mensagem para Edward:

Vou dormir. Te amo.

Tenho uma surpresa para você.

Será que o Edward gosta de cachorro? Tomara que sim.

Fecho os olhos, e rezo para que o quarto permaneça do mesmo jeito quando eu acordar. Pequeno mordedor pretinho, se comporte!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Roupa da Bella: http://www.polyvore.com/cap.33_bella_em_ny/set?id=138705562

Pequeno mordedor pretinho: https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQDEoP87Mxr7nyL4bO9qrkL2iuyOFlfF85R-mMmdrn8aFIR-RyL

Ele é um pouco menor do que o da imagem!

Gente, o que acharam da Bella em NY? Ela fez a escolha certa ou não? Tô achando ela bem decidida, e bem guerreira. Correndo atrás dos seus sonhos. Não dá orgulho da Belinha não? rs

E esse cachorro minha gente! rsrsrs Quem lembra da votação que eu fiz no grupo, para escolher qual cachorro entraria na fic? O escolhido foi o pretinho. Demorou, mas ele pareceu.

Preciso de verdade da opinião de vocês, agora mais do que nunca. Não esqueçam de deixar o que vocês acharam do cap.

Beijos, e bom carnaval!!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Ajuda-me a Viver" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.