Ajuda-me a Viver escrita por Vitoria Bastos


Capítulo 21
Quando é para ser, não há nada que possa mudar


Notas iniciais do capítulo

Oi meninas, como vão vocês?
Espero que gostem do capitulo de hoje... está do jeito que vocês gostam.



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Estava eu, sentada em um café perto da companhia de Londres, tomando um cappuccino, tentando organizar os últimos acontecimentos em minha mente.

É muito complicado fugir dos sentimentos por muito tempo. Por mais que eu não quisesse me envolver com ninguém, o destino sempre prega uma peça. É como meu pai sempre dizia: quando é para ser, não há nada que possa mudar.

Como eu pude mentir para mim mesma por tanto tempo? Ou talvez não. As coisas aconteceram da forma certa, no momento certo.

Fixei o olhar no meu cappuccino, que já estava esfriando. Olhei para fora do café e vi Alice atravessando a rua. Tentei fugir dela hoje pela manhã, mas, pelo visto, minha tentativa não foi bem sucedida.

– Bom dia, raio de sol. – cumprimentou-me sentando ao meu lado.

– Oi, Alie. Então, como foi o ensaio?

– Ah... Nossa! A Gianne é muito exigente. – começou, desmanchando o rabo de cavalo, fazendo um coque frouxo no lugar.

– É, eu sei, ela é realmente muito exigente. – concordei, por experiência própria. – Mas, na verdade, todos os maitre de Ballet* são exigentes. – defendi Gianne.

– É, mas essa cobrança é horrível. – queixou-se, mexendo nos cabelos em sinal de nervosismo. – Ela sempre implica com alguma coisa; uma hora é a minha Pirouette*, e outra hora são os meus Jetés*.

– Calma, Alie, isso é só o começo. Logo, logo piora. – Tomei mais um gole do cappuccino e fiquei observando a cara de Alice de assustada. – Sabe, é muito intenso, desgastante, mas com o tempo você acostuma. Mas, quando terminar os ensaios de Dom Quixote, terá saudade de tudo isso, e vai ficar ansiosa para o próximo ballet.

– Ah, Bellinha, tomara que sim. Nem sei como você consegue levar isso com tanta naturalidade. A Gianne é apavorante!

Gargalhei da forma que ela falou.

– Apavorante não seria a melhor palavra. – discordei, rindo. – Mas, se você continuar assim, vai acabar criando antipatia da cara da Gianne. E isso só vai piorar as coisas. – a avisei.

– Ok, está bem. – disse ela. – Por favor, um suco de laranja. – pediu, se virando para o garçom.

– Sabe, querida, o jeito que você fala, o jeito como seus olhos brilham quando fala do ballet, se você escolher esquecer completamente a sua carreira de bailarina profissional, eu acho que vai ser um desperdício.

– Eu não escolhi, Alice, eu simplesmente não posso mais dançar. – Balancei a cabeça, tentando tirar os pensamentos ruins.

– Bellinha, a sua recuperação está sendo um sucesso. Edward me falou que você esta cada vez melhor. E vai ter uma hora que você vai poder ter a opção da escolha.

– Como assim, Alie? – perguntei, tentando descobrir aonde ela queria chegar.

– Você vai poder escolher se vai querer ou não voltar a dançar. – esclareceu, sua expressão dizendo que isso era óbvio demais. – Você não sente vontade de voltar a dançar?

– Vontade dá e passa. – falei com indiferença.

– Isabella...

– Não sei, eu não gosto de criar falsas esperanças.

– Eu sei, meu bem. – ela pegou as minhas mãos, a fim de finalizar o assunto. – Sabe, eu estou a fim de fazer umas compras. Não quer me acompanhar?

– Eu não sei se vai dar tempo... Eu tenho fisioterapia e depois ainda tenho que passar no meu mais novo apartamento.

– Belinha, você tem certeza que gostou mesmo? Sabe, se você quiser, nós podemos decorá–lo novamente, com as coisas do seu jeito...

– Alice! – a interrompi. – Pelo amor de Deus, o apartamento é perfeito.

– Ah, Bellinha, que bom que você gostou. Agora está na hora de nós adiantarmos essa mudança.

– Já esta me colocando para fora? – ri.

– Sim, a sua presença na minha casa não é nada agradável. – brincou, fazendo cara de má, e depois caindo na gargalhada também. – Sabe, o seu humor está ótimo hoje. E esses olhinhos brilhando? Parece que o jantar foi bastante produtivo.

– Foi sim, ele é maravilhoso.

– Olha, mesmo se o Edward não fosse assim, sabe, todo bonitão, alto musculoso, com aquela voz tão viril...

– Sim, Alice. Adiante-se. – pedi, rindo.

– Eu iria gostar dele mesmo assim, só por ele te fazer tão bem.

– Ele é incrível, Alice. Às vezes eu penso se eu sou realmente boa para ele.

– Eu não gosto como você se enxerga. – me deu um sermão com os olhos. – Bellinha, você é incrível, com uma alma linda, e você precisa de uma pessoa incrível ao seu lado. E ponto final, não vamos mais falar nisso.

– Está bem, Alie, mas você também não é de se jogar fora... Minha baixinha chata, irritante, linda e incrível.

– É, eu sei que sou tudo isso. Mas o que importa é que você está feliz... Também, quem não ficaria com aquele belo par de olhos verdes?

– E o belo par de braços, de voz aveludada... – completei, terminando o meu cappuccino.

– Eu preciso perguntar a ele quais são as reais intenções dele com você.

– Sério mesmo? – perguntei, não levando muito a sério.

– Claro que sim! – rebateu ela. – Eu preciso exercer o meu papel de...

– De? – perguntei

– De amiga–quase–irmã–super–protetora. – disse ela animadamente. Alice a cada dia que passa me surpreende mais. Fiquei tentando imaginar a cara do Edward com a Alice fazendo uma pergunta dessa.

– Uhum. Eu fico impressionada com as coisas que sai dessa cabecinha. – debochei, procurando o celular para ver as horas.

– Obrigada. Vou considerar isso como um elogio.

– Alie, eu preciso ir. – informei-lhe, me apressando – Então, nos vemos mais tarde?

– Fazer o que, né? É muito deprimente fazer compras sozinha... – lamentou, fazendo uma cara de desamparada, exagerando totalmente no drama.

– Poxa, não é nem porque eu não quero – você sabe como eu amo fazer compras. – revirei os olhos, minha voz irradiando ironia. – Olha, mas eu tenho uma que talvez possa te acompanhar... Na verdade, vocês deveriam ter se conhecido há tempos.

Peguei o celular e liguei para a irmã do Edward.

– Alo? – ela atendeu com uma voz sem nenhuma emoção.

– Rose? Oi...

– Bella! – cumprimentou animadamente quando reconheceu a minha voz. – Olha, se não é a futura Sr. Cullen. – comentou. Ri um pouco com o seu comentário, tentando não imaginar o peso das suas palavras. – Como está?

– Estou bem... Como está a gravidez?

– Ah, eu estou um pouco deprimida. Minha barriga de 5 meses parece já ter 9... Estou me sentindo enorme. – disse ela de modo deprimente. – É obvio que o Emmett está cego de amor, e diz que eu estou linda. Mas, também, se ele dissesse outra coisa, eu me separava dele na mesma hora. – brincou.

– Então, o que acha de fazer umas compras? Eu tenho uma amiga que vai fazer sua alto estima ficar lá em cima.

– Bom, o meu plantão já terminou faz tempo... É uma boa ideia. Você vai também, não é?

– Não, mas você e Alice vão se dar muito bem. – afirmei, fazendo meu papel de mediadora. – Aposto que vocês terão muitas coisas em comum.

– Tomara que sim... Estou ansiosa para conhecer a Alice. – disse esperançosa.

– Para evitar qualquer desencontro, vou dar o seu número a ela. Espero que se divirtam... – E muita sorte para aguentar Alice entrando e saindo de lojas, cheia de sacolas, pensei.

– Beijos, e até mais.

– Até mais, Rose. – desliguei e olhei para Alice. – Pronto, agora você já tem uma companhia.

– Eu estou me sentindo como uma criança que a mãe leva para brincar com a filha de sua amiga. – fez birra, cruzando os braços e fazendo bico.

– É quase isso. – ri. – Rosalie é legal, você vai gostar dela. Agora, eu preciso realmente ir... – Levantei e dei um beijo em sua bochecha. – Desmancha essa carinha feia que dá rugas.

– Rugas? – perguntou assustada, e depois fazendo um sorriso bem forçado.

– Está bem melhor assim... Até mais tarde. – Me despedi dela, e fui correndo pegar um táxi.

(...)

A sala de espera para a fisioterapia estava vazia. As únicas pessoas que estavam nela era eu e Ângela, na recepção. Eu realmente estava me sentindo um pouco desconfortável com esta roupa. Hoje, em Londres, por mais estranho que pareça, fazia sol. É claro que eu iria aproveitar da melhor forma possível. Vesti um short cintura alta com uma blusa um pouco acima do umbigo. É obvio que eu não poderia esquecer do casaco, porque, afinal, com sol ou não, estava em Londres.

– Isabella Swan. – Me arrepiei ao ouvir meu nome sendo chamado por Edward.

Levantei me sentindo um pouco estranha, lembrando que ontem mesmo estávamos nos beijando e hoje ele só é o meu médico.

– Olá, minha paciente predileta... Achei que ia faltar novamente uma consulta. – ele fechou a porta e logo depois me beijou levemente nos lábios.

– Eu me atrasei. – expliquei, com a sua testa colada na minha. – Que forma calorosa de cumprimentar uma paciente.

– Você tem tratamento especial... – ele disse me puxando para mais perto e colando novamente os lábios nos meus. – Bom, precisamos trabalhar.

– Hoje farei alguns testes com você... – sentei em uma cadeira e fiquei observando ele segurando a prancheta e lendo um papel com algumas informações minhas. – Exercícios de resistência e depois alguns exames, que eu vou fazer de tudo para sair o mais rápido possível.

– E isso tudo é para que? – perguntei.

– Alguns exercícios são de praxe, mas eu só vou aumentar a intensidade. E outros, sevem para eu dar um diagnóstico mais preciso. – informou, totalmente profissional. – Porque, após 8 meses de fisioterapia, precisamos ver mais precisamente se os resultados dos exercícios feito aqui se igualam aos seus exames.

– Ok, então eu vou me trocar. – levantei e peguei a minha bolsa.

– Olha, não se preocupe. Se tudo correr como estou imaginando, o resultado será positivo.

Assenti e sorri para ele.

Fui para o banheiro e vesti uma calça bailarina e um top preto. Fui para a sala de exercícios e começamos nosso trabalho. 10 minutos de exercícios para alongar a perna e os pés. E depois mais 20 minutos de alongamentos com alguns aparelhos. Para finalizar, 10 minutos correndo na esteira e mais 10 minutos andando. Estava me sentindo em uma prova de fogo, sendo que a vantagem é ter Edward como instrutor.

Após ter terminado, me olhei no espelho e vi que estava toda descabelada. Troquei-me, e me arrumei para ficar novamente com cara de gente normal.

– Bom, eu vou anexar todos os seus exames, para assim poder dar uma resposta mais concreta. – ele ergueu cabeça e olhou para mim. – Então, podemos finalizar por hoje.

– Será que agora eu posso roubar meu fisioterapeuta um pouco? – perguntei, começando a colocar meu plano em prática.

– Bom, você foi a minha última paciente... Só espera um pouco. – ele desligou o computador, colocou uns papeis em uma pasta e tirou o jaleco. – Bom, agora sou todo seu.

– Então vamos. – disse o puxando pelo braço. – Hoje quem vai tomar a iniciativa sou eu.

– Sim, senhora. Então, o que você está aprontando? – questionou, fechando a porta da sala.

– Nada demais, bobinho. Só vou te levar em um lugar...

– Uhum. E onde fica esse lugar? – perguntou ele quando chegamos ao carro.

– Bom, vamos para West End.

(...)

– Aqui é realmente um ótimo bairro... – comentou, enquanto sabíamos as escadas do prédio. – Nada de elevador, objetos de madeira... Um pouco rústico, não? Mas é simples e bonito.

– Do jeito que eu gosto. – falei, colocando a chave na porta. – Nada de coisas chamativas, cheios de coisas inúteis. Gosto de coisas práticas. – girei a chave da porta e encostei-me à parede para deixá–lo passar.

– Então, o que achou?– perguntei ansiosamente. Fechei a porta e fiquei o observando.

– Nossa, ele é lindo. É seu?

– Sim. – concordei com a cabeça. – A Alice que me deu.

– Uau, que amiga legal você tem, para te dar um apartamento.

– É, eu sei. É um pouco exagerado. Mas a Alice é grandiosa, ela quer estar em todos os lugares ao mesmo tempo. – defendi a minha amiga.

– Eu sei como é. Olha essa cozinha como é bem equipada. – mudou de assunto.

– Meu Deus, eu acho que a cozinha é praticamente o ultimo lugar que eu reparo. – Assumi.

– E eu vou te ensinar a cozinhar mocinha... – disse ele apertando a ponta do meu nariz. – E vai ser agora!

– Como assim? – perguntei confusa. – Não precisa... Nós podemos pedir uma pizza.

– Nem pensar! Vamos agora ao mercado. – ordenou.

– Eu não tenho outra opção, não é? Mandão.

– Sua linda. – ele me beijou e então saímos do apartamento.

Pouco tempo depois, Edward decidiu que iria fazer uma lasanha. Ele comprou todos os ingredientes necessários e eu só opinei na escolha do vinho.

Não poderia esquecer que ele comprou dois aventais. Eu não vejo muita necessidade disso, mas ele disse que é essencial para um simples cozinheiro se sentir um chefe de cozinha.

Prendi meu cabelo em um coque frouxo e vesti meu avental.

– O que eu faço? – perguntei animada.

– Você coloca o macarrão para cozinhar e eu corto os temperos.

Bom, isso é fácil. Quem não sabe colocar uma massa de macarrão para cozinhar?

Tirei a massa do pacote, e fui a pia na intenção de lavá-las antes de cozinhar. Quando o Edward percebeu o que eu iria fazer, me alertou:

– Bella, não! – disse ele fechando a torneira. – Não se lava massa, meu bem.

– Não? – perguntei.

– Não. – respondeu rindo. – Você coloca a água para esquentar, e quando ela ferver, você coloca a massa dentro.

– Ah, está certo. – falei meio sem graça e fiz o que ele disse. Cuidadosamente, coloquei a água no fogo e esperei ferver. Pouco tempo depois, coloquei o macarrão na água.

– Pronto. Primeira etapa terminada. – disse eu. – O que eu faço agora?

– Hum... – murmurou, olhando para a panela. – Bom trabalho! – me elogiou. – Mas você precisa mexer, não pode deixa jamais grudar na panela e muito menos um no outro.

– Ok. – concordei com a cabeça, e começando a mexer o macarrão.

– Não tão rápido... Não é como se você estivesse batendo um bolo. É só mexer devagar e deixar ele parado por um tempo. – Fiz o que ele disse, e me afastei um pouco da panela para não causar nenhum dano à comida. – Como foi que você sobreviveu todo esse tempo?

– Bom, a minha mãe sempre cozinhou. Eu nunca tive habilidades para a cozinha.

– Mas esse tempo acabou, sabia? – ele me puxou pela ponta do avental, me levando para perto dele. – Eu te ensino tudo que eu sei, mas, se no final de tudo você não aprender, eu não me importo de cozinhar para você.

– Eu também não me importo de fingir que não aprendo nada, só para ter você cozinhando para mim...

– Então você está se aproveitando da minha boa intenção? Ah, Isabella Swan, que coisa feia!

Ele me puxou para ainda mais perto, me empurrando contra a parede, mas não houve dor. Somente um sentimento estranho brotando dentro de mim. Minhas mãos emaranharam nos seus cabelos, puxando-o para mim, como se fosse possível nós ficarmos mais próximos. Minhas pernas se enrolaram na sua cintura, dando inicio a um beijo diferente. Nada de delicadeza como nosso primeiro beijo, era mais urgente. Era uma fome. Ele sentou no chão, ainda comigo enlaçada em sua cintura. Seus lábios procuravam a minha boca freneticamente, enquanto meus lábios moviam arranjos urgentes. Um sentimento tão diferente... Eu nunca o tinha sentido antes.

Eu estava estonteada, sem fôlego, idiota, dolorida. Estava sentindo todos os sentimentos ditos por Alice, que há muito tempo fora desconhecido por mim.

Eu me separei de sua boca para respirar e seus lábios beijaram o meu pescoço. Afundei a cabeça em seus cabelos, sentindo o seu cheiro. Seu aroma delicioso totalmente masculino, misturado com um cheiro de... Macarrão... Queimado...

– O macarrão está queimando... – avisei, tentando sair do seu abraço.

– Deixa queimar. – pediu, voltando a me beijar.

– Nem pensar! – falei entre beijos. – Você devia dar exemplo... – Dei um beijo leve em seus lábios e levantei.

Edward ficou meio que com a cara emburrada, mas levantou também. Sorrir para ele e lhe lancei um beijo.

No final de tudo, a massa estava realmente queimada. Edward conseguiu recuperar uma parte. A outra foi, literalmente, para o lixo. A única coisa que salvou foi o molho que ele fez, que, jogado por cima da massa, dava para disfarçar um pouco.

Fomos para a sala, e eu consegui improvisar uma linda mesa no chão para nós, já que ele preferiu assim para ficarmos mais próximos.

Comemos e tomamos um bom vinho, e até que não estava tão ruim. Agora estávamos deitados no chão, comigo deitada com a cabeça em sua barriga.

– A massa grudenta e queimada que você fez, até que não ficou tão ruim.

– Nossa, eu vou considerar isso como um elogio. Mas o melhor foi não termos sujado este tapete branco. – apontei para onde estávamos sentados. – A Alice iria nos matar. – Edward riu, fazendo com que o meu corpo balançasse.

– É, fico tentando imaginar a reação dela. Mas, foi muito legal da parte dela te dar um apartamento. – mudou de assunto.

– Foi sim. – concordei. – Ela é maravilhosa.

– Ela sempre cuidou de você?

– Uhum. – sorrir ao falar dela. – A Alice sempre foi muito protetora com relação a mim, meio como uma irmã mais velha.

– Eu também posso cuidar você? – ele se levantou, me fazendo levantar também e o olhar. – Você vai me deixar cuidar de você, Bella?

– Você já cuida de mim, Edward. Desde o dia em que você virou não só o meu médico, mas, sim, um amigo.

– Mas eu quero mais... – ele passou o nariz pela minha bochecha.

– O que você quer então? – perguntei, fechando os olhos, tentando manter a respiração normal.

– Tudo. Quero você aqui, comigo. Quero poder cuidar de você, Bella, sempre.

– Eu acho que eu estou de acordo. – mordi os lábios e sorri para ele.

– É bom ouvir isso de você. – ele sorriu torto, segurou meu queixo e beijou a minha testa, depois a ponta do meu nariz e por ultimo a boca. O rosto dele recuou lentamente e o queixou inclinou-se para sua boca cobrir a minha.

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Maitre de BalletProfessor de ballet responsável pela qualidade das produções coreográficas de uma companhia de ballet.

Pirouette – Girar 360 graus.

Jetés – Saltos.


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Notas finais do capítulo

Digam o que vocês acharam... comentários são sempre bem- vindos.
Tenham um bom final de semana! Beijos ♥

Roupa da Bella :http://www.polyvore.com/cgi/set?id=100857816&.locale=pt-br



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